Anjos: O Caminho de Volta
De L P Baçan
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Anjos - L P Baçan
ADVERTÊNCIA
As Simpatias Populares podem ser consideradas fenômenos culturais e sociológicos da máxima importância ou meras crendices e superstições, dependendo do ângulo de visão de cada um. De nossa parte, limitamo-nos a divulgar esse repertório da tradição popular, da forma como foi compilado pelo autor, junto a fontes diversas, deixando para o livre-arbítrio de cada um o julgamento pessoal.
A LENDA DOS ANJOS
Conta uma antiga lenda judaica que, desde antes da criação do universo, todas as almas são guardadas sob o trono de Deus e onde ficam esperando o momento do nascimento. Ao ser concebida uma criança, Deus convoca um anjo para acompanhar essa alma até o útero da mãe. A partir de então, em períodos determinados do dia, esse Anjo vai ter com essa alma e, durante todo o período da gravidez, ele vai revelando a ela todos os mistérios e todos os conhecimentos do universo, bem como o caminho de volta para o Criador.
No instante do nascimento, no entanto, esse Anjo toca a criança com sua asa e ela esquece tudo que aprendeu durante o período de gestação. A vida que ela tem pela frente é uma caminhada para resgatar os conhecimentos e os mistérios que lhe foram ensinados pelo Anjo e, ao mesmo tempo, um caminho de volta para Deus.
Como o caminho de ida foi feito com a alma sendo conduzida pelo Anjo, o caminho de volta apenas se fará com a ajuda do mesmo Anjo. O caminho de volta, portanto, passa pela necessidade de encontrar o Anjo certo, o seu Anjo, aquele que vai guiar seus passos nesse caminho de volta.
Setenta e dois Anjos se prestam a esse trabalho, chefiados por nove príncipes. Encontrando o seu Anjo Mensageiro, você terá encontrado o caminho do conhecimento e o caminho de volta para Deus.
A CABALA
O povo judeu, ao longo de sua existência, sofreu continuas perseguições e exílios. Desde o período bíblico, com os cativeiros no Egito e na Babilônia até sua execução em massa na Alemanha nazista, sua expulsão da Espanha e da Inglaterra, entre tantos outros acontecimentos, sempre se mantiveram unidos como um povo, mantendo intactas sua cultura e sua língua. Para isso, valiam-se da Cabala, que condensa seus ensinamentos religiosos e, ao mesmo tempo, protege-os da extinção, pois é tão complexa e de difícil interpretação que poucos a ela têm acesso.
A palavra Cabala vem de uma raiz hebraica KBL, ou receber e, segundo consta, surgiu no primeiro século depois de Cristo. Seus livros mais importantes são o Zohar, ou Livro do Esplendor, o Livro da Criação e o Livro da Imagem. A correta interpretação desses textos revelaria o mapa a ser trilhado pelas almas para percorrer esse caminho de volta ao seu Criador. Através da numerologia, que se vale dos algarismos de 1 a 9, muitas revelações vão surgindo aos olhos do iniciado e dos poucos que tem o privilégio de compreenderem suas mensagens ocultas.
De qualquer forma, preciosas informações já foram assimiladas pelos estudiosos do assunto, fornecendo regras para o entendimento, ainda que precário, da relação dos homens com os Anjos e de como ter acesso a estes. Angelólogos se debruçaram sobre isso ao longo dos séculos, chegando às informações que, hoje, já se encontram consolidadas e à disposição de quem delas queira fazer uso.
