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Perguntas De Um Ex-ateu
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E-book208 páginas2 horas

Perguntas De Um Ex-ateu

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Sobre este e-book

Você se considera uma pessoa questionadora? Qual é a maior religião no mundo atualmente? Por que um ateu conhece mais da Bíblia que os cristãos? E por que alguém se torna ateu? Esse livro aborta todas esta questões, das mais simples às mais complexas, com uma linguagem descomplicada e alcança pessoas dos mais variados grupos: céticos, agnósticos e outros, pois durante uma boa parte da minha vida, tive dificuldade em aceitar Cristo como meu único e suficiente salvador. Ao perguntar aos ateus por que se tornaram ateus, eles geralmente apontam para uma epifania, quando percebem que a religião, não tem sentido, mas um dos principais motivos é que até mesmo os cristãos não entendem que a Bíblia não foi um livro escrito por Deus, mas foi um livro escrito por homens inspirados por Deus. Por fim, para aquelas pessoas que creem piamente nas verdades inquestionáveis de sua religião, este livro também é para você! O entendimento da Bíblia não é óbvio, mas esse livro foi escrito para que você entenda que tem livre acesso à presença de Deus. E antes que inicie essa leitura, Reflita nisso: A Bíblia contém erros?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de fev. de 2022
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    Perguntas De Um Ex-ateu - Allyson De Paula

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço a Deus, que através de seu sopro tornou auto-consciente uma mistura de barro composta por cerca de 70 li-tros de água, 40 kg de carbono, 8 litros de amônia, 3 kg de cal, 1,6 kg de fósforo, 500 g de sais, 200 g de salitre, 160 g de enxo-fre, 3 g de flúor, 10 g de ferro, 6 g de silício e outros quinze elementos em pequenas quantidades.

    Todos esses elementos compunham o corpo humano adulto de Adão, que a propósito media cerca de 3 a 4 metros de altura. Esses ingredientes podem ser comprados em um supermer-cado, mas desde a criação do mundo ninguém conseguiu selar nessa receita de barro alma e espírito.

    E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e so-prou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." (Gênesis 2.7)

    PRÓLOGO

    Você já ouviu falar do paradoxo do navio de Teseu? Imagine que você tenha um barco feito de madeira, aí você vai lá e substitui uma peça de madeira velha, por outra peça, feita de metal. O barco ainda é o mesmo, mas agora há um pedaço de metal onde era madeira. Vamos supor que você continue substituindo toda a madeira por metal, peça por peça. Substitua convés, mastro, timão, leme, etc.

    Ao final dessa transformação, você terá um barco de metal em vez de um barco de madeira, mas você também se dará conta que terá outro barco de madeira exatamente igual àquele que partiu. Mas quando o barco de madeira deixará de ser um barco de madeira e se tornará um barco de metal? Na última peça que você mudar? Ou na primeira? Ou logo depois que você está exatamente na metade e troca mais uma peça?

    Agora imagine que você partiu em uma jornada e, para cada peça de madeira que você jogou fora, alguém o seguiu a distância, recolheu cada uma dessas peças velhas e foi montando um navio precisamente das partes que compunham o navio que começou a viagem - esse navio ficou conhecido na história mitológica como Carniceiro. Mas a história fica realmente interessante para as pessoas que se consideram capitães que se prezem e juraram solenemente afundar junto com o seu navio se fosse preciso. Mas e agora se quem coletou seu lixo o reconstruiu apenas com o intuito de afundar seu navio, você manterá sua promessa?

    O paradoxo retrata o processo de conversão de muitos ateus - não é possível voltar ao passado e mudar nossas ações, falas, gestos, tampouco mudar os erros cometidos. Durante boa parte da vida de um ateu, seu sistema de crença é tão arraigado que representa seu estilo de vida, seu modo de pensar, seus hobbies, seu ciclo de amizades. Pois ao acreditar que a história de Cristo é uma fábula, eles atraem pessoas que também compartilham desse estilo de vida.

