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Jacques Derrida amava as mulheres: sobre o esquecimento de Simone de Beauvoir
Jacques Derrida amava as mulheres: sobre o esquecimento de Simone de Beauvoir
Jacques Derrida amava as mulheres: sobre o esquecimento de Simone de Beauvoir
E-book99 páginas1 hora

Jacques Derrida amava as mulheres: sobre o esquecimento de Simone de Beauvoir

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Sobre este e-book

Jacques Derrida amava as mulheres. Impressão porventura subjetiva, mas não errada. Para um filósofo, ser amante de mulheres é uma constatação banal da hegemonia heteronormativa e pós-monogâmica da profissão. Perante essa constatação, objetiva-se neste livro tecer uma crítica propositiva: como pensar a ausência, na filosofia de Jacques Derrida, de referências à obra de Simone de Beauvoir e Marguerite Duras, duas das maiores mulheres na filosofia e nas letras francesas do século vinte?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de ago. de 2022
ISBN9788539712168
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    Pré-visualização do livro

    Jacques Derrida amava as mulheres - Norman Rokand Madarasz

    capa do livro

    Chanceler

    Dom Jaime Spengler

    Reitor

    Evilázio Teixeira

    Vice-Reitor

    Jaderson Costa da Costa

    CONSELHO EDITORIAL

    Presidente

    Carla Denise Bonan

    Editor-Chefe

    Luciano Aronne de Abreu

    Adelar Fochezatto

    Antonio Carlos Hohlfeldt

    Cláudia Musa Fay

    Gleny T. Duro Guimarães

    Helder Gordim da Silveira

    Lívia Haygert Pithan

    Lucia Maria Martins Giraffa

    Maria Eunice Moreira

    Maria Martha Campos

    Norman Roland Madarasz

    Walter F. de Azevedo Jr.

    CONSELHO EDITORIAL DA SÉRIE FILOSOFIA

    (Editor) Norman R. Madarasz

    Cláudio Gonçalves de Almeida

    Draiton Gonzaga de Souza

    Eduardo Luft

    Ernildo Jacob Stein

    Felipe Müller

    Norman Roland Madarasz

    Nythamar H. F. de Oliveira Junior

    Ricardo Timm de Souza

    Roberto Hofmeister Pich

    Thadeu Weber

    Urbano Zilles

    NORMAN R. MADARASZ

    JACQUES DERRIDA AMAVA AS MULHERES...

    SOBRE O ESQUECIMENTO DE SIMONE DE BEAUVOIR

    JACQUES DERRIDA AIMA LES FEMMES...

    SUR L’OUBLI DE SIMONE DE BEAUVOIR

    Edição bilíngue

    Série Filosofia 231

    logoEdipucrs

    Porto Alegre, 2018

    © EDIPUCRS 2018

    CAPA Thiara Speth

    EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Maria Fernanda Fuscaldo

    REVISÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Carol Ferrari

    REVISÃO EM LÍNGUA FRANCESA Pauline Iarossi

    Edição revisada segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

    Logo CAPES

    O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Nivel Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001

    This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior – Brasil (CAPES) – Finance Code 001

    Este livro conta com um ambiente virtual, em que você terá acesso gratuito a conteúdos exclusivos. Acesse o site e confira!

    Logo-EDIPUCRS

    Editora Universitária da PUCRS

    Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 33

    Caixa Postal 1429 - CEP 90619-900

    Porto Alegre - RS - Brasil

    Fone/fax: (51) 3320 3711

    E-mail: edipucrs@pucrs.br

    Site: www.pucrs.br/edipucrs

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


    M178  Madarasz, Norman R.      

    Jacques Derrida amava as mulheres – sobre o esquecimento

    de Simone de Beauvoir = Jacques Derrida aima les femmes – sur

    l’oubli de Simone de Beauvoir [recurso eletrônico] / Norman R.

