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Meditações Doutrinárias
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E-book179 páginas2 horas

Meditações Doutrinárias

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Sobre este e-book

A doutrina bíblica é um instrumento de convicção e consagração do homem a Deus e, portanto, constitui a principal ferramenta dos evangelistas na área de estudo e ensino das Escrituras Sagradas.Este livro apresenta uma síntese das principais doutrinas bíblicas, abordando de forma lógica e progressiva a essência do conteúdo doutrinário. O autor comenta e explica o sentido e o alcance das principais doutrinas bíblicas à luz da interpretação autêntica contextual e oferece orientações efetivas quanto à sua aplicação com vistas à consagração do leitor.A concisão faz desta 'Meditação Doutrinária' um livro prático que permite ao leitor obter numa rápida leitura os principais conceitos que o possibilite a compreender as doutrinas fundamentais da Bíblia Sagrada.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de mar. de 2022
ISBN9781526007247
Meditações Doutrinárias

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    Meditações Doutrinárias - Leandro Bertoldo

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    MEDITAÇÕES

    ÍNDICE

    Prefácio

    1. Bíblia Sagrada

    2. Profecias sobre Cristo

    3. História do mundo num sonho

    4. Jesus voltará

    5. Breve Jesus voltará

    6. Vigiar

    7. Ressurreição dos justos

    8. Destruição dos ímpios

    9. Milênio

    10. Um novo mundo

    11. Plano da Salvação

    12. Passos para Salvação

    13. Perdão dos pecados

    14. Que recebemos como Cristãos

    15. Oração

    16. Jejum e Oração

    17. Fé e Obras

    18. Mandamento do amor

    19. Sofrimento

    20. Rebelião de Lúcifer

    21. Estado dos mortos

    22. Espiritismo

    23. Inferno

    24. Anjos Bons

    25. Anjos Maus

    26. Como foi dado o Decálogo

    27. Lei de Deus

    28. Veneração de Imagens

    29. O Sábado

    30.O Sábado e o cristianismo

    31. O primeiro dia da semana

    32. Apostasia da Igreja

    33. Iniqüidade e a Lei de Deus

    34. Sinal da Besta

    35. Falsas igrejas

    36. Igreja Remanescente

    37. Igreja de Deus

    38. Santuário

    39. Setenta semanas

    40. Juízo investigativo

    41. Justificação, Graça e Fé

    42. Justificação e a Lei

    43. Santificação

    44. Lava Pés e Santa Ceia

    45. Dízimo

    46. Ofertas

    47. Temperança

    48. Casamento e Divórcio

    49. Adultério

    50. Conduta cristã

    51. Dom de profecia

    52. Espírito de profecia

    53. Os reinos do mundo

    54. O reino da ponta pequena

    55. Profecia de Daniel oito

    56. Fins dos tempos

    57. Pecado imperdoável

    58. Enfrentando objeções

    59. Batismo

    60. Grande comissão

    61. Atividade missionária

    PREFÁCIO

    Assim como um navio sem leme e ancora é levado de uma para outra parte ao sabor das ondas, assim também é o cristão sem doutrina que, por não estar ancorado, é levado em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. (Efésios 4:14).

    O livro Meditação Doutrinária faz um comentário sistematizado das principais doutrinas bíblicas, que é a primeira providência e mais importante na conversão do pecador a Deus, sem a qual o processo de conversão geralmente não se completa com a devida solidez.

    A obra visa auxiliar os interessados que não possuem prévios conhecimentos teológicos bíblicos, e que muitas vezes se defrontam com conceitos de difícil compreensão. Este livro compreende sessenta e uma meditações e apresenta os principais temas doutrinários como uma ferramenta prática e de fácil consulta, todavia, sem prejuízo do rigor técnico exigido no tratamento das doutrinas bíblicas.

    As controvérsias teóricas, transcrições doutrinárias e as referências supérfluas foram evitadas, na medida do possível, para não fugir ao espírito sucinto da presente obra; não obstante, o livro contém a síntese das mais avançadas posições sobre os mais variados aspectos das doutrinas bíblicas.

    Esta obra resulta da vasta experiência do autor como professor de classe bíblica. Sendo que o exercício nessa atividade há mais de 10 anos motivou-o a elaborar este trabalho em estilo claro, objetivo e conciso.

    Aqui o autor aproveita a oportunidade para agradecer à sua amada esposa Daisy Menezes pela dedicada análise crítica e pelas dicas para simplificar a linguagem da obra, tornando-a mais acessível ao leitor não familiarizado à terminologia técnica teológica.

