Análise da Mobilidade Urbana em Cidades de Porte Médio por Meio da Sintaxe Espacial
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Análise da Mobilidade Urbana em Cidades de Porte Médio por Meio da Sintaxe Espacial - Cláudio Germano dos Santos Oliveira
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS
Para todos os admiradores da sustentabilidade, da economia e da vida!
AGRADECIMENTOS
Ao registrar nossos agradecimentos, queremos pontuar que esse livro é obra de certa incumbência e muito arrojo. No ímpeto, tomamos à dianteira e colocamos essa discussão, tão atual e desafiante, num meio tão seletivo. A questão da mobilidade urbana, enquanto política pública, é urgentíssima e o tempo exige de todos nós a parceria, para fazê-la acontecer, com bom senso. Por isso, nunca foi tão importante pesquisar, escarafunchar, se deparar com os senões da ciência, de não ter medo, de nos provar! Sabíamos que valia à pena! E agora, a obra pronta, vimos louros caindo como culminância.
Dessa forma, queremos agradecer:
Imensamente ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais (PPGEGRN), e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) pelo espaço dessa discussão inicial.
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por algumas sugestões de ferramentas aqui utilizadas.
Aos diversos Órgãos Públicos: Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos, o Comitê de Mobilidade Urbana de Campina Grande, o Instituto Histórico e Geográfico de Campina Grande, a Secretaria de Planejamento Urbano de Campina Grande, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — João Pessoa e às demais instituições públicas e privadas que gentilmente cederam tempo, relatórios e dados cruciais para a obtenção dos resultados.
Às nossas famílias, que em meio a uma pandemia que pareceu nos dividir, nos uniu mais e mais. Neles, estão todas as nossas certezas e esperanças de que o fazemos e o que cremos têm a primeira guarida. Obrigado com força Maraíza, Isabeli, Alice, Glauco, Lia, Glauco Filho e Gilles.
Isabel Fontgalland e Cláudio Oliveira
Os benefícios da ciência não são para os cientistas, e sim para a humanidade!
(Louis Pasteur)
Apresentação
Este é um livro sobre mobilidade nas cidades. Iniciamos, esta apresentação com uma exaltação à necessidade de se reconhecer a importância dessa unidade territorial político-administrativa para o desenvolvimento do país, uma vez que nos milhares de municípios de nosso país ocorrem a vida dos cidadãos e a dinâmica da economia real.
Compreender a dinâmica da vida socioeconômica dessas localidades, sob a perspectiva da Sintaxe Espacial, trouxe novas luzes sobre os incipientes conhecimentos ainda em formação, mas que relutam em desafiar a lógica da ausência de conhecimento sobre a realidade das cidades médias brasileiras. O enfoque da mobilidade urbana, tema central para a melhoria da qualidade de vida, tornou esse desafio ainda mais instigante, dada a sua importância como ferramenta de integração social nos espaços de convivência urbana. Houve a necessidade de se utilizar dados preexistentes, combinados com novas ferramentas tecnológicas, o que proporcionou uma oportunidade exclusiva de se desenhar um método de diagnóstico e de informação sobre o sistema de mobilidade urbana, o qual pudesse ser replicado em outras realidades correlatas.
Nesse sentido, o livro apresenta três perspectivas sobre o objeto das cidades relacionadas à mobilidade urbana: primeiro, analisa a cidade, no aspecto global como um todo; segundo, a relação constitutiva dos bairros inte grados ao centro expandido; e, por fim, os impactos do entorno da região metropolitana (hinterlândia) na estrutura da cidade.
Foi um desafio ter como objeto de estudo a cidade de Campina Grande (PB). Antigo entreposto comercial e de abastecimento entre o sertão e o litoral do estado; ela desempenha uma expressiva atuação na economia regional do nordeste brasileiro, sendo referência interiorana nas diversas áreas do conhecimento, da tecnologia, da saúde e da infraestrutura.
Por fim, atender a uma demanda do conhecimento, até então incipiente nos estudos de mobilidade urbana em cidades de porte médio, nos traz a grata satisfação de que essa contribuição juntar-se-á a outras para que se possa instigar leitores e pesquisadores a desenvolverem novos conhecimentos que contribuam para o arcabouço da ciência relativa às cidades.
