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O Demônio Da Simplicidade
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O Demônio Da Simplicidade
E-book349 páginas4 horas

O Demônio Da Simplicidade

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Sobre este e-book

Um livro com temas fortes, pouco ou nunca ditos, sobre o conhecimento humano, que vão levá-lo ao choque com a sua cultura mas, também à uma nova visão mais complexa da realidade. Vivemos sob uma lógica física e humana, imutável. O não conhecimento, ou a não compreensão desta lógica conduz a uma vida sem sentido e a insanidade. Este livro Não é sobre qualquer religião. É sobre você. O Demônio da Simplicidade Não é sobre religião, é sobre a sua evolução. São fundamentos da Ciência Cognitiva que certamente que vão fazer você pensar sobre a sua vida. Neste livro estão um conjunto conhecimentos para ajudar a você compreender melhor as pessoas, o mundo que o cerca e principalmente, você. É uma grande quantidade de conhecimento concentrado, que você ouviu pouco ou nada antes, e que vai transformar você. Mostrando informações simples e algumas vezes mais complexas, para você despertar as suas capacidades como ser humano. Este conhecimento vai ajudá-lo a se guiar melhor na sua vida pessoal, na sua família, no seu trabalho e, nas suas escolhas. Vai ler sobre um conhecimento que algumas vezes pode levar você ao choque, porque a verdade não está sempre presa ao seu tempo e local que vive. E você pode melhorar os seus resultados se desenvolvendo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de fev. de 2020
O Demônio Da Simplicidade

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    O Demônio Da Simplicidade - Cassio Machado

    O Demônio da Simplicidade

    Sobre o Título

    Um livro com temas fortes, pouco ou nunca ditos, sobre o conhecimento humano, que vão levá-lo ao choque com a sua cultura.

    Vivemos sob uma lógica física e humana, imutável. O não conhecimento, ou a não compreensão desta lógica conduz a uma vida sem sentido e a insanidade.

    Este livro Não é sobre qualquer religião.

    É sobre você.

    vegvisir

    Direitos autorais

    Título Original: O Demônio da Simplicidade ®

    Obra literária registrada, edição original

    IGAC - Inspeção-Geral das Atividades Culturais

    Palácio Foz, Calçada da Glória, nº 9 1250-112 Lisboa

    https://www.igac.gov.pt/gerais

    igacgeral@igac.pt

    Edição do Autor

    Cássio D. Machado

    1º edição 2020

    Manuscrito em 2008/2017

    Depósito legal: 482/2020

    ISBN: 9789895474509

    cod: V.1.0-032019-2008/17-BREACWEPE1

    Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída, transmitida ou armazenada de nenhuma forma ou por qualquer meio, sem prévia autorização.

    Agradecemos por respeitar os direitos autorais.

    Categorias: Ciências Cognitivas, Desenvolvimento Pessoal, Auto Ajuda, Educação, Ética, Filosofia, Ciências, Crônica, Antropologia, Jovem-adulto, Novo Adulto, Psicologia e Aconselhvamento, Psicologia Social e Interações, Comunicação e Psicologia, Motivacional

    cdm

    Introdução

    Esta obra Não é ficção.

    São estudos de fundamento científico das capacidades cognitivas humanas. Observações de caráter técnico sobre as condições e limitações dos indivíduos, como pessoas sociais e, principalmente, como seres humanos.

    Compreendo que este livro possa abrir caminho para algumas discussões bastante complicadas. Mas decidi escrever sobre estas questões para ajudar a melhorar a compreensão interior e resolver conflitos entre as pessoas.

    www.odemoniodasimplicidade.com

    www.facebook.com/odemoniodasimplicidade

    www.instagram.com/book.ods

    ***

    Dedicado à todas as pessoas, para que as ajude a viver melhor e a despertar as suas habilidades para que também possam participar e, contribuir com o desenvolvimento de um bom futuro para todos nós.

