Brancaglione's Project
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Calibã, o agro e as bruxas: O que o Brasil de 2022 tem a ver com a Europa da Idade Média? Para além do óbvio, este episódio analisa como a perseguição às bruxas nos primeiros tempos de capitalismo foi atualizada para um novo processo de concentração de riquezas. A partir do livro “Calibã e a bruxa”, de Silvia Federici, analisamos como o agronegócio brasileiro tem no controle do corpo um instrumento fundamental para se legitimar. Esse processo fabrica inimigos por todos os lados para avançar sobre florestas, terras e águas brasileiras. Episódio de podcast
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dePrato Cheio0 notas0% acharam este documento útilCorrupção: O debate público sobre corrupção é simplório e reducionista. A missão do Mamilos de hoje é expandir nossos horizontes pra entender melhor esse amplo leque de fraudes e desvios que mora embaixo do guarda-chuva genérico de corrupção, quem são os atores e quais são os caminhos e estratégias para combater esse mal. E para isso, trouxemos o cientista político Alberto Carlos Almeida, o economista Marcos Fernandes e o promotor de justiça do Estado de São Paulo Silvio Antonio Marques, além de termos uma participação especial de Alexandre Versignassi, diretor de redação da Superinteressante e autor do Crash - Uma Breve História da Economia. Vamos juntos! Episódio de podcast
Corrupção: O debate público sobre corrupção é simplório e reducionista. A missão do Mamilos de hoje é expandir nossos horizontes pra entender melhor esse amplo leque de fraudes e desvios que mora embaixo do guarda-chuva genérico de corrupção, quem são os atores e quais são os caminhos e estratégias para combater esse mal. E para isso, trouxemos o cientista político Alberto Carlos Almeida, o economista Marcos Fernandes e o promotor de justiça do Estado de São Paulo Silvio Antonio Marques, além de termos uma participação especial de Alexandre Versignassi, diretor de redação da Superinteressante e autor do Crash - Uma Breve História da Economia. Vamos juntos!
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilComo pôr limite no presidente? 0 notas0% acharam este documento útilCadê nossa vacina?: 365 dias, 10 milhões de infectados e mais de 250 mil mortos após o primeiro caso confirmado de Covid-19 no Brasil, os temidos efeitos da pandemia em nosso país são uma realidade em nossas vidas. Assim como as vacinas, que começam a se espalhar pelo mundo, vindas dos mais diversos laboratórios. Mas apesar da urgência em nos livrar da pandemia, vacinar os mais de 200 milhões de brasileiros tem sido uma tarefa bem mais complexa do que gostaríamos - mesmo para um país tido como referência em vacinação, como o Brasil. Enquanto o Brasil continua batendo recordes de novas infecções e mortes, a falta de doses, a disputa de interesses políticos, os altos custos e as operações logísticas e tecnológicas complexas são alguns dos obstáculos que atrapalham o sucesso da campanha de vacinação brasileira contra o coronavírus. Há solução para esse problema? Temos esperança de ter um quadro mais estruturado, ao menos nos próximos meses? O que podemos fazer para vacinar de forma mais Episódio de podcast
Cadê nossa vacina?: 365 dias, 10 milhões de infectados e mais de 250 mil mortos após o primeiro caso confirmado de Covid-19 no Brasil, os temidos efeitos da pandemia em nosso país são uma realidade em nossas vidas. Assim como as vacinas, que começam a se espalhar pelo mundo, vindas dos mais diversos laboratórios. Mas apesar da urgência em nos livrar da pandemia, vacinar os mais de 200 milhões de brasileiros tem sido uma tarefa bem mais complexa do que gostaríamos - mesmo para um país tido como referência em vacinação, como o Brasil. Enquanto o Brasil continua batendo recordes de novas infecções e mortes, a falta de doses, a disputa de interesses políticos, os altos custos e as operações logísticas e tecnológicas complexas são alguns dos obstáculos que atrapalham o sucesso da campanha de vacinação brasileira contra o coronavírus. Há solução para esse problema? Temos esperança de ter um quadro mais estruturado, ao menos nos próximos meses? O que podemos fazer para vacinar de forma mais
