Não Beba a Água Benta: (Don't Drink the Holy Water)
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Sobre este e-book
Livro quatro da série O Vampiro para Mim
Ser deixado para morrer com certeza é uma maneira de fazer um homem mudar.
Tudo o que West queria era uma noite de diversão. Ele assumiu a responsabilidade de criar seus irmãos mais novos depois que seus pais morreram, ele fez isso por amor, mas era jovem e só queria uma chance de viver como um por algumas horas.
Isso quase lhe custou a vida. Certamente significava que sua vida mudou para sempre e, junto da sua, a de seus irmãos. Todos eles foram expostos a um mundo secreto que nunca souberam que existia. Vampiros.
Crianças humanas vivendo ao lado de vampiros… parecia incomum. Claude, o líder do clã que salvou West e seus irmãos e irmãs, não tem acomodações para crianças. Ele encontrou um clã no país que as possui, e começa a organizar um lar para West e sua família. Antes que ele mande West para longe, West conhece um homem intrigante, Axel, que ele encontra novamente meses depois. A atração entre eles é forte, mas há mais a considerar do que apenas o quão sexy Axel é.
Nada na vida é fácil, seja você um vampiro ou um humano.
Bailey Bradford
A native Texan, Bailey spends her days spinning stories around in her head, which has contributed to more than one incident of tripping over her own feet. Evenings are reserved for pounding away at the keyboard, as are early morning hours. Sleep? Doesn't happen much. Writing is too much fun, and there are too many characters bouncing about, tapping on Bailey's brain demanding to be let out. Caffeine and chocolate are permanent fixtures in Bailey's office and are never far from hand at any given time. Removing either of those necessities from Bailey's presence can result in what is known as A Very, Very Scary Bailey and is not advised under any circumstances.
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Não Beba a Água Benta - Bailey Bradford
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O Vampiro para Mim
NÃO BEBA A ÁGUA BENTA
BAILEY BRADFORD
Não Beba a Água Benta
ISBN # 978-1-80250-123-0
©Copyright Bailey Bradford 2015
Capa por Posh Gosh ©Copyright Outubro 2015
Traduzido por Jordana Silva 2022
Design do texto interno por Claire Siemaszkiewicz
Pride Publishing
Esta é uma obra de ficção. Todos os personagens, lugares e eventos são produtos da imaginação do autor e não devem ser confundidos com fatos. Qualquer semelhança com pessoas, viva ou mortas, eventos ou lugares é mera coincidência.
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O autor e ilustrador asseguraram seus respectivos direitos sob o Copyright Designs and Patents Acts de 1988 (como emendado) para serem identificados como o autor deste livro e ilustrador da obra.
Publicado em 2022 por Pride Publishing, Reino Unido.
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Livro quatro da série
O Vampiro para Mim
Ser deixado para morrer com certeza é uma maneira de fazer um homem mudar.
Tudo o que West queria era uma noite de diversão. Ele assumiu a responsabilidade de criar seus irmãos mais novos depois que seus pais morreram, ele fez isso por amor, mas era jovem e só queria uma chance de viver como um por algumas horas.
Isso quase lhe custou a vida. Certamente significava que sua vida mudou para sempre e, junto da sua, a de seus irmãos. Todos eles foram expostos a um mundo secreto que nunca souberam que existia. Vampiros.
Crianças humanas vivendo ao lado de vampiros… parecia incomum. Claude, o líder do clã que salvou West e seus irmãos e irmãs, não tem acomodações para crianças. Ele encontrou um clã no país que as possui, e começa a organizar um lar para West e sua família. Antes que ele mande West para longe, West conhece um homem intrigante, Axel, que ele encontra novamente meses depois. A atração entre eles é forte, mas há mais a considerar do que apenas o quão sexy Axel é.
Nada na vida é fácil, seja você um vampiro ou um humano.
Dedicatória
Não importa o quão difícil seja o caminho, continue andando. As coisas vão melhorar, e você é mais forte do que pensa.
Reconhecimento de Marcas Registradas
A autora reconhece as seguintes marcas e seus donos mencionados neste trabalho de ficção:
Super-Homem: DC Comics
The Walking Dead: AMC Studios
Holiday Inn Express: InterContinental Hotels Group
Harlequin: Harlequin Enterprises Limited
Matrix: Warner Bros. Entertainment Inc.
Caçadores de Emoção: Twentieth Century Fox Film Corporation
Thinking Out Loud: Ed Sheeran, Amy Wadge
DSi XL: Nintendo Co., Ltd.