    O livro foi especialmente preparado para leigos, estudantes da Bíblia, professores, evangelista e para os demais membros do povo de Deus. Ele tem por objetivo fundamental orientar o leitor na compreensão das principais doutrinas bíblicas através de uma rápida leitura.

    Meditação Doutrinária traça uma reflexão das doutrinas bíblicas em texto curtos, tendo como ênfase a consagração do leitor. Também trabalha com o objetivo de levar o leitor a ler, pesquisar e praticar as mensagens das Escrituras Sagradas, trazendo orientações para questões doutrinárias, de maneira a tornar a compreensão da Bíblia Sagrada cada vez mais fácil.

    Que o Senhor nosso Deus possa usar esta pequena obra para levar muitas pessoas sinceras a Cristo e à santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. (Hebreus 12:14).

    Leandro Bertoldo

    leandrobertoldo@ig.com.br

    Meditação 1

    BÍBLIA SAGRADA

    Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. II Timóteo 3:16-17

    A Bíblia Sagrada, também conhecida como Escrituras Sagradas, é composta por sessenta e seis livros distribuídos em dois Testamentos: o Antigo Testamento é composto por trinta e nove livros, enquanto que o Novo Testamento apresenta vinte e sete livros.

    Cada um dos livros que compõem a Bíblia Sagrada encontra-se dividido em capítulos e versículos. Essa divisão (livro-capítulo-versículo) fornece uma coordenada bíblica que permite a rápida localização de qualquer passagem bíblica.

    As Escrituras Sagradas foram produzidas durante um longo período de dezesseis séculos, sendo que o seu primeiro livro foi escrito por Moisés há, aproximadamente, 1500 anos a.C., e o último foi concluído próximo ao ano 100 da era cristã pelo apóstolo João.

    Cerca de quarenta autores contribuíram na produção dos sessenta e seis livros que compõem a Bíblia Sagrada. Entre eles encontramos juízes, reis, legislador, sacerdote, ministro, escriba, boiadeiro, médico, pescadores etc. Todavia, apesar da enorme diversidade de escritores e do enorme período decorrido na produção das Sagradas Escrituras, não existe nelas nenhuma contradição. Essa harmonia entre os livros sagrados se deve ao fato de que o seu verdadeiro autor é Deus.

    Toda a Escritura - desde o primeiro livro até ao último - é divinamente inspirada por Deus. Isso significa que nenhuma de suas mensagens foi produzida pela vontade humana, mas homens consagrados a Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

    O conteúdo bíblico é divinamente inspirado e não a forma como as mensagens bíblicas foram expressa pelos santos homens de Deus. Ou seja, o Espírito Santo inspirou a substância da mensagem e o homem a expressou de acordo com a sua educação e vocabulário. É por essa razão que as Escrituras Sagradas apresentam a mensagem de Deus expressa em diferentes formas e estilos literários, que refletem a característica peculiar de cada escritor.

    Como o papel aceita qualquer coisa escrita, torna-se necessário buscar uma evidência confiável que venha demonstrar a veracidade da origem divina do Livro Sagrado. Entre as muitas evidências existentes, a mais forte é encontrada nas profecias bíblicas.

    O fato de que centenas de profecias bíblicas, escritas com séculos de antecedência, se cumprirem com exatidão, têm gerado na mente humana a plena convicção de que a parte ainda não cumprida também se concretizará com precisão absoluta. Além disso, o cumprimento perfeito das profecias demonstra claramente que a mensagem espiritual da Bíblia Sagrada é verdadeira e, portanto, totalmente digna de crédito.

    As Escrituras Sagradas foram produzidas pela vontade de Deus com objetivos específicos: ela é proveitosa para ensinar aqueles que desconhecem o único caminho que conduz a Deus; serve de réplica contra todas acusações levantadas pelo inimigo da verdade; ela corrige todos aqueles que andam por caminhos errados; ela também instrui o homem na prática de tudo aquilo que é honesto, justo e verdadeiro. Destarte, todos que desejarem fazer a vontade de Deus se tornarão perfeitos e instruídos na prática de toda espécie de boa obra.

    Milhões de pessoas no mundo todo têm aceitado os ensinos da Bíblia Sagrada. E se você também os aceitar, sua vida será iluminada e abençoada. Você será libertado do poder tenebroso das trevas e encontrará a tão desejada paz de espírito. Seu coração encontrará o conforto produzido pelas Escrituras Sagradas e você terá esperança. Ao ouvir e praticar as instruções sagradas, você terá fé. Venha conhecer o que milhões de pessoas já tem experimentando em suas vidas no decorrer dos milênios.

    Meditação 2

    PROFECIAS SOBRE CRISTO

    E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Miquéias 5:2

    O perfeito cumprimento das profecias bíblicas tem servido de referência para milhões de cristãos como uma das grandes evidências que demonstram a origem divina das Sagradas Escrituras.

