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Olhos de anjo
Olhos de anjo
Olhos de anjo
E-book45 páginas32 minutos

Olhos de anjo

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Sobre este e-book

3 razões para ler um conto: simples, curtinho e fica na memória. Excelente remédio para ressaca literária.***SINOPSE: Aninha é uma adolescente de 16 anos. Daniel é seu melhor amigo desde a infância. Ela já nem lembrava desde quando se conheciam ou quando foi a primeira vez que se perdeu naqueles olhos de anjo. Como já disse a Clarice: “Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.” Um amor platônico e uma oportunidade de revelá-lo. Mas, quando Aninha decide correr todos os riscos, uma suspeita antiga ganha forças dentro do seu coração. O que você faria se o seu maior sonho começasse a se desfazer diante dos seus olhos? Um conto sensível para aquecer o coração. Afinal, quem nunca viveu (ou perdeu) um grande amor?!___ ***A CONTINUAÇÃO DESSA HISTÓRIA (OLHOS DE ANJO - PARTE II) JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NA AMAZON E AGORA TAMBÉM NO GOOGLE PLAY.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de ago. de 2022
ISBN9781526032065
Olhos de anjo
Autor

Mah Romarics

Mah Romarics escreve contos, novelas e romances. Criou o Projeto 'Leia um Conto” com o objetivo de publicar uma coleção de contos variados (e gratuitos) como opção de leitura e incentivo ao hábito de ler.A primeira série “Um Ponto no Conto” já tem três livros que podem ser adquiridos gratuitamente na Amazon, no Google Play e em outras plataformas.Mah Romarics adoraria ler seus comentários, então, fique à vontade! Visite também seu perfil no Instagram @mahromarics e seus livros no Skoob.

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    Olhos de anjo - Mah Romarics

    cover.jpg

    Olhos de Anjo: Parte I

    Mah Romarics

    Copyright © 2020 Mah Romarics

    Todos os direitos reservados

    Título original: Olhos de anjo

    1ª Edição 2020

    Nenhuma parte desta obra de ficção pode ser reproduzida ou utilizada de qualquer maneira ou por qualquer meio, eletrônico ou físico, sem permissão por escrito, com exceção de citações curtas.

    Revisão: Mah Romarics

    DEDICATÓRIA

    Dedico este conto a todos os jovens - de corpo e de espírito - que não esqueceram seu primeiro amor; a todos que já choraram por uma paixão impossível; aos que tiveram o coração partido; a todos os que acharam que era para sempre; e aos de coração mole (como eu!)...

    EPÍGRAFE

    Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser. Clarice Lispector.

    Olhos de Anjo: Parte I

    Chuva e sol, casamento de espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva. Vozes de crianças brincam na minha mente toda vez que o sol brilha ao mesmo tempo em que a chuva cai. Um fenômeno que traz lembranças tão nítidas quanto as gotas refletindo a luz.

    Enquanto a meninada corria pela propriedade, subia em árvores ou tomava banho de mangueira, eu ajudava vó Ana a preparar biscoitos no forno caipira. A casa da fazendinha era antiga, mas muito bem cuidada e aconchegante. Tudo ali tinha o cheiro característico de casa de vó, que para mim era uma mistura de cheiro de terra molhada, com coisa antiga e biscoitos amanteigados. A cozinha era enorme e tinha uma grande mesa de madeira tosca ladeada por bancos compridos também de madeira polida e que acomodavam toda a família. Era também o único local da casa onde, no momento das refeições, era possível contar todos os netos que passavam férias por lá.

    Naquele verão, éramos seis primos, quatro meninas e dois meninos mais ou menos da mesma idade, sem contar algumas crianças do povoado que sempre apareciam para brincar. Eu era a neta mais velha, acabara de completar onze anos e parecia que desentoava das outras crianças, pois tinha crescido demais para a minha idade, era magricela e tudo dava a entender que demoraria muito para ganhar corpo de moça, como dizia minha avó. Eu odiava as minhas pernas, demasiado longas e finas, e a única coisa que o espelho não reprovava em meu corpo ainda disforme era o meu cabelo, caprichosamente escovado por vó Ana, e que escondia as minhas costas encurvadas, que eu nunca lembrava de endireitar, contrariando os conselhos da minha mãe.

    A melhor coisa das férias na casa da minha avó, além, é claro, do

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