deMamilos0 notas0% acharam este documento útil#173 Eu Não Sou Racista: Negros e as negras correspondem hoje a 50,7% da população (segundo autodeclarações que só tendem a crescer), mas estão em desvantagem social e sofrem de desproporção de representatividade nos âmbitos político, jurídico, econômico, acadêmico e muitos outros, aparecendo como protagonistas apenas nos piores índices nacionais. Os negros são 50% da população, mas apenas 15% dos juízes atuantes no país, 30% dos senadores e 20% dos deputados federais. Dos 28 ministros executivos nomeados, apenas uma é negra, além de não haver sequer um ministro negro no Supremo Tribunal Federal. A chance de um negro ser analfabeto é cinco vezes maior do que em relação a um branco; apenas uma a cada quatro pessoas a obter um diploma do ensino superior é negra. Os afro-brasileiros representam apenas 20% do PIB. O desemprego é 50% superior ao restante da sociedade, e quando ocupados, negros têm rendimentos equivalentes a 67,8% dos não negros. Na outra ponta, negros representam 75% da p Episódio de podcast
#173 Eu Não Sou Racista: Negros e as negras correspondem hoje a 50,7% da população (segundo autodeclarações que só tendem a crescer), mas estão em desvantagem social e sofrem de desproporção de representatividade nos âmbitos político, jurídico, econômico, acadêmico e muitos outros, aparecendo como protagonistas apenas nos piores índices nacionais. Os negros são 50% da população, mas apenas 15% dos juízes atuantes no país, 30% dos senadores e 20% dos deputados federais. Dos 28 ministros executivos nomeados, apenas uma é negra, além de não haver sequer um ministro negro no Supremo Tribunal Federal. A chance de um negro ser analfabeto é cinco vezes maior do que em relação a um branco; apenas uma a cada quatro pessoas a obter um diploma do ensino superior é negra. Os afro-brasileiros representam apenas 20% do PIB. O desemprego é 50% superior ao restante da sociedade, e quando ocupados, negros têm rendimentos equivalentes a 67,8% dos não negros. Na outra ponta, negros representam 75% da p
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Combater a desigualdade social está no radar dos presidenciáveis?
deEstadão Notícias0 notas0% acharam este documento útilNova variante da Covid: o que você precisa saber? 0 notas0% acharam este documento útil#117 - Paradoxo da Tolerância: Depois que a passeata de Charlotteville ultrapassou o limite do discurso de ódio para aterrorizar e ferir dezenas de pessoas e assassinar Hether Hayer, mais uma vez esquentou o debate sobre até que ponto a democracia deve tolerar discursos intolerantes. Devemos, como sociedade, impor limites a um indivíduo que manifesta seus pensamentos radicais, racistas e odiosos ou, pelo contrário, devemos defender o direito a todos dizerem o que pensam, por pior que seja o conteúdo desses pensamentos? Deve haver limites à liberdade de expressão ou essas manifestações devem ser toleradas como um dos custo para se viver em uma democracia? Pra nos ajudar a resolver esse dilema convocamos um time de craques. Na mesa contamos com a produtora e Repórter na BBC Brasil Camilla Costa e com Bruno Alves Duarte, mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra. Além deles chamamos reforços: * Pra trazer uma visão em primeira mão dos acontecimentos, Ricardo Senra Episódio de podcast
#117 - Paradoxo da Tolerância: Depois que a passeata de Charlotteville ultrapassou o limite do discurso de ódio para aterrorizar e ferir dezenas de pessoas e assassinar Hether Hayer, mais uma vez esquentou o debate sobre até que ponto a democracia deve tolerar discursos intolerantes. Devemos, como sociedade, impor limites a um indivíduo que manifesta seus pensamentos radicais, racistas e odiosos ou, pelo contrário, devemos defender o direito a todos dizerem o que pensam, por pior que seja o conteúdo desses pensamentos? Deve haver limites à liberdade de expressão ou essas manifestações devem ser toleradas como um dos custo para se viver em uma democracia? Pra nos ajudar a resolver esse dilema convocamos um time de craques. Na mesa contamos com a produtora e Repórter na BBC Brasil Camilla Costa e com Bruno Alves Duarte, mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra. Além deles chamamos reforços: * Pra trazer uma visão em primeira mão dos acontecimentos, Ricardo Senra
