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Em Qual Ponto do Caminho 'Papai' se Equivocou?!: Caminho Todo?
Em Qual Ponto do Caminho 'Papai' se Equivocou?!: Caminho Todo?
Em Qual Ponto do Caminho 'Papai' se Equivocou?!: Caminho Todo?
E-book199 páginas2 horas

Em Qual Ponto do Caminho 'Papai' se Equivocou?!: Caminho Todo?

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Sobre este e-book

Eis a razão do engrandecimento de uma vida! Perdão! Por isso, começo com esse axioma! Porque é muito mais fácil, julgar, condenar e somente depois, muito depois, se pensar em perdoar! E quem é poderoso o bastante para se sentir forte o suficiente para não perdoar ninguém e perfeito demais para não necessitar da complacência de qualquer outro? O perdão antes de mais nada, é uma lição de aprendizado e é claro de humildade. Haja vista, todas as atitudes dos homens, serem de julgar e condenar o semelhante, sem se darem o trabalho de olharem para si próprios. Mas, a propósito, por que a colocação logo no início?! Porque passei a vida julgando e pouco perdoando os seres humanos, quiçá, minha mãe, quiçá meu pai! Mas, hoje, 19 dias após a morte do meu pai (minha mãe, há alguns anos), eu vejo quão insignificante, são esses sentimentos de rancores, alimentados ao longo dos anos e resguardados ao longo do tempo! De maneira nenhuma quero dizer que meu pai fora um homem exemplar, exemplo de educação, cortês, solícito e que poderia passar mais do que recebera aos seus filhos, de maneira nenhuma não! O problema surgiu, quando repentinamente, de uma hora para outra, “parou” no tempo e no espaço, e isso eu faço questão de explicar mais adiante! Nunca fui o exemplo de bom filho. Mas, a ausência de um pai, em algum momento de minha infância e isso eu lembro muito, mas, muito bem mesmo, me fazia sentir responsável por minha vida adulta. Com 5/6 anos de idade, me fazia sentir culpado por não fazer as coisas direito! Isso quer dizer, infelizmente, que desde algum tempo, papai já vinha ensaiando uma maneira de “abrir mão de tudo”, faltando simplesmente a oportunidade. O que provavelmente não sabia, era que sofria (e não é vergonha para ninguém se tratar) de grave Esquizofrenia, necessitando urgentemente de acompanhamento médico de urgência! Sozinho, sem ajuda de ninguém, sem os mecanismos informativos que se tem hoje, foi degringolando sua saúde mental até que num surto ocasional, abriu mão! Pelo menos, nos últimos anos de sua vida, nos tornamos, finalmente amigos e não lhe joguei na cara a todo instante. Aliás, nem em dia nenhum, suas “pisadas no tomate”, suas “derrapadas” e na hora da morte, assim, como um dia me deu camisa para vestir, por terem esquecido suas mortalha, eu me despi de uma camiseta e vesti-lhe o corpo gélido!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mai. de 2022
ISBN9781526011527
Em Qual Ponto do Caminho 'Papai' se Equivocou?!: Caminho Todo?

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    Em Qual Ponto do Caminho 'Papai' se Equivocou?! - Jeremias Francisco Torres

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    CAPÍTULO I

    PERDÃO!

    Eis a razão do engrandecimento de uma vida!

    Perdão!

    Por isso, começo com esse axioma!

    Porque é muito mais fácil, julgar, condenar e somente depois, muito depois, se pensar em perdoar!

    E quem é poderoso o bastante para se sentir forte o suficiente para não perdoar ninguém e perfeito demais para não necessitar da complacência de qualquer outro?

    O perdão antes de mais nada, é uma lição de aprendizado e é claro de humildade.

    Haja vista, todas as atitudes dos homens, serem de julgar e condenar o semelhante, sem se darem o trabalho de olharem para si próprios.

    Mas, a propósito, por que a colocação logo no início?!

    Porque passei a vida julgando e pouco perdoando os seres humanos, quiçá, minha mãe, quiçá meu pai!

