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Vida, Tempo, Eternidade
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E-book260 páginas3 horas

Vida, Tempo, Eternidade

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Sobre este e-book

Desde que despertou em mim o desejo de ser escritor procurei inspiração em A.D. Sertillanges, filósofo e teólogo francês. Dele duas frases se sobressaem em minha mente quando escrevo: ‘Olha no teu coração e escreve’ e ‘O discurso tem de corresponder à verdade da vida’. Foi com esse espírito que também foram escritos os textos que compõem esse livro, ou até onde consegui nele aprofundar e me exprimir. O cronista não pode se distanciar dos sentimentos mais profundos que leva em sua alma e em seu coração. Ali ele coloca suas alegrias, angústias, duvidas e sofrimentos da Vida, as expectativas do Tempo que transcorre inexorável, e a esperança da Eternidade. Essas três dimensões que fazem do homem um ser humano e divino, têm uma profunda relevância em minha vida e nos meus escritos. Cada texto foi moldado a partir de fatos cotidianos, de situações que realmente vivenciei e relatei de acordo com o ‘mundo’ que tinha forjado naquele momento. Claro que em muitos deles poderá o amigo leitor perceber que sobressaem os sentimentos próprios de quem perdeu a amada companheira de mais de meio século, minha querida esposa Neusa. Os textos estão permeados de princípios e experiências advindos de minha formação moral, familiar e de uma séria caminhada de fé no seio de uma comunidade eclesial, bem como do modelo de vida que esses importantes valores ajudaram a moldar. É esse modelo que me fornece parâmetros para avaliar e orientar a Vida que sou chamado a viver e que constrói meu ser; planejar e santificar o Tempo finito que me envolve; desejar a Eternidade para a qual fui criado e para onde estou destinado. São eles que dão título a essa obra.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de fev. de 2022
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    Vida, Tempo, Eternidade - Claudio Roberto Finati

    Prefácio

    Prezado amigo e leitor, decorridos três anos da publicação das Crônicas do Céu e da Terra, você tem em mãos o segundo livro que me atrevo a lançar: Vida, Tempo, Eternidade. Também são crônicas, com textos curtos, independentes entre si, que não precisam ser lidas na ordem de publicação.

    Desde que despertou em mim o desejo de ser escritor, procurei me inspirar em um grande mestre, o filósofo e teólogo francês A.-D. Sertillanges. Dele duas frases se sobressaem em minha mente quando escrevo: ‘Olha no teu coração e escreve’ e ‘O discurso tem de corresponder à verdade da vida’

    Foi com esse espírito que também foram escritos os textos que compõem este livro, ou até onde consegui nele aprofundar e me exprimir. O cronista não pode se distanciar dos sentimentos mais profundos que leva em sua alma e em seu coração.

    Ali ele coloca suas alegrias, angústias, dúvidas e sofrimentos da Vida, as expectativas do Tempo que transcorre inexorável, e a esperança da Eternidade. Essas três dimensões que fazem do homem um ser humano e divino têm uma profunda relevância em minha vida e nos meus escritos.

    Claro que em muitos deles poderá o amigo leitor perceber que sobressaem os sentimentos próprios de quem perdeu a amada companheira de mais de meio século, minha querida esposa Neusa. 

    Cada texto foi moldado a partir de fatos cotidianos, de situações que realmente vivenciei e relatei de acordo com o ‘mundo’ que tinha forjado naquele momento.

    Em cada uma delas introduzi elementos de interpretação que pudessem se tornar agradáveis de serem lidas, com tons pitorescos, mas sem tirar sua originalidade.

    Os textos estão permeados de princípios e experiências advindos de minha formação moral, familiar e de uma séria caminhada de fé no seio de uma comunidade eclesial, bem como do modelo de vida que esses importantes valores ajudaram a moldar.

    Aliás, não abdico de nenhum deles. Pelo contrário, sou grato a quem, por suas trilhas, me encaminhou, pois são os balizadores e formadores de meu caráter e de minha fé católica, apostólica, romana, que confesso publicamente.

    Na proporção em que adquiro novas informações, atualizo meus conhecimentos e fortaleço minha fé, formo novos conceitos e estabeleço outros padrões de vida, que não são estáticos, nem fixos e muito menos acabados, mas vão sendo moldados diariamente.

    É esse modelo que me fornece parâmetros para avaliar e orientar a Vida que sou chamado a viver e que constrói meu ser; planejar e não desperdiçar o Tempo finito que me envolve; desejar a Eternidade para a qual fui criado e para onde estou destinado.  São eles que dão título a essa obra.

