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Manual do desenhista hiper-realista
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Manual do desenhista hiper-realista
E-book144 páginas49 minutos

Manual do desenhista hiper-realista

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Sobre este e-book

E-book destinado aos amantes do desenho realista e hiper-realista, tem como objetivo apresentar as técnicas que envolvem esse ramo tão interessante da arte em grafite e carvão.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de abr. de 2022
ISBN9781526056696
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    Manual do desenhista hiper-realista - Paulo Fernando dos Santos

    PAULO FERNANDO DOS SANTOS

    MANUAL DO DESENHISTA HIPER-REALISTA

    A Benício

    SUMÁRIO

    Introdução..........................................................................................................................

    CAPÍTULO 1

    Materiais básicos................................................................................................................

    CAPÍTULO 2

    Primeiros fundamentos.....................................................................................................

    2.1. Degradê.........................................................................................................................

    2.2. A escolha da imagem....................................................................................................

    CAPÍTULO 3

    Técnicas de proporção.......................................................................................................

    3.1. Esboço..........................................................................................................................

    3.2. À mão livre...................................................................................................................

    3.3. Grid ou grade............................................................................................................

    3.4. Decalque.......................................................................................................................

    3.5. Fixação de imagem.......................................................................................................

    3.6. Mesa de luz...................................................................................................................

    CAPÍTULO 4

    Processo de criação............................................................................................................

    CAPÍTULO 5

    Um pouco a meu respeito..................................................................................................

    5.1. Quem não é visto, não é lembrado...............................................................................

    5.2. Fontes de aprendizado........................................................................….................….

    5.3. Alguns desenhos meus preferidos…………………………………………...……….

    CAPÍTULO 6

    Técnica mista......................................................................................................................

    6.1. Escolha da referência....................................................................................................

    6.2. Processo completo........................................................................................................

    CAPÍTULO 7

    Trabalhando com encomendas.........................................................................................

    7.1. Sinta-se confiante.........................................................................................................

    7.2. Posicione-se..................................................................................................................

    7.3. Cuidados.......................................................................................................................

    7.4. Precificação..................................................................................................................

    7.5. Usando o verniz............................................................................................................

    7.6. Embalagem...................................................................................................................

    CAPÍTULO 8

    Palavras finais....................................................................................................................

    Introdução

    Em seus mais variados matizes, a arte sempre teve, ao longo da história da humanidade, o poder de encantar, surpreender, emocionar e chocar as pessoas. Tal afirmativa é aplicável na música, na poesia, na dramaturgia, na literatura e nos diversos segmentos das artes plásticas, onde o desenho se insere de modo inegável. Assim, podemos falar no desenho artístico, no desenho publicitário, na ilustração, no desenho gráfico, caricatural, no desenho técnico e, o que nos interessa mais de perto, no desenho realista.

    Em breves palavras, o que significa o que chamamos, inicialmente, de realismo?

    De modo simples, o realismo pode ser definido como um movimento estético surgido no final do Século XIX, como oposição à subjetividade e ao individualismo de outras correntes intelectuais, como o romantismo, com vistas a apresentar a arte como uma representação a mais fiel possível da realidade, ideologia aplicável sobretudo na literatura, na música, na pintura e, no que nos interessa mais de perto, no desenho.

    O desenho realista, por assim dizer, e como o próprio nome sugere, tem por objetivo transmitir ao interlocutor a impressão de maior proximidade ao real, sendo mais fidedigno do que propriamente um desenho artístico, já que apresenta elementos inexistentes naquele, quais sejam, maior apuro na reprodução dos detalhes (olhos, boca, cabelos etc.). A pessoa olha e sabe que é um desenho. Já quando falamos em hiper-realismo, a sugestão que o nome traz é justamente ir além do realismo, posto que tem o propósito de introduzir no espírito de quem está apreciando a obra, a sensação de que ali está vendo não um desenho, mas uma fotografia, dado o nível de detalhamento e fidelidade na reprodução das características ali presentes, seja a textura de uma pele, os fios de cabelo, a luz e a sombra, entre outros aspectos presentes na referência retratada. Tanto quanto o realismo, nada mais é do que uma técnica e, como tal, com conceitos e regras próprias. Essa vertente do hiper-realismo surgiu nos anos 60, nos Estados Unidos, ganhando adeptos ao longo dos anos e vicejando no Brasil a partir do ano 2000.

    A partir deste primeiro entendimento, vamos caminhar juntos a partir de agora nos segredos dessa fantástica técnica do hiper-realismo. Ao menos esta é a nossa intenção. Caso a alcancemos, minimamente, teremos atingido o nosso objetivo.

    Sem mais delongas, vamos pôr a mão da massa.

    CAPÍTULO 1

    Materiais básicos

    O desenhista, na sua jornada em busca de atingir a excelência no desenho hiper-realista, nunca pode negligenciar a necessidade de ter a seu dispor materiais básicos sem os quais não sairá do lugar. Não há necessidade, em absoluto, de se obter neste primeiro momento materiais caros que venham a comprometer o orçamento; existem no mercado uma enormidade de recursos bastante satisfatórios e de boa qualidade. Claro que, havendo condições, o artista poderá investir em artigos de melhor qualidade, que certamente será refletida em seus desenhos.

    Os lápis são os principais materiais do desenhista, nem é preciso dizer. O desenho realista e o hiper-realista reclamam o uso de lápis especiais, denominados graduados, porque são fabricados obedecendo a uma escala tonal que vai do mais claro ao mais escuro, utilizando-se para identificar a sua graduação as letras H e B, onde o H (hard) compõe as tonalidades mais claras, porque um grafite com a mina mais dura, e o B encampa os de tonalidade mais escura, sendo mais macios à medida em que a numeração aumenta. Assim, temos a seguinte graduação, do mais claro para o mais escuro: H, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B etc. Recentemente, surgiu no mercado a numeração 14B,

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