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilFalta de Educação: Educação é a panaceia para todos os males. É o remédio milagroso invocado a cada discussão de um problema estrutural brasileiro como a solução necessária e suficiente. “Isso só se resolve com educação”: Quantas vezes já ouvimos este mantra? Mas… de que educação estamos falando? De acordo com a Constituição Brasileira, no Art. 205. a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, e tem como objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Como estamos nessa missão? No último século saímos de uma taxa de 65% de analfabetos no país para 10%. É uma conquista ainda mais considerável se levarmos em conta que a população maior de 15 anos passou de 9 milhões para 144 milhões de pessoas nesse período. Outra importante conquista em um país tão grande como o nosso é o acesso à educação: Segundo pesquisa do IBGE de 2013, 98,3% das crianças de 6 a 14 anos frequentavam regularmente a escola Episódio de podcast
Falta de Educação: Educação é a panaceia para todos os males. É o remédio milagroso invocado a cada discussão de um problema estrutural brasileiro como a solução necessária e suficiente. “Isso só se resolve com educação”: Quantas vezes já ouvimos este mantra? Mas… de que educação estamos falando? De acordo com a Constituição Brasileira, no Art. 205. a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, e tem como objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Como estamos nessa missão? No último século saímos de uma taxa de 65% de analfabetos no país para 10%. É uma conquista ainda mais considerável se levarmos em conta que a população maior de 15 anos passou de 9 milhões para 144 milhões de pessoas nesse período. Outra importante conquista em um país tão grande como o nosso é o acesso à educação: Segundo pesquisa do IBGE de 2013, 98,3% das crianças de 6 a 14 anos frequentavam regularmente a escola
deMamilos100%100% acharam este documento útilReforma Administrativa: e você com isso?: A reforma administrativa, Proposta de Emenda Constitucional enviada ao Congresso por Jair Bolsonaro, finalmente começou a tramitar na Câmara dos Deputados. A PEC altera radicalmente a estrutura do funcionalismo público, modificando regras como o direito à estabilidade, diversos benefícios e até o ingresso por concurso público. O governo e o mercado argumentam que essa é uma modernização necessária de um serviço cujos "privilégios" estimulariam a ineficiência. Já quem é contra a medida aponta que ela desrespeita o funcionalismo, facilita perseguições políticas e concede "superpoderes" ao governo federal. As pessoas questionam, inclusive, a promessa de a reforma gerar economia - já que não afetaria funcionários da ativa, nem inclui quem está no topo do funcionalismo, como militares, juízes e promotores. Para dificultar ainda mais, nenhum estudo embasa o projeto, o que não ajuda a guiar um debate historicamente influenciado por achismos, suposiçõe Episódio de podcast
Reforma Administrativa: e você com isso?: A reforma administrativa, Proposta de Emenda Constitucional enviada ao Congresso por Jair Bolsonaro, finalmente começou a tramitar na Câmara dos Deputados. A PEC altera radicalmente a estrutura do funcionalismo público, modificando regras como o direito à estabilidade, diversos benefícios e até o ingresso por concurso público. O governo e o mercado argumentam que essa é uma modernização necessária de um serviço cujos "privilégios" estimulariam a ineficiência. Já quem é contra a medida aponta que ela desrespeita o funcionalismo, facilita perseguições políticas e concede "superpoderes" ao governo federal. As pessoas questionam, inclusive, a promessa de a reforma gerar economia - já que não afetaria funcionários da ativa, nem inclui quem está no topo do funcionalismo, como militares, juízes e promotores. Para dificultar ainda mais, nenhum estudo embasa o projeto, o que não ajuda a guiar um debate historicamente influenciado por achismos, suposiçõe
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilVenha investir na sua própria fome: Novos investimentos abriram o mundo do agronegócio para pessoas comuns. A partir de R$ 100, você pode entrar em fundos de investimento que compram terras, grãos e ferrovias, ou comprar títulos do agro. A ideia de que “o Brasil alimenta o mundo” serve para atrair dinheiro e evitar qualquer explicação sobre o agravamento do cenário de fome, inflação e concentração de terras. Episódio de podcast
Venha investir na sua própria fome: Novos investimentos abriram o mundo do agronegócio para pessoas comuns. A partir de R$ 100, você pode entrar em fundos de investimento que compram terras, grãos e ferrovias, ou comprar títulos do agro. A ideia de que “o Brasil alimenta o mundo” serve para atrair dinheiro e evitar qualquer explicação sobre o agravamento do cenário de fome, inflação e concentração de terras.
