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Mês da Bíblia 2020 - Texto Base - Digital: Texto Base
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Mês da Bíblia 2020 - Texto Base - Digital: Texto Base
E-book110 páginas1 hora

Mês da Bíblia 2020 - Texto Base - Digital: Texto Base

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Sobre este e-book

O livro escolhido para estudo no Mês da Bíblia em 2020 é o Deuteronômio, com o lema "Abre tua mão para teu irmão" (Dt 15,11). É um livro rico em reflexões morais e éticas, com leis para regular as relações com Deus e o próximo. É um livro precioso para que se possa compreender o processo de revelação de Deus: de um Deus severo (tempos mais antigos) para um Deus misericordioso (tempos mais tardios). Destaca-se no Deuteronômio a preocupação em promover a justiça, a solidariedade com os pobres, o órfão, a viúva, o estrangeiro. São leis humanitárias encontradas também no Código da Aliança (Ex 20-23). O Mês da Bíblia deste ano nos faz olhar para a realidade eclesial e social e está em sintonia com vários eventos e situações.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de ago. de 2020
ISBN9786586151558
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    Mês da Bíblia 2020 - Texto Base - Digital - Dom José Antônio Peruzzo

    CAPA_mes_da_biblia.jpg

    Mês da Bíblia 2020

    Livro do Deuteronômio

    Abre tua mão para teu irmão (Dt 15,11)

    Texto-Base

    1ª Edição - 2020

    Direção-Geral:

    Mons. Jamil Alves de Souza

    Organização:

    Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB

    Autoria:

    Dom José Antônio Peruzzo

    Maria Aparecida Barboza

    Fabrízio Zandonadi Catenassi

    Ildo Perondi

    Izabel Patuzzo

    Luiz Alexandre Solano Rossi

    Vicente Artuso

    Edição:

    João Vítor Gonzaga Moura

    Revisão:

    Fernanda Justo

    Lohana Gregorim

    Cartaz do Mês da Bíblia:

    Suelen Rodrigues

    Projeto Gráfico e Diagramação:

    Henrique Billygran da Silva Santos

    Capa:

    Suelen Rodrigues

    As citações bíblicas desta obra foram transcritas da Bíblia Sagrada – Tradução Oficial da CNBB, 3ª edição – 2019.

    ISBN: 978-65-86151-55-8

    Edições CNBB

    SAAN Quadra 3, Lotes 590/600

    Zona Industrial – Brasília-DF

    CEP: 70.632-350

    Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193-3019

    E-mail: vendas@edicoescnbb.com.br

    www.edicoescnbb.com.br

    Sumário

    APRESENTAÇÃO

    INTRODUÇÃO

    1. O Livro do Deuteronômio

    1.1. O contexto e os objetivos do livro

    1.2. A composição do livro na história

    1.3. A organização do livro e conteúdo

    1.3.1. Primeiro discurso de Moisés (Dt 1,1–4,43)

    1.3.2. Segundo discurso de Moisés (Dt 4,44–28,68)

    1.3.3. Terceiro discurso de Moisés (Dt 28,69–30,20)

    1.3.4. Quarto discurso de Moisés (Dt 31,1–34,12)

    1.4. O autor e o tempo de composição do Deuteronômio

    1.5. Características literárias e vocabulário

    1.6. A importância teológica do Deuteronômio

    1.6.1. Deus da Aliança

    1.6.2. Gratuidade de Deus libertador na história

    1.6.3. Israel é o povo da Aliança por todas as gerações

    1.6.4. A soberania do Deus da Aliança

    1.6.5. As leis em favor da justiça

    1.7. Deuteronômio e o Novo Testamento

    1.8. Os princípios de interpretação

    1.8.1. A defesa da vida

    1.8.2. Ligar a Bíblia com a vida

    1.8.3. Ligar o conteúdo à unidade da Escritura

    1.8.4. Formar comunidade no amor e na solidariedade

    2. O Decálogo (Dt 5,6-21): a fidelidade a Deus refletida na solidariedade dos irmãos

    2.1. Decálogo em Êxodo (Ex 20,1-21) e em Deuteronômio (Dt 5,6-21)

    2.1.1. Chaves para interpretar o Decálogo

    2.1.2. A Aliança gera nova vida

    3. O Código Deuteronômico (Dt 12-26): o projeto de Deus para a humanização da sociedade

    3.1. Dt 15,1-11: Viver a solidariedade

    3.2. Dt 16,18-20: Liderança baseada na justiça

    3.3. Dt 19,14: O cuidado devido ao próximo

    3.4. Dt 20,19 e 22,6-7: Por uma espiritualidade ecológica

    3.5. Dt 23,25-26: A Relação entre Religião e pobreza

    3.6. Dt 24,14-15: A exploração do trabalhador

    4. Shemá Israel

    5. A tríade social: estrangeiro, órfão e viúva

    5.1. A legislação deuteronomista como caminho de retidão e a justiça

    5.2. A condição do estrangeiro, do órfão e da viúva

    5.3. As leis de proteção ao estrangeiro, ao órfão e à viúva

    5.4. Jesus amplia a tríade social

    6. Escolhe, pois, a vida! (Dt 30,11-20)

    6.1. Apelo à conversão, fidelidade ao Projeto de Deus (Dt 30,11-14)

    6.2. Escolha entre os dois caminhos (Dt 30,15-20)

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    APRESENTAÇÃO

    Estão ante seus olhos, caríssimos leitores e leitoras, as páginas dedicadas ao Mês da Bíblia para o ano de 2020. Desta vez, as atenções se voltam para o Livro do Deuteronômio. Embora não muito conhecido, é um livro muito importante para conhecer a história e a maturação teológica do Antigo Testamento. É um livro precioso para que se possa compreender o processo de revelação de Deus: de um Deus severo (tempos mais antigos) para um Deus misericordioso (tempos mais tardios).