    Comentários

    * Não imaginava que esses assuntos fossem tão importantes para a vida. São assuntos que eu nunca havia parado para pensar. Liliana

    * Vou ter de voltar a ler muitas vezes para compreender tudo. Preciso ler cada item de novo porque são mesmo importantes. Karim

    * É surpreendente conseguir escrever sobre tantos temas diferentes e com grande acerto em tudo o que li. Vou ter de manter ele perto para ler mais vezes. Geovana

    * Algumas coisas são bem complicadas mas todas as pessoas deviam ler esse livro. Edson

    Apresentação

    Provavelmente você até agora já não tenha gostado do título e nem da imagem da capa deste livro. E de fato o que vai ler não é o que espera.

    Em primeiro lugar, ao ler este livro, não fique pensando ou projetando em outras pessoas, pense em você mesmo, porque é sobre você, que estamos falando.

    Vai ser uma leitura bastante direta e algumas vezes dura e complexa, mas são pequenos temas que podem ser lidos em qualquer sequência que queira. Fique à vontade, mas lendo, verá que todos os temas aqui, somente são ainda uma pequena introdução das questões que você mesmo irá desenvolver.

    A capa deste livro foi definida com significados. O título, O Demônio da Simplicidade foi definido a longos anos atrás, quando ouvi pessoas chamando outras de demônios, porque haviam feito coisas que prejudicaram as outras. Após muitos anos de análise destas coisas, cheguei a conclusões que quero apresentar.

    Ao longo das minhas décadas, sempre ouvi dizer sobre quem são as pessoas boas e as pessoas más, e antes, tudo até parecia bastante claro e bem definido, e, sem nunca ter parado para pensar exatamente sobre isso, prossegui a vida sem saber o que dizer do meu próprio pensamento, sobre o que estava certo ou errado. Até que aos poucos, comecei a pensar, comecei a considerar tudo aquilo o que já tinha ouvido antes, mas, agora, procurando apenas a pensar utilizando a Lógica Humana e a Lógica da Física, que é sobre a existência de tudo.

    Então encontrei conclusões que, ainda hoje, deixam em choque até a mim mesmo, e isto alterou muito o meu modo de pensar.

    Dentre todas as conclusões, creio que devo começar com a da maldade. Porque agora, não consigo mais ver uma pessoa má como sendo algo sobre ser o mal. Hoje, só consigo ver uma pessoa capaz de fazer maldade, apenas como uma pessoa desorientada.

    Este livro é uma coleção de assuntos das mais diferentes naturezas, que foram analisados sob a ótica da lógica da existência de tudo, observando ainda o seu conceito temporal e local.

    Ainda que possamos não perceber, vivemos sob uma lógica humana. Toda a nossa vida é sempre condicionada sob esta lógica humana e física, que é imutável. O não conhecimento, ou a não compreensão desta lógica, conduz a uma vida sem sentido e a insanidade.

    Este livro é sobre o conceito lógico, do conhecimento humano, da vida individual e social. Considerando a importância do fundamento dos pensamentos e das ações sobre o mundo real. Porque a visão da simplicidade, muitas vezes leva a menor capacidade de sobrevivência do que a visão das pessoas quando se tornam mais complexas. Pois este é o objetivo deste pequeno trabalho, e não tenho a pretensão de citar e apresentar conclusões sobre todas as coisas, e certamente que cada tópico pode conter mais fatores também importantes, mas que podem ser secundários a outras discussões.

    Aqui, não temos a pretensão de discutir sobre algum tipo de religião ou crença em Deus, ou em divindades, ou quanto a sua existência, ou a sua fé. Todas as crenças são bem-vindas a este trabalho. Contudo, será tocado algumas vezes nestes assuntos apenas para separar alguns mitos populares que não ajudam exatamente na crença. E garanto que, se retirarmos os mitos das crenças, certamente fica mais forte a fé na essência da divindade.

