Manual do desenhista hiper-realista
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Manual do desenhista hiper-realista - Paulo Fernando dos Santos
PAULO FERNANDO DOS SANTOS
MANUAL DO DESENHISTA HIPER-REALISTA
A Benício
SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................................................
CAPÍTULO 1
Materiais básicos................................................................................................................
CAPÍTULO 2
Primeiros fundamentos.....................................................................................................
2.1. Degradê.........................................................................................................................
2.2. A escolha da imagem....................................................................................................
CAPÍTULO 3
Técnicas de proporção.......................................................................................................
3.1. Esboço..........................................................................................................................
3.2. À mão livre...................................................................................................................
3.3. Grid
ou grade............................................................................................................
3.4. Decalque.......................................................................................................................
3.5. Fixação de imagem.......................................................................................................
3.6. Mesa de luz...................................................................................................................
CAPÍTULO 4
Processo de criação............................................................................................................
CAPÍTULO 5
Um pouco a meu respeito..................................................................................................
5.1. Quem não é visto, não é lembrado...............................................................................
5.2. Fontes de aprendizado........................................................................….................….
5.3. Alguns desenhos meus preferidos…………………………………………...……….
CAPÍTULO 6
Técnica mista......................................................................................................................
6.1. Escolha da referência....................................................................................................
6.2. Processo completo........................................................................................................
CAPÍTULO 7
Trabalhando com encomendas.........................................................................................
7.1. Sinta-se confiante.........................................................................................................
7.2. Posicione-se..................................................................................................................
7.3. Cuidados.......................................................................................................................
7.4. Precificação..................................................................................................................
7.5. Usando o verniz............................................................................................................
7.6. Embalagem...................................................................................................................
CAPÍTULO 8
Palavras finais....................................................................................................................
Introdução
Em seus mais variados matizes, a arte sempre teve, ao longo da história da humanidade, o poder de encantar, surpreender, emocionar e chocar as pessoas. Tal afirmativa é aplicável na música, na poesia, na dramaturgia, na literatura e nos diversos segmentos das artes plásticas, onde o desenho se insere de modo inegável. Assim, podemos falar no desenho artístico, no desenho publicitário, na ilustração, no desenho gráfico, caricatural, no desenho técnico e, o que nos interessa mais de perto, no desenho realista.
Em breves palavras, o que significa o que chamamos, inicialmente, de realismo?
De modo simples, o realismo pode ser definido como um movimento estético surgido no final do Século XIX, como oposição à subjetividade e ao individualismo de outras correntes intelectuais, como o romantismo, com vistas a apresentar a arte como uma representação a mais fiel possível da realidade, ideologia aplicável sobretudo na literatura, na música, na pintura e, no que nos interessa mais de perto, no desenho.
O desenho realista, por assim dizer, e como o próprio nome sugere, tem por objetivo transmitir ao interlocutor a impressão de maior proximidade ao real, sendo mais fidedigno do que propriamente um desenho artístico
, já que apresenta elementos inexistentes naquele, quais sejam, maior apuro na reprodução dos detalhes (olhos, boca, cabelos etc.). A pessoa olha e sabe que é um desenho. Já quando falamos em hiper-realismo, a sugestão que o nome traz é justamente ir além do realismo, posto que tem o propósito de introduzir no espírito de quem está apreciando a obra, a sensação de que ali está vendo não um desenho, mas uma fotografia, dado o nível de detalhamento e fidelidade na reprodução das características ali presentes, seja a textura de uma pele, os fios de cabelo, a luz e a sombra, entre outros aspectos presentes na referência retratada. Tanto quanto o realismo, nada mais é do que uma técnica e, como tal, com conceitos e regras próprias. Essa vertente do hiper-realismo surgiu nos anos 60, nos Estados Unidos, ganhando adeptos ao longo dos anos e vicejando no Brasil a partir do ano 2000.
A partir deste primeiro entendimento, vamos caminhar juntos a partir de agora nos segredos dessa fantástica técnica do hiper-realismo. Ao menos esta é a nossa intenção. Caso a alcancemos, minimamente, teremos atingido o nosso objetivo.
Sem mais delongas, vamos pôr a mão da massa.
CAPÍTULO 1
Materiais básicos
O desenhista, na sua jornada em busca de atingir a excelência no desenho hiper-realista, nunca pode negligenciar a necessidade de ter a seu dispor materiais básicos sem os quais não sairá do lugar. Não há necessidade, em absoluto, de se obter neste primeiro momento materiais caros que venham a comprometer o orçamento; existem no mercado uma enormidade de recursos bastante satisfatórios e de boa qualidade. Claro que, havendo condições, o artista poderá investir em artigos de melhor qualidade, que certamente será refletida em seus desenhos.
Os lápis são os principais materiais do desenhista, nem é preciso dizer. O desenho realista e o hiper-realista reclamam o uso de lápis especiais, denominados graduados
, porque são fabricados obedecendo a uma escala tonal que vai do mais claro ao mais escuro, utilizando-se para identificar a sua graduação as letras H e B, onde o H
(hard) compõe as tonalidades mais claras, porque um grafite com a mina mais dura, e o B
encampa os de tonalidade mais escura, sendo mais macios à medida em que a numeração aumenta. Assim, temos a seguinte graduação, do mais claro para o mais escuro: H, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B etc. Recentemente, surgiu no mercado a numeração 14B,