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A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel: A Importância da Ciência Náutica na Expansão Marítima Portuguesa
A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel: A Importância da Ciência Náutica na Expansão Marítima Portuguesa
A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel: A Importância da Ciência Náutica na Expansão Marítima Portuguesa
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A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel: A Importância da Ciência Náutica na Expansão Marítima Portuguesa

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Sobre este e-book

Para a historiografia tradicional, a conquista de Ceuta caracterizou o início da expansão marítima portuguesa no Atlântico e a consequente exploração de ilhas, arquipélagos e de toda a costa africana. O fato é que, após a conquista dessa cidade fortificada, os portugueses prosseguiram com sua política expansionista de caráter internacional que culminaria com a circum-navegação do continente africano e com a chegada de Vasco da Gama a Calicute, cerca de 80 anos mais tarde. Neste contexto, ganham destaque os elementos que permitiram ultrapassar a navegação de cabotagem. Assim, o presente trabalho apresenta uma análise de "Arte de Navegar" (2ª Edição, 1712), de Manoel Pimentel. A intenção é, por intermédio do exame mais minucioso de cada capítulo que compõe a obra, buscar compreender melhor como os mareantes portugueses aprenderam a velejar longe da costa e passaram a navegar em alto-mar. Para atingir esse feito, era necessário navegar longe da costa e, para realizar essa façanha, foi preciso recorrer à astronomia e a instrumentos de navegação que adaptados, aperfeiçoados ou até mesmo inventados, permitiram aos navegantes calcular (mesmo com limitações e imprecisões) a sua posição global. Desse modo, por intermédio da análise de "Arte de Navegar", correlacionando-a com outros saberes vinculados à náutica, intenciona-se demonstrar como se deu a evolução das técnicas, instrumental e embarcações que possibilitaram as conquistas de ultramar ao tempo das Grandes Navegações.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de mar. de 2022
ISBN9786525234274
A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel: A Importância da Ciência Náutica na Expansão Marítima Portuguesa

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    A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel - Luiz Antonio Fraga

    Capítulo 1 Conjuntura geopolítica de Portugal à época da expansão ultramarina

    1.1 O EXPANSIONISMO MARÍTIMO PORTUGUÊS

    Os motivos que levam o homem a explorar o meio variam segundo a época e o lugar, desde a mera curiosidade, até a busca de novos mercados, a obtenção de recursos naturais (normalmente metais preciosos: ouro, prata, etc.) ou mesmo a conversão religiosa de outros povos, como foi o caso de Portugal.

    Já na Antiguidade, os fenícios, dentre outras demandas, impelidos pela necessidade, lançaram-se à conquista de rotas marítimas e fundaram entrepostos ou pontos de escalas para as suas transações comerciais. Viajando sempre com o litoral à vista, pois não dispunham de meios para orientar-se em alto-mar, percorreram toda a bacia do Mediterrâneo e do Mar Negro, ultrapassaram o estreito de Gibraltar e alcançaram a Grã-Bretanha¹⁰. Todavia, até o final da Idade Média, o conhecimento geográfico do Mundo permanecera restrito ao entorno mediterrânico, circunscrito à Europa, norte da África e Oriente Próximo, Oriente Médio e partes da

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