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Um Toque de Canela
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Um Toque de Canela
E-book221 páginas2 horas

Um Toque de Canela

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Sobre este e-book

No ano passado, Tasha se lançou em seu negócio de buffet com suas irmãs, mas ela manteve um segredo. O dono sexy e temperamental da Prime Beef é o único homem que ela amou. O homem que ela deixou para trás na faculdade e pensou que nunca mais veria, até que ele apareceu do outro lado da rua.

No ano passado, Jericho Smythe travou uma guerra consigo mesmo. Ele queria saber por que Natasha quebrou seu coração e foi embora sem olhar para trás. Mas ele ficou paralisado pelos vislumbres que teve dela no Buffet Três Irmãs, e sabia que não estava pronto para um confronto.

Nenhum deles está contente com suas vidas, mas aconteceu tanta coisa desde então… O que poderia lembrá-los do amor e planos que compartilharam? Um toque de canela pode ser tudo o que se precisa para que eles fiquem juntos novamente… dessa vez, para sempre.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de abr. de 2020
ISBN9786586066548
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    Um Toque de Canela - Bethany Lopez

    vocês.

    Prólogo

    — ALÔ — EU DISSE COM sono ao telefone.

    Eu fiquei acordada até tarde estudando para uma prova e nem me incomodei em olhar para a tela do telefone para ver quem estava ligando. Eu só queria que o toque parasse.

    Tash.

    Meu nome nos lábios da minha irmã, naquele tom, me fez sentar e despertar completamente.

    — Millie, o que há de errado? — perguntei.

    É a mamãe... Tasha, você sabe que eu não ligaria a menos que fosse sério — minha irmã mais velha disse, a dor em sua voz me despedaçando. — Você precisa voltar para casa.

    Lágrimas inundaram meus olhos quando a realidade do que ela estava dizendo caiu sobre mim.

    Nossa mãe estava minimizando sua doença há tanto tempo que comecei a acreditar que ela ficaria bem. Mas Millie me dizendo para deixar a faculdade e voltar para casa significava a pior coisa que se podia imaginar... Nossa mãe estava morrendo.

    — Estou a caminho — afirmei simplesmente, depois, apertei encerrar e sentei na minha cama, olhando para o nada enquanto minha mente pensava em milhares de coisas.

    É um sinal. Era o que a voz na minha cabeça estava me dizendo. Um sinal de que eu estava tão envolvida com Jericho que estava perdendo de vista todo o resto. Minha família, meus estudos, minha independência.

    Eu deixei minha mãe, irmãs e o único lar que já conheci, para que pudesse me encontrar e descobrir o que queria fazer da minha vida. Em vez disso, conheci Jericho, fiquei encantada por tudo em Jericho e havia esquecido o verdadeiro motivo de estar aqui.

    Eu tinha perdido feriados e aniversários, optando por ficar com Jericho. Não querendo deixá-lo nem por um curto fim de semana.

    E, agora, minha mãe e irmãs precisavam de mim e eu precisava ir para casa.

    Fiz as malas rapidamente, grata pela primeira vez por meu dormitório ser pequeno demais para conter muita coisa, assim, não demorou muito.

    Trinta minutos depois, tinha enviado um e-mail à minha orientadora informando o que estava acontecendo, meu pequeno carro estava carregado com todos os meus pertences e eu estava saindo do estacionamento do meu dormitório, indo para casa.

    Continuei olhando para frente quando passei pelo Coffee Time, a cafeteria onde Jericho e eu tivemos nosso primeiro encontro, e onde ele, provavelmente, estava naquele momento bebendo um café e navegando na internet enquanto esperava que eu me encontrasse com ele.

    Eu sabia que ele me odiaria, mas esperava que, eventualmente, ele percebesse que o que tínhamos era mais do que qualquer um de nós podia suportar, e que a chama iria se apagar em breve. E talvez, um dia, ele me perdoasse por ir embora sem me despedir.

    Porque eu se tivesse visto o rosto dele, ou mesmo ouvido a voz dele ao telefone, eu não conseguiria ir.

    Capítulo 1

    Natasha ~ Presente

    — JÁ TEVE NOTÍCIAS da Millie?

    Levantei os olhos da minha agenda e vi minha irmã, Dru, entrando no escritório. Ela parecia nervosa, o que era estranho, porque Dru não ficava nervosa.

    — Não, por quê? Claire precisa de ajuda lá na frente? — perguntei.

    Dru agitou a mão e disse: — Não, ela tem tudo sob controle.

    Eu estreitei os olhos, percebi como ela estava saltitando levemente na ponta dos pés e apertando as mãos ao lado do corpo. Ela não estava nervosa de nervosa, estava nervosa de animada. Algo estava acontecendo.

    — O que é? — perguntei, empurrando minha cadeira para trás e ficando em pé. O movimento fez minhas costas doerem, então, coloquei minha mão na parte inferior das costas e me estiquei de um lado para o outro. Acho que fiquei sentada por muito tempo.

    — Como assim? — Dru perguntou rápido, suspeitosamente. — Não tem nada acontecendo.