dePrato Cheio0 notas0% acharam este documento útil#135 - Gordofobia: Mais da metade da população brasileira está acima do peso ideal, segundo o IBGE, considerando o IMC. Além disso, o número de obesos cresceu de 12 para 19% nos últimos 10 anos. É muita, muita gente. Mas ainda assim, construímos o nosso mundo de forma a excluí-los, negando sua existência. Tornamos difícil e humilhante que eles se locomovam, com assentos e catracas em que o corpo deles não cabem. Dificultamos o acesso ao mercado de trabalho – segundo uma pesquisa da Catho, 6% dos empregadores assumidamente não contratam pessoas obesas. E quando são contratados, é pra ganhar menos, um estudo publicado no Jornal de Psicologia Aplicada Americana, em 2010, concluiu que uma mulher “muito pesada” pode ganhar até 19 mil dólares anuais a menos que uma “normal”. Comprar roupas então, é uma gincana: Menos de 20% do varejo tem opções para atender essas pessoas. Essa parcela expressiva da população não se vê representada na mídia e tem boa parte das suas interações sociais bas Episódio de podcast
#135 - Gordofobia: Mais da metade da população brasileira está acima do peso ideal, segundo o IBGE, considerando o IMC. Além disso, o número de obesos cresceu de 12 para 19% nos últimos 10 anos. É muita, muita gente. Mas ainda assim, construímos o nosso mundo de forma a excluí-los, negando sua existência. Tornamos difícil e humilhante que eles se locomovam, com assentos e catracas em que o corpo deles não cabem. Dificultamos o acesso ao mercado de trabalho – segundo uma pesquisa da Catho, 6% dos empregadores assumidamente não contratam pessoas obesas. E quando são contratados, é pra ganhar menos, um estudo publicado no Jornal de Psicologia Aplicada Americana, em 2010, concluiu que uma mulher “muito pesada” pode ganhar até 19 mil dólares anuais a menos que uma “normal”. Comprar roupas então, é uma gincana: Menos de 20% do varejo tem opções para atender essas pessoas. Essa parcela expressiva da população não se vê representada na mídia e tem boa parte das suas interações sociais bas
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deMamilos0 notas0% acharam este documento útilPacote Anticrime: Enquanto a corrupção e a impunidade corroem nossa confiança nas instituições enfrentamos um índice de 65.000 homicídios por ano, a maioria esmagadora não resolvida por um aparato policial que carece de mais investigação científica inteligente e que esbarra num sistema de Justiça lento, burocrático e abarrotado de processos criminais – que levam de dez até vinte anos para trazer uma resposta final à sociedade. Neste cenário complexo, a Segurança Pública foi central no último debate eleitoral. Em 23 de novembro de 2018, antes mesmo de tomar posse oficialmente como Ministro da Justiça, Sérgio Moro anunciou um Projeto de Lei Anticrime, ao qual se referiu como “uma espécie de Plano Real contra a criminalidade”. Na semana passada o ministro apresentou à sociedade o pacote que altera 14 leis do país, incluindo a de execuções penais e dos crimes hediondos, além dos códigos Penal, de Processo Penal e Eleitoral. O objetivo é oferecer melhores respostas para a criminalidade vio Episódio de podcast