    Por outro lado, quando uma pessoa que não compartilha dessa linha de pensamento como um cristão, por exemplo, e vem com a mente aberta para uma evangelização, sai com seu sistema de crenças completamente abalado quando confrontada por algumas perguntas sérias a respeito da Bíblia, porque a primeira suposição é a de que um ateu não a conhece. E ironicamente uma das pessoas mais importantes na minha conversão, que mais fez a defesa do amor Cristo, hoje o nega como Senhor e único caminho - ele era um cristão fraco na fé.

    Já carreguei meus erros do passado como um fardo, hoje eu entendo por que eu precisei pagar tantos pedágios para me conectar a Deus e por que meu processo de conversão foi tão demorado, em fases, de crise em crise. Assim como uma árvore precisa de tempo para enraizar profundamente a fim de se tornar grande, eu precisei de muito tempo para atingir uma certa maturidade espiritual e compreender esse amor constrangedor de Cristo.

    Mas às vezes algumas pessoas ainda me acusam dos meus erros no passado, me condenam por ser incoerente, apontam para meu navio Carniceiro e eu digo que sou novo homem, batizado pelo Espírito Santo de Deus, e as coisas dEle são realmente loucas para o mundo. Assim como Pedro um dia abriu mão de seu barco para se tornar pescador de homens, permita-se abrir mão dos seus erros do passado, viva sem medo de errar e se permita escrever uma nova história na dependência de Cristo. É melhor ter um navio Carniceiro carregado com seus erros do que ser o próprio Carniceiro.

    INTRODUÇÃO

    Qual é a maior religião no mundo atualmente? A ciência. E uma das coisas que mais me motivou a escrever este livro foi a absoluta fé que alguns homens da ciência dedicaram para compreensão de temas como a criação do universo – alguns empenharam uma vida inteira a suas pesquisas, testes e estudos. Ao passo que eu me aprofundei nesse assunto e fui compreendendo suas teses, percebi que inconscientemente, mesmo aqueles que se diziam ateus, na verdade, de modo desesperado buscavam por um Criador.

    Por incrível que pareça, os cientistas acreditam que nós não deveríamos existir e vou te explicar o porquê: a matéria que compõe seu corpo físico tem uma contraparte chamada antimatéria, que difere apenas na carga e inevitavelmente em algum momento no tempo toda matéria deve encontrar sua antimatéria, se autodestruindo deixando apenas um rastro de energia pura no universo. Claramente, pela natureza de Deus, podemos deduzir o contrário: pois ou Ele tem uma tendência para a matéria ou caso contrário o universo aleatório dos cientistas obrigatoriamente teria uma tendência mais do que sutil pela preservação da matéria, pois sem ela não haveria vida e você e eu não existiríamos.

    No entanto, pode-se levar muito tempo para provar uma teoria científica. Usemos como exemplo a Teoria da Relatividade Geral do físico alemão Albert Einstein, que já em 1905 afirmava que as medidas de espaço e tempo poderiam mudar de acordo com o ponto de referência. Até então, toda a física se amparava na ideia de que tempo e espaço eram absolutos e finalmente foi publicada em 1915 – Em 1919 houve um eclipse solar total e o fenômeno observado do Ceará permitiu que um grupo de cientistas comprovasse pela primeira vez a teoria da relatividade geral do físico alemão Albert Einstein, consolidando uma das maiores revoluções da história da ciência.

    Mas apenas em 2015, isto é, 100 anos após a sua proposição foram detectadas ondas gravitacionais através do Grande Colisor de Hádrons (LHC) da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, onde finalmente comprovada cientificamente através de longos 26 anos de pesquisas, investimentos em equipamentos, testes e observação para então haver uma comprovação, observando o centro da nossa Via Láctea, do que ele havia proposto no início do século passado. Para finalmente chegar a essa conclusão, os astrônomos observaram o comportamento da estrela S2, que foi observada perto de um buraco negro com massa 4 milhões de vezes maior que o nosso Sol. O próprio Einstein em vida disse que seria impossível com a tecnologia de engenharia disponível construir os equipamentos necessários para provar sua teoria.