Para descobrirem os nomes dos Príncipes e dos Anjos de cada uma das falanges, os cabalistas partiram de um número inicial, o 72, que nada mais é que o resultado da inscrição do nome de Deus, Ieve ou Jeová, dentro de um triângulo considerado sagrado e chamado de Tetragramaton, com a seguinte configuração:
I
I E
I E V
I E V E
Nesse triângulo, o I equivale a 10, porque corresponde a YOD, décimo caractere do alfabeto hebraico, que simboliza tempo, espaço, ciclos de existência, tudo que nasce, cresce, se reproduz e desaparece. O E equivale a HE, equivalente a 5, significando a dualidade do ser diante da natureza e do universo. O V corresponde a VAU, equivalente a 6, simbolizando a presença do espírito. Aplicando isso às letras do Tetragramaton, temos:
10
10 + 5
10 + 5 + 6
l0 + 5 + 6 + 5
Efetuando-se essa soma, obtém-se o 72, que foi a base inicial para a descoberta dos nomes dos Anjos. Esse número aparece, também, em outras passagens bíblicas. 72 nações e línguas se originaram da intervenção de Deus na Torre de Babel. Em todas essas línguas, o nome de Deus sempre foi escrito com 4 letras. Eram 72 os anciãos das sinagogas e é 72 também o número de quinários, graus ou dias, do ano cabalístico, que se inicia em 20 de março, no signo de Áries.
A partir desse número, os cabalistas descobriram que os versículos 19, 20 e 21 do Capítulo 14 do Êxodo, tinha cada um deles 72 caracteres hebraicos. Na tradução de João Ferreira de Almeida, são os esses os versículos citados:
(Ex 14:19)
E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás deles.
(Ex 14:20)
E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a noite não chegou um ao outro.
(Ex 14:21)
Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se seco e as águas foram partidas.
Para chegar a esses nomes, os versículos foram dispostos paralelamente e os primeiros caracteres da esquerda dos versículos 19 e 21 foram ligadas ao primeiro letra da direita do versículo 20. Aos três caracteres resultantes foram acrescentados a terminação HE ou VAU, extraídas do sagrado nome de Deus. Feito isso, o processo é repetido com os segundos caracteres, até completar todos os setenta e dois.
Reduzindo-se numerológica e cabalisticamente o número 72, temos 7 +2= 9. Nove foram, portanto, as falanges, cada qual com 8 Anjos, mais um Príncipe comandante, assim como nove eram os planetas do ano cabalístico. Desse conhecimento surgiram os nomes dos Príncipes, totalizando 81 Anjos, cuja redução numerológica e cabalística também resulta em 9, como toda a hierarquia angelical, diga-se de passagem.
ANJOS MENSAGEIROS
A denominação de Anjos Mensageiros acabou se impondo pelo uso e permanecendo, pois o significado de Anjo é mensageiro ou enviado. A palavra vem do latim, ângelus, do grego ángelos, traduzindo o termo hebraico mal’ak.
Quando nos referimos a um Anjo, não estamos tratando de um mensageiro comum e isso fica bem evidente na tradução latina da Bíblica, chamada de Vulgata. Quando se refere a um mensageiro comum, é usado o termo nuntios. Quando se refere a um mensageiro celeste, o termo empregado é ângelus.
Fica claro, portanto, a natureza celestial e o papel que desempenham, intermediando o Criador e os homens. Interessante observar também que em diversas outras culturas e sistemas religiosos, há menções a esses seres espirituais que nós chamamos de Anjos.
Seu trabalho é incansável. A cada momento, marcam sua presença na Terra, prestando ajuda, socorrendo, levando e trazendo mensagens divinas, num vaivém que nossos olhos e ouvidos não captam, a menos que estejamos em perfeita sintonia com eles.
É essa sintonia, outrora familiar e até comum, que se pretende resgatar. O encontro diário, no horário específico e a prática da conversa com o Anjo, com certeza irão fazer abrir esse importante canal de comunicação entre o homem e a divindade.
Exercite-o!
DESCOBRINDO MAIS SOBRE OS ANJOS
As referências aos Anjos, na Bíblia, surgem cento e oito vezes no Velho Testamento e cento e setenta e cinco, no Novo, sendo que dessas, um total de setenta e duas aparecem no Apocalipse. O fato mais importante a ressaltar, no entanto, é que no Novo Testamento, além de citações pelo próprio Jesus Cristo, os anjos aparecem servindo-o, como após sua tentação pelo diabo, na passagem do deserto, conforme Mateus 4:11.
Além dessa passagem, outra intervenção direta é na ressurreição de Jesus, com a da pedra que fechava o sepulcro, quando um anjo desceu do céu, removendo-a, conforme revelado em Mateus 28:2.