    Na medida em que a escala de valores se alça e se enriquece, aumenta minha capacidade para distinguir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a justiça e a injustiça, entre o sagrado e o profano, entre a ética e a imoralidade, entre o pecado e a virtude, entre o relativo e o absoluto.

    Procurei me distanciar de questões políticas, teológicas e filosóficas, não porque delas não me interesse, mas porque o cronista deve manter o espírito sempre aberto para entrar em relação com a diversidade dos leitores. Contudo, em cada texto poderão encontrar esses assuntos de forma subliminar, mas não por isso com menor profundidade.

    Com essas diretrizes em constante aperfeiçoamento, os textos apresentam uma nova performance dos meus conceitos de Vida, Tempo e Eternidade com os quais me defrontei ao longo de cada texto, e que dão título a este livro.

    O livro apresenta ainda os textos de minha autoria publicados na Revista ‘O Verbo', que por algum tempo só era possível acessá-los no site oficial da Diocese de Jundiaí, e o faço em homenagem à minha querida amiga e jornalista Débora Figueiredo.

    Neste volume, me aventuro um pouco mais com a arte literária e apresento ao final três contos que foram extraídos do cotidiano e giram em torno de sentimentos antagônicos: amor, ódio e vingança.

    O conto tem por característica uma história curta, contada em linguagem essencialmente narrativa, que procura encontrar nos fatos da vida um conflito, um drama, um momento singular que possa ser exposto para apreciação do leitor. Também o conto questiona e dialoga com o leitor, fazendo com que ele possa participar das situações vividas pelos personagens.

    Os valores obtidos com a venda do livro reverterão integralmente às obras de evangelização da Paróquia Nova Jerusalém, de Jundiaí, a quem doei todos os direitos desta edição, cujo Pároco atualmente é o Padre Leandro Megeto, a quem presto homenagem pela sua dedicação na obra de propagar a mensagem do Evangelho.

    Boa Leitura!

    O Autor

    VIDA, TEMPO, ETERNIDADE

    Já confessei aos quatro ventos: cozinhar não é o meu ‘forte’. Aliás, não é nem meu ‘fraco’. Não tenho qualquer afinidade com as lides desse departamento do lar. Dependesse de meu interesse com certeza morreria de fome. As boas e as más línguas me acusam de ‘mal acostumado’. Aceito a correção sem qualquer constrangimento.

    Pra quem teve uma esposa nota mil, nesse e em todos os demais quesitos, então estou perdoado. Nunca poderia me atrever a competir com ela. Nem eu, nem ninguém.

    Suas mãos eram milagrosas: onde tocava, tudo mudava. Na verdade, qualquer prato que ela preparava se tornava um manjar digno de ser apreciado pela Corte Celeste, onde agora merecidamente já participa.

    Se encontrasse uma planta murcha, caída e desfolhada, em pouco tempo, com seus ternos e caprichosos cuidados, ela se tornava digna de embelezar até mesmo os altares do Vaticano.

    Tinha paixão pelas flores, mas suas preferidas eram as delicadas e graciosas orquídeas. Na natureza, a beleza e a pureza atraem seus iguais. Explicado, pois.

    Flores Das íris Com Folhas Ilustração Botânica a Lápis Desenho Para Colorir Ilustração do Vetor - Ilustração de beleza, ninguém: 117911023

    Até a mais humilde panela de pipoca se transformava num delicioso momento mágico para ser vivido a dois. Já era marca registrada para as tardes de domingo: pipocas. E bastava. As coisas simples da vida são as mais belas e mais saborosas, e também as mais prazerosas e inesquecíveis.

    Comer pipocas sentados no sofá da sala era um prazer incomparável. Uma deliciosa rotina dominical. Como se fossem duas crianças, cada um com uma vasilha de ‘tapeware’ nas mãos, repletos daquelas ‘pequenas flores brancas’ que por um passe de mágica tinham saído da panela, cujo aroma se espalhava por toda a casa, e que eram religiosamente consumidas sem que sobrasse ao menos uma.

    Explico porque comíamos em vasilhas separadas: era o único momento em que ela, generosamente, fazia ‘vistas grossas’ e permitia que eu exagerasse no sal. O amor faz suas próprias leis e concessões, que o torna único, e por isso transcende o tempo e o espaço, deságua na eternidade e deixa saudades.

    Ela conseguia o milagre, como é próprio de toda mulher, fazer um simples instante de rotina se tornar uma adorável novidade. É a mulher que se supera – como um grão de milho que estoura e se expande em alegria, graça e amor.