Single Ladies: Christopher ‘Tricky’ Stewart, Terius ‘The-Dream’ Nash, Thaddis Harrell, Beyoncé
Prólogo
Eu tentei. Eu tentei muito cuidar da minha família depois que mamãe e papai faleceram. Mas não vamos pensar na morte deles. Eu não consigo, mesmo após três anos. Dói demais, e toda essa porcaria sobre o tempo fazer melhorar não provou ser verdade.
Sou um homem responsável, um bom filho, diligente e leal. De jeito nenhum eu deixaria o estado vir e levar meus irmãos embora. Deixá-los nunca foi uma questão. É claro que eu fiquei com eles. Eu amo todos eles, os pequenos bobinhos.
Mas cometi um erro estúpido e horrível — e isso custou minha vida.
Não me chame de tolo melodramático. Você não foi aquele deixado para morrer na varanda de um covil de vampiros. Casa. Que seja.
Você não foi enganado e ferido.
Agora é tudo diferente, e se eu aprendi apenas uma coisa, foi isto: eu nunca mais vou confiar em outro homem com meu coração.
* * * *
Em um passado não tão distante…
West se atrapalhou com o botão de cima da calça jeans enquanto esperava no beco. Estava escuro — é claro que está escuro, é um maldito beco atrás de um bar sujo — e um pouco assustador lá fora. Uma leve brisa trouxe o cheiro de lixo e porra até ele.
Outros homens estavam lá fora, fodendo e chupando como se não se importassem se mais alguém os visse ou ouvisse.
Talvez não se importassem.
— Obviamente não — West murmurou para si mesmo.
Seu coração bateu mais rápido e seu pulso acelerou quando viu um homem alto sair do clube. Ele sabia com certeza que não poderia explicar que era ele, o homem alto, intenso e um pouco assustador com quem ele havia travado olhares lá dentro.
West estava realmente apavorado — e ainda assim ele não conseguia ir embora, não conseguia andar ou fugir. Aqui estava ele, um virgem de vinte e quatro anos, tão desesperado pelo toque de outro homem que deixou o primeiro cara que o quiz tê-lo.
Era errado. West sabia disso. Ele sentia dentro de si. Sua mãe ficaria tão chateada com ele, por entregar sua virgindade em um beco sujo para um estranho que parecia que gostaria de machucar West.
E havia uma certa dureza nas feições do homem, uma raiva taciturna que era inconfundível.
Então, por que West não conseguia ir embora?
Uma pequena voz em sua cabeça gritou para ele. Ele não queria isso. Ele só veio ao clube porque queria…
Aquela vozinha se calou com um ganido como se uma bota grande e invisível a tivesse pisoteado até a morte. A cabeça de West latejou por um segundo, então ele estava olhando para o grande homem na frente dele.
Olhos negros. Sem alma. Os pensamentos passaram pelo cérebro de West, e ele teria aberto a boca para gritar — mas, por que ele iria querer fazer isso? — mas ele não conseguia se mexer.
Um sorriso cruel torceu os lábios finos e, para o horror absoluto de West, presas apareceram.
O homem se inclinou para mais perto e West ficou paralisado, exceto pelo coração, que batia de forma irregular, como se tentasse escapar do peito.
— Que garoto estúpido — o estranho murmurou, aquelas presas afiadas raspando a concha da orelha de West.
Doeu, e ele tinha certeza de que a pele tinha rompido, mas ele não se moveu nem gritou.
Não conseguia.
— Bom. Tão inocente e fácil.
Sua orelha foi lambida, depois chupada, depois mordida. Não muito forte, mas o suficiente para ele querer chorar. Ele não gostava de se machucar, e a dor o assustava. A morte o assustava.
No entanto, quando ele olhou para aqueles olhos insondáveis, ele sabia que a morte estava vindo para ele, e por dentro, pelo menos, ele chorou por seus irmãos.
Capítulo Um
Uma dor excruciante encheu West tão completamente que ele não conseguia nem gritar. Cada terminação nervosa em seu corpo queimava tão quente quanto o sol, e a agonia o percorria em ondas sem um segundo de alívio.
Imagens passaram por sua cabeça, presas, olhos vermelhos brilhantes, chifres e asas — aquelas asas, Deus, ele podia ouvi-las, um som de ranger e grudar mesmo enquanto estavam se esticando atrás de seu atacante.
