Subguardiões

De André L. Machado

Troye conseguiu chegar ao destino tão previsto junto com seus amigos, porem desta vez tudo será diferente, o que eles imaginaram ter passado no covil não é nada parecido com os imensos desafios que eles terão a partir de agora, será uma tarefa difícil confiar no desconhecido, mais a pior parte é saber de qual lado ficar, do lado do bem ou do lado do mal, o único problema é que eles não sabem qual é o lado do bem e qual é o do mal.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 5 de mai. de 2017

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"Dedicado para minha família

que sempre me apoiou"

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Olá, meu nome é Troyenyus Wemberwod, más

todos me chamam de Troye, como vocês já

sabem sai do Texas e vim parar aqui em Los

Angeles, mas não fazia a mínima ideia do que

estava acontecendo por aqui, consegui me

tornar um guardião ao lado do Co-guardião e

meu melhor amigo André, e os outros, é claro.

Conheci a pessoa que está sempre comigo, o

Dylan e nunca imaginei o que se passaria

depois que abrimos o covil, logo após a morte

de Brenda, as coisas mudaram, consegui

adquirir poder e isso me deixava louco, eu não

sabia o que fazer, más tive o apoio de meus

amigos para me guiar nessa nova jornada pelo

submundo, que sem duvida será algo

inacreditável para mim e para todos.

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Capitulo 1

Meus olhos estavam embaçados, porem eu tinha quase certeza

de ver nuvens azuis ao céu, o sol refletia fortemente sobre meu

rosto, eu estava sonhando ou era oque? Simplesmente vi lindas

nuvens, e ao olhar para baixo, pude ver a minha frente um

castelo e duas partes de um reino, parecia estar dividido, não

sabia ao certo onde estávamos, porem estava contente por estar

aqui, minha mente estava confusa, meus pensamentos iam em

direção a todo o sofrimento que passamos para chegar até aqui,

as coisas que tivemos que fazer, e as vidas que foram

sacrificadas, tudo isso para finalmente poder ver este momento

acontecer, ainda não me esqueci da promessa que fizemos

aquela senhora, sem duvida, eu irei cumpri-la.

- Olha Galera, como é lindo, eu sempre imaginei que o

submundo fosse escuro ou sombrio, mais pelo contrario, é lindo!

– Diz Newt olhando para cima.

- Eu não fazia nem ideia de como isso era estranho! – Diz Dylan.

- Mais porque acha estranho? – Megan estava segurando seus

cabelos ao vento, ainda estávamos com nossas roupas douradas,

porem elas pareciam meio sujas já que estávamos no meio de

poeira e terra, em cima de uma montanha.

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- Pois eu não fazia a menor ideia de que algo como esse pudesse

existir, estou realmente espantado, porem ao mesmo tempo

maravilhado com a vista. – Dylan sorriu em direção a mim.

- Nossa, acho que realmente valeu a pena chegar até aqui. – Diz

Teresa sorrindo.

- Como está André? – Pergunto olhando para Dylan.

- Ele ainda está inconsciente, mais esta bem. – Diz Dave

segurando André com a ajuda de Dylan. – Tomara que ele acorde

logo, estou ficando preocupado.

- Eu também! – Digo colocando minha mão sobre o rosto de

André que estava desmaiado.

- Rápido, me ajudem a segurar Andrei, ele está muito

perturbado! – Diz Minho chamando os outros.

Pude perceber que Minho e Newt estavam tentando segurar

Andrei, ele parecia revoltado, ainda não havia parado de chorar,

estava vermelho, os meninos o seguravam fortemente, mais ele

parecia resistir, ele apenas queria que os soltasse, mais era

perigoso solta-lo naquele estado ainda mais que estávamos em

uma montanha, nenhum de nós superou a morte de Brenda

ainda, mais temos que ser fortes.

- Me soltem, eu quero voltar. – Andrei se contorcia em direção

ao portal fechado. – Me soltem!

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- Pare, olhe a sua volta, temos coisas mais importantes para nos

preocupar agora! – Diz Júlia posicionando sua cabeça em direção

ao vento.