Pacote Anticrime: Enquanto a corrupção e a impunidade corroem nossa confiança nas instituições enfrentamos um índice de 65.000 homicídios por ano, a maioria esmagadora não resolvida por um aparato policial que carece de mais investigação científica inteligente e que esbarra num sistema de Justiça lento, burocrático e abarrotado de processos criminais – que levam de dez até vinte anos para trazer uma resposta final à sociedade. Neste cenário complexo, a Segurança Pública foi central no último debate eleitoral. Em 23 de novembro de 2018, antes mesmo de tomar posse oficialmente como Ministro da Justiça, Sérgio Moro anunciou um Projeto de Lei Anticrime, ao qual se referiu como “uma espécie de Plano Real contra a criminalidade”. Na semana passada o ministro apresentou à sociedade o pacote que altera 14 leis do país, incluindo a de execuções penais e dos crimes hediondos, além dos códigos Penal, de Processo Penal e Eleitoral. O objetivo é oferecer melhores respostas para a criminalidade vio
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deMamilos0 notas0% acharam este documento útilEUA x China: Liderança em Disputa: A tensão entre os Estados Unidos e China transborda com disputas comerciais, tentaivas de acordos e ganha contornos midiáticos durante a pandemia, com o governo Trump chamando o COVID-19 de "vírus chinês" e desviando a atenção da mídia jogando holofote em uma teoria da conspiração de que o vírus seria uma criação nascida nos laboratórios chineses para desestabilizar a economia global. O que todas essas notícias significam? O que o Brasil tem a ver com isso? Que diferença faz termos como líder global os Estados Unidos ou a China? Pra entender tudo isso, convocamos dois especialistas em relações internacionais: Oliver Stuenkel e Fernanda Magnotta! Vem com a gente! Episódio de podcast
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deMamilos0 notas0% acharam este documento útilJornalismo nos Tempos de Cólera: Em novembro de 2014, lançamos o primeiro episódio do Mamilos com a proposta de criar um espaço para discutir os grandes temas que mobilizavam a opinião pública, fugindo da lógica de lacrar e buscando construir o diálogo. Nos interessavam as conversas, os encontros, movidos mais por curiosidade do que por certezas. A nossa inquietação surgiu de um cenário em que as redes sociais ganhavam importância nas discussões políticas. A lógica dos algoritmos e das interações em redes sociais ao mesmo tempo que nos mergulha em uma bolha ensurdecedora de opiniões similares às nossas – trazendo a sensação de que nossa perspectiva é óbvia e irrefutável – também privilegia a forma de entregar esses conteúdos que seja mais inflamatória. Quanto mais lacrador for o argumento, quanto mais indignação provocar a denúncia, quanto mais absurdo parecer o erro, maior será o engajamento da audiência com o conteúdo – e maiores as chances dele chegar em você. Só que consumir notí Episódio de podcast
Jornalismo nos Tempos de Cólera: Em novembro de 2014, lançamos o primeiro episódio do Mamilos com a proposta de criar um espaço para discutir os grandes temas que mobilizavam a opinião pública, fugindo da lógica de lacrar e buscando construir o diálogo. Nos interessavam as conversas, os encontros, movidos mais por curiosidade do que por certezas. A nossa inquietação surgiu de um cenário em que as redes sociais ganhavam importância nas discussões políticas. A lógica dos algoritmos e das interações em redes sociais ao mesmo tempo que nos mergulha em uma bolha ensurdecedora de opiniões similares às nossas – trazendo a sensação de que nossa perspectiva é óbvia e irrefutável – também privilegia a forma de entregar esses conteúdos que seja mais inflamatória. Quanto mais lacrador for o argumento, quanto mais indignação provocar a denúncia, quanto mais absurdo parecer o erro, maior será o engajamento da audiência com o conteúdo – e maiores as chances dele chegar em você. Só que consumir notí