    ***

    Índice

    Início

    Sobre o Título

    Direitos autorais

    Introdução

    Dedicado

    Comentários

    Apresentação

    ÍNDICE

    1. Início

    2. Fases da evolução pessoal

    3. O homem e o seu pior

    4. Arquitetura é um ato social

    5. Os jovens e a arquitetura

    6. Três modos de aprender

    7. A confirmação da aprendizagem

    8. A emoção na aprendizagem

    9. O raciocínio lógico

    10. As uniões e os conflitos

    11. O medo não conduz à crença

    12. Onde reside o demônio

    13. O que justifica a vida

    14. O ego no processo de seleção

    15. As opiniões, a razão e a lógica

    16. A imortalidade da espécie

    17. Reconhecer a vida

    18. O jovem descobre outros grupos

    19. Você sabe fazer presunto?

    20. Como vemos a pobreza?

    21. Uma vida de escolhas ou segura

    22. Compreender e concordar

    23. A cannabis pensadora

    24. O cidadão nas pequenas comunidades

    25. O mundo não é perfeito

    26. Deus é bom ou mau?

    27. As palavras no cérebro

    28. Como derrotar o medo?

    29. O gosto por coisas simples

    30. Tendência ao isolamento

    31. Felicidade e tristeza

    32. Demônios, escolhas e destruição

    33. A natureza forte dos jovens

    34. A simplicidade e o poder

    35. O destino traçado

    36. A grande pergunta

    37. O mal, em uma única palavra

    38. O equilíbrio do bem e do mal

    39. O físico dos anjos e demônios

    40. As pessoas simples criticam

    41. Se eu errar e reconhecer meu erro

    42. O estudo e a experiência na profissão

    43. Os tipos de emprego

    44. Um problema na vida

    45. Porquê se desenvolver

    46. Tipos de amor

    47. Bem e mal, felicidade e tristeza

    48. Demônio pobre, demônio rico

    49. A experiência é real?

    50. A energia da comida

    51. Se enganar para se integrar

    52. A sociedade e o homosexualismo

    53. A grande busca

    54. O que deixar aos filhos

    55. A força mais poderosa

    56. Ensinar para aprender

    57. A origem da espécie

    58. Batata cozida

    59. O fraco e a mentira

    60. Você e o seu local e época

    61. O homem é reconhecido

    62. Buscar uma Divindade

    63. O possível e o impossível

    64. Como funciona o Cérebro

    65. A dúvida da responsabilidade

    66. Quem é o mais belo

    67. Como decidir

    68. As leis e a lógica

    69. A vantagem destrói

    70. O sentimento e o aprendizado

    71. Os humanos e o planeta

    72. Contra a própria espécie

    73. O silêncio e a sabedoria

    74. Você, não aparece no espelho

    75. O livre arbítrio

    76. Quem serve, aprende a ser feliz

    77. A diferença entre pessoas e as máquinas

    78. Pensar e trabalhar

    79. A seleção do conhecimento

    80. A maturidade

    81. O concelho é aprendizagem

    82. Porque seguir as leis

    83. Os grupos por semelhança

    84. Os problemas e as soluções

    85. A energia e a lógica

    86. Você molda o seu grupo social

    87. Como os homens veem as mulheres

    88. Como as mulheres veem os homens

    89. Os seus inimigos

    90. A maturidade do sistema endócrino

    91. A direção da comunicação

    92. O aprendizado forçado

    93. A inveja, é saudável

    94. As habilidades humanas

    95. O egoísmo faz parte do desenvolvimento

    96. A busca pela realidade

    Conclusão

    Descrições:

    Sobre o autor

    Notas do autor

    End

    O Demônio da Simplicidade

    Ciências cognitivas sobre conhecimento humano e integração social

    1.Início

    As imagens sobre quem são os Demônios, de acordo com a cultura popular e com algumas religiões, sugerem que eles são seres malignos e perversos, que nos prejudicam e nos enganam, criaturas feias que são lá de outros mundos ou outras dimensões, bem distantes daqui.

    As imagens sobre quem são os Demônios, de acordo com a cultura popular e com algumas religiões, sugerem que eles são seres malignos e perversos, que nos prejudicam e nos enganam, criaturas feias que são lá de outros mundos ou outras dimensões, bem distantes daqui.

    É uma ideia bastante difundida em muitas localidades do mundo e com muitas histórias. Mas estas imagens, levam você a acreditar que quem comete as maldades são estas criaturas feias, e não você.