- Galera, puderam perceber que lá em cima, estava de noite e

aqui esta de dia, muito estranho isso! – Diz Tyler fazendo sua

observação.

- Verdade, mais talvez isso ocorra, pois devemos estar em

horários e talvez até em épocas diferentes! – Teresa colocou sua

observação à vista.

- Concordo. – Diz João.

- O que vamos fazer agora? – Megan estava preocupada.

- Gente, venham, vamos descendo. – Diz Teresa se apoiando nas

pedras.

- Cuidado, pode ser perigoso. – Diz Megan ajudando Teresa a

descer.

- Mais temos que tentar, nunca saberemos o que tem la se não

formos. – Diz Júlia com seu otimismo.

Então prosseguimos com a descida, todos ajudavam uns aos

outros a descer, Newt e Minho desceram segurando Andrei, pois

ele estava nervoso, já Dylan e Dave foram segurando André, que

por sinal ainda estava desmaiado, ao chegar no solo, pude

perceber que havia uma divisa, um lado era mais fofo, e o outro

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era mais sombrio, ficamos observando um pouco mais a vista,

pude perceber que haviam pássaros ali, porem não havia barulho

algum além deles, em alguns minutos ouvimos passos, cada vez

se movimentando para mais perto.

- Estão ouvindo isso? – Teresa observa atentamente para os

lados.

- Estou, fiquem quietos, pode ser um sinal de que o perigo se

aproxima. – Digo me posicionando ao lado de Dylan.

- Temos que nos esconder. – Dave estava procurando algo para

nos proteger.

- Fujam, podem ir, me deixem aqui para morrer, por favor. –

Andrei se jogou ao chão e começou a implorar para deixarmos

ele ali, ele começou a chorar baixinho.

- Meninos, todos em posição de ataque. – Diz Newt se colocando

em frente às garotas. – Troye, leve-as para um lugar seguro.

- Mais o que faremos com Andrei que está chorando e com

André que está desmaiado? – Diz Megan indo em direção a uma

pedra gigante que havia ali por perto.

- Deixem o Andrei aqui, e Troye, consegue carregar André? –

Pergunta Minho me observando.

- Claro! – Digo pegando André no colo.

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- Então leve ele também, só aviso vocês, como não conhecemos

nada por aqui, estamos em zona de risco em qualquer lugar,

sempre desconfiem de tudo, não confiem em ninguém! – Minho

pegou uma faca que tinha em sua bota e a colocou em posição

de ataque, porem não sabiam de onde iria vir o inimigo, apenas

ouvíamos passos se aproximando.

- Parados ai, agora, todos para o chão, ou serei obrigado a usar

nossas armas. – Diz uma voz atrás de mim.

- Não vamos recuar! – Diz Minho apontando novamente a faca

para inimigo. – Quem são vocês?

- Somos os guardas do rei, e se vocês não quiserem morrer aqui

e agora, larguem as armas. – Ele colocou a faca em meu pescoço.

Então nos ajoelhamos e fizemos o que eles mandaram,

começamos a andar, não havia som algum além de suas botas

super desenvolvidas, pareciam os soldados de um filme que eu

havia visto, eles apontavam suas armas para nós, haviam muitos

guardas na frente e atrás também, por eu estar um pouco

nervoso Dylan me deu sua mão e fomos juntos até o destino

final, eles estavam nos levando ao caminho do castelo, alguns

minutos após andarmos pude perceber que havíamos parado,

todos começaram a se assustar, pensávamos que iriamos morrer

ali mesmo, e ao olhar para traz pude ver Andrei lutando com os

guardas, ele os batia, os esquartejava e dizia o nome de Brenda a

cada um que derrubava, Minho aproveitou que não haviam

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muitos guardas de pé e o ajudou, todos começamos a nos

despertar perante os guardas, conseguimos pegar algumas

armas e as esconder, mais ainda não estávamos nem um pouco

seguros, alguns instantes depois, pude perceber que vieram mais

guardas, ao chegar e ver seus amigos derrubados, eles

começaram a bater em meus amigos, eu fui tentar impedir mais

um dos guardas me segurou, pude ver que bateram neles até

que eles perdessem a consciência, ao chegar no castelo pude ver

que portas imensas se abririam para a nossa passagem, então

andamos por vários corredores, os meninos estavam sendo

carregados, pois não conseguiam andar, eu, Gale e as meninas

estávamos na frente, porem sendo vigiados a todo o momento,

fomos encaminhados até uma sala, eles nos empurraram para

dentro dela, e os meninos foram jogados ao chão com muita

brutalidade.