    Nós já temos o Livro do Deuteronômio pronto. Os pensamentos estão já formados, as mentes e mentalidades já alcançaram suas linguagens, as experiências de fé em Deus, os descaminhos do povo e os caminhos reencontrados já receberam sua formulação, os tradutores já concluíram seu trabalho, enfim, ele está já impresso e presente em nossas Bíblias. Mas, para chegar às nossas mãos, foi longo o percurso. A forma escrita foi a última de um longo tempo de encontros e desencontros do povo com seu Deus. Um povo que tropeçava, que se deixava tentar por formas de poder e domínio sobre os outros. Da parte de Deus, o tema da Aliança, de sua renovação, com todos os desdobramentos de justiça e de fraternidade, todas essas idas e vindas estão na base histórica do livro. É a parte que não se vê, caso não seja explicada.

    Na realidade, o Deuteronômio é a expressão, em forma de letra e redação, de buscas e encontros entre Deus e seu povo. E o presente Texto-Base para o Mês da Bíblia deste ano quer oferecer ao leitor atual a experiência de fé daqueles que primeiramente acederam ao que Deus queria revelar de si mesmo. Seus autores querem aproximar os leitores de hoje aos protagonistas de ontem. É como se os de outrora e os de agora se reunissem para conversar sobre aquele Deus que se revelou, que se deixou conhecer. Naturalmente, foi preciso escolher páginas e temas. Não é possível abordar em um escrito para fins pastorais um livro bíblico de 34 capítulos, e é fácil observar que as opções recaíram sobre aquelas temáticas que se avizinham com as palavras, ensinamentos e vivências de Jesus Cristo.

    Poderá o leitor observar que os autores, embora professores especializados, não pretendem apresentar o Deuteronômio segundo um saber reservado aos doutos. A equipe, além de estudar e ensinar em cursos de teologia, também se deixou ensinar pelo testemunho de comunidades que acreditam na força da Palavra de Deus. Nestas páginas, não há apenas competência e sensibilidade pedagógica, há também amor a Jesus Cristo e aos que o seguem. Estes são parágrafos que trazem a marca da paixão pastoral.

    Cabe, então, uma palavra de penhorada gratidão ao grupo liderado pelo Frei Ildo Perondi e aos demais membros que colaboraram: Fabrízio Zandonadi Catenassi, Izabel Patuzzo, Luiz Alexandre Solano Rossi, Maria Aparecida Barboza e Vicente Artuso. O tempo da edição pressionava e os apressava, mas eles ofereceram seu tempo e até postergaram compromissos para que outro tempo, o do Mês da Bíblia, não passasse vazio no tempo do calendário. Que o Espírito de Deus, que inspirou a Palavra, continue a lhes ser a grande inspiração. E Deus, que nunca se deixa vencer em generosidade, os cumule sempre com as melhores bênçãos.

    Dom José Antônio Peruzzo

    Arcebispo de Curitiba – PR

    Comissão Episcopal Pastoral

    para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB

    INTRODUÇÃO

    O livro escolhido para estudo no Mês da Bíblia, em 2020, é o Deuteronômio, com o lema Abre tua mão para o teu irmão (Dt 15,11). É um livro rico em reflexões morais e éticas, com leis para regular as relações com Deus e com o próximo. Destaca-se no Deuteronômio a preocupação de promover a justiça, a solidariedade com os pobres, o órfão, a viúva e o estrangeiro. São leis humanitárias encontradas também no Código da Aliança (Ex 20-23).

    A sociedade necessita de leis que ajudem a construir relações baseadas na justiça e no direito especialmente para aqueles mais privados das condições básicas de uma vida digna. Quanto maior é o nível de evolução de um povo, menor é a necessidade de impor leis e maior é a facilidade de atualizar as leis existentes. O Deuteronômio foi escrito para iluminar e orientar o povo de Deus em uma situação de crise social e religiosa. Certamente, a lei era conhecida em Israel, mas faltava o aprofundamento. Esse é o motivo da insistência do livro na dimensão espiritual da Palavra. A Palavra não é uma lei externa apenas escrita no livro, mas precisa ser inscrita no coração: Pois esta palavra está bem perto de ti, está em tua boca e em teu coração, para que a ponhas em prática (Dt 30,14).

    A lei instrui, aponta o caminho para realizar a vontade de Deus. Esta se expressa na observância do mandamento do amor, resumo da lei interiorizada e assimilada: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua força (Dt 6,5). E depois acrescenta: Estejam no teu coração estas palavras que hoje te ordeno (Dt 6,6). Esse mandamento do amor a Deus junto ao

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