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Os filósofos das caminhadas: A vida pelos caminhos, "vérsias", controvérsias, crenças e contos
Os filósofos das caminhadas: A vida pelos caminhos, "vérsias", controvérsias, crenças e contos
Os filósofos das caminhadas: A vida pelos caminhos, "vérsias", controvérsias, crenças e contos
E-book123 páginas1 hora

Os filósofos das caminhadas: A vida pelos caminhos, "vérsias", controvérsias, crenças e contos

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Sobre este e-book

Os Filósofos das Caminhadas" é uma reflexão das coisas da vida de um grupo de amigos, o qual, o autor fazia parte. Eram amigos de longa data que sempre se aventuravam desde a infância nas descobertas de novos caminhos.
O ciclo das caminhadas é iniciado pelo autor no momento em que se encontra sem trabalho mais uma vítima das políticas econômicas desvirtuadas pelos interesses políticos. Mas, longe de ser uma autobiografia "O Filósofo das Caminhadas" leva-nos a uma reflexão de vida misturando ficção e realidade em meio a natureza.
O livro é repleto de histórias, crenças do passado e lugares por onde caminharam os pseudos filósofos. Em cada capítulo há citações folclóricas e crendices populares mescladas com o cotidiano, misturando realidade, ficção e imaginação.
Há momentos também de reflexão sobre a vida e os desafios que temos nos todos que enfrentar ao longo de nossa existência. Tudo isso em conversas longas e intermináveis silêncios.
Embora o nome tenha uma menção a filosofia, a obra não é constituída de conceitos filosóficos aprofundados, simplesmente diálogos de um ponto de vista vivencial ou imaginário do que pensávamos sobre o comportamento e as ilusões provocadas pelo simples prazer de viver. Nada a entender do Universo ou Deus. Mas, entender os sentidos daquilo que faz sentido para cada um de nós sobre os mistérios que nos cercam entre viver e morrer.
Já os filósofos caminhantes, personagens reais, porém ocultos, são amigos conversando a respeito de diversos assuntos sem o objetivo de concluir quaisquer que seja, apenas pomo-nos a pensar e refletir. No entanto, "Os Filósofos das Caminhadas" deixarão nas entrelinhas algo como se fossem caminhos a percorrer pelo pensamento de cada leitor.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de jun. de 2019
ISBN9788530005313
Os filósofos das caminhadas: A vida pelos caminhos, "vérsias", controvérsias, crenças e contos

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    Os filósofos das caminhadas - Dú Moraes

    Copyright © Viseu

    Copyright © Dú Moraes

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).

    editor: Thiago Domingues

    revisão: Beatriz de Araújo Machado

    projeto gráfico: Cachalote

    diagramação: Rodrigo Rodrigues

    capa: Elder Vinicius

    e-ISBN 978-85-300-0531-3

    Todos os direitos reservados, no Brasil, por

    Editora Viseu Ltda.

    falecom@eviseu.com

    www.eviseu.com

    A vida pelos caminhos, versas, controvérsias, crenças e contos.

    Prólogo

    Quem nunca fez uma caminhada pensando em saúde e qualidade de vida, prática de hábitos saudáveis, liberação de endorfina e consequente diminuição do estresse?

    Quando pensamos em atividade física, uma das primeiras que vêm à cabeça é a caminhada, já que é de fácil acesso e está ao alcance de todos, inclusive das pessoas de menor poder aquisitivo, fator que retrata grande parte da sociedade brasileira. Quem nunca pensou em uma caminhada com outros fins que não chegar à algum lugar específico?

    Num desses frequentes devaneios da economia brasileira, meu amigo Dú Moraes se encontrou frente à todas essas hipóteses, tentando vislumbrar o melhor caminho. Muitas vezes não sabia ou não tinha nem ideia se esse caminho era ou não o de melhor saída.

    A caminhada há muito tempo tem significado psicológico e simbólico. Inúmeros protestos políticos e religiosos se fizeram através de marchas, às quais podemos ver no evangelho, em diversas passagens bíblicas que a incentivam na busca de ideais e objetivos. Os grandes Filósofos ensinavam seus discípulos caminhando, e inclusive existe uma expressão muito conhecida de Santo Agostinho que diz "solvitur ambulando, com tradução literal do Latim resolver andando ou caminhando.

    Segundo o escritor francês Anatole France (1844-1924), é bom colecionar coisas, mas é melhor caminhar, porque caminhar é uma forma de colecionar coisas que você vê e coisas que você pensa.

    A obra de meu amigo Dú Moraes trará de forma um tanto quanto filosófica e lúdica exatamente o que ele viu e pensou, transformando em palavras tudo o que sentiu em suas caminhadas filosóficas, transformando-o no Filósofo das Caminhadas.

    Elvis Antônio de Souza

    Prólogo Segundo

    Amei de verdade a verdade que as palavras representam, a veracidade que você impõe, as reflexões que nos geram algumas vezes calma e em outras nos confundem. Os capítulos estão sucintos, bem escritos, de leitura fácil e atraente. Existe um elo entre todos, e em momento algum fiquei em dúvida entre uma história e outra já que todas se inter-relacionam.

