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O Meu Irmão é um Marginal
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O Meu Irmão é um Marginal
E-book102 páginas1 hora

O Meu Irmão é um Marginal

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Sobre este e-book

O emocionante final da história de Zoe e Logan. Eu não vou incluir nenhum spoiler nesta descrição ... Direi apenas que é incrível como as pessoas sob imensa pressão e em situações de risco de vida frequentemente mostram o seu melhor lado.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de jan. de 2020
ISBN9781071527801
O Meu Irmão é um Marginal

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    O Meu Irmão é um Marginal - Katrina Kahler

    Capítulo 1 - Logan

    Heee ... ch, cheee ... kk ... llo, tossi enquanto tentava ficar de pé outra vez. Estava com vómitos e tentei humedecer a minha boca que estava seca. Sentia-me tonta, e parecia que tinha um íman na minha cabeça que me empurrava de volta para o chão. Coloquei as mãos na minha cabeça para tentar manter a pressão sob controle

    Eu estava em uma pequena clareira. Não sabia exatamente de que direção eu tinha vindo. Tentei lembrar-me da queda, de que forma drones de abelha me estava a agarrar? Eu não conseguia lembrar-me de nada, mas, mas rapidamente tudo voltou à minha memória. 

    Levantaram-me do chão primeiro e depois arrastaram-me pelo ar. Lembro-me de ver o céu enquanto era levada em direção a uma grande nuvem cinzenta. Eu podia ver a nuvem tão nitidamente, e a luz verde, a luz verde cintilante da luz led do drone.

    Virei e vi a floresta atrás de mim. Se bem me lembro era aquele o caminho de volta para a aldeia. Parecia tão real quanto qualquer outra direção que via, mas a lembrança da noite anterior era agora tão nítida. Dei o primeiro passo e os seguintes seguiram...

    A aldeia foi destruída. As cabanas todas partidas. Percebi algum movimento entre os escombros. Corri em direcção aos escombros que antes eram uma aldeia. As cabanas estavam desfeitas em pedaços por todo o lado. Nada tinha sido levado...

    Senti movimento do meu lado esquerdo, e congelei apavorada. Olá!

    Olá Logan, era Odei o chefe da aldeia. Ele tinha perdido aquele ar majestoso que tinha quando o vi pela primeira vez.  Os ombros estavam baixos, e ele não conseguia olhar-me nos olhos enquanto me aproximava dele.

    Estás bem? perguntei quando ele se afastou de mim.

    Ele está contigo? Eu não precisava de perguntar a Odei a quem ele se estava a referir.  Eu tinha visto os drones levarem o Edu. Tentei encontrar as palavras certas, mas em vez disso baixei a cabeça. Era demais. Eu não tinha palavras, ou era uma galinha, é só escolher. Eles prometeram-me ...

    Olhei para Odei e só vi vergonha no seu rosto. Ele afastou-se de mim e eu pensei que ele estava a ir-se embora, mas parou. Quem?, perguntei ao mesmo tempo que os ombros do Chefe descaíram.

    Do outro lado do muro, Odei suspirou e baixou a cabeça. Eles queriam que fossemos todos embora, mas fizemos um acordo. O Edu, o meu filho não iria.

    Quem mais foi embora?, perguntei a Odei ao mesmo tempo que começava a ir-se embora.

    Eles levaram todos os nossos jovens, homens e mulheres, Odei respondeu sem olhar para trás. Eu levei o resto do grupo para as profundezas da floresta. Nunca mais seremos capazes de encontrar paz tão perto da cidade. Eu não conseguia mexer-me. Queria fazer uma pergunta, mas sinceramente não queria ouvir a resposta. Lamento muito pela tua irmã, eles levaram as pessoas importantes para nós.

    Odei não esperou que eu me fosse embora. Eu acho que ambos sabíamos que eu não iria segui-lo. Eu tinha que ir buscar Zoe e mais nada. Virei-me e fui-me embora. Eu não tinha certeza para onde ia, mas sabia que era ela por ali.

    Observei a destruição à minha volta. As cabanas tinham sido destruídas. Os drones de abelha tinham perfurado pequenos orifícios através das paredes de lama até elas colapsarem. Os bocados de parede que não tinham sido destruídas parecia. pedaços de queijo suíço cinza acastanhado.

    Os moradores mais velhos tinham estado ocupados a limpar o que precisavam. Todos os tachos, panelas, pratos tinham desaparecido. Tinham levado tudo o que precisavam para a nova vila. Eu podia ver uma treliça improvisada que tinha sido feito de restos de telhado de uma cabana e um cobertor. Tinha sido deixado para trás, mas pouco mais estava ali. Odei estava nitidamente preparado para fugir.

    Cheguei à floresta e respirou fundo. Eu não tenho quaisquer outras pistas, apenas uma direção. Dei o primeiro passo para entrar na floresta. Ahhhh! gritei quando eu senti uma coisa afiada a espetar-se na minha canela. Olhei para baixo e pegou no machete. Era a única coisa que tinha comigo. Felizmente o corte era apenas superficial.  A lâmina era afiada, e assim o sangue já tinha começado a correr.

    Eu usei a machete para fazer um pequeno corte na minha camisa, arranquei uma tira e enrolei na minha perna dando um pequeno nó. Eu tinha a sensação de que aquilo não ia aguentar muito tempo, mas eu tinha que pelo menos tentar tapar. Olhei para os buracos nos meus jeans. Eram o meu único par de calças. Eles estavam rígidos de tanta sujidade, cheios de buracos e rasgões. Peguei no machete e recomecei a andar.

    Eu conseguia ver os galhos danificados e a falta de casca perto das copas das árvores. Eu sabia que essas marcas tinham de ter sido causada pelos drones abelhas. Tentava manter o ritmo tanto quanto conseguia. Não corria, mas andava o mais rápido que podia. Eu não sabia o que estava poderia estar a acontecer com a Zoe. Para o que é que essas pessoas queriam a Zoe e os outros? Eu tinha que chegar lá o mais rápido possível.

    Como é que ele me pôde fazer isso? Perguntava a mim mesmo enquanto pensava em Odei. Ele tinha vendido o seu povo, e ele não queria nem tentar recuperar o Edu. Eu sabia que ele teria alguma resposta horrível se eu tivesse feito a pergunta. Provavelmente iria dizer algo sobre como proteger o seu povo. Os líderes têm sempre desculpas para as coisas horríveis que fizeram.

    Eu tentei pensar noutra coisa, eu tinha que manter o foco. Seria muito fácil sair do caminho. Não estava propriamente a andar em terreno suave. Eu estava a passar por baixo de árvores caídas, e a pisar amoras.

    Aww, caramba! gritei ao pé de um arbusto espinhoso. Estava a agarrar no machete quando me apercebi que o arbusto estava coberto de framboesas. Eu nunca tinha gostado de framboesas. Hoje, porém, pareciam um cheeseburger. Comi cerca de uma centena antes de sair dali. Ainda tinha alguma fome, mas já me sentia muito melhor.

    Encontrei mais machetes, lanças, colares e até mesmo um par de sapatos. Levei o máximo de coisas que pude. Tinha que me manter em movimento, mas não tinha certeza do que ia encontrar na minha viagem. Encontrei um cobertor e comecei a usá-lo para carregar tudo. Enrolei tudo no cobertor e, em seguida, enrolou-o na diagonal. Coloquei às costas e atei à minha volta, como uma funda.  Carregava só a lança, usando-a como uma bengala. Sentia-me como um guerreiro.

    Continuei a andar a maior parte do dia, e quando a luz começou a desaparecer,

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