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O poder da decisão
O poder da decisão
O poder da decisão
E-book64 páginas44 minutos

O poder da decisão

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Sobre este e-book

O Poder Da Decisão é um texto autobiográfico que pretende servir de inspiração para todos aqueles que sofrem e têm dificuldade em tomar uma decisão na vida. Sair de um relacionamento abusivo não é fácil, ainda mais quando se tem três filhos para criar, mas existe uma força interior que pode nos ajudar se assim desejarmos: a fé.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento27 de dez. de 2021
ISBN9786525404721
O poder da decisão

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    O poder da decisão - Cida Moura

    Estado de espírito

    Fechando meus olhos,

    Sinto uma maravilhosa sensação enquanto os meus pensamentos vão vagueando, como nuvens passageiras, então sinto que nem todo sentimento é verdadeiro.

    Na leveza do meu estado, mergulho no mais profundo do meu ser,

    Neste momento, percebo que não existe tempo,

    Que o que foi ontem, já passou e o que existe hoje chamamos de possibilidades.

    Que o futuro está no futuro, e o que tenho agora é o momento presente, então devo aproveitá-lo ao máximo.

    Muito embora eu quisesse mudar muitas coisas do passado, nada poderia ser diferente.

    Então, me dedico em me concentrar em um estado mais elevado, onde não há lugar para dor ou mágoa,

    Fico inteiramente com a paz, o amor e a felicidade…

    Sabendo que quanto mais eu me equilibrar, mais coisas boas irão me encontrar!

    Minha infância

    Nasci em uma família de condições financeiras não muito favoráveis.

    Foram tempos difíceis, mas estar do lado de quem se ama não tem preço.

    Quando eu era criança, gostava de subir em uma árvore quando me sentia triste, ficava sentindo o vento me tocar, enquanto balançava seus galhos. Isso me trazia a sensação de paz e de estar acima dos problemas.

    Crescemos em um lugar com baixíssimo índice de criminalidade. Não havia muita diversão, como shopping, cinema, parques entre outros.

    Para nós, as crianças, tudo estava maravilhoso! Corríamos com os pés descalços: quando sol, na poeira; quando chovia, na lama. Muitas vezes, quando chegávamos em casa, estávamos irreconhecíveis de tanta sujeira.

    Minha mãe ficava uma pilha de nervos ao nos ver todos sujos.

    O que realmente sabíamos era soltar a imaginação. Meu irmão era fanático pelas bolinhas de gude e fã de uma seta; soltar pipas era outra opção.

    Meu outro irmão, mais velho, era o cara do carrinho de rolimã.

    Ele era o fabricante, o mecânico e o piloto. A gente descia o morro em três, no carrinho, nem preciso falar das quedas e dos choros,

    Alguns ralados faziam parte da diversão.

    Algumas vezes, a famosa vara nos aguardava quando a gente chegava em casa.

    Nossos almoços de domingo eram maravilhosos! Casa cheia... Meus tios e tias e um monte de primo.

    As brigas e os debates das crianças eram certos.

    Eu fui tachada de fofoqueira, mas tudo isso era intriga da oposição, eu apenas falava a verdade.

    Todos tinham receio de mim porque sabiam que se fizessem algo errado eu contava para nossa mãe, rolava até um certo desprezo da parte deles, para eu não fazer parte do grupo.

    Eles aproveitavam quando minha mãe não estava para me dar uma certa punição na tentativa de que eu parasse de fofocar, mas não adiantava nada, eu contava tudo depois, e eles sofriam as consequências.

    Um dia, eles me deram um prego e mandaram enfiar na tomada, eu devia ter uns três anos, e claro, obediente como sempre fui, coloquei. O choque quase causou minha morte; meu irmão mais velho pulou a janela e desligou o relógio correndo, achando que eu estava morta.

    Mas vaso ruim não quebra fácil.

    Minha irmã colocou uma calcinha sobre a bermuda e foi comprar xodó na casa da avó do jogador Richarlisson , quando dobrou a esquina o vizinho sorriu e a perguntou; _ Essa é a nova moda?

    Ela nem se importou com o comentário e seguiu para comprar o xodó, na casa Dona Judite.

    Para nós, aquilo tudo era uma graça.

    Um dia, minha mãe saiu para trabalhar e deixou uma garrafa não sei de que na geladeira e eu tomei um pouquinho. Achei aquilo muito gostoso e, enquanto meus irmãos estavam distraídos, eu bebi a garrafa toda. Mais tarde, eu estava mole e minha irmã estranhou aquilo; ela foi me olhar e eu estava

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