As Hierarquias Que Controlam O Mundo

De Eliel Roshveder

A humanidade está sozinha no universo? Esta é a grande pergunta. Seríamos os únicos seres inteligentes no grande universo ou haveria outros mundos habitados. Estas indagações assaltam a humanidade por séculos. Nesta obra vamos traçar um panorama sobre a existência destes mundos paralelos que chamamos de Hierarquias e Dominações. Nosso mundo faz parte de uma sucessão de mundos, do mais denso ao mais sutil, que podemos chamar de hierarquias. Os religiosos chamam de mundo espiritual, os budistas e hinduístas de mundo etérico, os ufólogos chamam de mundos paralelos. Até mesmo os cientistas começam a descobrir a existência de universos paralelos. Se estes mundos existem como eles interagem com a terra? Como os habitantes daqueles mundos se manifestam em nosso meio?

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 8 de dez. de 2020

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Estas hierarquias estão em contato com a terra

como está no Apocalipse 12, visando uma interação com o nosso mundo no fim de um ciclo cósmico onde a terra entrará em uma nova dimensão como centro do universo, um lugar privilegiado do cosmos. A bíblia relata a existência destes mundos paralelos do cosmos e de uma guerra existente entre Mikael e o Dragão ou potências não alinhadas ao Elohim Supremo.

Apocalipse 12

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1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas

sobre a sua cabeça.

2 E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.

3 E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.

4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.

5 E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações

com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.

6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e

sessenta dias.

7 E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;

8 Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.

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9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi

precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.

10 E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada à

salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu

Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.

11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do

seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.

12 Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e

tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.

13 E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.

14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que

voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um

tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.

15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como

um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar.

16 E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca.

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17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os

mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.

Este capítulo mostra todo o drama cósmico entre os

seres que seguem o Dragão e os que seguem o Elohim, são hierarquias e dominações na terra que na Cabala são

representados pela Sephiroth.

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GLEE - Cabala - O Sephiroth - Introdução

www.eon.com.br

A Sephiroth é a árvore da vida da cabala, mostra a

ligação entre os mundos e no centro em cima está a Sephiroth negativa ou Daath regida pelo número 13, o número do dragão ou Satã, o mesmo dragão do Apocalipse 12.

Ela faz parte da árvore da vida, pois representa esta

inclinação para a mão esquerda que está dentro de cada ser humano, por isso esta luta cósmica do Apocalipse entre o Dragão e Mikael também é uma luta interna de nosso ego, da nossa Nefesh, que representa a luta entre nossos desejos 22

obscuros e a lei do Eterno ou Torah, uma luta interna que está dentro de cada um de nós. A Nefesh se divide em Nefesh, Nemesh, Nashemá, Shaiá e Yeshidá, os 5 níveis da alma, cada

um mais refinado, mais profundo, até a alma entrar em contato com o Criador e ser levado para outro plano como ocorreu com

Enoch e Elias.

Estes níveis da alma mais profundos permitem ao

humano entrar em contato direto com as hierarquias celestes que controlam o mundo como as hierarquias angelicais. Enoch tinha esta ligação e visitou vários mundos em corpo físico sendo levado pelos anjos, pois tinha canal aberto com eles.

Na atual fase do planeta terra os 144.000 israelitas

eleitos do Apocalipse terão este contato, entrando em mundos paralelos a terra e vivendo experiência que nenhum mortal viveu, com exceção de Enoch e Elias.

O próprio Rabi Yeshua antes de ascender aos céus

falou; Na casa de meu Pai, há muitas moradas, vou preparar-vos

lugares, numa clara alusão aos mundos paralelos que estão ligados a terra, aos vários mundos celestes e também as várias

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dimensões de variados formatos, passando por abismos e inframundos.

Nós somos reflexos destes vastos mundos

paralelos, o que somos, o que vivenciamos é o reflexo destes mundos paralelos em nós, pois nossa alma está ligada a estas hierarquias e dominações.

Cada ser humano está ligado a estes mundos

paralelos e não pode fugir dele.

Tudo está representado na árvore da vida, ela liga os

mundos, os caminhos entre as esferas da árvore da vida são as

ligações entre os mundos, tanto dimensões como planetas e estados de consciência do homem e dos seres supra-físicos.

