The Last Dance
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The Last Dance - Jéssica De Oliveira
The Last Dance
The Last Dance
Jéssica de Oliveira
Dedico esse livro à para todas as minhas leitoras, que sempre estão comigo e para os fãs de Hélia e Leal, que assim como eu, não aceitamos aquele
fim.
Agradecimentos
Agradeço primeiramente à Deus por me presentear com esse dom, que é de escrever com o meu coração.
Agradeço à todos que me incentivaram, minha família, à todas as minhas leitoras e meus amigos
1º Capítulo
No aparelho de som... Aquela musica.
Ela estava agora sentada ao sofá de seu novo apartamento em Nova York. Enfim a turnê de coreografias havia acabado. Mas isso acabou chamando a atenção para a ex-bailarina, Hélia Pimenta.
Recebeu várias propostas de trabalho, mas não havia aceitado nenhuma, alguma coisa dizia a ela que precisaria estar livre.
E o que mais Hélia Pimenta queria antes de tudo, era um belo descanso.
S:Um beijo pelo seu pensamento (se aproximando)
H:Preciso te dizer o que estou pensando pra ganhar um beijo seu? (sorrindo)
S: Sabe que não. (sorrindo)
Sérgio aproximou-se de Hélia e deu-lhe um beijo delicado.
Assim que a beijou, sentou-se no sofá à frente.
S:O que foi?
H:Nada.
S:Hélia... Tudo bem. Vou respeitar isso.
Hélia olhava para o filho de JP e pensava, Ele não merece se quer um pensamento meu. Leal é pagina virada. Chega
.
No mesmo instante ela olhou para Sérgio que estava com os olhos um pouco tristes, ele sabia que ela se lembrava dele quando estava ouvindo aquela musica. Mas não iria desistir dela assim, ele se apaixonou aos poucos por Hélia, não queria perde-la.
Ela levantou-se e foi ao lado dele, passou a costa dos dedos por seu rosto.
S:Eu gosto tanto de você Hélia.
H:Eu também.
S:Mas eu sei que... (foi interrompido)
Hélia deu-lhe um beijo envolvente e intenso, Sérgio colocou as mãos no cabelo dela, ficaram assim por alguns segundos.
O Beijo parou e eles se olharam profundamente.
H:Eu aceitei você, eu quis você, porque eu quero ter você comigo, Sérgio.
S:Hélia eu...
H:Para de ficar imaginando coisas, acredita em mim, acredita no que eu digo.
S:Eu te amo.
Hélia queria muito dizer o mesmo, mas não conseguia.
Ele a beijou novamente. Não iria esperar uma coisa que ele sabia que ela não iria dizer.
Beijou-a novamente, concentrados um na boca do outro até que a campainha tocou.
H:Amor, preciso ver quem é. (ainda entre os lábios dele)
S:Deixa bater (ainda a beijando)
H:Eu não posso. (levantando)
Assim que abriu a porta.
H:Fidélio!
F:Eu atrapalho alguma coisa?
H:Não, que isso, é que eu tava... Tava na cozinha. Mas entra... (sorrindo para o amigo depois de um beijo)
F:Me desculpe vir assim sem avisar, mas é que eu precisava te entregar os documentos do ultimo contrato que ficou comigo.
H:Mas porque? (o direcionando até a sala)
F:É que... (ficou em silêncio quando viu Sérgio ali)
S:Oi Fidélio. (o cumprimentando)
F:Sérgio... (o cumprimentando) Como foi à viagem ao Egito?
S:Ótima, só não foi melhor porque a Hélia não pode ir comigo.
Fidélio sorriu pra ele ao ver o sorriso estampado no rosto da amiga.
S:Eu vou deixá-los mais a vontade, se precisar estarei no escritório, meu amor. (dando um selinho em Hélia e deixando a sala em seguida)
H:Vou pegar um chá pra gente. (indo à cozinha)
Um tempo depois.
H:Fidélio.
F:O que? (tomando o chá)
H:Eu te conheço, não me enrola não.
F:...
H:Você sabe muito bem que esse contrato pode e deve ficar com você.
F:Eu vim aqui pra me despedir.
H:Como assim se despedir? (colocando a xícara sobre a mesa)
F:Preciso voltar para o Brasil.
H:O que? (levantando-se)
F:Você não está com nenhum contrato agora e...
H:E como assim você vai me deixar?
F:Hélia, minha amiga... Sozinha é a ultima palavra que pertence a você agora.
Hélia ficou em silêncio.
F:Preciso resolver algumas coisas do teatro.
H:Está certo, estou sendo egoísta, mas é que me pegou de surpresa.
F:Eu prometo que volto logo.