    A obra também nos levar a interpretar episódios que já se passaram em nossas vidas, talvez sem o melhor entendimento do que aquilo deveria ter significado, não por ignorância ou desprezo, mas porque às vezes levamos um certo tempo para tirar o aprendizado real daquilo que vivemos.

    Nem sempre conseguimos viver intensamente os momentos e tirar o melhor deles ou fazer com que nos tornem melhores. Pode levar um tempo, muito tempo, uma vida toda ou nem acontecer. Pode ser uma ficha que cai imediatamente, ou somente quando lemos uma de suas passagens e ela nos faz remeter a esses instantes vividos...

    Fica muito claro o quanto aqueles que nos são benquistos são importantes alicerces de nossas vidas e nossas histórias. O quanto estarmos cercados por aqueles que amamos nos faz pessoas melhores, nos faz pessoas mais felizes, nos faz mais seguros da vida e dos caminhos que teremos, sejam para dividir ou escolher a direção.

    As experiências e os exemplos que vemos irão ditar o que realmente vale a pena e o que influencia nossas decisões. Existem muitos caminhos, mas não há um só tão vivo e tão íntimo quanto aquele que seguimos cerceados pelas companhias e boas lembranças da família e dos amigos. Esses são tesouros que devem ser vividos com a maior das intensidades, porque não sabemos se os teremos pela caminhada inteira, se serão tirados de nós ou se nós os deixaremos.

    Por isso as marcas desse tempo devem deixar para sempre os passos que juntos demos firmados em nossos corações. Pode ser que um dia (e assim desejo de verdade), nos encontremos novamente...

    Parabéns, mais uma vez. Por mais este livro, estas histórias, pela pessoa que você é ou se tornou. É um exemplo para muitas pessoas, inclusive para mim. Me orgulho e admiro seus passos. E sou muito feliz por ter aprendido e por continuar aprendendo com seus exemplos e sua amizade.

    Valdirene Ramos Godoi

    Prefácio

    Em meados de 2001, para variar, vivíamos um período de incerteza econômica no Brasil. E quando isso ocorre, sobra para quem? Para toda a sociedade, mas especialmente para a classe de proletariado, que sofre com a perda de emprego. Não foi diferente para mim, e desde então iniciei a saga na tentativa de repor-me no mercado de trabalho.

    Foram três longos anos de tentativas e insucessos. O Brasil, embora tenha extirpado da consciência dos brasileiros a ideia de indexação conseguindo manter a inflação abaixo de 2 dígitos, vai ladeira abaixo a partir do ano 2000: desemprego, dólar altíssimo e falta de investimento em infraestrutura, principalmente no setor energético, e a inflação vai novamente a bater a casa de 2 dígitos.

    Não é novidade para ninguém que crise gera impopularidade para o presidente e histeria coletiva em busca de um salvador da pátria.

    Bom! Mas isso aí é outra história.

    Histeria vivia minha família e eu, pois já se havia passado três anos e nada de emprego. Só fui encontrar a recolocação lá para o fim do ano de ٢٠٠٤. Lógico que em todo esse período muitas coisas ruins passaram por minha cabeça e o que me segurava era o amor pelo meu filho e minha esposa. E claro, não queria decepcionar minha família fazendo algo que de fato me classificaria como um derrotado.

    Nos longos anos que se passaram, vivi noites mal dormidas e dias intermináveis, sempre com a esperança de acordar para ir trabalhar. Mas o que eu via era meu filho partindo para escola e minha esposa para o trabalho. Isso, dia-a-dia, mês-a-mês e ano-a-ano, me destruía como pessoa. Só não caí na bebida ou drogas porque algo maior dentro de mim me segurava. Cheguei até a pensar em me jogar do apartamento onde morávamos. Se fosse do primeiro andar seriam apenas umas escoriações, já do quarto andar, seria mais sério. Eram apenas pensamentos passageiros e sem sentido. Mas, o que me deixava bastante chateado, era passar o dia limpando a casa, embora fosse o mínimo que deveria fazer, já que minha esposa saía para a labuta e eu ficava em casa. Vivia entre a obrigação de ajudar e a humilhação de limpar a casa. Sei que muitos irão pensar humilhação?! Sim. Para mim, uma humilhação, pois já havia enfrentado tantos problemas econômicos para estudar, e com muito custo havia conseguido me formar em duas graduações e depois uma pós-graduação. Pensava, assim, evitar uma situação como aquela de desemprego. E aquela simples tarefa me levava a me sentir bastante triste e sem motivação.

    No entanto, em minha vida nada havia sido fácil, não era ali que me sucumbiria à depressão, e então resolvi encarar a situação como parte de crescimento intelectual, abastecido com gotas homeopáticas de esperança, como as que citei em meu primeiro livro: Pássaros do Passado.

    Dia após dia eu enviava currículos para diversas empresas,

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