    Além do mais, como era sempre eu quem terminava primeiro, então arrumava um jeitinho de ‘roubar’ da vasilha dela, que ainda estava pela metade. Claro que era advertido com o adjetivo de ‘guloso’, mas nunca eram negadas, aliás, ainda fazia questão de me colocar na boca. Coisa de adultos com espírito de criança.

    Desenhos de Pipoca em Caixa 1 para Colorir e Imprimir - ColorirOnline.Com

    Comer pipoca ao lado da amada... ‘detalhes tão pequenos de nós dois são coisas muito grandes pra esquecer’, e que sempre ficarão na minha lembrança. ‘O que foi felicidade, me mata agora de saudade, velhos tempos, belos dias’.

    Mas nem mesmo suas santas e divinas mãos eram capazes de transformar todos os grãos de milho na deliciosa pipoca, aquela flor branca e macia como um isopor, pois alguns grãos do milho não acompanhavam a arte da cozinheira.

    Algumas vezes acontecia que, por mais que mexesse a panela, virasse de um lado e do outro, balançasse pra cima e pra baixo, mesmo assim alguns grãos teimavam em não estourar. Eram os chamados ‘piruás’.

    Para ela, era questão de honra que todos os grãos se transformassem na saborosa pipoca, e a visão de alguns ‘piruás’ no fundo da panela era uma afronta à sua habilidade culinária.   

    Mas toda essa narrativa para compor uma metáfora: as Mulheres (escrevo com M maiúsculo em homenagem e respeito a esses seres divinos) são como os grãos de milho: quanto mais quente estiver o ‘tempo’, quero dizer, os inevitáveis problemas da família, os achaques pessoais, os sofrimentos, os dramas com filhos, com certeza ela se transformará como uma bela flor de pipoca, capaz de mudar e embelezar aquela situação difícil fazendo retornar a paz e a harmonia no lar.

    É necessário que o milho estoure para desabrochar a pipoca. A mulher está sempre pronta para se tornar uma ‘deliciosa pipoca’. Faz parte do seu ser dar gosto à vida. Assim são esses seres angelicais.

    Ainda que ‘estoure’, e é preciso mesmo que ‘estoure’, pois dessa forma servirá para que os demais tenham vida, ela sempre sai de si mesma em favor dos outros. É a mulher quem faz o mundo ser belo, saboroso e gostoso de viver.

    Mas, e os ‘piruás’? Não sei quem são e não me atrevo a procurá-los; não olho a vida alheia a não ser para observar suas virtudes e buscar imitá-los. Tenho a obrigação de olhar minha vida, e estar sempre pronto a fazer uma autocrítica.

    A efervescência diária, os conflitos internos e externos são um chamado a que eu esteja pronto para ‘estourar’ e deixar de ser piruá, para dar um sentido à minha própria existência e ajudar aos que comigo convivem.

    Piruá é aquele que permanece inflexível, dono da razão e da verdade, dentro da casca dura e impossível de servir de alimento, de dar sabor e alegrar o ambiente. É preciso estar apto para uma remodelação de ser uma bela e saborosa pipoca ou continuar como grão duro sem utilidade.

    Toda transformação é dolorida, mas é um espetáculo da natureza, assim como a lagarta passa por uma mudança impressionante para ser uma linda borboleta.

    E muito mais bela ainda é a metamorfose do ser humano, essa mutação de um ‘piruá de fundo de panela’, esquecido, imprestável para ser comido, sem qualquer utilidade, para um grão de milho que explode e se transforma numa deliciosa pipoca.

    É essa ‘pequena flor’ do jardim celeste que alegra o ambiente, que reúne as pessoas, que tem uma palavra de consolo para edificar, que a ninguém julga, sorriso que contagia, que perdoa as ofensas, que reconhece a bondade divina em cada criatura, que tem um coração agradecido e por onde passa espalha o amor.

    Meu mundo abre infinitas possibilidades de mudanças, basta que eu queira. É preciso ‘estourar’. É preciso mudar.

    Hoje, exatamente, faz um ano e quatro meses¹ que nos separamos, ela continua sendo uma deliciosa pipoca, agora alegrando a Corte Celeste, e eu, ainda na ‘panela quente’ tentando passar pela metamorfose tão necessária para nosso reencontro na Eternidade.

    FIM

    TODA VIDA IMPORTA

    É bem verdade que já declarei que discussões de teses filosóficas não fazem parte de meus textos. São temas que exigem preparação do intelecto e muitas vezes despertam discussões acaloradas que precisam de foro especial.

    Aliás, é próprio dos filósofos nunca chegarem a um acordo. Penso até que se esmeram em procurar pontos incomuns e fazem questão de um ‘quiprocó’.

