Lucy e o Mistério do Vestido Azul: As Crônicas de Ondine
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Sobre este e-book
Lucy e o mistério do vestido azul é uma história sobre amor à vida, sobre coragem, união e perseverança, uma trama cheia de mistério, com tantas dúvidas, tantos caminhos a tomar, tanto a saber, tanta coisa a descobrir. Nesta história, a pequena aventureira encontra um novo amigo; juntos tentam desvendar o caso de desaparecimento de Belinha que os deixou curiosíssimos. Percebem que a memória da população de uma cidade inteira havia sido apagada — talvez pela luz que ofuscou todos os olhos naquela noite —, um vestido mágico, uma chave que abre portais em Ondine. Eles são instruídos por notas que se escrevem sozinhas em um velho caderninho, fazem o bem e o mal lutarem até o fim e buscam resposta ao paradeiro de Pietra e Arquimedes, mãe e pai de Lucy. O que está acontecendo em Ondine neste dia? Talvez a pergunta correta seja: o que aconteceu em Ondine naquela noite?
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Pré-visualização do livro
Lucy e o Mistério do Vestido Azul - Marco Buzetto
SUMÁRIO
CAPA
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
O MISTÉRIO DA CASA VELHA
CAPÍTULO 2
TOMÁS E SEU CADERNINHO
CAPÍTULO 3
O SUMIÇO DE BELINHA
CAPÍTULO 4
ISSO É ALGUM TIPO DE MÁGICA
CAPÍTULO 5
FUGINDO PARA O BAIRRO ESCONDIDO
CAPÍTULO 6
POR DENTRO DA CASA VELHA
CAPÍTULO 7
A CHAVE MÁGICA
SOBRE O AUTOR
CONTRACAPA
Editora Appris Ltda.
1.ª Edição - Copyright© 2023 do autor
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
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Catalogação na Fonte
Elaborado por: Josefina A. S. Guedes
Bibliotecária CRB 9/870
Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT
Editora e Livraria Appris Ltda.
Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês
Curitiba/PR – CEP: 80810-002
Tel. (41) 3156 - 4731
www.editoraappris.com.br
Printed in Brazil
Impresso no Brasil
Marco Buzetto
Prefácio
Acho que o escritor volta sempre ao território da infância, que é o território do desejo de contar história. O desejo de ver o mundo convertido numa história é absolutamente vital quer dizer, tão vital quanto comer e dormir. (Mia Couto)
Lilliân Alves Borges¹
Escrever literatura para a infância e juventude, talvez, seja uma das tarefas que exija mais atenção e cuidado por parte do escritor e da escritora. Não porque o leitor seja menor
, não porque o escritor deva reduzir e adequar a sua linguagem ou o tema ao leitor em potencial; mas sim, porque o escritor, adulto, deve primeiramente se lembrar, buscar a criança e o jovem que foi um dia e que continua existindo dentro dele.
Para isso, o escritor precisa se despir de todos os pré-conceitos sobre o entendimento do que é infância e juventude, pré-conceitos esses que foram, até mesmo sem querer, invadindo a sua identidade enquanto adulto e dizendo, muitas vezes, que para escrever para infância, pode ser qualquer coisa
, afinal, na fase adulta, o cotidiano acelerado vai nos engolindo dentro do pragmatismo e utilitarismo da vida e, logo, os adultos vão elaborando regras, conceitos, colocando as crianças dentro de caixinhas
e desejos que marcam o pragmatismo da vida adulta.
Assim, vamos apagando o potencial criativo e de percepção que somente elas, as crianças, nessa fase da vida, possuem; já que o adulto, diversas vezes, esquece que um dia foi criança, logo sua criança interior fica ali dentro do peito
, em um ninho, sem o principal alimento: a fantasia, assim, tudo é visto tão sem cor e sem espantos.
Por isso, foi tão reconfortante e animador ler o livro Lucy e o mistério do vestido azul de Marco Buzetto, pois nele, o autor respeita a infância. Temos crianças, como Lucy e Tomás, que são criativas, corajosas, inteligentes, que buscam as respostas por si mesmas. A narrativa é repleta daquilo que é mais necessário: fantasia. Fantasia para brincar, rir, mas também para sentir o mundo, reconhecê-lo e, especialmente, reconhecer a si mesmo e lidar com as dores do mundo. Afinal, a vida é feita de alegrias e também daquilo que dói, mesmo quando parece estar esquecido.
Lucy, em sua jornada do herói, busca respostas para lidar com o seu mundo e, apesar de sua sagacidade, nada melhor do que fazer isso com a ajuda de amigos, como Tomás, o seu grande companheiro nessa aventura de crescimento e amadurecimento. Juntos, eles lidam com desconfortos e confortos, encontros e desencontros, mistérios fantásticos. Eles saem mais fortes de toda essa jornada, pois entendem o lugar de onde vieram, suas histórias. É uma sensação de pertencimento. E o leitor pode sentir, durante a leitura, o coração querendo saltar do peito, pois é como se Lucy e Tomás fossem nossos vizinhos, os colegas da casa ao lado.
É para essa jornada que Marco Buzetto convida o pequeno e o grande leitor, ou seja, todos aqueles que queiram se aventurar por meio de uma leitura repleta de sabores.
¹ Lilliân Alves Borges é Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professora Substituta da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM-Campus Uberaba. Vice-líder do GPEA – UFU/CNPq. Idealizadora do @experiencia_literaria, dedicado à literatura e educação.
Prólogo
Olá, meu nome é Lucy, tenho doze anos de idade e moro com minhas primas, Linda e Amanda, aqui na cidade de Ondine. Elas são legais, mas me deixam um pouco sem graça de vez em quando, como quando fiz um novo amigo na escola, o Tomás. A Amanda ficou fazendo piadinha, dizendo que eu gostava dele. Gosto nada. O Tomás é só meu amigo mesmo e pronto. Na verdade, a Linda e a Amanda não são minhas primas de verdade: são primas da minha mãe. Eu não conheci a minha mãe. Bom, eu conheci, né? Mas eu era muito pequenininha e não lembro. Minhas primas me adotaram quando meu pai desapareceu. Eu não sei bem o que aconteceu, mas estou tentando descobrir. Ah, nós temos uma gata que dorme o dia inteiro: o nome dela é Gata Raposinha. Bom, só falei para saber mesmo. Eu gosto de todo o tipo de bicho. No outro dia uma cachorrinha desapareceu, sabe? Ela saiu correndo da dona, e Tomás e eu ficamos vendo tudo e dando risada, porque a mulher não conseguia pegar a cachorrinha. No dia seguinte, ela desapareceu de vez, Tomás e eu fomos encontrá-la lá no Bairro Escondido. É bem longe, fica do outro lado da colina que separa a cidade velha da cidade nova. E lá no lado velho tem uma Casa Velha muito grande, abandonada; uma vez me disseram que uma coisa muito misteriosa aconteceu naquela casa, mas ninguém lembra ao certo. Parece que todo mundo nessa cidade perdeu a memória. Acho que tem alguma coisa a ver com a luz muito brilhante que saiu daquela casa há muito tempo. Deve ter sido uma explosão ou sei lá o quê. Mas ninguém lembra, e Tomás é o único que tem uma pista do que aconteceu, porque o pai dele escreveu num caderninho velho antes de também perder a memória. Já falei bastante de mim. Eu quero descobrir todas