    Mas, hoje, 19 dias após a morte do meu pai (minha mãe, há alguns anos), eu vejo quão insignificante, são esses sentimentos de rancores, alimentados ao longo dos anos e resguardados ao longo do tempo!

    De maneira nenhuma quero dizer que meu pai fora um homem exemplar, exemplo de educação, cortês, solícito e que poderia passar mais do que recebera aos seus filhos, de maneira nenhuma não!

    O problema surgiu, quando repentinamente, de uma hora para outra, parou no tempo e no espaço, e isso eu faço questão de explicar mais adiante!

    Nunca fui o exemplo de bom filho.

    Mas, a ausência de um pai, em algum momento de minha infância e isso eu lembro muito, mas, muito bem mesmo, me fazia sentir responsável por minha vida adulta.

    Com 5/6 anos de idade, me fazia sentir culpado por não fazer as coisas direito!

    Isso quer dizer, infelizmente, que desde algum tempo, papai já vinha ensaiando uma maneira de abrir mão de tudo, faltando simplesmente a oportunidade.

    O que provavelmente não sabia, era que sofria (e não é vergonha para ninguém se tratar) de grave Esquizofrenia, necessitando urgentemente de acompanhamento médico de urgência!

    Sozinho, sem ajuda de ninguém, sem os mecanismos informativos que se tem hoje, foi degringolando sua saúde mental até que num surto ocasional, abriu mão!

    Pelo menos, nos últimos anos de sua vida, nos tornamos, finalmente amigos e não lhe joguei na cara a todo instante.

    Aliás, nem em dia nenhum, suas pisadas no tomate, suas derrapadas e na hora da morte, assim, como um dia me deu camisa para vestir, por terem esquecido suas mortalha, eu me despi de uma camiseta e vesti-lhe o corpo gélido!

    CAPÍTULO II

    COMEÇANDO PELO FINAL!

    Você assistiu Amadeus?

    Não importa!

    Deve ter assistido outros filmes em que se começa pela última parte e o principal personagem, em tese, está em um leito de morte.

    Internado em estado grave, sendo jogado numa vala rasa ou depositado como outros tantos cadáveres, como era na época de Wolfgang Amadeus Mozart, quando foi atirado dentro de um saco, com outros defuntos indigentes!

    Assim foram depositados os restos mortais do compositor clássico que um dia revolucionaria o mundo com sua perfeição de compor.

    Com sua alma transcendental artística, com sua virtuosidade, mas, no entanto, morrera pobre e nem direito a um funeral decente teve!

    (...)

    Leve-se em consideração apenas o fato de começar pelo final, pois, foi essa a impressão que tive quando vi meu pai pela última vez, num leito de hospital.

    Sendo que havia conversado com ele, uma semana antes desse passamento!

    Um susto, foi exatamente assim que senti quando observei a cena e uma espécie de filme, veio em minha mente.

    E à exemplo daqueles que morrem e antes de passarem, tem uma visão relâmpago do seu passado, assim aconteceu comigo, quando vira entubado.

    Imóvel, olhos tremendo nas órbitas, respirando com ajuda de aparelhos, meu pai!

    Péssima visão para mim, quando em minha mente veio o esplendor da juventude daquele homem, que fora orgulhoso demais, é verdade, um pouco incoerente, é verdade... mas, sonhador!

    Daí eu pude concluir por mim e para mim mesmo:

    Se o ser humano, num momento de lucidez (já escrevi isso antes, mas, não importa, vale repetir), pudesse imaginar no que se tornaria alguns anos depois...

    Nos momentos de doença e na fase de sua vida em que antecederia sua morte, alguns agiriam diferente!

    Disse alguns, porque existem aquele completamente insensíveis que somente o presente lhes importa, para esse grupo, o amanhã é uma espécie de tempo distante que acreditam, NUNCA para si chegará.

    Se não o fosse desse forma, como explicar a corrupção política? A ação do criminoso contumaz? O egoísmo? A maldade?