- O que iremos fazer? – Pergunta Thais nervosa.

- Calma galera, a gente vai achar uma solução para sair daqui! –

Digo tentando tranquilizar o pessoal.

- Não podemos ficar aqui, não pertencemos a este lugar. –

Megan batia na porta com esperança de que alguém viesse nos

soltar.

- Galera, o André esta recobrando a consciência. – Diz Gale

segurando o corpo de André em suas mãos.

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- Finalmente! – Diz Teresa colocando a mão sobre a cabeça de

André.

- Tomara que ele esteja bem, eu já estava ficando preocupada. –

Diz Júlia segurando a mão de Cameron fortemente.

- Silêncio galera, talvez ele ainda esteja em choque! – Diz

Cameron observando atentamente os olhos de André.

- Oque está acontecendo? – Diz André lentamente tentando

abrir os olhos. – Onde eu estou?

- Calma, respira e depois fala. – Diz Gale sorrindo. – Não precisa

ter pressa, esta tudo bem.

- Precisamos fazer algo para descobrir onde estamos e sair logo

deste lugar! – Chloe observava atentamente as paredes.

- Pior que nem sabemos onde estamos. – Digo imaginando onde

poderíamos estar.

- Vocês estão em Maldville! – Diz uma voz por trás da porta,

pude ver uma sombra, a porta ia se abrindo lentamente, e ao

abrir vejo um garoto lindo. – Desculpe, nem me apresentei, meu

nome é Logan, sou como se fosse um príncipe por aqui. – Diz

ele dando um sorriso.

- Porque você está aqui? – Diz Gale pronto para atacar se

preciso. – O que é Maldville?

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- Estou aqui, pois vocês atacaram muitos de meus guardas, e eles

estão gravemente feridos, não todos, mais a maioria, confesso

que fiquei surpreso por ver que um bando de gente fraca,

vestidos com roupas douradas, sem duvida da sala de mascaras,

puderam derrotar vários de meus guardas! – Diz ele observando

Andrei atentamente.

- Ok, você ainda não disse o que venho fazer aqui! – Andrei o

olhava como se fosse mata-lo em instantes.

- Cale sua boca, pois eu ainda não acabei de falar, continuando,

então me alertaram de que junto com esse bando de rebeldes

estavam os guardiões, então tive que vir pessoalmente para vê-

los, na verdade fiquei surpreso, os guardiões sempre são

meninas, é a primeira vez em mil e duzentos anos que eles são

meninos. - Diz o garoto tocando em meu rosto.

- Como assim mil e duzentos anos? – Pergunto me levantando.

- Sim, nosso povo não envelhece tudo isso graças à magia eterna

das fadas, mais vocês rebeldes vão descobrir isso logo! – Diz o

garoto tocando suas mãos delicadamente.

- Não somos rebeldes. – Diz Gale se levantando e encarando de

pé o jovem rapaz.

- Eu não faria isso se fosse você, e são rebeldes sim, pois quem se

volta contra os guardas do rei é um rebelde. – Diz o jovem

revirando os olhos.

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- Mais eles estavam tentando nos capturar, apenas estávamos

nos defendendo! – Digo colocando- me de pé!

- O que você quer com a gente? – Pergunta Teresa.

- Com vocês? Nada, eu apenas queria ver os guardiões, eles sim

me interessam, levem os guardiões para a minha sala, o restante

deixem ai apodrecendo. – Diz ele virando os olhos.

- Ninguém vai ficar para traz, esta me ouvindo! – Diz André se

recompondo, ele ainda não estava totalmente consiente, mais

usou o pouco que já tinha para falar.

- E quem você acha que é para falar assim comigo. – Diz o jovem

apertando o braço de André.