H:Quando você vai? (sentando-se novamente)
F:Pretendo ir no fim dessa semana. (Tomando o chá)
H:Vou ver se compro uns presentes para os meus netos, você entrega ao Zeca pra mim?
F:Mas é claro, com o maior prazer do mundo.
Hélia ficou em silêncio.
F:Hélia?
H:...
F:Hélia!
H:Ai que droga Fidélio. (indo de encontro à um abraço)
F:Eu sei, Leal ainda vive em você não é?
H:De um jeito que eu juro que não queria.
F:Eu sei minha amiga, eu sei. Mas vai passar, você está bem com o Sérgio, Leal está bem com a Iolanda, você vai superar isso.
H:Eu preciso, mas não quero chorar (soltando-se do abraço e enxugando as lágrimas)
F:É isso aí, cabeça erguida.
Ela sorriu docemente para o amigo.
***
Enquanto isso em São Paulo.
L:Mas não é possível que agora você vai se implicar comigo até por uma musica que eu colocar?
I: Você sabe muito bem que não é só uma musica, é essa musica
.
L:Iolanda, para com isso, você fica vendo coisa onde não tem. (se aproximando)
I:Leal!
L:...
I:Ah, quer saber? Fica aí com essa sua musica que eu vou procurar uma coisa melhor pra fazer.
Iolanda saiu do escritório de Leal muito brava, afinal de contas não era idiota, sabia que aquela musica o fazia lembrar-se de Hélia, a mulher que insistia em ficar entre ela e Leal.
Leal sentou-se em sua poltrona e fechou os olhos, como se absorvendo a musica, via Hélia dançando com ele, as mãos dela por entre os cabelos dele, o aconchego em seu peito. Pensou com ele.
Meu Deus, o que eu fui fazer?
2º Capítulo
Um tempo depois... Ao apartamento de Zeca e Nelinha.
Z:Olha pai, eu vou ser bem sincero com o senhor.
L:...
Z:Eu não vou dar não.
N:Zeca!
Z:Amor, a minha mãe já sofreu muito. Pai, o senhor me desculpa, mas eu vi o quanto minha mãe sofreu quando o senhor decidiu ficar com a Dona Iolanda.
L:É, eu sei que errei muito, mas eu estou disposto a reparar esse meu erro.
N:Zeca, o meu pai está disposto a viajar atrás da Dona Hélia, você tem noção do que é isso?
Z:Eu sei que para o senhor meu pai sair de São Paulo e ir pra outro país deve ser sério mesmo, mas eu não quero participar disso.
L:Eu...
Z:Pai, me entenda, a minha mãe me mata, ela tá tentando ficar bem sem o senhor.
N:Mas pai, isso é sério mesmo?
L:Eu amo a Hélia, achei que conseguiria refazer a minha vida longe dela, que aos poucos conseguiríamos nos desligar. Mas eu não entendo porque eu quis isso, não devia estar no meu perfeito juízo...
N:E a Dona Iolanda?
Z:É, e a Dona Iolanda, pai?
L:Eu vou conversar com ela.
N:Esse é o problema Seu Leal Cordeiro.
L:Que problema?
Z:O Senhor quer fazer tudo de uma vez só pai, acaba não fazendo nada. Primeiro se resolva com a Dona Iolanda.
N:Imagina o senhor chegar em Nova York atrás da Dona Hélia e dizer pra ela que o Senhor ainda vai conversar com a Dona Iolanda.
L:Ela ia me matar (sorrindo ao lembrar-se do temperamento de Hélia)
N:Então pai, não faças as coisas no calor do momento, o senhor já se enganou uma vez.
Leal ficou em silêncio, fazia certo sentido, a história com Iolanda foi um impulso, impulso de um breve devaneio que teve ao colocar na cabeça a ideia louca de ficar sem Hélia.
Era fim de semana, Nelinha e Zeca estavam em seu apartamento terminando de arrumar a cozinha do almoço.
N:Amor, vê o que o Pedrinho tá fazendo lá no quarto, ele tá muito quieto.
Z:Pode deixar amor. (dando um selinho nela e indo em direção ao quarto do filho)
Nesse momento a campainha toca.
Nelinha enxuga rapidamente as mãos com o pano de prato e vai até a porta, assim que ela abre vê a figura do homem.
F:Olá Nelinha!
N:Fidélio? (surpresa)
F:Desculpe vir assim sem avisar mas é que... (foi interrompido)
Z:Fidélio! (aparecendo ao lado de Nelinha)
N:Por favor Fidélio, entra! (fechando a porta)
Z:A minha mãe veio com você? (sorrindo ao acompanhá-lo até a sala)
F:Infelizmente não, Hélia esta descansando no apartamento em Nova York.
Z:Que notícia boa, eu fico feliz. (sorrindo)
Nelinha nesse momento se