    Mas o assunto que me proponho a escrever exige que eu esclareça a priori como cheguei até ele, e a palavra para quem aponto o dedo indicador como culpada e responsável pelo tema é: ‘percepção’.

    A percepção explica porque cada ser humano enxerga o mundo de forma diferente: a importância dada a um fato, se muita, pouca ou nenhuma, depende da ‘percepção’ de cada indivíduo.

    Aquilo que pode ser importante para mim pode ser rejeitado como totalmente sem importância para outro. Depende da percepção que a pessoa tenha sobre aquela realidade.

    Quando certa vez me perguntaram: — O livro ‘O Pequeno Príncipe’ é para criança ou para adulto? Respondi simplesmente: — Depende da percepção do leitor.

    O próprio autor explicou que, ao fazer seu primeiro desenho, e tê-lo apresentado a um adulto, perguntando se sentia medo ao olhar aqueles traços, esse respondeu: — Por que um chapéu me daria medo? Mas aquele desenho feito pela criança não era um chapéu, mas significava um elefante na barriga de uma cobra.

    As experiências vividas no dia a dia vão criando na mente das pessoas um modelo de como é o mundo e como ele funciona no seu modo de ver. Esse é seu mundo ‘real’ que vai sendo mudado à medida que novas experiências se acrescentam ao seu modelo. Assim, a percepção ajuda na mudança tão necessária para o desenvolvimento e reavaliação de nossas convicções e do crescimento moral e intelectual.

    Além do mais, as percepções só são aproveitáveis por aquele que esteja preparado para receber e poder trabalhar com elas e galgar novos degraus. Qualquer tentativa de suprimir esse progresso gradual acaba não só em fracasso, mas em degeneração do ser.

    Não me agrada quando ouço: — ‘tal criança é precoce’, como se fosse um elogio. Na verdade, esse termo significa imatura, prematura, temporã, ou seja, fora do tempo.

    Quando se pula etapas no processo de crescimento e desenvolvimento físico e mental, chega-se com muita probabilidade à degeneração do indivíduo, como por exemplo a erotização da criança, porque antecipa e desvirtua o saudável encontro com a sexualidade e sua correta função no tempo oportuno. Tudo tem seu tempo próprio, nos ensina o Texto Sagrado. 

    Por outro lado, é normal encontrar-se hoje em dia com adultos completamente infantilizados.

    Mas ao que a mim se refere: uma das brincadeiras de criança, não tão criança, mas ali pelos nove/dez anos era ‘caçar passarinhos’. Na verdade, e a bem da verdade ‘caçar’ não é bem o termo. Íamos mesmo ‘matar’ passarinhos. Que barbaridade!

    Minha percepção, valores e conceitos sobre o mundo naquela época me autorizavam a fazer aos passarinhos aquilo que hoje, influenciado pelas novas percepções adquiridas, abomino profundamente. 

    Todos esses ‘entretantos’ sobre a ‘percepção’ para chegar aos ‘finalmentes’ do assunto proposto.

    Desenho de Papagaio na árvore para colorir - Tudodesenhos

    Em tempo de tantos resgates importantes e heróicos – de cavernas, de prisões, de mares – me atrevo a contar o resgate de... uma maritaca. Sim, estou me referindo àquela pequena ave de penas verde, com alguns toques em vermelho, que aos bandos povoam nossos céus, árvores e telhados. 

    Já adianto que não tenho absolutamente interesse em discutir a relevância e nem comparar o resgate de um ser humano com o resgate de um passarinho. O objetivo não é colocar em níveis iguais ou diferentes as ações de salvamento de seres tão diferentes. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Coisas distintíssimas. Incomparáveis.

    Uso esse espaço, meu tempo e o tempo do leitor interessado para contar um fato e tão somente um fato, real e concreto, deixando que cada um faça as reflexões que quiser, de forma que se possa expressar e conhecer a carga de valores morais, éticos e estéticos que cada um acumulou durante a vida. É a ‘percepção’ agindo.

    Pois bem. Vamos então ao resgate que nos interessa por ora.

    O espaço que separa o local onde moro e o local onde exerço meus afazeres é de cerca de trezentos metros mais ou menos, coisa de quatro quarteirões, distância que venço com uma pernada de uns dez minutos.

    Já tive a ‘coragem’ de ir de carro, confesso envergonhado, ‘pecado’ que já abandonei. Era tão perto que até o carro se recusava a fazer o percurso já que ele tinha mais bom senso que eu.

    A região onde habito é repleta

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