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Superlua
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E-book125 páginas1 hora

Superlua

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Sobre este e-book

Superlua é uma ficção voltada para o público infanto-juvenil que conta as aventuras de um grupo de amigos que volta no tempo para participar das histórias bíblicas. É uma obra de cunho evangelístico, uma vez que incentiva o leitor a pesquisar a Bíblia Sagrada para conferir as citações espalhadas pelo texto, e também apresenta conceitos bem incipientes das principais doutrinas cristãs, numa interpretação evangélico-protestante.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de mai. de 2017
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    Superlua - Antônio Sérgio De Paula

    Antônio Sérgio de Paula

    Superlua

    Primeira Edição

    São Paulo

    2017

    Copyright © 2017 Antônio Sérgio de Paula

    Série Bibletrotters – Volume 1

    ISBN 978-85-464-0478-0

    Superlua é uma ficção voltada para o público infanto-juvenil que conta as aventuras de um grupo de amigos que volta no tempo para participar das histórias bíblicas. É uma obra de cunho evangelístico, uma vez que incentiva o leitor a pesquisar a Bíblia Sagrada para conferir as citações espalhadas pelo texto, e também apresenta conceitos bem incipientes das principais doutrinas cristãs, numa interpretação evangélico-protestante.

    Antônio Sérgio de Paula é licenciado em Letras, bacharel em Direito e especialista em Educação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, e também especialista em Gestão da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Professor efetivo da rede pública de ensino do Estado do Ceará e membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Icapuí – IEADI. Casado com Osanira, pai do Tobias, dono da Minnie (uma cadelinha maltês muito querida por toda a família).

    Série BIBLETROTTERS

    Bibletrotter é uma palavra derivada de globetrotter, que significa ‘andarilho’ ou ‘pessoa que corre o mundo’. Assim, o significado aproximado da nova expressão é ‘aquele que viaja pela Bíblia’.

    Superlua é o primeiro volume da série cujo objetivo é estimular a curiosidade própria da juventude, despertando nela o desejo de aprender acerca de Deus pelo que foi revelado na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.

    A todos que inspiraram meus personagens:

    Tobias, filho muito amado;

    Clara e Ludmilla, sobrinhas queridas;

    Johnny e George, amigos e irmãos em Cristo.

    No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. João 1.1

    Sempre acreditei no poder da palavra. Seja escrita ou falada, ela tem poder. Poder para convencer, envolver e transformar.

    Minha oração é para que essas linhas possam despertar em cada leitor o desejo de conhecer Deus através da Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.

    Antônio Sérgio de Paula

    ÍNDICE

    O mistério da clareira ……………………………………..…………….. 09

    Bem-vindos a Gósen …………………………………..………………… 29

    Um passeio por Gizé …….……..…………………………………..…... 55

    A conspiração …………………....................….......…................... 73

    Hórus X Khepri ……….……..………………………..……..………….. 91

    Superlua …………………………………………………..……………..… 107

    Capítulo I

    O MISTÉRIO DA CLAREIRA

    – Já estou indo, pai. – Essa é a frase que o pai do Tobb mais ouve após o culto dominical.

    É que já virou rotina aquele bate-papo descontraído entre os jovens que frequentam a mesma igreja evangélica na pequena cidade de Torrão Natal.

    Naquela noite, especificamente, cinco amigos (Tobb, Josh, Gui, Clara e Ludy) combinavam os detalhes para a aventura de subir o monte da oração a fim de observar a superlua na noite seguinte, segunda-feira, dia 14/11/2016.

    A superlua é um fenômeno raro, que ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, que é o momento de maior aproximação do satélite com a terra. Naquela noite, então, a lua estaria bem maior e mais brilhante.

    A ideia de reunir o grupo pra ver a superlua no monte foi do Tobb, que adora astronomia, e está sempre antenado nos eventos cósmicos.

    Quando soube, pela TV, foi logo pesquisar os detalhes do fenômeno na internet. E enquanto navegava pela rede, tratou de convencer Josh, seu melhor amigo, usando o argumento infalível: – É a tua chance com Ludy, brother. A ocasião é perfeita: lua, estrelas, dois coraçõezinhos apaixonados…

    Josh é como um irmão mais velho de Tobb e Gui. São amigos inseparáveis.