    Considere que você, no seu passado de cinco ou dez anos atrás, compreendia menos as coisas do que compreende hoje. Hoje você tem uma melhor compreensão, um melhor entendimento do que tinha no seu passado de cinco ou dez anos atrás. E no seu futuro, cinco dez anos a frente, você terá uma melhor compreensão do que tem hoje, agora, se concorda com esta condição da sua evolução de compreensão, deverá concordar que, no seu passado, como você não tinha tanta compreensão, tanto entendimento de algumas coisas como tem hoje, então pode ser bem possível que no seu passado você tenha cometido algumas maldades contra algumas pessoas. No seu passado, você já foi o demônio para algumas pessoas. Você fez coisas que hoje não faria porque compreende melhor algumas daquelas coisas, contudo, como ainda terá no seu futuro uma melhor compreensão do que tem agora, faz de você ainda um possível demônio hoje. Ou seja, antes você era uma pessoa mais simples e, na sua simplicidade, você foi um demônio. E com a evolução da sua compreensão, você foi se tornando um indivíduo mais complexo e mais zeloso pelas outras pessoas.

    Observando as pessoas, as sociedades atuais e a história humana, não é difícil chegar a conclusão que a simplicidade das pessoas fizeram e ainda fazem exatamente a mesma função dos demônios. As pessoas simples, é que são os demônios.

    Provavelmente, a maioria das suas maldades foram cometidas quando você estava acreditando que estava fazendo o bem, porque na época, você somente conseguia enxergar a partir dos seus limitados conhecimentos daquela realidade. e mesmo quando tentou ajudar, você apenas ajudou as pessoas do modo como sabia ajudar, sem saber muito bem o que estava fazendo. E foi o que aconteceu com você também, quando outras pessoas que diziam que o estavam ajudando, mas não compreendiam bem o que estavam fazendo e resultou mais em te prejudicar. É mesmo muito difícil reconhecer o que fazer para ajudar. Muitas vezes, você até pode ajudar apenas deixando ir, outras vezes parando para apenas ouvir, mas o modo mais produtivo é se aproveitar da oportunidade de conhecer um problema diferente da sua vida normal para que, na maioria das vezes, seja possível expandir a você mesmo e não levar outra pessoa ao erro.

    Não se confunda que somente você foi um demônio, muitas vezes, porque estava cometendo maldade contra alguma outra pessoa, além de você mesmo. Porque muitas vezes o seu maior demônio é você contra você mesmo, e isso acontece muitas vezes por causa do nível de evolução em que você está, que provoca erros por não saber das suas reais capacidades e limites.

    E também não se confunda com a simplicidade estar conectada com a pobreza de dinheiro ou de formações acadêmicas. Pois nem o rico de dinheiro e nem os acadêmicos, estão livres do desenvolvimento e da evolução pessoal, principalmente do social. O possuir dinheiro se refere a capacidade de poder comprar coisas, e a formação acadêmica se refere a capacidade de compreender uma das áreas técnicas do vasto conhecimento humano. Logo, a conclusão óbvia é que os demônios também podem sim serem pessoas ricas, famosas e terem diplomas acadêmicos, além de serem somente aqueles pobres e sem estudo, porque todos são pessoas simples e que estão em evolução para aprenderem e corrigirem os seus próprios erros.

    Nas eras que se passaram até a nossa, como não havia grande tecnologia, a culpa de qualquer doença física ou mental eram atribuídas aos demônios, e por serem em grande número de doenças mesmo simples, mas que não tinham tratamento, aconteciam muitas vezes essas culpas. Os enfermos já foram considerados como obras do mal, simplesmente porque não era possível compreender a sua dor. Muitos foram abandonados ou mesmo expulsos das suas casas e terras. Pessoas doentes vagaram desamparadas, exibindo nas ruas o seu físico decadente que ia se tornando assustador, e morrendo aos poucos exibiam a imagem de uma morte horrível por ser desamparada. E essa imagem feia, era imediatamente relacionada com os demônios que teriam invadido aquelas pessoas, dando origem a muitos nomes para eles. A imagem do corpo sofrido, maltratado e abandonado, é sempre a primeira imagem do que é mal, e por isso se relaciona perfeitamente com a já bem antiga ideia de impressionar e provocar o medo nas pessoas para que elas façam o bem. Essa conexão de que as pessoas ou criaturas com o corpo feio ou decadente estão relacionadas ao que é mau, está muito enraizada na cultura. E esse é um dos motivos porque é mais difícil você reconhecer que as pessoas de aparência física bonita, também podem sim cometer grandes maldades.