    Uma das primeiras profecias registradas nas Sagradas Escrituras ensina que o Messias seria a semente da mulher que feriria a cabeça da serpente, e esta Lhe feriria o calcanhar (Gênesis 3:15). A semente da mulher é universalmente interpretada como sendo o Cristo e a serpente como sendo Satanás (Apocalipse 12:9).

    Essa profecia, anunciada a Adão e Eva se cumpriu com exatidão quando Jesus Cristo foi crucificado. Ao instigar os ímpios a crucificarem a Jesus, Satanás estava apenas ferindo Seu calcanhar, mas quando Jesus morreu e ressuscitou vitorioso, Ele adquiriu todo poder para, com justiça, esmagar a cabeça dessa antiga serpente.

    Aproximadamente dois mil anos antes de Cristo nascer, o patriarca Jacó teve um sonho profético. Ele sonhou que uma escada fora posta sobre a terra, tendo as suas extremidades tocando os céus, e que os anjos de Deus subiam e desciam por tal escada. A símile dessa escada mística representa o Messias que, com a Sua obra de redenção, ligaria a Terra ao Céu. Foi Jesus quem aplicou a símile da escada a Si mesmo ao dizer: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do homem. João 1:51.

    Mais tarde, numa outra profecia, Jacó anunciou que o poder real (reino) não se apartaria de Judá até que Siló viesse. Siló é uma clara referência ao Messias. Jacó havia profetizado que, enquanto o Messias não viesse, Judá continuaria existindo como um reino. No leito de morte Jacó havia abençoado seus doze filhos, os quais deram origem às doze tribos de Israel. Para cada um de seus filhos Jacó proferiu uma bênção profética. O curioso é que a benção de Siló caiu justamente sobre o seu filho Judá. E no decorrer da história do povo israelita, dez tribos se perderam, quando foram conquistadas pelos Assírios, mas não a tribo de Judá. E exatamente conforme profetizado por Jacó, o Messias nasceu na tribo de Judá. Somente quarenta anos após a morte do Cristo é que a tribo de Judá foi destruída pelo exército romano no ano 70 da era cristã.

    Setecentos anos antes de Cristo, o profeta Miquéias havia profetizado que o Messias nasceria em Belém, uma pequena cidade entre milhares de outras existentes em Judá. Mais uma vez a história comprova que Jesus nasceu em Belém e foi criado em Nazaré, razão pela qual era chamado de nazareno.

    Sete séculos antes do nascimento de Cristo, o profeta Isaías anunciou que o Messias nasceria de uma virgem. Novamente o Novo Testamento confirma a maneira milagrosa como Jesus foi concebido da virgem Maria, através do Espírito Santo.

    Com séculos de antecedência, o profeta Zacarias previu a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém (Mateus 21:6-11) com as seguintes palavras: Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. (Zacarias 9:9).

    Zacarias ainda previu que o Messias seria traído por trinta moedas de prata. De fato, Judas o traiu por trinta moedas, as quais mais tarde foram empregadas na compra do campo de um oleiro.

    O rei Davi profetizou a crucifixão do Messias com as seguintes palavras: traspassaram-me as mãos e os pés. Repartem entre si os meus vestidos, e lançam sortes sobre a minha túnica. Hoje, tudo isso é história. Essas profecias e muitas outras sobre Cristo se cumpriram com perfeição e exatidão matemática.

    As profecias cumpridas geram, no coração do homem, a convicção de que as profecias ainda não cumpridas irão se concretizar com precisão absoluta. Além disso, geram a certeza de que toda mensagem bíblica é verdadeira e digna de confiança. Crê você nas mensagens da Bíblia Sagrada?

    Meditação 3

    HISTÓRIA DO MUNDO NUM SONHO

    "E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor teve Nabucodonosor uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono. E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei". Daniel 2:1-2

    Certa noite do ano 465 a.C. o rei de Babilônia, Nabucodonosor, teve uns sonhos misteriosos. Sobressaltado, acordou; e percebendo que havia se esquecido do sonho, acabou por perder o sono. Angustiado pelo presságio do sonho mandou chamar os sábios de Babilônia para que lhe dissesse qual tinha sido o sonho, bem como a sua interpretação.

    Naquela noite fatídica, a elite intelectual de babilônia foi intimada a comparecer à presença do rei Nabucodonosor. Esses homens eram grandes magos, astrólogos, encantadores e caldeus. Eles ocupavam uma posição social extremamente elevada e viviam com regalias às custas do governo babilônico.

    Essa orgulhosa elite intelectual alegava possuir os dons dos deuses. Tinham o

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