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Os caminhos do suicídio desde a Bíblia e a Ciência
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Os caminhos do suicídio desde a Bíblia e a Ciência
E-book123 páginas1 hora

Os caminhos do suicídio desde a Bíblia e a Ciência

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Sobre este e-book

O suicídio é algo espiritual ou psicológico? É característica de uma sociedade preocupada em ter e despreocupada em ser? É uma doença ou é fruto do pecado? O suicídio pode ser evitado? Quem determina a vida e a morte? Jesus Cristo pensou em suicídio? Uma pessoa pode decidir até quando deve viver? O suicídio tem uma classe ou um grupo social predeterminado? O que há depois da morte?
As respostas às questões anteriores se apresentam de forma implícita por meio dos estudos dos casos de suicídios relatados na Bíblia, como os de Abimeleque, de Sansão, do rei Saul, do escudeiro do rei, de Aitofel e de Judas Iscariotes. Os conceitos ou causas de suicídio são ponderados desde a perspectiva da Ciência e da Bíblia com a finalidade de ter uma melhor compreensão sobre cada assunto em questão.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento14 de nov. de 2022
ISBN9786525431093
Os caminhos do suicídio desde a Bíblia e a Ciência

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    Pré-visualização do livro

    Os caminhos do suicídio desde a Bíblia e a Ciência - Carlos Méndez Alvarado

    Introdução

    O caminho do suicídio desde a Bíblia e a Ciência

    No México, participei de uma excursão escolar a Chiapas para conhecer os vestígios da civilização Maia e, quando estava acima da pirâmide chamada Inscrição, experimentei uma sensação de querer pular do local (se tivesse pulado da pirâmide, minha morte seria considerada mais uma das estatísticas de suicídio). Naquele momento da minha vida, eu era um adolescente que participava dos grupos da igreja, tinha excelentes irmãos, companheiros de aula e amigos; não tinha nenhum motivo para pensar em tirar minha própria vida. Aquele fato ficou registrado na minha memória.

    Anos depois, em outros países, como Chile e Brasil, vivi outras sensações similares – contrastes entre a vida e a morte – que poderiam ser consideradas suicídio (conto no transcurso dos capítulos) e esses fatos me levaram a estudar o tema: suicídio sobre a expectativa da Bíblia e da Ciência. Eu sempre tive a curiosidade de saber o que a Bíblia diz sobre o suicídio, porque nela tem casos impressionantes que terminam sendo o alvo deste estudo.

    As páginas seguintes que está por ler têm como finalidade responder algumas questões que surgiram depois das minhas experiências anteriores: o suicídio é algo espiritual ou psicológico? É característica de uma sociedade preocupada em ter e despreocupada em ser? É uma doença ou é fruto do pecado? O suicídio pode ser evitado? Quem determina a vida e a morte? Jesus Cristo pensou em suicídio? Cada pessoa pode decidir até quando deve viver? O suicídio tem uma classe ou um grupo social predeterminado? O que há depois da morte?

    As respostas às questões anteriores se apresentam de forma implícita por meio dos estudos dos casos de suicídios relatados na Bíblia, como os de Abimeleque, de Sansão, do rei Saul, do escudeiro do rei, de Aitofel e de Judas Iscariotes. Os conceitos ou causas de suicídio são ponderados desde a perspectiva da Ciência e da Bíblia com a finalidade de ter uma melhor compreensão sobre o assunto em questão.

    No primeiro capítulo, são considerados os contrastes entre a vida e a morte e o que toda pessoa deve saber sobre o tema, desde a perspectiva da Ciência e da Bíblia, com o fim de ajudar qualquer pessoa que se encontra ante o dilema ou às situações de vida e de morte (aborto, pensamento de suicídio, eutanásia, entre outros) a ponderar e a decidir, de forma assertiva e coerente, o melhor para sua essência e seu sentido de vida e de morte. Não podemos retroceder ao passado, mas podemos decidir melhor para o futuro.

    A partir dos próximos capítulos, é feito um estudo das pessoas da Bíblia que tiraram sua própria vida, determinando as causas, as consequências e os motivos pelos quais decidiram pelo suicídio como o fim. É pertinente ponderar seus caminhos de vida e as causas que os levaram a tirá-la.