Os outros evangelistas citam igualmente a participação dos Anjos, durante o ministério de Cristo, como Lucas 1:11, Marcos 1:13 e João 1:51, além de surgirem também nas Cartas dos Apóstolos e nas revelações do Apocalipse, onde são mencionados já no início do texto.
Durante os séculos, estudiosos se debruçaram sobre as Sagradas Escrituras, buscando estabelecer a correta relação dos Anjos com Deus e seu papel em relação à Humanidade, como Eusébio de Cesárea, Atanásio, Basílio Magno, Ambrósio de Milão, Jerônimo, João Crisóstomo, Cirilo de Jerusalém, Cirilo de Alexandria, Agostinho e Dionísio. Este, inclusive, que realizou seus estudos por volta do início do século VI, foi quem estabeleceu a divisão dos Anjos em três classes, ou ordens, subdivididas, por sua vez, em outros três níveis.
Essa divisão é aceita até hoje e se caracteriza por determinar a posição de cada Anjo em relação a Deus e aos homens. A primeira Ordem, por exemplo, estaria mais próxima de Deus e mais distante dos homens. A segunda seria uma intermediária dessa três ordens, já que a terceira estaria mais próxima dos homens e mais afastada de Deus, mas não menos qualificados para intermediar as relações entre esses dois planos, o de Deus e o do homem.
Segundo Dionísio, esta é a hierarquia dos Anjos até hoje aceita:
Primeira Ordem:
Primeiro Coro - Serafins - Príncipe: Metatron - Planeta Netuno
Segundo Coro -Querubins - Príncipe: Raziel - Planeta Urano
Terceiro Coro - Tronos - Príncipe: Tsaphkiel - Planeta Saturno
Segunda Ordem:
Dominações ou Soberanias - Príncipe: Tsadkiel - Planeta Júpiter
Potências ou Potestades - Príncipe: Camael - Marte
Virtudes - Príncipe: Raphael - Sol
Terceira Ordem:
Principados ou Autoridades - Príncipe: Haniel - Planeta Vênus
Arcanjos - Príncipe: Mikael - Planeta Mercúrio
Anjos - Príncipe: Gabriel - Lua
Ao longo desses séculos todos, estudos foram realizados, buscando compreender a natureza dos Anjos e seu papel na hierarquia celeste, mas, por fim, esgotados em si mesmos, os pesquisadores, sem chegar a conclusões definitivas, passaram a se dedicar a assuntos menores, como tentar descobrir o sexo dos Anjos ou calcular quantos deles poderiam caber na ponta de uma agulha.
Isso fez com que o assunto perdesse a seriedade merecida e os Anjos ficassem relegados a um segundo plano nas preocupações dos homens, até ressurgirem, nos últimos tempos, como grandes mediadores das relações entre Deus no céu e seus filhos aqui na Terra, trazendo de volta, inclusive, os antigos e poderosos Rituais dos Anjos.
Acreditamos que, a cada dia que passa, mais forte se manifesta nos homens a presença e a ação dos Anjos. Neste século, essa presença passou despercebida o tempo todo, principalmente porque, em função das descobertas tecnológicas e das duas grandes guerras, o homem esteve muito deslumbrado ou assustado para reatar essa antiga amizade.
Na Bíblia vemos como esses Mensageiros de Deus eram mandados à terra, marcando sua presença com feitos magníficos, dentre os quais se ressalta o da Anunciação, missão sublime atribuída a um Anjo para informar a Maria a vinda do Salvador do Mundo, através dela.
Em outras passagens, os Anjos são mandados para proteger aqueles escolhidos do Senhor, alertando-os para que se salvassem, como no caso de Sodoma e Gomorra (Gn 19:1), quando são mandados para ajudar Ló e sua família. No Êxodo, vemos o Anjo acompanhando os judeus, em sua fuga do Egito, a mando do Senhor, base inclusive de todas as descobertas a respeito desses seres resplandecentes.
