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Ao Seu Redor
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E-book86 páginas57 minutos

Ao Seu Redor

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Sobre este e-book

Os assuntos abordados em “Ao seu redor” podem ser considerados como universais e é impossível ao leitor não se identificar com a maneira leve e, ao mesmo tempo, direta do autor em expor seus pensamentos e linha de raciocínio. Por intermédio de uma simplicidade ímpar (contudo, sem ser simplório), o autor conseguiu tornar seu livro uma espécie de oásis literário, na medida em que permite que seus leitores, em meio ao turbilhão de atividades e compromissos diários, parem alguns instantes para se deleitarem com os textos. As análises s ponderações contidas na a obra são agradáveis, sensatas e expostas de forma muito clara, fluída e tranquila. Seus textos parecem dialogar com o leitor de maneira amigável e sincera. E embora deixe claro seu posicionamento sobre diversos assuntos, o autor não se impõe de forma autoritária, e mantém aberto um espaço para contestações e divagações por parte do leitor, que somente vem a acrescentar e enriquecer o debate. Sendo assim, muito mais do que reflexões de cunho filosófico, este livro de crônicas dialoga francamente com o leitor e se parece muito mais como uma agradável conversa entre amigos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de fev. de 2015
Ao Seu Redor

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    Ao Seu Redor - Luiz Valério De Paula Trindade

     Ao seu redor

    Ao seu redor

    Crônicas e reflexões do dia a dia

     Luiz Valério de Paula Trindade

     Ao seu redor: crônicas e reflexões do dia a dia / Luiz Valério de Paula Trindade. – São Paulo, SP: Clube de Autores, 2015

    152 p. 

    ISBN: 978-1-943090-27-3

    Automotivação 2. Conduta de vida 3. Esperança 4. Re-flexões 5. Sentimentos 6. Valores (Ética) I. Título.

    CDD 869.98

    Índice para catálogo sistemático:

    1. Reflexões: Literatura brasileira 869.98

    Para os meus pais Martha e Augusto.

    Sempre pensei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.

    Jorge Luis Borges

    Apresentação

    Ao dar o subtítulo deste livro como reflexões do dia a dia entendo que, possivelmente, isso pode transmitir a impressão de que se trata de uma coletâ-nea de textos de cunho filosófico. Porém, não se trata disso, apesar de ser um grande admirador de filosofia.

    Reflexões, no contexto deste livro, podem ser inter-pretadas como conversas, troca de ideias, confabulação, pensar com os botões ou, até mesmo, conversa de pé de ouvido. 

    Considero que as crônicas têm meio este papel de nos ajudar a perceber certas coisas por intermédio de uma narrativa que transforma o diálogo entre o autor e o leitor realmente em uma conversa.

    Diante disso, a proposta deste trabalho consiste em uma coletânea de crônicas inéditas que abor-dam temas ligados ao nosso dia a dia, tais como, por exemplo: confiança, envolvimento, aprendizado, descobertas, decepções, esperança, reminiscências, entre outros. Portanto, a ideia de Ao seu redor procura despertar justamente estas características de proximidade com a realidade e do cotidiano das pessoas.

    Para um escritor de crônicas, as situações cotidianas representam um grande manancial de fonte de inspiração e nosso papel como autor consiste em trabalhar com as palavras cuidadosamente (como um artesão) para evidenciar tais situações e compartilhá-las com as pessoas.

    Portanto, em suma, Ao seu redor se propõe a estabelecer uma conexão direta e franca com você, porém, de forma leve, fluída e prazeirosa, que irão fa-zer com que você se delicie com a leitura.

    Espero que aprecie o trabalho e aproveite o seu momento de deleite. Muito obrigado!

    O Autor

    A morte da cabine telefônica

    Pelo título da crônica, pode ser que você tenha a impressão de que vou abordar sobre algum caso muito misterioso em estilo de suspense. Mas, já adianto que não se trata disso.

    Observando as grandes cidades de hoje, creio que fica um tanto complicado imaginar o personagem Clark Kent entrando numa cabine telefônica e, em questão de segundos, sair voando como o Super Man. Acredito que ele teria de recorrer a outros artifícios para camu-flar sua transformação sem que ninguém o visse. E por que digo isso? Pelo simples fato de que as cabines telefônicas estão morrendo, por assim dizer, na maioria das metrópoles.

    E quando digo cabine telefônica me refiro não somente à cabine tradicional como é muito comum de vermos em filmes norte-americanos e europeus (e que não são tão comuns assim no Brasil) ou em fotos de amigos que viajam para o exterior, mas ao telefone público de uma forma mais ampla.

    Segundo dados da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) existem, aproximadamente 280 milhões de linhas de celulares em operação no Brasil, enquanto a população está na ordem de 200 milhões de pessoas. Sendo assim, não é difícil perce-ber porque o telefone público perdeu tanta relevância na vida dos cidadãos.

    Em termos globais há cerca de 6,8 bilhões de linhas em operação frente a uma população mundial de pouco mais de 7,2 bilhões de pessoas. Ou seja, estatisticamente falando, está se aproximando o momento onde ambos valores irão se igualar. E friso estatisti-camente porque, naturalmente, há pessoas que possuem mais de uma linha (o que é bastante comum) e, consequentemente, ainda não é possível afirmar que o número de linhas (seja no Brasil ou em qualquer outro país) equivale exatamente ao número de pessoas.

    Contudo, ainda assim, este quadro nos sinaliza com muita clareza que o fenômeno de mortalidade das cabines telefônicas é um processo irreversível.

    Não me atrevo a vaticinar categoricamente que as cabines telefônicas definharão até a sua completa extinção (pelo menos não no Brasil), pois ainda há inúmeras regiões e localidades onde este serviço é muito útil e importante para a comunidade. Seja por-que o sinal das operadoras não consegue oferecer 100% de cobertura, seja porque nem todos os habi-tantes reúnem as condições financeiras mínimas ne-cessárias para adquirir e manter uma linha, ou por outros motivos.

    Já em países como, por exemplo, Japão, EUA, Canadá e as principais economias da Europa, não duvido nem um pouco que este mobiliário urbano venha a se tornar, com o passar do tempo, muito mais em um objeto de decoração para turistas tirarem fotos e menos um utilitário de fato.

    Portanto, pode ser que não esteja muito distante o dia em que

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