    — Ah, alguma coisa está acontecendo... Você sabe algo que eu não sei e você vai me dizer o que é.

    — Ou o quê? — ela perguntou, projetando o queixo e inclinando o quadril. Agora, ela estava tentando disfarçar sua mentira ficando briguenta. Eu conhecia muito bem a tentativa da minha irmã.

    — Ou, de repente ficarei doente no sábado e você terá que lidar com a Sra. Gunderson, A Temível Mãe da Noiva...

    Dru perdeu todos os sinais de irritação e exclamou: — Você não faria isso!

    — Você sabe que eu faria — provoquei. Eu não estava blefando e ela sabia disso.

    — Mas, ela fez o Grande Stan da floricultura chorar — protestou Dru.

    — Ela faz todo mundo chorar. Agora, fala. O que está acontecendo com Millie? Aconteceu alguma coisa em Graceland?

    Dru mordeu o lábio, olhou para o relógio e suspirou.

    — Ah, tudo bem, eles voltarão a qualquer minuto, então, cumpri a promessa que fiz ao Jackson e não contei o segredo dele.

    — O segredo dele? — perguntei, então, meus olhos se arregalaram e fiquei boquiaberta. — Ele fez o pedido de casamento em Graceland?

    Dru gritou e assentiu, e nós apertamos as mãos quando começamos a pular para cima e para baixo.

    — Ou a loja Kate Spade está com setenta por cento de desconto ou alguém espalhou a notícia — ouvi Millie dizer secamente.

    Dru e eu nos viramos para vê-la em pé na porta do escritório, com a mão na frente dela para mostrar o anel. Começamos a pular e a gritar para ela e nós duas pegamos a mão dela ao mesmo tempo.

    — Você disse sim! — exclamei.

    — Ela disse sim — Dru imitou.

    — Eu disse sim! — Millie exclamou e começou a pular conosco.

    — Ai, meu Deus, é lindo, e é a sua cara — Dru disse enquanto se inclinava para ter uma visão panorâmica do anel.

    — Conta tudo pra gente — insisti. — Ele se ajoelhou? Recitou poesia ou... Ah, mais Keats? Kayla estava lá? Onde ele fez isso?

    Millie riu da nossa exuberância e sugeriu: — Que tal tomarmos um café e, aí, te conto tudo?

    , mas vamos ao Rooster's — Dru sugeriu. — Eu sei que você acabou de chegar, mas preciso mudar de ares.

    Millie assentiu.

    Andamos pela cozinha, Millie parando para dar um abraço em Claire e perguntar como estavam as coisas enquanto estava fora.

    — Ela pode te dar informações detalhadas da cozinha depois — Dru disse impaciente, puxando Millie em direção à porta. — Eu só tenho trinta minutos até minha próxima reunião e não quero que você pule nenhum detalhe.

    Millie riu e disse: — Tudo bem. Claire, falarei com você daqui a pouco.

    — Claro, Mills, está tudo ótimo aqui. Vá conversar com suas irmãs.

    Atravessamos a cozinha e fomos para a frente do restaurante, onde Millie teve que parar para dizer oi para outras pessoas e finalmente estávamos na rua em frente ao Buffet Três Irmãs.

    — Talvez devêssemos ter escapado pelos fundos — eu disse com uma risada, e deixei meus olhos vagarem pela rua, como sempre aconteciam quando eu saía pela porta da frente, e parei no meio do caminho, porque ele estava lá.

    Do lado de fora do Prime Beef, a steakhouse que ele abriu poucos meses antes de abrirmos o estabelecimento do outro lado da rua, estava Jericho Smythe.

    O homem que desejei instantaneamente, e quase tão imediatamente me apaixonei, na aula de contabilidade, no meu primeiro ano de faculdade. O homem que consumiu meus pensamentos e sentimentos por mais de um ano após nos conhecermos e que eu deixei sem cerimônia, sem uma carta de Querido John anos atrás.

    O homem que ainda não falava comigo, só me olhava de longe.

    O homem que ainda fazia meu coração ansiar, minha respiração acelerar e meus joelhos ficarem fracos com apenas um olhar.

    Virei minha cabeça rapidamente e agarrei minhas irmãs pelas mãos, pedindo-lhes para continuar caminhando em direção ao Rooster's.

    — Presumo que vocês dois não conversaram enquanto eu estava fora — Millie disse suavemente, com os olhos em Jericho.

    Balancei a cabeça.

    — Bom, tenho certeza que Jackson o envolverá no casamento de alguma forma, então, você nem sempre terá o luxo de ter a Main Street entre vocês. Você precisa engolir seu orgulho e conversar com ele, Tash. Explique o que aconteceu e esclareça as coisas para que vocês possam, pelo menos, ser civilizados um com o outro.

    Sorri tristemente e assenti, mas me impedi de corrigi-la.

    Não era orgulho que me impedia de falar com Jericho, era medo. Não temia que ele não entendesse e nunca me perdoasse. Meu medo é que ele entenda...

