Lendas da noite
De Elenda
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Sobre este e-book
Congelou ao perceber que não se tratava de nenhum de seus pais. Do obscuro corredor emergiu uma jovem mulher, dona de longos cabelos descendo-lhe sobre os seios até a cintura, negros como a sombra, uma pele quase pálida, reluzente sob a pouca luz que adentrava a janela do quarto e contrastante com os cabelos e o vestido preto surrado e rasgado na altura das coxas que vestia."
O mistério e o fantástico unem todos os contos deste livro, tal como as histórias do folclore brasileiro e as lendas de suspense passadas de geração em geração.
O final de cada trama surpreende e deixa o leitor sem fôlego, mas sempre com uma pitada de "quero mais" que faz você querer ler o próximo e o próximo conto até perceber que já terminou todo o livro.
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Lendas da noite - Elenda
Prefácio
Quem é Elenda?
Uma persona, um alter ego, um gêmeo idêntico ou talvez a forma tomada pelas desilusões de um homem jovem. É melhor deixar que o tempo responda essa pergunta. De resto, Elenda é uma pessoa simples. Tão confiante quando indeciso, tão corajoso quanto covarde, tão medíocre quanto excêntrico, logo… normal. Do tipo que desaparece fácil nas multidões. É um sonhador, alguém que passa as horas vagas divagando sobre as infinitas possibilidades, explorando as incontáveis tangentes, levando em algum momento a maior paixão, escrever.
Desde pequeno, via lendas de criaturas monstruosas e sinistras sendo destiladas e vendidas como conteúdo para crianças, e bem como a maioria das pessoas, também comprava essa ideia que lhe era apresentada. Após muitos anos, porém, percebeu que tais histórias poderiam ser algo mais e, então, surgiram as primeiras ideias para este livro.
A obra é composta por pequenos contos independentes entre si, cada qual com sua singularidade, desde personagens ao narrador. Assim, busca-se explorar o modo como lendas são contadas das mais diversas maneiras, nunca mantendo uma narrativa uniforme, todos inspirados em contos do imaginário popular e folclore de várias regiões do país, sendo alguns mais conhecidos que outros. Esses são colocados de modo como se contados por diferentes pessoas e em diferentes momentos, apresentando narrativas com prosas mais convencionais ou ainda extremamente estilizadas, buscando um tom mais poético e contemplativo. Mostrar o monstro
nunca foi importante ou sequer necessário, pois o verdadeiro foco está nos personagens, suas histórias e os temas que carregam consigo, seja a exploração dos sentidos, do desejo ou do comportamento humano.
Este livro é apenas um dos vários sonhos que pretendo realizar, já que ainda há muito a ser explorado, imaginado e criado.
Agradecimentos
Eu não acredito que alguém consiga qualquer coisa na vida sozinho, por isso sei que tenho muitos a quem agradecer, de modo que é impossível mencionar a todos. Família, amigos, colegas e mesmo aqueles conhecidos graças aos acasos empurraram-me, de uma maneira ou outra, ao caminho que sigo hoje. Saibam que carinhosa e agradecidamente os tenho na memória.
1.
Na penumbra da noite…
Uma noite normal. Uma noite de meia-lua. Uma noite de farfalhar calmo e pacífico entre as folhas das árvores. Uma noite de paz e regozijo. Uma noite perfeita para os pais deixarem as crianças adormecidas em casa enquanto aproveitam um pouco do véu tênue da juventude. Ou assim era para Victor.
Seus pais constantemente saíam durante as noites de sábado, quando bebiam com amigos em um bar na esquina de casa. O pequeno diabinho, com seus apenas 5 anos, aprendera a forjar o próprio sono, esperando até que os pais saíssem, para então brincar até a madrugada ou até os pais voltarem. Em poucos minutos cobria o chão de brinquedos; bonecos, blocos, carrinhos… qualquer coisa em que pudesse mexer momentaneamente para então arremessar em algum outro canto. Ligava a pequena televisão de tubo em volumes altos, chiando ao passar pelos canais aleatoriamente; novelas, telejornais, filmes… qualquer coisa que trouxesse vida ao lugar silencioso. Também aprendera o costume de fazer pequenos furtos na cozinha; doces, biscoitos, frutas… qualquer coisa que lhe apetecesse e desse energia para mais dez minutos de brincadeiras.
Não fazia isso porque estava sem sono ou por estar entediado. Pelo contrário, na maioria das vezes quase cochilava devido ao cansaço, mas, ainda assim, dedicava-se às travessuras. Seu motivo? Apenas prazer. Não sabia, muito menos entendia o porquê, apenas gostava de desobedecer aos pais e assim receber um pouco de atenção, mesmo que essa viesse na forma de sermões ou histórias assustadoras sobre monstros sequestradores de crianças levadas. Para o pequeno Victor, no entanto, nada disso tinha significado pois apenas a diversão importava. Uma diversão infantil