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O Fator VDM, para CLIENTES: Um guia antidesastres em projetos criativos
O Fator VDM, para CLIENTES: Um guia antidesastres em projetos criativos
O Fator VDM, para CLIENTES: Um guia antidesastres em projetos criativos
E-book167 páginas1 hora

O Fator VDM, para CLIENTES: Um guia antidesastres em projetos criativos

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Sobre este e-book

No ambiente dos serviços criativos, que envolve fornecedores, clientes, atendimento, veículos, públicos, orçamentos, cronogramas, reuniões e cafezinhos, é assim: para cada case de sucesso existem mil histórias onde o resultado final não ficou como esperado ou a relação saiu abalada. Merdas acontecem. Portanto, se as coisas em algum momento deram errado não se martirize: você não está só. Mas também não se acomode. Existem formas de se prevenir dos desastres. Nos dois volumes da série O FATOR VDM, Luis Marcelo Mendes provoca gerentes de marketing, designers, diretores de comunicação, desenvolvedores de sites, cenógrafos, estudantes a entenderem que, na prática, fazer projetos não é fácil como parece. Esses guias, para profissionais criativos e clientes, mostram os caminhos para você estabelecer uma cultura projetual comum e produzir bons resultados.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de mar. de 2022
ISBN9788564528086
O Fator VDM, para CLIENTES: Um guia antidesastres em projetos criativos

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    O Fator VDM, para CLIENTES - Luis Marcelo Mendes

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    facebook.com/ofatorvdm

    Contato com o autor

    Luis Marcelo Mendes

    email ofatorvdm@gmail.com

    twitter twitter.com/ofatorvdm

    web luismarcelomendes.com.br

    about me about.me/luismarcelomendes

    Este livro apoia o projeto Open Bookmarks

    Foto: Alexsandro Souza/Divulgação

    Meus agradecimentos pela grande aventura:

    Adriana Penna, Adriana Rattes, Adriane Gazzola, Alfredo Sirkis, Ana Halla, Aspasia Camargo, Branca Lee, Cristina Becker, Dado Villa-Lobos, Fafá Giordano, Flora Gil, Isa Pessoa, Jô Hallack, José Emílio Rondeau, Leninha Brandão, Luiza Mello, Maira Pimentel, Marcello Maia, Marco Simões, Marcio Debellian, Mariana Várzea, Marisa Mello, Marta Porto, Martha Ribas, Marcia Ballariny, Thaís Ravicz, Vera Saboya e Virgínia Casé.

    Dedicado à Marise.

    PARA EVITAR CASOS DE EMERGÊNCIA

    Por Adriane Gazzola

    A CULTURA PROJETUAL

    Ela acontece

    Bem-vindo ao novo mundo

    O brilho da lâmpada

    Jekyll e Hyde

    A regra não é clara

    Otimismo é um veneno

    ESCOLHENDO O PROFISSIONAL CRIATIVO

    Quem são esses caras?

    Tamanho é documento

    Olhos nos olhos

    Concorrência com coerência

    Exemplos exemplares

    O número da besta

    FECHANDO NEGÓCIO

    A contratação criativa

    Briefing: onde a mágica contece

    Aproveite o divã

    Apresente o interlocutor

    Tempo é dinheiro

    Combine papéis

    Abra o jogo

    Desafio é a energia

    Identifique referências

    Defina quem é o dono

    A pressa passa

    Vale o escrito

    O maravilhoso mundo dos negócios

    DESENVOLVENDO UM PROJETO

    Mantenha o medidor ligado

    Você não é o centro do universo

    Seja saboroso

    Capriche no conteúdo

    Óbvio é um lugar que não existe

    Eu sei que não sei não vale

    Só falta imprimir

    APRIMORANDO A RELAÇÃO

    A linha fina entre o amor e o ódio

    Diga se entendido

    Sob controle

    A nossa parceria

    Pra ontem

    Projeto não é arte

    Paz, amor e compreensão

    Tudo vai dar certo

    EXTENDED PLAY

    Cliente ordinário. Por Michel Lent

    (Espaço reservado para a sua colaboração)

    REFERÊNCIAS

    BIBLIOGRAFIA

    DISCOGRAFIA

    POR ADRIANE GAZZOLA

    Todas as empresas e instituições, independentemente da natureza e do porte, sejam ONGs ou multinacionais, contratam fornecedores para processos criativos. Do logotipo ao vídeo institucional, lidamos com redatores, designers, editores, publicitários e, muitas vezes, com as equipes internas de comunicação. E quando o fornecedor apresenta sua ideia, todo mundo sempre tem uma opinião pra dar. Fulano prefere um box, ciclano não gostou da cor.

    Como é que esses caras não sabem que essa palavra é proibida aqui na empresa? A ideia é ótima, mas não temos essa verba. Dá pra refazer o layout pela quarta vez? E pode ser para final do dia? A reunião com a direção está marcada pra amanhã!

    O livro de Luis Marcelo Mendes traz duas perspectivas fundamentais para o gerenciamento de projetos criativos: prevenir riscos e apresentar lições aprendidas. Lições que foram coletadas em mais de 15 anos de carreira, em especial como Vice-Presidente de Operações de uma das mais versáteis agências de design do país, a Tecnopop, da qual foi um dos fundadores.

