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A Vida Imitando a Arte
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A Vida Imitando a Arte
E-book39 páginas42 minutos

A Vida Imitando a Arte

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Sobre este e-book

Foi uma história verídica que ele ouviu ao viajar pelo Caribe. A história de um crime, de um assassino. Agora, repetindo-o casualmente em um bar no sudeste da Ásia, desencadeia uma resposta estranha e inesperada.

Ele é um escritor de mochila na Ásia e encontra um lugar tranquilo para trabalhar. Instalando-se em uma casa de hóspedes na baixa temporada, ele quer trabalhar em uma história de crime. O cenário é agradável, e ele encontra uma garota do bar que quer ser sua musa.

Depois que ele conta a história, girando para fora só porque a garota do bar quer ouvi-la, ficção e realidade se misturam em uma curiosa combinação. E o resultado tudo.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de jan. de 2020
ISBN9781633395923
A Vida Imitando a Arte

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    A Vida Imitando a Arte - Ed Teja

    A Vida Imitando a Arte

    Ed Teja

    A pequena casa de madeira não era grande coisa, mas ele não precisava de muito. Havia um banheiro e um grande quarto que se estendia até a sala. Além de uma varanda agradável, que permitia um vislumbre do mar, a casa não oferecia muito mais. Sem ar condicionado, totalmente desprovida das conveniências modernas anunciadas nos apartamentos na cidade. Ela combinava perfeitamente com a paisagem da pequena vila de pescadores ao redor. Ele tinha lido que, no passado, a vila teve aspirações de vir a ser um destino turístico – não conseguiu. Era agora um vilarejo decadente, quase abandonado, mas aprazível. Em resumo, ele achava que era perfeita para as suas necessidades.

    Ele tinha certeza de que o aluguel proposto pela mulher rechonchuda estava caro para a baixa temporada, mas ainda assim, era menos do que ele esperava que ela pedisse. Ele pechinchou um pouco, principalmente para manter a praxe; ela resmungou baixando um pouco o preço e o assunto foi resolvido.

    Sem contrato, ela disse, mal conseguindo esconder o sorriso que indicava que ele estava pagando caro. Pagamento em dinheiro. Não quero problemas com o fisco.

    Ele sorriu, sabendo que isso significava que ela não pagava os impostos. Ele não deu importância. Afinal, os esquemas dela com o governo não tinham nada a ver com ele. Ele saiu para a varanda e inalou o ar salino do mar e o odor pungente de peixe que vinha do mercado.

    E pensou, eu consigo trabalhar aqui.

    Perfeito, ele disse, entregando-lhe o dinheiro. Para que fique claro com relação a datas, estou pagando por um mês.

    Eu não trapaceio, ela disse. Você ser bom inquilino e nós somos amigos.

    Por alguma razão, que nem ele mesmo sabia qual, ele confiava nela. Não completamente, mas sabia que ela não trapacearia, de fato, mas tentaria tirar todo o proveito possível. Ele teria que ficar de olho nas contas de consumo.

    Ela se aproximou dele na varanda e apontou para a rua. Não muito longe daqui, descendo a rua fica o melhor bar da cidade. Tem comida boa, garotas bonitas. Garotas limpas. É o Texas Bar.

    Brad riu, tentando lembrar se alguma vez já tinha estado em alguma cidade à beira-mar que não tivesse

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