Afeto e cognição na escolha docente pela Educação Especial: a metamorfose do professor especialista
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Sobre este e-book
Para cumprir essa meta, o professor deve buscar a interação com a família e com os profissionais de apoio, fonoaudiólogos, médicos, psicólogos e outros; para construírem um plano completo e multidisciplinar.
Sabemos que a docência para alunos especiais demanda competências adicionais às requeridas em salas regulares, pois nesse ambiente existem barreiras físicas e cognitivas que dificultam a atuação do professor. Diante desse fato, a inquietação que deu origem a essa pesquisa foi: o que faz o docente optar pela educação especial?
Nessa pesquisa, tivemos a participação de professores com formação específica em educação especial ou psicopedagogia, que atuam em conjunto com os professores de salas regulares e que atendem os alunos em horário diverso ao das aulas.
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Afeto e cognição na escolha docente pela Educação Especial - Luciana Souza Araujo
CAPÍTULO 1: A educação especial no brasil
1.1 O INÍCIO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL REGULAMENTADA NO BRASIL
Conforme Vigotsky (2007), um dos objetivos de uma educação escolarizada para alunos especiais é favorecer o contato com formas bem elaboradas de pensamentos abstratos, algo que os indivíduos especiais dificilmente conseguiriam, pois, a comunicação e a compreensão entre indivíduos especiais são deficitárias. Vigotsky explica que, mesmo quando estão em momentos de trocas com outros indivíduos especiais, esses indivíduos avançam, mas de modo limitado, reduzido e empobrecido. O contato com o indivíduo mais capaz é o que impulsiona o seu desenvolvimento cognitivo; sendo, portanto, a inserção dos alunos especiais nas escolas regulares um ponto importante a se considerar.
De acordo com Gonçalves (2010), o registro histórico das ações para fomento e estabelecimento de uma educação para pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais no Brasil teve início em 1854, porém até 1889 muito pouco foi feito em relação a educação especial no Brasil. Podemos citar as criações das seguintes instituições: Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, sob a direção de Benjamim Constant e inspirada em modelos europeus; Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, sob a direção do francês Edouard Huet; Hospital Juliano Moreira, na Bahia, em 1874, marcando o início da assistência médica aos indivíduos portadores de necessidades especiais; Escola México, no Rio de Janeiro em 1887, para o atendimento de pessoas com deficiências físicas e intelectuais.
Gonçalves (2010) considera que a história da educação especial no Brasil caracterizou-se pela presença de duas vertentes: a vertente médica-pedagógica, em que tanto o diagnóstico quanto as práticas escolares estavam pautados em práticas médicas; e a vertente psicopedagógica, em que as práticas escolares e o diagnóstico estavam pautados em princípios psicológicos.
Segundo Gonçalves (2010), com a Proclamação da República em 1889, vivemos um período em que profissionais de diversas áreas que estudavam na Europa voltaram para o país desejosos de empreender mudanças e modernizar o país. Nesse período, tanto a vertente médico-pedagógica, quanto a vertente psicopedagógica ganharam