Eu Bati A Porta Da Loucura, Mas Ela Não Abriu

De Marcio Oliveira

O livro conta em uma linguagem simples a história real de um garoto que aos quatro anos de idade sofreu, “possível”, abusos sexuais e como consequência desenvolveu um transtorno psiquiátrico. Há relatos fortes e que envolvem muitas pessoas, embora as suas identidades tenham sido preservadas. São relatados vários erros, na visão do paciente, cometidos pelos profissionais da área da psicologia e psiquiatria. O autor tenta chamar à atenção dos pais para os sinais comportamentais que seus filhos demonstram ao ser vítimas de abusos. Alerta também para importância de escolher bem as pessoas com quem convivemos, pois, segundo o autor companhias erradas são capazes de potencializar os efeitos dos traumas.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 28 de jan. de 2021

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EU BATI A PORTA DA LOUCURA,

MAS ELA NÃO ABRIU

Marcio Oliveira

EU BATI A PORTA DA LOUCURA,

MAS ELA NÃO ABRIU

Brasília - DF

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Nenhuma parte deste livro pode ser

utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes

sem autorização por escrito do autor.

Capa e contra capa: Rômulo César

_______________________________________________________

Oliveira, Marcio

Eu bati a porta

da loucura, mas ela não

abriu/

Marcio Araujo Oliveira. – Brasília: O autor, 2021.

92 p.; Ilustrado; 15 x 20 cm.

Todos os direitos reservados

Marcio Araujo de Oliveira

SQN 306, Bloco C apto 540 Brasília – DF

Tel.: [phone]

e-mail: [e-mail]

Sumário

1. NOTA AO LEITOR

5

2. CENÁRIO

8

3. TRAUMA

16

4. CONSEQUÊNCIAS

24

5. COBRANÇAS E SENTIMENTO DE CULPA

31

6. ALUCINAÇÃO

35

7. ANSIEDADE

42

8. PROBLEMAS AGRAVADOS

50

9. INTERNAÇÃO E ABANDONOS DE TRATAMENTO

56

10. SUPERAÇÃO

63

11. PENSAMENTOS HEROICOS

69

12. HIPNOSE

72

13. E AGORA O QUE FAZER?

80

14. ERROS DE PSIQUIATRAS/PSICÓLOGOS NA VISÃO DO PACIENTE

88

15. SINAIS QUE OS PAIS DEVEM OBSERVAR EM SEUS FILHOS

89

16. REFERÊNCIAS

90

1. Nota ao leitor

Este livro conta em uma linguagem simples a história real de um garoto que aos quatro anos de idade sofreu, possível, abusos sexuais e como consequência desenvolveu um transtorno psiquiátrico.

Aqui há relatos fortes e que envolvem muitas pessoas, embora as suas identidades tenham sido preservadas.

Neste trabalho são relatados vários erros, na visão do paciente, cometidos pelos profissionais da área da psicologia e psiquiatria.

O autor tenta chamar à atenção dos pais para os sinais comportamentais que seus filhos demonstram ao ser vítimas de abusos.

Alerta também para importância de escolher bem as pessoas com quem convivemos, pois, segundo o autor companhias erradas são capazes de potencializar os efeitos dos traumas.

5

Este livro foi escrito em complemento a terapia feita pelo ator principal, pois orientado por um dos psicólogos que o atendeu compreendeu que quanto mais falar, melhor será para a superação das suas amarras.

O ator principal que será chamado de Taz deixa claro que não guarda mágoas de ninguém e resolveu correr os riscos (seja discriminação ou acusações das mais variadas) de tornar público sua história com os seguintes objetivos:

 Alertar aos pais, professores, psicólogos e psiquiatras

sobre

o

comportamento

infantil

inadequado.

 Não passar o restante de sua vida sufocado, com vontade de gritar ao mundo o motivo de sua dor, por levar para o túmulo a barbárie que sofreu.

 Encorajar outras pessoas a perderem a vergonha, procurar ajuda e superar seus traumas.

Caro leitor ao ler mande seu comentário, críticas e sugestões para que esta obra possa ser melhorada.

6

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61

9

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Sua contribuição será bem vinda e ajudará este livro a atingir seus objetivos.

7

2. Cenário

Segundo especialistas, nosso comportamento sofre forte influência do meio em que vivemos e ainda de acontecimentos vividos na infância.

Episódios marcantes acontecem em nossas vidas desde criança e muitos deles nos geram, quando adulto ou mesmo quando criança, ansiedade, fobias, depressão, comportamentos sexuais inadequados, fúria, ciúmes, toque, sentimento de culpa etc.

A maioria das pessoas não vivenciaram situações traumatizantes que marcaram suas vidas chegando ao ponto de desenvolver algum transtorno psiquiátrico, mas existem aqueles azarados cujo anjo da guarda estava ocupado demais e