    Certamente que as necessidades de sobrevivência entre todas as criaturas vivas, são diferentes, e cada criatura passa a sua vida buscando o que é necessário para a sua própria sobrevivência, e não a das outras, sendo que muitas criaturas vivas convivendo em grupo, buscam os mesmos recursos que devem ser em quantidade para satisfazer a existência de todos e que, quando não forem suficientes, crescem os conflitos.

    Quando convivem criaturas de espécies diferentes, que precisando de coisas diferentes para a sobrevivência, surgem os conflitos onde uma não compreende a necessidade da outra, e agravando ainda quando espécies que se alimentam uma da outra, vivem juntas. Sendo pouco e limitado a compreensão das necessidades umas das outras. Nesse caso, a nossa espécie não possui muitos predadores. Somos nós os predadores da maioria das outras espécies, e é sempre muito difícil compreender as necessidades delas, ainda assim não nos torna em pessoas más por isso. Como também as poucas espécies que podem devorar a nossa, não conseguem compreender as nossas necessidades e nossos sentimentos, e nem por isso, são más. Ou seja, cada espécie apenas busca meios de sobreviver. A espécie que é mais confusa quanto aos meios de sobrevivência é a nossa. Quando você, tendo as suas necessidades de sobrevivência diferentes de outras pessoas, fica com dificuldade de compreender o que eles precisam, ou mesmo o por que a dificuldade deles em conseguirem aquilo que para você é muito fácil, e ao não conseguir compreender a necessidade das outras pessoas, você não consegue ter sentimentos em relação ao que elas estão passando, tornando você em um mero observador, ou em um demônio que destrói pessoas ao exigir delas o que não podem.

    A ideia de que os demônios são criaturas que não são humanas, os coloca como criaturas que possuem diferentes necessidades de sobrevivência. Considerando que todos os seres vivos se unem com relação às necessidades em comum, logo, os grupos com necessidades diferentes ou são devoradores, ou são comida. E quando são devoradores, não estão exatamente preocupados com a boa educação entre o seu grupo quando querem te devorar.

    Bom, é óbvio que as figuras dos personagens demônios contados nas histórias antigas, já não deveriam ser tão úteis como ainda são, porque as pessoas de hoje já são muito mais evoluídas e possuem muito mais informações do que as pessoas de séculos atrás.

    O que interessa aqui, é que a ideia de se esquivar dos seus erros se escondendo atrás dessas criaturas, não é muito produtiva. E impedir a você mesmo de evoluir, somente o leva a cometer os mesmos erros mais de uma vez, sem necessidade. Quanto a você se esconder, pode até ser uma consideração a se fazer, mas é a mesma resposta que quer ouvir das pessoas que o ofenderam? Aceita que os que o ofenderam se escondam atrás de fábulas e não assumam seus erros? Ou ainda, aceita que os seus filhos se escondam?

    O fator que parece ser muito forte no impedimento do seu desenvolvimento e de todos os indivíduos, é o do sentimento de poder controlar o seu ambiente com o uso da força. É bastante comum, que um indivíduo que seja forte fisicamente ou que esteja em posição de tomar decisões sobre outras pessoas, se confunda que possa fazer qualquer coisa e até mesmo comandar o seu grupo, usando a sua força física e as suas próprias razões, o que certamente provoca muitos conflitos e distúrbios em todas as pessoas do grupo.

