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Jesus e a pedofilia: o calvário do perdão
Jesus e a pedofilia: o calvário do perdão
Jesus e a pedofilia: o calvário do perdão
E-book87 páginas1 hora

Jesus e a pedofilia: o calvário do perdão

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Sobre este e-book

O que você sentiria em seu coração se soubesse que o ditador tirano e perverso, o alemão Adolf Hitler está no Céu caminhando pelas ruas de ouro ao lado de nosso amoroso e misericordioso Senhor Jesus? Você sentiria felicidade ou revolta? A Bíblia nos ensina que com a medida que nós julgarmos, assim também seremos julgados. Pois é! A falta da concessão de perdão nos colocará nas mesmas condições de um criminoso.



Isso é muito forte para você? Por outro lado, ao pecador é dada a oportunidade maravilhosa do arrependimento. A mensagem contundente do maior Profeta nascido de mulher, segundo o próprio Senhor Jesus, João Batista, é: "Arrependei-vos, pois é chegado o Reino de Deus". O arrependimento verdadeiro e sincero é o elemento indispensável para que o antídoto contra o veneno do pecado faça efeito, o Sangue de Jesus, sabendo que somente o Senhor esquadrinha os corações e enxerga o verdadeiro arrependimento, a estratégia para a salvação é clara.

No entanto, fica a pergunta: isso é fácil? Divida essa reflexão comigo; remédio amargo de sabor infinitamente saboroso.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de mar. de 2022
ISBN9788583385837
Jesus e a pedofilia: o calvário do perdão

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    Jesus e a pedofilia - Marcelo Melchiori

    CAPÍTULO 1

    Âmago

    Consultando um bom dicionário, pode-se chegar à definição de que âmago pode ser o centro, meio, foco, coração, espírito, sentimento, ponto essencial. Na verdade, o homem deve estar sempre se avaliando, remexendo os seus arquivos, revendo posturas e atitudes. Só se pode mudar o sentido de algo que está errado, ou muito errado, ou muitíssimo errado, se estudarmos todas as atitudes e providências que foram tomadas no passado, melhoraríamos assim o presente e corrigiríamos o futuro. Quantas vezes, involuntariamente, cometemos erros que nos causam muita irritação, como deixar passar a última entrada para aquela rodovia e aí temos que percorrer 10 km para pegar um retorno e então fazer todo o trajeto de volta; outras vezes fazemos coisas voluntariamente, completamente cientes de nossos atos, e então, em um segundo momento, chegamos a uma triste conclusão de que não foi a melhor medida tomada, resultado: trazem grandes dissabores, fantasmas que nos assombram, feridas que ficam nos incomodando latentemente, como se estivessem inflamadas, pulsando, como se tivessem vida própria, e na verdade têm, e aí vem aquela autocobrança: Por que eu fui fazer aquele carnê?, ou senão uma indagação bem comum: Para que eu fui casar?, Por que eu fui beber?. É natural que cometamos erros, são eles que também nos ensinam, eles são os parâmetros para uma perfeita e minuciosa correção. Há quem diga que os nossos erros são nossos amigos.

