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Vizinhos
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E-book159 páginas1 hora

Vizinhos

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Sobre este e-book

Todos tem vizinhos e neste prédio não é diferente, descubra alguns tipos de vizinhos que moradores de um prédio podem ter. Um livro de contos do autor Gabriel Zanata. Vizinhos te deixará de olhos bem abertos com ás pessoas que moram em sua volta.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de ago. de 2016
Vizinhos

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    Pré-visualização do livro

    Vizinhos - Gabriel Zanata

    Vizinhos

    Gabriel Zanata

    Todos os personagens e contos que contem neste livro

    são de autorias de Gabriel Zanata.

    Quais quer semelhanças são meras coincidencias.

    Introdução

    Todos têm vizinhos diferentes, más quais são seus

    segredos? O que eles realmente escondem dentro de suas

    portas?!

    Este livro traz contos de vizinhos que moram em

    um prédio aparentemente normal, más somente sua

    aparência, pois alguns de seus moradores não são nada

    convencionais.

    Aproveitem essa obra e cuidado com a pessoa que mora

    no apartamento ao lado!

    Dedico esse livro a todos os vizinhos irritantes,

    engraçados e desconfiados!

    Moro sozinho em um apartamento,

    No sétimo andar, de um prédio pulguento.

    ( Minha Vizinha – Os Replicantes )

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    [ 12 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    101

    Renato era um homem simples, de gosto bem

    simples, gostava de sair para ir ao Mc Donald’s comprar

    um Big Mac, ouvir musicas alternativa e até em alguns

    momentos fumar um baseado, más claro, sempre

    colocava um pano de baixo da porta para que a fumaça

    do seu cigarro não se espalhasse no corredor e chamasse

    a atenção de todos os seus vizinhos. Renato tinha

    somente um problema, não gostava de pessoas e de seus

    modos, odiava gente, a sua maior vontade era sair por

    toda a cidade matando quem aparecesse em sua frente

    ainda mais se tivesse em sua opinião Um jeito idiota.

    O seu passatempo preferido era sempre ficar na

    janela do seu apartamento, vendo as pessoas passar na

    avenida com suas vidas agitas, claro que não ficava

    apenas olhando, más também imaginava elas sendo

    assaltadas ou mesmo atropeladas por algum carro que

    acabara de perder o controle.

    [ 13 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    Porém hoje seus pensamentos estão no passado,

    quando ainda era criança em sua escola:

    - Renato, presta atenção – disse uma mulher alta e

    loira, usava um par de óculos de lentes redondas.

    - Hã, estou prestando professora – respondeu

    aquele menino magro e desajeitado.

    - Ele está dormindo de novo professora – disse um

    garoto rechonchudo ao seu lado, careca de rosto cheio de

    sardas, - Devia estar sonhando que era algum super herói

    professora.

    Então a classe inteira começou a rir...

    - Sim, estava sonhando sim – respondeu Renato,

    levantando de sua cadeira, segurando bem firme um lápis

    de cor em sua mão, - Sonhava que eu enfiava este lápis

    bem no meio de sua garganta gorda e suada, seu gordo

    desalmado – e demonstrou um sorriso estranho.

    Por um momento a classe inteira entrou em um

    estado de choque, até que um choro repentino do garoto

    rechonchudo ocupou todo o ambiente.

    - Renato – gritou a professora loira, - Pega já as

    suas coisas e vai direto para a diretoria, - a professora

    [ 14 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    ainda meio que sem reação foi em direção ao garoto que

    estava chorando, tentando acalma-lo...

    Então um barulho de batida, e uma buzina trouxe

    o Renato de volta ao presente.

    - Aprende a dirigir desgraça – gritou ele da janela

    de seu apartamento.

    Algumas pessoas que passavam na calçada logo em baixo

    olharam para cima, e voltaram toda a atenção para a

    batida que acabara de ocorrer.

    Renato se afasta da janela, vai até a sua estante,

    que tem somente CD’s de bandas alternativas, um som e

    seus baseados que ele não fazia muito gosto de ficar

    escondendo, sendo que ele esta dentro de seu próprio lar.

    Liga o som, coloca uma musica e deita em seu sofá cama,

    que em sua memória foi a melhor coisa que já fez em sua

    vida, não precisa ficar andando pelo apartamento todo

    para poder ir dormir, basta apenas chegar em casa, abrir

    a porta e La está, sua cama sempre pronta e

    desarrumada.

    Acende um baseado, deita em seu sofá e começa

    a relembrar de sua adolescência na época da faculdade:

    [ 15 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    - Ei Renato – a voz de uma garota o chamou.

    - Diga – respondeu Renato se virando e

    percebendo que a pessoa quem o chamava era Rebeca,

    uma linda e jovem universitária, estudava filosofia,

    Fala muito pensava ele, - Hã, oi – Disse mudando de

    comportamento.

    - Hoje a noite está de pé? – perguntou Rebeca

    ansiosa.