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilEstupro: de quem é a culpa?: AVISO DE GATILHO: Esse programa contém descrições de violência sexual e suas consequências emocionais. Recomendamos cautela. O caso Robinho provocou muitas conversas e virou pauta essa semana. O estupro é um crime hediondo que provoca repulsa praticamente unânime: 97% dos brasileiros concordam que nenhuma mulher merece ser estuprada, independente se “sóbria, chapada, vestida ou pelada”, e o mesmo percentual concorda que sexo sem consentimento é sempre estupro. Foi que o apontou em 2016 uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva. Uma reação tão forte poderia sugerir que esse fosse um crime raro. Mas a realidade, sabemos, é bem diferente. Se caçar monstros e ensinar as nossas meninas a se portarem melhor não vai erradicar esse crime, não vai nos proteger da violência, o que podemos fazer? Como podemos enfrentar o aumento da violência sexual? Quem vem conosco responder isso são Ligia Cardieri e Manoel Pinto, do Ser Cab Episódio de podcast
Estupro: de quem é a culpa?: AVISO DE GATILHO: Esse programa contém descrições de violência sexual e suas consequências emocionais. Recomendamos cautela. O caso Robinho provocou muitas conversas e virou pauta essa semana. O estupro é um crime hediondo que provoca repulsa praticamente unânime: 97% dos brasileiros concordam que nenhuma mulher merece ser estuprada, independente se “sóbria, chapada, vestida ou pelada”, e o mesmo percentual concorda que sexo sem consentimento é sempre estupro. Foi que o apontou em 2016 uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva. Uma reação tão forte poderia sugerir que esse fosse um crime raro. Mas a realidade, sabemos, é bem diferente. Se caçar monstros e ensinar as nossas meninas a se portarem melhor não vai erradicar esse crime, não vai nos proteger da violência, o que podemos fazer? Como podemos enfrentar o aumento da violência sexual? Quem vem conosco responder isso são Ligia Cardieri e Manoel Pinto, do Ser Cab
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilComo voltar a dialogar?: Não é possível precisar o início do processo de polarização que acontece não só no Brasil, mas em todo o mundo. Mas nos últimos 10 anos, a cada grande pauta de interesse público que ganhava os holofotes, as pessoas pareciam forçadas a se posicionarem somente em um dos dois extremos oferecidos como possibilidade. Discussões viraram brigas e posições ponderadas ou centrais, abertas as conversas, foram submergindo cada vez mais. Diante de um tecido social que vem sendo esgarçado sistematicamente tornando a polarização cada vez mais acirrada, como podemos voltar a dialogar? Para refletir, chamamos Rafa Poço e Esther Solano! Vem com a gente pra um novo Mamilos! Episódio de podcast
Como voltar a dialogar?: Não é possível precisar o início do processo de polarização que acontece não só no Brasil, mas em todo o mundo. Mas nos últimos 10 anos, a cada grande pauta de interesse público que ganhava os holofotes, as pessoas pareciam forçadas a se posicionarem somente em um dos dois extremos oferecidos como possibilidade. Discussões viraram brigas e posições ponderadas ou centrais, abertas as conversas, foram submergindo cada vez mais. Diante de um tecido social que vem sendo esgarçado sistematicamente tornando a polarização cada vez mais acirrada, como podemos voltar a dialogar? Para refletir, chamamos Rafa Poço e Esther Solano! Vem com a gente pra um novo Mamilos!