    Capítulo 2

    Jericho ~ Presente

    A DOR QUE ME ATINGIU foi tão instantânea quanto as batidas rápidas do meu coração ao vê-la.

    Acontecia toda vez.

    Todas. As. Vezes.

    Tentei ao máximo ignorar isso, ignorar ela, mas estava tentando desde que cheguei há mais de um ano, e agora era tão impossível quanto antes.

    Não quando eu podia ouvir o timbre sensual de sua voz, ver seus olhos cinza-azulados se arregalarem de medo toda vez que pousavam em mim, ou sentir o peso de seu desejo. Porque queira ela admitir ou não, estava lá.

    Assim como eu ainda ansiava por ela.

    Fiquei mais um instante, observando as três irmãs percorrerem a Main Street, o cabelo vermelho-vivo de Natasha balançando a cada passo, depois, me forcei a virar e entrar.

    Atravessei o Prime Beef, observando minha equipe e certificando-me de que o restaurante estivesse pronto para abrir para o almoço. Não me incomodei em entrar na cozinha, sabia que meu chef, Hector, teria tudo sob controle. Foi por isso que eu o contratei, afinal, para que não tivesse que me preocupar com o que estava acontecendo na cozinha.

    Eu era formado em administração de empresas com especialização em hospitalidade e Hector se formou no Le Cordon Bleu, com anos de experiência. Formávamos uma grande equipe e, embora eu fosse o proprietário do Prime Beef, eu o considerava meu sócio.

    Prime Beef não seria o que era sem nós dois e fiquei extremamente orgulhoso do que havíamos alcançado em tão pouco tempo.

    Ainda sentindo os efeitos de ter visto Natasha, fui para o meu escritório, abri meu frigobar e peguei uma água gelada. Sentei na minha mesa, destampando a água e tomei um longo gole, depois, recostei na cadeira e fechei os olhos.

    De todos os lugares do mundo que eu poderia ter aberto meu restaurante, uma cidade pequena pode não parecer a escolha óbvia. De fato, Hector tentou me convencer disso algumas vezes, argumentando que nos sairíamos melhor na cidade grande, mas eu não cedi.

    Natasha conversara sobre esse lugar algumas vezes enquanto estávamos juntos, mas ela subestimou a singularidade da cidade ou não conseguiu vê-la pelo que era na época. Ela tinha se empenhado tanto em se afastar de sua cidade natal e se tornar independente que talvez ela não tivesse percebido o que tinha aqui até ficar mais velha.

    Eu não. No segundo em que andei pela Main Street, soube que não havia outro lugar que eu preferisse morar e trabalhar.

    Vindo das ruas da Filadélfia, eu conhecia a dificuldade, o frio e a fome, mas não conhecia a beleza, o calor e a comunidade.

    Era verdade, originalmente vim aqui para encontrar Natasha. Para confrontá-la sobre sua covardia. Descarregar a raiva nela por me deixar sem nem um adeus. Descobrir o porquê... Mas eu não tinha feito nada disso.

    Em vez disso, comprei um imóvel nobre na Main Street, informei a Hector que havia encontrado nosso lugar e aluguei um caminhão de mudanças.

    Foi um golpe de sorte que, após três meses de empreendimento, Natasha e suas irmãs haviam fundado seu próprio negócio e se mudado para o outro lado da rua. Naquela época, eu já morava lá há quatro meses e ainda não tinha encontrado Natasha.

    Dizer que ela estava chocada seria um eufemismo e dizer que vê-la me abalou profundamente seria completamente preciso.

    Ela cortou e tingiu o cabelo e, obviamente, estava alguns anos mais velha, mas ainda parecia exatamente a mesma. Meu primeiro instinto tinha sido ir até ela, envolvê-la em meus braços e dizer o quanto senti sua falta, mas o olhar de completo horror em seu rosto me congelou.

    Sim, ela me deixou sem olhar para trás, e sim, eu vim aqui reclamar por ela partir meu coração, mas nunca, em um milhão de anos, eu esperava ver aquele olhar em seu rosto.

    Minha confiança havia se dissipado e fiquei incerto sobre como proceder, então, decidi esperar. Dar tempo para ela chegar a um acordo com a minha presença aqui e deixá-la vir até mim quando estivesse pronta.

    Isso já faz mais de um ano e ela nunca veio.

    Não, em vez disso, ela se afastava como um rato assustado toda vez que me olhava.

    Caramba, a única vez em que estivemos no mesmo ambiente juntos, em um bar com suas irmãs e nossos amigos em comum, ela olhou para mim como se eu fosse o culpado e fugiu do bar quase chorando.

    As irmãs dela também me olhavam como se eu fosse o pivô, em vez do abandonado, o que era totalmente frustrante.

    Eu fui a parte ferida aqui, não ela, então, por que todas elas agiam como se eu fosse o babaca? E por que os olhos de Natasha se arregalavam de medo sempre que ela me via? Ela tinha que saber que, não importava o quão bravo estivesse, eu nunca a machucaria.

    Abri os olhos e soltei um suspiro pesado.

    Eu estava enrolando há mais de

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