A cabala está inserida na vida de cada um e significa

conhecimento, a árvore da vida é um diagrama ou gráfico mostrando a ligação entre os mundos e dimensões, entre os seres, entre as hierarquias e dominações.

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A Sephiroth é uma fórmula pela qual o universo foi

criado, uma ligação entre hierarquias e dominações da luz criou o universo e o caos permitiu sua expansão através da luta entre a luz e as trevas, novos mundos se formam. Ainda tenho que lembrar que a Daath não é negativa, é nosso direito de escolha

no coração onde podemos escolher o lado da luz e o lado da escuridão. Caso escolhamos a escuridão estaremos adentrando

na Sephiroth Draconiana se tornando escravos do caos.

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CAP III

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OTZ CHIIM

A ÁRVORE DA VIDA DA CABALA

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OTZ CHIIM, A ÁRVORE DA VIDA

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1. Para podermos compreender o significado de qualquer

Sephirah particular, devemos antes analisar as linhas gerais da OTZ

CHIIM,

a

Árvore

da

Vida,

como

um

todo.

2. Trata-se de um hieróglifo, ou seja, de um símbolo composto, com o qual se procura representar o cosmo em toda a sua complexidade, e também a alma do homem nas relações que esta mantém com aquele; quanto mais estudamos esse símbolo,

mais descobrimos que ele constitui uma representação

perfeitamente adequada do que procura expressar; utilizamo-lo da mesma maneira pela qual o engenheiro ou o matemático utiliza sua régua de cálculos - para investigar e calcular as complexidades da existência, tanto visível como invisível, seja na natureza externa, seja nas profundezas ocultas da alma.

3.O hieróglifo consiste na combinação de dez círculos dispostos de determinada maneira e unidos entre si por linhas. Os círculos são as Dez Sephiroth Sagradas e as linhas constituem os Caminhos,

que

perfazem

o

total

de

vinte

e

dois.

4. Cada Sephirah (forma singular do substantivo plural

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Sephiroth)

representa uma fase de evolução e, na linguagem dos rabinos, as Dez Esferas recebem o nome de Dez Emanações Sagradas.

Os Caminhos entre elas são fases da consciência subjetiva, os Caminhos ou graus (do latim gradus, degrau), através dos quais a alma desenvolve a sua compreensão do cosmo. As Sephiroth são objetivas; os Caminhos são subjetivos, estruturas edificadas por gerações inteiras de estudantes...

6. Consideremos, agora, a disposição geral e o significado da Árvore.

Observemos que os círculos que representam as Sephiroth

estão dispostos em três colunas verticais, e que, no topo da coluna central, acima de todos os outros elementos, formando o

vértice superior do triângulo das Sephiroth, está a Sephirah Kether.

7. Madame Blavatsky extraiu de fontes orientais a expressão o ponto no círculo para expressar o Primeiro Impulso de manifestação, e a idéia está contida na expressão rabínica Nequdah Rashunah, o Ponto Primordial, título que se aplica à Sephirah Kether.

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8. Mas Kether não representa uma posição no espaço. O Ain Soph Aur é descrito como um círculo cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não está em nenhum lugar -

expressão que, como tantas outras no ocultismo, é inconcebível, mas que, não obstante, apresenta uma imagem à mente e, por conseguinte, condiz com seu propósito. Kether, portanto (e, na verdade, todas as outras Sephiroth), é um estado ou uma condição da existência. Devemos ter sempre em mente que os planos não se superpõem uns aos outros no Empíreo, tal como

os pavimentos de um edifício, constituindo, antes, estados de ser ou estados de existência de tipos diferentes. Embora esses estados se desenvolvam sucessivamente no tempo, eles se

manifestam simultaneamente no espaço, pois todos os tipos de existência estão presentes no ser, por mais simples que este seja, e poderemos compreender melhor essa afirmação se

lembrarmos que o ser humano consiste em um corpo físico, emoções, mente e espírito, e que todos esses aspectos ocupam

simultaneamente o mesmo espaço.

9. Quem já observou, numa solução saturada, em um líquido aquecido, como vão se formando cristais ao se baixar a temperatura, tem uma imagem adequada para simbolizar a

Sephirah Kether: tomemos de um copo de água fervente a nele

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dissolvamos o máximo de açúcar que for