    Deve o homem avaliar a si próprio; isso está escrito em 1 Coríntios 11:28. Avaliar é bom, poder corrigir é positivo, satisfatório e produtivo. Existe uma medida adotada pelas indústrias chamada retroprocessamento, que é: no final de um processo fabril, a água utilizada nos diversos estágios de produção necessita sofrer um processo de tratamento para ser inserida novamente no estágio inicial. Se a água pode ser limpa, purificada, o homem também não pode? Para que serve um envelope de carta colado, fechado, ou um recipiente hermético blindado? Certamente para conservar a integridade de algo, proteger do acesso de outras pessoas, para que esteja e seja transportado ou até mesmo manuseado em segurança, pois pode levar mensagens, segredos, preciosidades ou até mesmo uma poderosa bomba. Um tempo atrás, em uma cidade do interior do Brasil, pessoas abriram um equipamento que possuía em seu interior material radioativo, houve contaminação e mortes. Assim é com os nossos segredos e culpas, guardados hermeticamente, longe do alcance de quem quer que seja, muitas vezes para a proteção de nós mesmos. A Luz do Mundo certa vez questionou uma multidão que queria apedrejar uma mulher adúltera, perguntando à multidão como quem convoca ao mesmo tempo: … quem não tem, entre vós, pecados, que atire a primeira pedra…. Nesse momento, cartas se abriram, recipientes herméticos blindados se desabrocharam como flores negras e de hálito malcheiroso, cada um viu ali suas culpas expostas e procurou, rapidamente, abraçá-las contra o peito para que nenhuma caísse pelo caminho ou que alguém pudesse ter o mínimo acesso aos seus tão bem guardados conteúdos secretos. Como é maravilhoso poder imaginar essa cena, não por sentimentos pequenos, como vingança ou revanche, mas pelo prazer de vislumbrar a inseparável fusão entre a justiça e o amor e saber que esses elementos são uma só coisa. Ah, como eu gostaria de saber o que Ele rabiscava no chão enquanto passos se afastavam um a um! Imagino que brincava despreocupado, talvez com anjos, e então, levantando os olhos, indagou a já não mais acusada: … onde está agora, mulher, os teus acusadores?.

    Todos nós, que temos um pouco de vivência, já tivemos momentos de mulher adúltera, de filho pródigo, e por diversas vezes nos vemos no meio da multidão de apedrejadores, no âmago do inconsciente ou até do consciente inconsequente, irresponsável, imaturo, porque quando admitimos nossas falhas, deixamos de ser crianças no sentido de irresponsabilidade e começamos a ser crianças no sentido de alcançar pureza, integridade. É tão fácil julgar, e igualmente fácil é condenar, e quanto mais rápido são esses atos, proporcionalmente falho pode ser o seu resultado. Quem já não ouviu falar de pessoas que cumpriram uma pena por um crime que não cometeram? Nos Estados Unidos, um homem escapou da cadeira elétrica dias antes da execução, quando seus advogados conseguiram provar sua inocência.

    Porém, este livro não trata de pessoas que foram injustiçadas, ao contrário, relata sobre a vida de homens que cometeram delitos criminosos contra crianças voluntariamente, alguns sob efeito de drogas ou álcool, mas igualmente premeditados. Não há dúvidas de que tinham a intenção de cometer tais atos, no entanto a pergunta que não quer calar é: eles são merecedores de perdão?

    CAPÍTULO 2

    A habilitação

    Qual é o jovem que não ficou ansioso ao ver chegar sua maioridade e junto com ela a possibilidade de tirar sua carteira de habilitação? E então pedir o carro do pai para dar umas voltas por aí, volante nas mãos, sensação de liberdade e poder? Lembro-me do primeiro veículo que dirigi sozinho, uma moto Honda S90, que estava sem pedal de partida. O dia estava muito chuvoso, porém quando eu descobri que a moto estacionada em frente à lanchonete que pertencia à minha família era nossa, quase deixei meu irmão mais velho maluco, pois era ele o chefe da família na época e a permissão partiria dele, tanto é que eu pedia, implorava para me deixar andar nela, e eu nem sabia como funcionava. Ele acabou cedendo e deixando, tamanha foi a minha insistência, me deu uma breve instrução e lá fui eu debaixo de chuva. Tinha que correr com ela, dar um tranco e pular em cima. Perdi a noção do tempo, não sei se foram quinze minutos cavalgando naquela máquina ou duas horas voando ao vento, só sei que fiquei encharcado, e meu irmão, irado. Eu, sem experiência, sem capacete, sem habilitação.

    Quantos pais consideram inocente dar um pequeno gole de cerveja, champanhe ou até mesmo um destilado mais forte para uma criança de colo, de 1, 2 ou 3 anos de idade, afinal ela vai crescer e não vai nem se lembrar disso… Quantas mães não colocam roupas inadequadas em suas filhas pequenas e ensinam danças insinuantes que são apresentadas em programas de televisão por grupos musicais e de

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