- Saia de perto dele! – Diz Newt se levantando, ainda parecia

sentir dores na cabeça da pancada que havia levado, porem

conseguiu ficar de pé.

- Eu sou um guardião. – Ao ouvir André dizer estas palavras, o

jovem o larga.

- Ok, como quiserem, eles podem vir juntos, mais escutem bem,

se tentarem bater em meus guardas novamente, não mostrarei

clemencia. – Diz o jovem saindo pela porta.

- Vocês podem ir, eu vou ficar aqui para apodrecer. – Diz Andrei

parado no canto da sala.

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- Não, todos vamos, venham. – Diz André levantando Andrei.

- Pare André, pare de se preocupar comigo, por favor, me deixe.

– Diz Andrei se soltando de André.

- Ninguém fica, eu já disse! – André segurou Andrei pelo braço, o

levando em direção à porta.

- Nossa André! – Diz Gale observando o ato de André.

- O que foi? Não estávamos com pressa, vamos! – Diz André

observando Gale seriamente.

- Ei, agora não é hora para discussão, vamos! – Diz Tyler

seguindo pelo corredor.

Ao sair daquela sala, pude ver que havia muitos corredores,

porem via poucas pessoas o percorrerem em algumas partes,

pude ver os símbolo de meu colar na parede, eu e André

estávamos logos atrás dos guardas que protegiam o Logan, pude

ver que ele havia dobrado o corredor, fomos com ele em direção

a uma sala onde havia um banquete nos esperando, ao ver esta

enorme sala, me lembrei do momento trágico que havíamos

presenciado na Sala das Máscaras, para Andrei, perder Brenda

foi à coisa mais impactante em sua vida, ele não comia, bebia e

nem falava muito, ele apenas brigava, nem dos guardas ele tinha

medo, e pouco importava quem era Logan, ele iria brigar se fosse

preciso, pude perceber também o sofrimento de André, mais

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desta vez não só com relação à Brenda, e sim a Andrei, ele não

aguentava ver o sofrimento do amado.

Pude ver que Logan havia sentado há mesa conosco, os guardas

apontavam suas armas para a gente, como se fossemos um

perigo.

- Então, como chegaram até aqui? – Diz Logan com uma risada

sarcástica.

- Viemos pelo portal. – Diz Gale observando cada movimento de

Logan.

- Ok, mais por qual vocês vieram? – Logan havia se levantado da

mesa, se inclinando em direção a Gale.

- Como assim qual? – Gale estava confuso. – Existe mais de um?

- Sim! – Logan havia se virado e direção à janela que havia logo a

sua frente. – Temos seis portais, um deles foi proibido por estar

em uma zona que não podemos ir. – Logan cruza suas mãos.

- Qual zona? – Diz Newt se levantando da mesa.

- Não é da sua conta!- Logan havia virado em direção a Newt. – A

única coisa que deve saber é que não deve ir lá, apensa isso!

-Viemos pelo portal abaixo de uma escola! – Digo me

posicionando em direção a Logan, meu olhar era frio.

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- Então vocês vieram pelo portão dois, então pelo visto tiveram

que sacrificar alguém, quem? – Diz Logan com seu olhar

vitorioso.

- Brenda, eles tiveram que sacrificar ela, o amor da minha vida, a

pessoa que amei tanto que seria capaz de morrer por ela! –

Andrei se joga na mesa e começa a chorar novamente.

-Ok, pude ver que foi uma perda e tanto para vocês! – Logan da

um sorriso sarcástico. - Os prepare para a divisão. – Diz Logan

sussurrando para o guarda que estava em seu lado esquerdo.

- Que divisão? – Digo em voz alta me levantando da mesa de

forma bruta.

- Quando chegar a hora você saberá guardião, agora se sente e

coma. – Logan se aproxima com um olhar frio. – Isso é uma

ordem.

- Não fale assim com ele. – Dylan havia se levantado apontando

sua mão em direção a cara de Logan.

- Bate, pode bater, assim eu terei ordens para te matar, e você

não imagina como eu to com vontade de fazer isso, então vai,

me bate! – Logan havia colocado sua cara posicionada na mão de

Dylan. – Está com medo, não quer mais me bater?