West não conseguia distinguir o presente do passado. As partes e pedaços que estavam pulando em seu cérebro não eram coerentes.
Presas, asas, olhos brilhantes? Ele estava alucinando, e desejou que a dor também fosse uma alucinação.
Ele sabia que não era. Esse tipo de sofrimento não podia ser imaginado. West nunca foi do tipo que sonhava acordado e fantasiava de qualquer maneira. Não mais do que qualquer jovem sexualmente frustrado da sua idade, e provavelmente até menos, dadas suas responsabilidades.
Suas responsabilidades — West tentou gritar por seus irmãos e irmãs. A dor que ele sentia antes duplicou. Algo estava muito errado com sua garganta, e ele choramingou quando a escuridão abençoada o puxou para baixo.
Mas seu sono não trouxe conforto. Lá, ele ainda não conseguiu escapar do mal que parecia estar ao seu redor. Ele ouviu risadas, risadas amargas e odiosas que o fizeram acreditar que Satanás existia. Antes daquele momento, ele atribuía todo comportamento maligno aos humanos em vez de alguma força espiritual — agora ele duvidava disso. Algo muito maligno existia, e veio até ele em um beco escuro.
Foi o que ele conseguiu por agir como um prostituto.
Essa verdade simples ressoou nele, até que tudo o que ele podia ouvir era o riso e a palavra prostituto, enquanto uma profunda sensação de perda permeava sua alma, ou o que costumava ser sua alma.
* * * *
West as ouviu primeiro, as vozes suaves, as palavras murmuradas, então ele se atreveu a abrir um olho o suficiente para espiar. Ele vislumbrou quatro estranhos, todos homens.
Um continuava atraindo seu olhar. Alto, moreno, de aparência muito refinada, vestindo um belo terno. Houve um puxão no estômago de West quando ele olhou para aquele homem em particular. Era enervante, mas melhor do que a agonia que West vinha sofrendo.
Ele fechou o olho e fez um rápido exame mental em seu corpo. Ele estava rígido, seus músculos doíam, mas não havia nada parecido com aquela dor brilhante e quente na qual ele estivera imerso.
Quando ele engoliu, sua garganta ainda estava em carne viva, muito parecida com quando ele teve estreptococos quando criança.
Talvez seja isso que aconteceu. Talvez eu tenha ficado doente. Eu posso estar no hospital…
West desligou os pensamentos iludidos. Ele não estava em um hospital. Aqueles homens não eram médicos. Ele não sabia quem eles eram, o que eles queriam com ele, mas ele foi atacado, e fizeram coisas com ele. A dor não tinha sido imaginada, e ele ouvia aquela risada áspera e odiosa toda vez que seu coração começava a acelerar. As vozes dos homens foram filtradas de forma independente.
— Ele está acordado?
— Augustin, talvez você possa pegar um copo com gelo?
— Gelo? — Uma risada. — Mas ele não pode beber ou…
Um suspiro frustrado enviou um arrepio pela espinha de West.
— Augustin, por favor. O gelo pode ser usado para acalmar a garganta seca.
— Ahhhhhh, entendi. Ele está acordado!
— Vamos, vamos pegar o gelo — disse um terceiro homem.
West não fazia ideia de quem era, e só conseguiu nomear uma voz, a de Augustin. Ele escutou atentamente os passos e ouviu apenas um par. Sua audição parecia estar muito clara por algum motivo. Houve o sussurro de uma porta se abrindo, então o clique suave quando ela foi fechada.
— Você pode ficar de olhos fechados se preferir, West. É compreensível querer se esconder do que aconteceu.
West se eriçou e antes que ele soubesse o que estava fazendo, ele abriu os dois olhos. Ele se viu encarando o homem atraente de terno. Tão rapidamente quanto sua raiva brotou, ela desapareceu. Ele queria agradar o homem que falava com ele, e uma fome incompreensível estava se formando em seu estômago.
— É a necessidade de se alimentar. Eu posso ajudá-lo com isso, mas em breve você terá que tirar seu sustento de outro. Eu não posso me relacionar com você mais do que já fiz criando você.
Se relacionar comigo? — O que… — West fechou os olhos novamente enquanto uma dor ardente encheu sua garganta. Nada de falar até que aquela parte dele fosse curada.
— Eu tenho um companheiro, e por isso não vou ter outro amante. Você vai descobrir que quer me agradar, e que me quer de uma forma sexual, mas isso vai diminuir. É