    - Claro, sim, por quê? – perguntou Renato olhando

    atenciosamente para ela.

    - Você sabe... – Então Rebeca se aproximou do

    ouvido de Renato, - Por que ser virgem – então ficou com

    o rosto em um tom avermelhado, por dizer tal palavra.

    - Claro, por que não? Hoje será a sua noite – Disse

    Renato pensando ao mesmo tempo E que noite, - Ás

    oito horas certo? – perguntou ele com um sorriso no

    rosto.

    - Sim, não vejo a hora de acontecer logo – sorriu

    ela timidamente, - Até mais – olhou novamente para

    [ 16 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    Renato e saiu andando com os livros colados ao seu

    corpo.

    - Até mais – respondeu Renato bem baixo – Até

    mais – então se virou para o lado oposto de Rebeca e saiu

    assobiando uma musica alegre.

    Às oito horas, os dois se encontram em um

    restaurante bastante conhecido entre os jovens, todo

    mundo sabia que se um casal aparecesse por ali, podia

    saber que algo iria acontecer depois daquele jantar.

    O garçom apareceu e serviu um vinho tinto a

    pedido do Renato, porém nem tudo estava perfeito,

    Rebeca não parava de falar e mexer nos talheres da

    mesa, aquilo o irritava profundamente, más como ele

    queria algo além de comer aquele jantar, ele conseguiu

    segurar o máximo a sua raiva e a vontade de mandar um

    Cala a boca bem alto.

    - Está gostando do jantar? – perguntou Renato

    tentando cortar aquela ladainha.

    - Claro! Tudo muito romântico – respondeu Rebeca

    muito animada

    [ 17 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    - Você irá gostar mais tarde – disse Renato olhando

    Rebeca nos olhos.

    - Assim eu fico sem jeito – disse Rebeca desviando

    o olhar para a taça de vinho.

    - Precisa ficar não, será inesquecível – Renato

    pegou a taça de vinho e tomou em um gole.

    - Hã, e você pretende me levar pra qual hotel? –

    perguntou Rebeca, tentando voltar o olhar para seu

    acompanhante, - Só não me leve para um motel, está

    bem? Tem muitos germes, não são trocados os lençóis...

    – Rebeca começou a explicar.

    - Será surpresa! – respondeu Renato tentando

    cortar as palavras de Rebeca – Só sei que nunca mais irá

    me esquecer – pegou o garfo e a faca, começou a cortar

    um pedaço de carne em seu prato.

    - Ok, só quero ver – disse Rebeca repetindo o

    mesmo gesto de Renato.

    Depois do jantar, Renato e Rebeca estão dentro do

    carro, e parados em um semáforo. Rebeca falando

    novamente sem parar e Renato olhando para o carro

    parado ao lado do seu.

    [ 18 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    Já bastante irritado Renato não aguenta mais e diz

    em voz alta:

    - Cala a porra dessa boca – deu um soco no

    volante do carro.

    - Como? – perguntou Rebeca assustada.

    - Você falou a noite inteira – disse Renato irritado

    olhando para Rebeca – Deixa eu te mostrar uma coisa –

    apontou para o carro ao lado – Está vendo aquela

    mulher?

    - Estou! – respondeu Rebeca tentando entender.

    - Então, olha que ridículo – continuou Renato

    olhando para o carro ao lado – Está com a ponta do

    chiclete dentro da boca e a outra ponta sendo puxado

    com os dedos.

    - E o que tem? – perguntou Rebeca.

    - E olha os pés dela, em cima do painel do carro –

    Então começou a balançar a cabeça de forma negativa –

    Olha a cara de desleixada da mulher – então deu uma

    pausa e disse bem alto – Por isso que odeio pessoas –

    então fechou os olhos.

    - Calma, tente relaxar – Rebeca tentou acalmá-lo.

    [ 19 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    - Tudo bem – então olhou para Rebeca, percebeu

    que estava assustada – Calma, não precisa ficar

    assustada, acho que foi só o vinho – então colocou a mão

    por detrás da cabeça de Rebeca.

    - Estou calma, só não quero estragar a nossa noite-

    se sentiu desejada, sentindo a mão de Renato em sua

    cabeça, e pensou: "Agora vai aproximar o rosto junto ao

    meu, e me dar um beijo".

    - Não vai estragar – respondeu Renato.

    Então em um gesto rápido, Renato leva a cabeça

    de Rebeca ao encontro com o painel do carro, causando

    um barulho alto.

    Puxando a cabeça de Rebeca para trás segurando

    seus cabelos segurando os cabelos, Renato percebe que

    Rebeca ainda está acordada. De repente em outro gesto

    rápido, porém mais forte, bate a cabeça dela novamente

    no painel, causando outro barulho alto, más com um

    rastro de sangue...

    - Esta será a nossa noite – puxou a cabeça de

    Rebeca em sua direção e lhe deu um beijo na boca.

    [ 20 ]

    Vizinhos, por Gabriel Zanata

    Depois de um tempo desacordada, Rebeca acorda

    e

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