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilDesigualdade à brasileira: O que você pensa quando ouve a palavra "desigualdade"? Talvez você pense no abismo financeiro que separa pessoas pobres e ricas. Ou nas diferenças entre as casas e escolas dessas pessoas. Mas dá pra por na conta também: O quão difícil pode ser o acesso a tratamentos de saúde de qualidade, a complexidade de achar uma boa moradia em um lugar prático e por um preço viável, o quão arborizada é a região em que se vive, o número de acidentes com a população e sua expectativa de vida, mortalidade infantil, a dificuldade de se conseguir um bom emprego, especialmente perto de casa, os obstáculos que se apresentam pra consumir qualquer tipo de cultura, dependendo de onde você estiver e quanto dinheiro tem. E como está a desigualdade no Brasil? 7,2% da população - 15 milhões de pessoas - tem 6.60 reais pra gastar por dia, enquanto 1% da população - 1,2 milhões de pessoas - tem 1.824 reais pra gastar por dia. A diferença entre a base a o topo da pirâmide é que o q Episódio de podcast
Desigualdade à brasileira: O que você pensa quando ouve a palavra "desigualdade"? Talvez você pense no abismo financeiro que separa pessoas pobres e ricas. Ou nas diferenças entre as casas e escolas dessas pessoas. Mas dá pra por na conta também: O quão difícil pode ser o acesso a tratamentos de saúde de qualidade, a complexidade de achar uma boa moradia em um lugar prático e por um preço viável, o quão arborizada é a região em que se vive, o número de acidentes com a população e sua expectativa de vida, mortalidade infantil, a dificuldade de se conseguir um bom emprego, especialmente perto de casa, os obstáculos que se apresentam pra consumir qualquer tipo de cultura, dependendo de onde você estiver e quanto dinheiro tem. E como está a desigualdade no Brasil? 7,2% da população - 15 milhões de pessoas - tem 6.60 reais pra gastar por dia, enquanto 1% da população - 1,2 milhões de pessoas - tem 1.824 reais pra gastar por dia. A diferença entre a base a o topo da pirâmide é que o q
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilNovo marco do saneamento básico: Em sessão remota na quarta-feira dia 24/06, o Senado aprovou o novo marco legal do saneamento básico (PL 4.162/2019). O projeto é de iniciativa do governo, foi aprovado em dezembro do ano passado na Câmara dos Deputados e agora segue para a sanção presidencial. Já tivemos aqui no Mamilos uma discussão ampla sobre privatizações no programa 213. Se você ainda não ouviu, vale muito a pena voltar e escutar antes de mergulhar nessa conversa. Nele compreendemos que mais interessante do que tomar posições dogmáticas sobre privatização: sempre é o melhor ou nunca é o melhor, é se perguntar: o que privatizar, como e porque, analisar caso a caso. Essa semana então, temos a oportunidade de sair da teoria e mergulhar em um caso concreto. E aí, no caso do saneamento básico, nesse momento econômico e político que estamos passando, com essas regras propostas, é uma boa ideia? Por quê? E pra participar dessa jornada, trouxemos de volta à mesa os dois convidados d Episódio de podcast
Novo marco do saneamento básico: Em sessão remota na quarta-feira dia 24/06, o Senado aprovou o novo marco legal do saneamento básico (PL 4.162/2019). O projeto é de iniciativa do governo, foi aprovado em dezembro do ano passado na Câmara dos Deputados e agora segue para a sanção presidencial. Já tivemos aqui no Mamilos uma discussão ampla sobre privatizações no programa 213. Se você ainda não ouviu, vale muito a pena voltar e escutar antes de mergulhar nessa conversa. Nele compreendemos que mais interessante do que tomar posições dogmáticas sobre privatização: sempre é o melhor ou nunca é o melhor, é se perguntar: o que privatizar, como e porque, analisar caso a caso. Essa semana então, temos a oportunidade de sair da teoria e mergulhar em um caso concreto. E aí, no caso do saneamento básico, nesse momento econômico e político que estamos passando, com essas regras propostas, é uma boa ideia? Por quê? E pra participar dessa jornada, trouxemos de volta à mesa os dois convidados d
deMamilos0 notas0% acharam este documento útilUltraprocessados, uma relação tóxica: Neste episódio, nossa equipe mostra como uma teoria cunhada no Brasil venceu as fronteiras da ciência e se estabeleceu como um dos grandes acontecimentos do século 21 na comunidade acadêmica. Episódio de podcast
Ultraprocessados, uma relação tóxica: Neste episódio, nossa equipe mostra como uma teoria cunhada no Brasil venceu as fronteiras da ciência e se estabeleceu como um dos grandes acontecimentos do século 21 na comunidade acadêmica.
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