Uma das mais fortes teorias a respeito dos Anjos defende que eles foram criados numa determinada quantidade e que esse número não aumentou mais. Isso significa que, ao longo de todos esses séculos, os Anjos vêm convivendo com a Humanidade e, por isso, conhecem os homens melhor do que eles próprios.
Refletindo sobre essas informações, fica fácil deduzir que o papel dos Anjos é junto à Humanidade, auxiliando-a em seus momentos de perigo ou de tribulação. Podemos acrescentar ainda que, em virtude de serem tão ou mais antigos que o próprio homem, possuem o conhecimento e a sabedoria necessários para guiar, amparar e ajudar da melhor maneira, pois têm feito isso século após século, por determinação do Criador.
Veja você, portanto, o que Deus, em sua Bondade e em sua Sabedoria, coloca a nossa disposição: seres perfeitos, da mais alta recomendação, para nos atender e nos dar o socorro imediato, tanto naqueles assuntos corriqueiros como nos mais importantes.
Apenas o deslumbramento e o materialismo desenfreado, que veio nesse século na onda das descobertas maravilhosas que encheram os olhos do homem, desviando sua atenção de assuntos mais elevados, como o seu relacionamento com o Criador.
Passado esse deslumbramento, percebemos que o materialismo vai pouco a pouco perdendo terreno, na necessidade manifesta das pessoas de encontrar uma justificativa maior para suas vidas, do que serem apenas escravos do consumo e da comodidade.
Para realizar essa volta ao Criador, a Humanidade se encontra constrangida e sem saber como fazer o caminho do Filho Pródigo. Ë nesse aspecto que o papel dos Anjos assume uma importância capital, pois será através deles que essa volta a Deus se processará. O caminho é simples e sem dificuldades. Para chegar ao seu Anjo, você não precisa de malabarismo nenhum. Se ainda não sabe qual deles se colocou à disposição para acompanhá-lo à Terra e levá-lo de volta ao Criador, intermediando suas relações com Ele, nas páginas seguintes você descobrirá isso. O importante é não deixar esse conhecimento se perder e ignorar a chance que mais uma vez, talvez a última, está sendo posta em suas mãos.
OS ANJOS
O iminente cardiologista, Dr. Randolf Byrd, ex-professor da Universidade da Califórnia, dentro da mais rigorosa metodologia científica, incluindo controle e avaliação feitos com a frieza dos números e das estatísticas, realizou um estudo, há alguns anos atrás, para verificar qual o valor da oração na cura de pessoas doentes.
Por um período de dez meses, um computador distribuiu 393 pacientes para tratamento coronário no Hospital Geral de São Francisco, separando-os em dois grupos distintos: um grupo de 192 pacientes era lembrado em preces diárias realizadas por vários voluntários de grupos de oração, incluindo católicos e protestantes, muitos a centenas de quilômetros dali. O segundo grupo, de 201 pacientes, não foi mencionado nessas orações.
Os grupos de oração recebiam o nome do paciente e algumas informações adicionais, mas nenhuma outra orientação ou instrução eram dadas, determinando de que forma deveriam ser feitas essas orações.
Ao final da pesquisa, feita dentro do máximo rigor científico e dentro dos padrões que norteiam esse tipo de experimento prospectivo, os pacientes que receberam orações apresentavam um quadro completamente diferente daqueles do outro grupo, que não havia recebido as orações.
Três pacientes que receberam orações precisaram de antibióticos, durante o tratamento, contra dezesseis do outro grupo. Seis pacientes lembrados na oração desenvolveram edema pulmonar, contra dezoito do segundo grupo. Nenhum do grupo contemplado com oração necessitou intubação para auxiliar na respiração, contra doze dos outros.
Resultados como esse, se fossem aferidos no uso de uma nova droga ou de um medicamento recém-descoberto, com certeza receberia da comunidade médica os elogios e seria encarado como um avanço significativo. Os meios científicos receberam isso com restrição, no entanto, embora os resultados e a metodologia fossem inquestionáveis, mas não poderia ser diferente nesse meio.