    No tema de Abimeleque (filho de Gideão), é analisada a situação de um homem que queria ser o rei do povo de Deus, mas não acreditava n’Ele e, como político, fez de tudo para ser rei e teve também as consequências de seus atos. São determinados também os fatos mais importantes da vida de Abimeleque – os eixos; biológico, psicológico, social e espiritual. O que mais se destaca no tema é o que podemos aprender com a vida dele para evitarmos o caminho do suicídio, assim como reflexões e testemunhos de esperança.

    No tema seguinte, encontramos o homem mais forte na história da Bíblia, que, desde seu nascimento, foi consagrado a Deus. Sansão foi um dos juízes da Bíblia (julgou e liderou os filhos de Israel por vinte anos) e tinha uma força sobrenatural; foi um herói solitário e, por muito tempo, foi dirigido pelo Espírito de Deus. São descritas atitudes, decisões e alguns fatos determinantes na vida de Sansão, desde os eixos biológico, psicológico, social e espiritual. O capítulo apresenta reflexões e testemunhos de esperança e tenta responder às seguintes questões: quem foi Sansão? Por que se quitou a vida Sansão? O que aprendemos com a vida de Sansão para evitarmos o suicídio?

    Em seguida é apresentado o relato sobre o rei Saul, que ficou conhecido como o primeiro rei de Israel. Ele foi uma dessas pessoas ungidas, esteve cheio do Espírito de Deus e até profetizou, mas tirou a própria vida. É necessário estabelecer que, quando o rei Saul tirou a sua própria vida, já estava longe da presença de Deus. Mas quais foram os atos que o separaram de Deus? Por que se quitou a vida o rei Saul? E como podemos evitar os erros que levaram o rei ao suicídio?

    O tema seguinte é referente ao escudeiro do rei Saul. O escudeiro é um oficial que os reis e os generais escolhiam entre os mais valentes, por isso eram selecionados para a missão principal, proteger e acompanhar seu senhor na guerra. Então, quais são as causas que motivam um homem valente a tirar a própria vida? Como pode ser evitado o suicídio em homens valentes? Quais foram as circunstâncias ou os motivos que levaram o escudeiro ao suicídio? O que devemos aprender com ele para que o suicídio seja evitado?

    No penúltimo tema, encontramos a narrativa de Aitofel – um amigo íntimo e conselheiro pessoal do rei Davi – uma pessoa relevante, suas palavras pareciam ser sábias, como se fossem um conselho dado pelo próprio Deus (2 Samuel 16:23); ele era o avô de Bate-Seba (2 Samuel 23:34) e, naquele tempo, era considerado um homem sábio e inteligente. Então, por que um homem inteligente e sábio tiraria sua própria vida? Quais foram as circunstâncias ou os motivos que o levaram ao suicídio?

    No último tema, é estudado o caso de Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e são apresentados relatos e reflexões sobre o combate ao suicídio. Segundo os Evangelhos, ele foi o tesoureiro dos apóstolos, e, por 30 moedas de prata e com um beijo na testa, entregou Jesus aos guardiões que o procuravam. Por que se quitou a vida Judas Iscariotes? Qual foi o motivo ou pecado que o levou a trair seu Mestre e depois tirar a própria vida? Como se pode evitar o suicídio observando as circunstâncias que levaram Judas a consumá-lo?

    Capítulo 1

    Os contrastes entre a vida e a morte

    Sou Carlos, o primogênito da família Méndez Alvarado. Minha existência neste mundo é marcada por encontros e desencontros de vida e morte. Passei por muitas situações de morte que, por algum motivo, creio assim, posso relatar e reconhecer que, para mim, a vida é uma dádiva, um presente que se tem prolongado por muitos anos. Agradeço ao Dono da vida por me permitir escrever e contar essa história.

    Vim ao mundo no mês de novembro. Meus pais ficaram muito contentes com meu nascimento, assim como por eu ser homem e saudável. Aos 7 meses de idade, passei pela minha primeira experiência de contraste entre a vida e a vida. Sofri uma queimadura de terceiro grau no braço esquerdo e, segundo os médicos que me atenderam, era questão de tempo para eu morrer, tanto pela idade quanto pela seriedade dos ferimentos. À época, morava na Cidade do México, capital do México, e, por questões climáticas, estava com roupas de frio, o que agravou a queimadura.

    Eram quase 21 horas de 30 de julho de 1977 quando nos encontrávamos na casa de um tio para uma visita. Uma sobrinha de meu pai pediu para que eu ficasse perto dela assistindo à televisão. Essa prima lembrou-se de que estava esquentando o leite e teria que ir à cozinha para desligar a chama do fogão. Cuidando de mim, levou-me entre os braços

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