    Para essa espécie de gente, terão que aprender com o próprio exemplo.

    Muito diferente do sábio, que aprende com o exemplo do próximo, do semelhante.

    Observa os erros dos incautos e se esforça para não incorrer no mesmo erro!

    Esses outros, ainda vão ter que pagar o preço da incoerência!

    Infelizmente, para o meu pobre pai, sem ser verdadeiramente mau, não fez parte do primeiro grupo.

    Talvez, por um desequilíbrio mental, deixou em alguma parte de sua vida, acreditar com entusiasmo, no dia de amanhã!

    CAPÍTULO III

    HONRAR AOS PAIS!

    Infelizmente para alguns, esse entendimento chega apenas muito, muito tempo depois!

    Como eu gostaria de ter sabido parte desse ensinamento, algumas décadas antes!

    As coisas poderiam ter sido bem mais fáceis; tudo poderia ter sido muito menos complicado e a consciência estaria mais tranquila.

    Pelo menos no que tange ao tratamento destinado a minha querida e falecida mãe, quanto ao meu pai, sobrou tempo, um pouco de tempo, é verdade, para reconsiderar!

    Ora, se a convivência obrigatória diária, obriga as pessoas, principalmente no ambiente de trabalho, a ter que desculpar constantemente o próximo, sob risco de não o fazendo, contrair doenças (um câncer, por exemplo).

    A tolerância para com os pobres e ignorantes pais, deve ser muito mais ampla!

    Como exigir extensão clássica de amor através de palavras, principalmente, de pobres seres que nunca foram chamados de: meu amor! Meu bem! Querida ou querido! Por seus próprios pais?!

    Eis um motivo a mais pela complacência e paciência para aqueles colocados pela Natureza e pela Providência Divina para ser seu pai e sua mãe!

    Difícil imaginar como um ser, tem em sua casa, àquele ou àquela que: lhe pegou nos braços, ensinou os primeiros afazeres como ser humano.

    Aquele que limpou o seu bumbum, alimentou, levou ao médico, colocou na escola, lhe educou e ainda assim, esquecer tudo isso, arrebatá-lo do seu convívio e interná-lo e interná-la num asilo! Mas...

    É muito difícil de entender!

    Mas, salvo raras exceções, a humanidade é exatamente assim!

    As pessoas esquecem o dia de amanhã e ainda pior, procuram a todo custo, sepultar no túmulo do esquecimento algum benefício oferecido por seus pais.

    E procuram ainda mais enfaticamente não lembrar, que são o que são ou chegaram onde chegaram graças a seus pais.

    Ainda bem, que nem todos agem dessa maneira, resta alguns gatos pingados, que ainda reconhecem pai e mãe, com o valor que realmente eles tem!

    Há alguns meses atrás, comecei a escrever sobre esse tema, ainda com meu pai vivo.

    Extraviou-se muitos capítulos e resolvi deixá-lo em suspenso, pois, a minha visão (hoje eu percebi), tinha somente um lado.

    UNILATERAL, julgando, observando, condenando, todos os atos do meu pai, sem dar-lhe chance de defesa e nem consultá-lo porque agira de tal forma.

    Após seu passamento, como que por milagre, aquilo tudo que eu procurara esconder, (ainda que inconscientemente) para valorizar meus pontos de vista, saltaram às letras e posso manifestar sem parcialidade, aquilo tudo que representou.

    Apesar dos defeitos, fora importante!

    Se na época em que apresentou algumas dificuldades para lidar com a realidade, houvesse sido encaminhado para tratamento.

    Algo tão comum hoje em dia, talvez o final da história teria sido bem diferente, mais emocionante e muito mais conveniente!

    CAPÍTULO IV

    MINHA CAMISA... SUA MORTALHA!

    Saí para comprar uma camisa para mim e assim o fiz!

    Camisa estilosa, meio esportiva, boa para usar no dia a dia, tanto quanto usar na prática esportiva.