Cláudio Oliveira e Isabel Fontgalland
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Sumário
1
INTRODUÇÃO
2
ESTADO CONTEMPORÂNEO DA ARTE
2.1 A URBANIZAÇÃO NA ERA PÓS-INDUSTRIAL
2.2 O BRASIL PÓS-1950
2.3 CIDADES INTELIGENTES
2.4 SUSTENTABILIDADE URBANA
2.5 MOBILIDADE URBANA
2.6 TEORIA DA LÓGICA SOCIAL DO ESPAÇO – SINTAXE ESPACIAL
2.7 ANÁLISE ANGULAR DE SEGMENTOS
2.8 PERCURSOS DA PESQUISA
3
ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE MOBILIDADE URBANA
3.1 HISTÓRICO DA CONFIGURAÇÃO URBANA DE CAMPINA GRANDE
3.2 MEDIDAS SINTÁTICAS ESPACIAIS DE CAMPINA GRANDE
3.3 MEDIDAS SINTÁTICAS CORRELACIONADAS COM O TRANSPORTE PÚBLICO
3.4 MEDIDAS SINTÁTICAS CORRELACIONADAS COM AS VARIÁVEIS SOCIOECONÔMICAS E ESTRUTURAIS
3.5 MODELO METODOLÓGICO DE DIAGNÓSTICO DA MOBILIDADE URBANA PARA CIDADES MÉDIAS
4
ANÁLISE DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL, NA PARAÍBA E EM CAMPINA GRANDE (1940 – 2010)
4.1 A URBANIZAÇÃO NO BRASIL, NA PARAÍBA E EM CAMPINA GRANDE
4.2 A ORIGEM E A HISTÓRIA DOS DESLOCAMENTOS PENDULARES
4.3 UMA MOBILIDADE INTRAURBANA QUE GERE DESENVOLVIMENTO
5
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
A atividade humana causa impactos significativos no ambiente natural, que vão da extinção da vegetação nativa à erradicação da fauna local, comprometendo os processos ecológicos até então existentes. À medida que ocorre a expansão de novos grupos, tais atividades tornam-se mais complexas, tornando necessário um local para seu desenvolvimento, bem como o adequado manejo dos recursos naturais.
Partindo da Revolução Agrícola até a dinâmica trazida pela Revolução Comercial, a qual foi sucedida pela Revolução Industrial do século XIX, as cidades europeias surgem com as características de urbanização atualmente conhecidas, sendo o maior marco da vida social em comunidades. O crescimento populacional e a intensificação do processo de urbanização das cidades passaram por diversas transformações com o advento de diversas tecnologias e, de forma destacável, com as correntes migratórias que caracterizaram o chamado êxodo rural. A zona urbana tonou-se mais atrativa para as pessoas; principalmente, com ofertas de empregos, linhas de ônibus e férreas, terminais rodoviários, circulação de serviços e de mercadorias. Essa infraestrutura impactou a urbanização, tornando-a mais convidativa para o cidadão, especialmente nas grandes metrópoles, que passaram a ser eixo de convergência das populações das pequenas cidades e do seu entorno, as chamadas hinterlândias.
Concretamente, da visão carsoniana à dos neoecologistas, foram confeccionados os paradigmas de inclusão das tecnologias verdes, alinhadas à perspectiva da precursora desse movimento, que um dia destacou: "One way to open our eyes to unnoticed beauty is to ask yourself, ‘What if I had never seen this before? What if I knew I would never see it again?’" (CARSON, 1987, p. 52). A questão que, todavia, impõe-se é: por que demorou mais de cinquenta anos para que se aceitasse o que Carson quis dizer? Por que nunca houve a inclusão de mecanismos de proteção à ação humana. De fato, fica a reflexão aquiescente a esse texto: quantos e quais processos de urbanização serão necessários para mobilizar as cidades modernas? Porque é preciso que haja mobilidade, sem que se destruam nossas cidades, preservando-se a nossa herança cultural.
De acordo com o relatório Perspectivas Globais de Urbanização
da Organização das Nações Unidas — ONU (2018); até 2050, será acrescentado à população urbana um contingente de 2,5 bilhões de pessoas. Um dos pontos fundamentais é a perspectiva dos países em desenvolvimento e como esses responderão por grande parte dessa mudança, em especial aqueles assentamentos urbanos que, atualmente, registram menos de 500 mil habitantes.
Tal é o caso, por exemplo, de Campina Grande (PB), que integrará esse conjunto de cidades, já que apresenta, atualmente, uma população superior a 400 mil habitantes (IBGE, 2019), seguindo uma tendência de aumento populacional que poderá chegar, em 2050, a ultrapassar 500 mil.
A urbanização dos municípios torna a mobilidade um dos elementos de destaque, item fundamental para se alcançar um dos pontos do 11º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável – ODS: Cidades e Comunidades Sustentáveis. A esse respeito, cumpre destacar que a mobilidade é compreendida como a estrutura e os meios urbanos dispostos para que pessoas e ascargas locomovam-se, de forma eficiente, dentro da cidade.
Em face disso, a proposta da presente pesquisa foi estudar a mobilidade urbana em cidades de porte médio — tendo-se em conta que, por cidade média, entendem-se aquelas com população entre 100 mil e 500 mil habitantes, conforme classificação do IBGE (2010), a despeito de a Organização das Nações Unidas considerar cidades de porte médio as localidades com população entre 100 mil e 1 milhão de habitantes, bem como desenvolver um modelo metodológico de análise da mobilidade aplicável às cidades de mesmo porte.
A escolha de Campina Grande (PB) deu-se pelo motivo de essa apresentar as características de uma cidade de porte médio, com uma população metropolitana estimada de cerca de 600 mil habitantes. É o maior aglomerado urbano do interior do estado da Paraíba, exercendo centralidade no desenvolvimento econômico e tecnológico da região.
As cidades médias têm merecido destaque nos estudos recentes sobre urbanização, por serem importantes pontos na rede urbana, exigindo, dos pesquisadores, uma análise que considere as relações entre a cidade e a região, bem como as diferentes inter-relações hierárquicas estabelecidas entre elas. Aspectos da mobilidade, tais como a qualidade e a efetividade do sistema, têm implicações na competitividade e no desenvolvimento da