    Madarasz. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : EDIPUCRS,

    2018.

    1 Recurso online (79 p.). – (Série Filosofia ; 231)

    Texto em português e francês

    Modo de Acesso:  

    ISBN 978-85-397-1216-8      

    1. Mulheres. 2. Filosofia. 3. Derrida, Jacques – Crítica e Interpretação. 4. Sociologia. I. Título. II. Título: Jacques Derrida aima les femmes – sur l’oubli de Simone de Beauvoir. 

    CDD 23. ed. 305.42


    Clarissa Jesinska Selbach – CRB 10/2051

    Setor de Tratamento da Informação da BC-PUCRS.

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).

    AGRADECIMENTOS

    O seguinte texto foi apresentado pela primeira vez no Colóquio Derrida: 50 anos de desconstrução, organizado pelo Núcleo de Filosofia Francesa Contemporânea (NuFFC), no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Rio de Janeiro, em outubro de 2017. Agradeço aos organizadores do evento, professores Filipe Ceppas e Gustavo Chataignier pelo acolhimento, às professoras Masé Lemos e Claudia Murta pelas contribuições durante a mesa redonda, e, ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCRS e com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – por meio da Bolsa Programas de Excelência, que financiou minha participação do Colóquio.

    SUMÁRIO

    Capa

    Conselho Editorial

    Folha de Rosto

    Créditos

    AGRADECIMENTOS

    1 JACQUES DERRIDA AMAVA AS MULHERES... SOBRE O ESQUECIMENTO DE SIMONE DE BEAUVOIR

    REFERÊNCIAS

    SOBRE O AUTOR

    REMERCIEMENTS

    1 JACQUES DERRIDA AIMA LES FEMMES... SUR L’OUBLI DE SIMONE DE BEAUVOIR

    BIBLIOGRAPHIE

    SUR L’AUTEUR

    EDIPUCRS

    Para aquela que se afastou da história para se entregar ao acontecimento filosófico.

    1

    JACQUES DERRIDA AMAVA AS MULHERES...

    SOBRE O ESQUECIMENTO DE SIMONE DE BEAUVOIR

    Jacques Derrida amava as mulheres. Impressão subjetiva, porventura – mas não errada. Apóstolo da incompletude, Derrida amava mulheres intelectualmente e, pelo que entendo, sexualmente, ao ponto de totalizá-las.[ 1 ] Para um filósofo, ser amante de mulheres é uma constatação banal da hegemonia heteronormativa e pós-monogâmica da profissão, uma pura descrição do modo de existência inautêntica que reforça a facticidade. Mas, quando se torna homem ao se vincular profissionalmente a mulheres, se tratará de uma relação que mexe com substâncias outras, plausivelmente despertando a performatividade.

    Jacques Derrida amava as mulheres e, de toda evidência, as mulheres amam Jacques Derrida. A contribuição e o reconhecimento feitos por pesquisadoras feministas de diversas nacionalidades da obra derridiana são surpreendentes pelo consenso em que se manifestam. Elizabeth Grosz, professora na Rutgers University, escreve: Com exceção de John Stuart Mill, eu sugeriria que Derrida é realmente o primeiro filósofo (homem) para quem o feminismo é essencial se a filosofia for feita de maneira correta ou adequada.[ 2 ] Carole Dely, editora de Sens Public, musicista e pesquisadora do Centre George Pompidou, anota em termos mais messiânicos que

    Ao não, ou ao não mais, excluí-la, mas ao contrário lhe convidando a vir, a reencontrar um lugar, o seu lugar, aquele que a tradição porventura lhe recusara enquanto se desenvolvia na mesma tradição (tradição que teria validado o modelo falocêntrico, a figura do homem, do irmão, sem que tivesse valorizado a irmã se não ao reduzi-la a um irmão, e assim por diante), teria sido necessário para o filósofo – o homem em um sentido representativo desta tradição, afiliado a ela ao mesmo

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