    Nas suas aventuras sobre duas rodas Josh, que é habilitado, é quem pilota a moto, sempre levando Tobb como passageiro. Em companhia do casal de namorados Gui e Clara, os quatro costumam passear pelas praias de Torrão Natal, sempre ao entardecer, com uma compacta com superzoom¹, em busca da melhor imagem do pôr do Sol.

    Depois de convencer Josh, foi a vez de intimar Gui, que convenceria Clara, e assim, um puxando o outro, teria quorum² para a aventura.

    O monte, na verdade, é uma clareira aberta no meio da mata, na parte alta da cidade, que fora providenciada pelo grupo de jovens da igreja para suas vigílias, que são reuniões de oração que adentram a madrugada.

    A clareira fica dentro da propriedade do irmão Gippim, um dos anciãos da igreja, pai de Gui, que havia atendido ao pedido do grupo e, inclusive, colaborado na limpeza e organização do espaço. Não é à toa que os jovens da igreja gostam tanto do irmão Gippim, como é carinhosamente chamado por eles.

    As vigílias são realizadas na clareira justamente para que o barulho não perturbe a vizinhança do templo após o horário regular dos cultos, uma vez que essas reuniões de oração de cristãos pentecostais³ sempre são marcadas pelo barulho característico de línguas estranhas⁴ dos que são batizados no Espírito Santo⁵.

    – Tudo certo pra amanhã? Sairemos daqui pontualmente às 21:30 h – enfatizou Tobb, tentando apressar os demais, pois seus pais já o aguardavam dentro do carro.

    – Nós não vamos somente observar a lua – disse Gui, com um tom de formalidade.

    – Já que vamos subir o monte, vamos para orar, como costumamos fazer.

    Enquanto tentavam convencer mais alguns jovens para que a aventura contasse com um maior número de participantes, Josh argumentou: – Será o melhor de todos os nossos encontros. Além de conversarmos com Deus, teremos uma visão privilegiada da superlua, que será valorizada pela escuridão do local, uma vez que estaremos distante da luminosidade da cidade. Vou levar minha supercâmera para fotografar a superlua. Vou captar a melhor imagem e postar no meu perfil. Já estou até imaginando quantas curtidas vou receber no menor espaço de tempo pela qualidade da imagem que vou obter...

    – Se você conseguir fotografar – interrompeu Clara.

    – Afinal de contas, pode ser que amanhã o céu esteja nublado.

    – Só podia ser a ‘estraga prazer’ – completou Ludy, prima de Clara, com cara de reprovação.

    E completou, entusiasticamente: – O céu estará limpo, lindo, e todos nós contemplaremos a beleza da criação de Deus na superlua.

    – Não podemos esquecer de levar algo pra comer – alertou o sempre faminto Josh.

    – Afinal de contas, o nosso encontro amanhã será mais longo que os demais. Após a vigília teremos o espetáculo da superlua e poderemos ficar até a madrugada.

    – Pode parar – interrompeu Ludy.

    – Quem disse que o meu pai me deixa ficar fora de casa até a madrugada? Além do mais, no quesito sair à noite eu sou igual a Cinderela, tenho que voltar pra casa antes da meia-noite.

    Clara, concordando: – Também acho difícil que meus pais me liberem pra subir o monte, no meio da mata, à noite, só pra ver a lua com você, Gui. Já estou até imaginado minha mãe dizendo: põe uma cadeira no quintal e vê a lua daí mesmo, ora!

    – Eu me responsabilizo por minhas priminhas lindas – disse Tobb.

    – Explicarei tudo para os meus tios e certamente eles confiarão na minha superproteção. Vou garantir para o seu pai que estarei sempre no meio, entre Gui e você, de forma que ele não precisa se preocupar.

    – Vai sonhando – falou Clara, em tom de desaprovação e descrédito.

    – Não custa nada tentar. Meu pai sempre diz que tudo depende da argumentação – insistiu Tobb.

    – Você pode ter uma boa ideia, mas se não a defende com os argumentos certos, não convence ninguém e não chega a lugar algum.

    – Falou ‘a voz da sabedoria’! – implicou Clara.

    Tobb, dirigindo-se a Josh, apontou o dedo indicador e disse de forma enfática: – Tudo vai depender de você. Afinal de contas, você é uma espécie de tutor de todos nós aqui. Diz que sim, vai. Por favor. Sim?

    – Tudo eu, tudo eu. Rs – brincou.

    Josh era o mais velho do grupo, já formado, o único com trabalho fixo, e tudo isso transmitia certa credibilidade

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