    Pois, as camisas e camisetas de algodão, hoje, sabe-se são muito pesadas, soam muito, impedem a transpiração do corpo, são desconfortáveis!

    Caiu que nem uma luva!

    Perfeita!

    Tá certo que com o passar do tempo e aquela coisa horrível que ninguém gosta de admitir começar a incomodar e dificultar um pouco a performance, denominada de:

    Quilinhos a mais!, ela, a camisa, continuou a cumprir seu papel muito bem, apesar de tudo!

    Mas, a vida prega muitas peças nas pessoas, mesmo assim, muitos insistem admitir que podem disponibilizar o destino do próximo como sendo o seu; muitos acreditam ter o controle de sua mente e o poder de mudar o seu futuro!

    A vida, às vezes, é muitíssimo trágica e nenhum pouquinho engraçada!

    Por exemplo, veja-se aquele carro do sonho de um indivíduo. O sonho dele é o possuir, passear, ostentar, usufruir, comprar.

    Um dia, consegue o tão almejado sonho!

    Nunca vai passar-lhe pela cabeça um evento trágico acontecer consigo e com seu carro novo e esse maravilhoso veículo!

    Pode, então, imaginar que o mesmo, ao invés de servir de meio de locomoção pode se transformar num caixão de mortos?!

    Muitas pessoas fora do Brasil e mesmo aqui, morreram em consequência de intensos alagamentos.

    Mesmo em suas casas, mesmo no interior de seus veículos, surpreendidos que foram pela tormenta e acabaram soterradas em seus carrões de luxos e nem tiveram o sabor de realizarem uma viagem mais longa!

    (...)

    Naquele dia, diga-se de passagem, péssimo triste dia, como mais um dos filhos, saí para cumprir minhas últimas homenagens aos restos mortais, daquele que um dia eu chamara de pai!

    Com efeito, ali estava eu (e irmãs, é verdade), preparado, para vestir o cadáver de meu pai, morto algumas horas antes e transportá-lo para sua última morada terrestre. (Diga-se ultima morada de seu corpo!)

    Onde está a roupa do morto?

    Alguém perguntou em muito boa hora...

    Esqueceram em cima de um móvel tal... respondeu outro!

    Conclusão: tive que ceder minha camisa comprada com carinho para mim mesmo, há algum tempo antes e destiná-la a cobrir um morto: meu pai!

    O fato foi inusitado, devido a pressa do enterro, o lacre no caixão e as providências legais!

    É impossível prever qual a próxima emoção nos será dado pela vida!

    Impossível adivinhar o próximo ato, muito menos antever o final!

    Simplesmente, acontece!

    Por isso, faz muito sentido o axioma que diz: viver o dia como se fosse o último sempre!

    Não cometendo excessos de toda sorte, mas, fazendo as coisas o mais perto do normal possível, já que os seres humanos, são muito mais propensos a maldades do que a fazerem coisas boas, ou não?!

    Quando eu olhei aquela camisa na vitrine, destinada exclusivamente ao meu uso pessoal, jamais poderia prever que acabaria como as últimas vestes.

    Que meu pobre e sofrido pai vestiria nesse mundo e seria enterrado com ela!

    É para mim, extremamente constrangedor falar de um assunto tão amargo, mas, qual o destino dos seres humanos?!

    Escuto pessoas dizerem, que não gostam de ir nem a velórios de conhecidos, não vão a hospitais, cemitérios... isso sim, é estupidez!

    Não sei porque se as únicas coisas certas nesse mundo, é o nascimento, a morte e os impostos.

    Portanto, ninguém pode fugir desses compromissos, sob o risco de cair no mesmo esquecimento!

    Cuidado!

    Com a arma que se fere, um dia pode-se ser ferido(a)!

    Se duvidar... é só aguardar!

    Mas... Deus lhe livre!

    CAPÍTULO V

    NUNCA MAIS NOVAMENTE!

    Quem acredita nisso?!

    Ninguém acredita!

    Após passar anos

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