Para aqueles que têm fé, no entanto, essa pesquisa apenas veio comprovar o poder da prece e o que se pode obter através dela. Resultados que a ciência com certeza negaria, são tidos como normais e em cada casa haverá sempre um exemplo do que a oração fez por algum de seus membros.
Ao se ajoelhar diante de seu altar familiar e pedir ao seu Anjo Mensageiro que faça chegar ao Criador a sua oração e a sua súplica, cada um deve ter em mente essas questões que confundem a medicina, mas comprovam cada vez mais que o caminho certo para todas as aflições ainda é o Pai.
Levadas por mãos serenas e asas firmes, toda oração feita através dos Anjos, desde que com fé sincera e pureza de coração, sem interesses ocultos, porque eles percebem isso logo, seguramente terá sua acolhida.
Os estudiosos do assunto, desde a Idade Média, vêm procurando estabelecer as formas de comunicação com os anjos, bem como as maneiras de se escolher um Anjo Mensageiro.
Diversos cálculos, que envolvem principalmente a Numerologia já foram levantados, bem como apuradas outras fórmulas, entre as quais aquelas para se invocar o Príncipe que comanda cada uma das nove hierarquias angelicais, que, sob suas ordens, têm setenta e dois Anjos e estes, uma quantidade infinita de anjos menores.
Aos Príncipes se pode recorrer em qualquer aflição. É importante ter em mente o real significado da palavra aflição, para não sobrecarregar um Príncipe com questões que poderiam esperar para serem obtidas através do Anjo Mensageiro. Uma aflição é um problema grave e imediato, cuja solução precisa acontecer no mesmo ou no próximo instante. É um caso de urgência realmente, como uma ameaça repentina ou um risco de vida. Nesses momentos, todo o ritual da Conversa com os Anjos pode ser dispensado e o pedido é direto:
Anjo ... (citar o nome), valei-me agora, neste momento de aflição!
Não precisa acrescentar mais nada, pois ele saberá qual é a aflição. Com um mínimo de esforço e concentração você conseguirá decorar o seguinte quadro, correspondente aos Príncipes e os horários em que se encontram em vigília:
1. METATRON : de 24:00 às 02:40 horas.
2. RAZIEL : de 02:40 às 05:20 horas
3. TSAPHKIEL : de 05:20 às 08:00 horas.
4. TSADKIEL : de 08:00 às 10:40 horas.
5. CAMAEL de 10:40 às 13:20 horas.
6. RAPHAEL : de 13:20 às 16:00 horas.
7. HANIEL : de 16:00 às 18:40 horas.
8. MIKAEL : de 18:40 às 21:20 horas.
9. GABRIEL : de 21:20 às 24:00 horas.
Escolher o seu Anjo Mensageiro é assunto da mais alta importância, pois é ele quem o(a) conduzirá no caminho de volta a suas origens. Não é, no entanto, nada complicado. Inicialmente você pode escolhê-lo pelo nome, simplesmente, levado por um impulso inicial, ao ler a relação deles. Se nesse momento um deles lhe parecer mais familiar ou lhe chamar mais a atenção do que os outros, escolha-o. Com o tempo você aprenderá que todas as comunicações com os Anjos se processam num plano instintivo, guiado por impulsos repentinos.
Caso não se decida pela primeira impressão, você pode usar a numerologia para isso. Pode escolher logo um dos Príncipes que, mesmo não sendo o seu Anjo Mensageiro original, saberá como se desincumbir satisfatoriamente dessa missão. Para tanto, basta somar a quantidade de letras do seu nome de batismo, juntamente com a quantidade de números e letras de sua data de nascimento, reduzindo-os depois a um número cabalístico, da seguinte forma:
Suponhamos que seu nome de solteira seja MARIA JOSÉ NASCIMENTO, nascida no dia 8 de janeiro de 1975. Contando as letras do seu nome e da sua data de nascimento, que deve ser escrita conforme o exemplo acima (número para o dia e para o ano, letras para o mês), teremos:
MARIA JOSÉ NASCIMENTO: 19 letras
8 de janeiro de 1975: 16 letras e números
Total de letras e números: 35 = 3+ 5= 8
Verificando na relação já mencionada, dos Anjos