    Mas o fator que observei ser o mais forte no impedimento do desenvolvimento das pessoas, é o que chamamos de birra. A birra também tem outros nomes populares, mas é sempre aquela ideia de que você mesmo sabendo que o outro indivíduo está mais certo do que você, ainda assim escolhe não fazer o que é mais certo, apenas para satisfazer o seu ego, não querendo reconhecer que está errado e simplesmente para também criar conflitos, até se divertindo em assistir o sentimento provocado na outra pessoa, sem nunca se preocupar em apresentar nem as suas razões e nem a lógica dos seus motivos de recusar o que é certo..

    Pois quando alguém diz o que é preciso fazer, vimos que é bastante comum as pessoas lutarem para continuarem fazendo o que estão fazendo, mesmo quando estão errados, simplesmente porque podem, exercendo o uso da sua força.

    Não se importando com a pessoa que pede ou ordena, nem com a lógica das coisas que o cerca, as pessoas birrentas escutam e entendem, mas prosseguem fazendo o que é errado, apenas para satisfazer o seu próprio ego, que certamente está com problemas. Porque se o seu ego não contribui para melhorar a sua sobrevivência, fazendo você agir primeiro e pensar depois, logo não é um bom ego. E não aceitar fazer o que outra pessoa pede ou ordena, simplesmente por entender que outras pessoas não podem lhe dizer o que fazer, é uma conduta que não tem lógica.

    Um indivíduo birrento, se constitui sempre em um problema para o grupo social, porque ao escolher não fazer o que é mais certo e nem se dispor a aprender, provoca os mesmos problemas infinitamente, levando todo o grupo ao caos generalizado entre todos. O birrento é um indivíduo que se mantém com as suas ideias e argumentos presos ao passado, e que muitas vezes, já é muito distante, e possui grande facilidade de aceitar as razões pessoais de outro indivíduo, porque está sempre interessado em fazer mais aliados, principalmente que sejam mais fortes fisicamente, ou que sejam maior na hierarquia ou possuam coisas que queira, sem se importar com os danos que vai provocar com a sua aliança à razões perversas, porque como o procedimento da birra, pode reduzir fortemente as condições de sobrevivência, fazer aliados fortes que o apõem e o protejam para que lhes sirvam as suas razões. Resulta em que você, sendo um indivíduo que pensa que a birra é boa, termina vivendo preso e acreditando que está fazendo o que é bom para você mesmo, prossegue sem entender que está em uma prisão que foi criada por você mesmo, e que é mantida com barras mentais fortes todas as vezes que se recusa a compreender os novos fatos da realidade.

    Observe como os seus sentimentos ficaram alterados todas as vezes que você encontrou um birrento na sua vida. Quando você, mesmo esgotando todas as suas tentativas de explicações lógicas do por que uma determinada coisa deveria ser de um modo mais certo, mas o outro indivíduo continuava a não querer compreender e apenas queria seguir uma ideia ruim, sem fundamentos e que prejudicava você e outras pessoas, apenas para impor o ego dele em cima de você. Lembre-se também, de como você se sentiu nas vezes em que você deixou que esse indivíduo prosseguisse com a birra dele e fizesse o que queria, prejudicando você e outras pessoas.

    A lógica das coisas é sempre igual, em qualquer grupo que você participe e em qualquer lugar ou época. Não é porque você pode escolher não seguir a lógica em um determinado grupo, que fará você estar certo por isso. Não é por pensar que as outras pessoas não podem lhe dizer o que fazer, que a coisa a ser feita será esquecida ou feita por outra pessoa.

    A conclusão é que, o fator da birra é sempre o pior entre todos, provocando pequenos e grandes conflitos no grupo, conduz a fortes reações em todos os demais indivíduos que preferem garantir a sobrevivência ao invés de seguir a insanidade de um. Configurando o birrento como um verdadeiro demônio, na sua melhor característica da perversidade, confirmando que a birra seja uma ideia nada produtiva, logo não é o melhor que um humano possa fazer. Se mantendo na sua simplicidade, e agravando ao se tornar um demônio para o grupo, não garante a boa sobrevivência.

    Também deve considerar que, caso o grupo inteiro estiver comprometido com a cultura da birra como um padrão social, onde os birrentos se apoiam uns aos outros, cada um somente se interessa pelas suas próprias razões

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