Os guardas haviam segurado Dylan e empurraram-no em direção

a cadeira, depois o sentaram, segurando seus braços.

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- Leve-os de volta até a sela! – Logan da à ordem aos guardas. –

Se quiserem levar um pouco de comida são bem vindos. – Logan

colocou o dedo em meu rosto, o acariciando-o.

Dylan ao ver isso se soltou dos guardas indo em direção a Logan,

pude ver que ele vinha rapidamente, então Logan por ser

covarde me fez de escudo, virou-me em direção a Dylan e

apertou meu pescoço, quase perdi a respiração.

- Não toque nele! – Diz Dylan diminuindo o passo.

- Você não está em posição de dizer nada. – Logan apertava

ainda mais o meu pescoço. – Mais um passo e eu quebro o

pescoço dele.

- Solte-o, eu ordeno! – André estava próximo a mim.

- Cale sua boca guardião, eu posso até admira-lo por tudo que

fez nos tempos antigos, porem aqui, agora, sem saber do que é

capaz, você não é nada, a única coisa que pode fazer é ficar

quieto e me obedecer se quiser viver!- Ele observava André

atentamente, seu sorriso parecia uma lamina mortal.

- Ok, agora o largue! – Dylan deu mais um passo.

- Já te avisei, se não parar agora eu mato ele! – Logan apertava

mais ainda meu pescoço.

- Você não vai fazer isso, não teria coragem. – Digo com o pouco

de ar que me resta.

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- Paga pra ver gracinha! – Diz Logan sussurrando em meu ouvido.

Ao ver que Dylan havia parado ele me soltou, e ordenou para

que os guardas mantivessem atentos há Dylan, André e os outros

estavam no canto apenas observando, Logan se aproximou de

Dylan e deu-lhe um soco, assim o derrubando, eu me lancei até o

pescoço de Logan, mais André me impediu colocando sua mão

em minha frente, alguns minutos depois fomos levados até a

sela, nos jogaram lá, em seguida empurraram Dylan contra a

parede da sela, e o largaram lá, pude ver que ele estava

sangrando.

- Calma meu amor, eu estou aqui, vou cuidar de você! – Digo o

abraçando-o.

- Você está bem, seu pescoço, se ele te machucou eu mato ele! –

Dylan estava sangrando porem ainda parecia ter foça suficiente.

- Eu estou bem, não se preocupe. – Digo rasgando um pedaço de

minha capa e colocando sobre os machucados de Dylan.

- Nossa quem esse cara pensa que é! – Teresa andava de um lado

para outro.

- Não sei, mais parece ser bravo, não gostei dele, nem um banho

ele nos deixou tomar, minha roupa esta suja e eu não aguento

mais andar com este salto altíssimo. – Megan estava

desesperada.

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- Se ele se meter com a gente de novo eu não sei nem o que sou

capaz de fazer. – Diz Minho fechando seus punhos.

- Galera, esperem, estão ouvindo, é o barulho de pessoas

sorrindo lá fora. – Gale posiciona sua orelha grudada na parede.

- Deve estar havendo alguma festa! – Diz Teresa sorrindo.

- Falando em festa, estou com saudades da minha família. – Diz

Demi observando o pessoal.

- Acho que todos nós estamos, por isso precisamos sair logo

daqui, para vê-los. – Diz Thais se ajoelhando ao chão.

- Pessoal, aqui estão uns colchoes para vocês dormirem- Os

Guardas estavam trazendo diversos colchoes. - Bem, acho

melhor dormirem um pouco, amanhã terão muitas coisas para

fazer! – Diz um dos guardas trancando a sela.

Então decidimos dormir um pouco, antes de me deitar em um

dos colchoes que havia ali com Dylan, pude perceber que André

estava quieto, sozinho e angustiado.

- André, vá dormir meu amor! – Digo segurando suas mãos, que

já estavam frias.

- Não consigo dormir vendo ele nesse estado. – Diz André

observando Andrei sozinho no canto escuro da sala. – Me dói.

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- Mas você não pode