    De maneira leve, divertida, mas incisiva, ele apresenta a visão do outro lado do balcão e quais os principais problemas enfrentados por clientes e fornecedores no desenvolvimento de projetos criativos.

    Provocadora por um lado e ponderada por outro, a versão para clientes do FATOR VDM ajuda a pensar na importância do processo de escolha do fornecedor, no profissionalismo necessário ao bom relacionamento das partes e na maturidade para evitar ciladas típicas. Quem contrata serviços criativos deveria manter sempre à mão esse livro altamente recomendável para evitar casos de emergência.

    Tive o privilégio de contar com a experiência do autor em um projeto de reposicionamento de marca e aprendi muito com essa convivência. Acho muito produtivo que fornecedores eduquem clientes e vice-versa. Além de amadurecer o relacionamento profissional, isso pode ser garantia de maior assertividade e alcance de melhores resultados.

    A experiência de Luis Marcelo Mendes já ajudou a vender música, eleger políticos, conquistar prêmios cinematográficos, fazer literatura, documentar histórias de vida, disseminar ideias, apresentar o Brasil ao mundo e o mundo ao Brasil. Ela agora vai ajudar clientes a evitar as armadilhas que cada projeto esconde e, definitivamente, contribuir para o sucesso dos negócios.

    Adriane Gazzola é jornalista, com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC/RJ. Coordena o Núcleo de Produção Executiva de projetos em educação da Fundação Roberto Marinho. Gerenciou a unidade de negócios de Cultura e Comunicação do Senac Rio. Liderou equipes e processos dos núcleos de mídias digitais, audiovisual, artes, comunicação empresarial e negócios culturais. Foi Assessora de Planejamento da Empresa Municipal de Multimeios/RJ.

    O Ministério do Vai Dar Merda funcionaria assim, segundo Chico Buarque:

    A cada decisão importante, esse ministro seria chamado. Se o governo decide recadastrar os idosos, o Lula convoca o ministro e pergunta: ‘Vai dar merda?’ O ministro analisa o caso, vê que os velhinhos vão ser humilhados nas filas, e responde: ‘Vai dar merda’. No caso da briga com o New York Times, era só chamar esse ministro e perguntar: ‘Vamos expulsar o jornalista. Vai dar merda?’ O cara ia analisar e responder: ‘Vai dar merda’.

    Trecho de Um retrato do artista

    de Rodolfo Fernandes

    O Globo em 18 de junho de 2004

    Você já deve ter visto diversos livros de gestão e marketing com incríveis e exemplares histórias de projetos de sucesso que resultaram em glória, fama e fortuna para os profissionais e empresas envolvidas.

    Este não é um deles.

    O FATOR VDM é um guia que ajuda diretores de comunicação, gerentes de marketing, art buyers, profissionais de atendimento, empresários e administradores dos mais variados tipos de empresas públicas e privadas a entenderem que, na prática, contratar projetos criativos não é fácil como parece. 

    Para cada case de sucesso existem mil histórias onde as coisas não foram tão bem, o resultado não ficou como esperado e a frustração tomou o lugar do retorno sobre o investimento. E, mais preocupante em alguns casos, os gestores insistem em escorregar nas mesmas cascas de banana, projeto após projeto, esperando atingir resultados diferentes.

     Por isso, quero que você conheça e comece a aplicar nos seus projetos um novo olhar que eu chamo de FATOR VDM. 

    Como você já deve ter entendido, VDM significa vai dar merda. Não se trata de uma filosofia pessimista em si, embora considere que o otimismo não é o melhor conselheiro. Assim como não é um pensamento que parte do princípio que as pessoas são incompetentes ou amadoras, mas da constatação que temos um comportamento baseado em crenças e que o acaso nem sempre vai te proteger enquanto você andar distraído.

    Essa merda projetual, objeto de estudo do livro, é como uma bactéria no ar e está presente em muitos trabalhos de uma forma ou de outra. Por vezes em detalhes imperceptíveis a olho nu. Em outras, assumindo a forma de verdadeiros desastres.

    Existem diversos tipos de desastres possíveis. Dos clássicos erros de revisão, em que o nome do ex-presidente da empresa aparece no lugar do atual, até as situações em que pressa de entregar um publicação deixa um "nononono" onde deveria haver um título. Ou então um encarte de CD em que todas as músicas aparecem com exatamente a mesma duração, em função de um copiar e colar de qualquer número para mudar depois.

    E existem os desastres que ninguém descobre, mas que acontecem. Digamos que a sua empresa vai participar de um grande evento de sustentabilidade, importante para reposicionar a imagem no mercado. Como você quer causar uma boa impressão, contrata um badalado escritório de comunicação para cuidar da programação visual do seu estande e criar o catálogo de produtos que será sua principal ferramenta de comunicação com os visitantes do evento. Mais do que exibir cada produto, essa peça apresenta sua visão de mundo. A três dias do evento, vem a notícia que a gráfica não encontra papel reciclado para comprar. Mudar o projeto gráfico nesse momento é impossível.

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