    Por isso apenas graças à tecnologia disponível na atualidade, os cientistas conseguiram observar com detalhes o comportamento de uma estrela que passava próximo a um buraco negro que está situado no centro da nossa galáxia – a 26 mil anos-luz de distância da Terra.

    👀VISUALIZE ESTA CENA: para termos uma noção de escala, imagine uma viagem em que você olha para o velocímetro, que está marcando 1,08 trilhão de km/h, e você mantém essa velocidade em linha reta durante 26 anos. Ao final da viagem você olha no odômetro da espaçonave e percebe que percorreu 246 trilhões de quilômetros.

    Esse foi o desafio vencido pela equipe que dedicou 26 anos de testes e observação do centro de pesquisa chileno. Eles tornaram possível detectar que a velocidade atingida pela estrela era muito expressiva, de cerca de 2% da velocidade da luz, comprovando finalmente a teoria de Einstein a respeito da influência de um campo gravitacional intenso sobre um objeto espacial: a variação do comprimento de luz emitida pela estrela S2 apresentava os mesmos índices calculados pela Teoria da Relatividade Geral.

    👀 VISUALIZE OUTRA CENA: você tem um arco e flecha com uma flecha extremamente fina (da espessura de uma agulha aproximadamente) e a 10km de distância há um outro arqueiro com uma flecha idêntica. Vocês vão apontar um para o outro e disparar as flechas ao mesmo tempo e o objetivo é de um acertar a flecha do outro. Isto é, fazer com que elas colidam no meio do caminho. Esse é o nível do desafio do LHC e o nível de precisão necessário para detectar as ondas gravitacionais.

    Há pessoas hoje no mundo que se dedicam a tornar longas viagens espaciais possíveis, são eles homens como Elon Musk, Jeff Bezos e Richard Branson. Imagine agora o que se passa na cabeça deles? Quais perguntas eles se fazem? Por exemplo, imagine como viajar vários trilhões de quilômetros à velocidade da luz em linha reta sem colidir com nenhum detrito, asteroide, ou qualquer outro corpo celeste. Isso considerando que em 26 anos pode ter havido tantas mudanças de rota, por tantos fatores diferentes, porque, por exemplo, alguma estrela colapsou e alterou o equilíbrio gravitacional de uma galáxia inteira! Será que existem tantos detritos de fato igual nos filmes de Star Wars?

    Agora que você acelerou a velocidade da luz, imagine como frear no vácuo, fazer uma curva sem expansão de gases propulsionantes (porque eles são limitados). Qual seria o nível de precisão necessária do sistema de navegação e dos sensores que efetuarão as leituras dessas informações em frações de trilhão de segundos para conseguir corrigir a rota. Podemos usar como referência o Waze, ele demora alguns segundos para recalcular poucos quilômetros, como seria possível fazer mudanças nesse nível de precisão e velocidade? Ou seria possível viajar ainda mais rápido que a velocidade da luz através de dobras do espaço-tempo?

    Por outro lado, existem teorias propostas por grandes físicos, como o próprio Einstein, que ainda não podem ser provadas tampouco refutadas. A própria Teoria da Relatividade Geral não se aplica em escalas subatômicas; em uma vertente, cientistas propõe uma linha de pensamento que envolve a teoria das cordas, supercordas e ondas gravitacionais propondo que a malha do tempo é como o tecido de uma cama elástica que deforma quando colocamos algo pesado em cima.

    Outra linha de pensamento, proposta por Erik Verlinde, entende que as leis que regem o universo são uma mescla da teoria das cordas com a termodinâmica. Para ele, a gravidade não seria uma força fundamental da natureza (como as forças eletromagnéticas e as forças nucleares forte e fraca). Para Verlinde, o que faria os corpos orbitarem uns aos outros não seria a deformação do espaço-tempo, mas a tendência que as coisas têm de se espalhar por aí de forma caótica. Uma tendência conhecida como entropia.

    Mas calma. Para validar a tese promissora de Verlinde, uma série de outras questões ainda precisam ser respondidas. Já fizeram testes, mas esse é apenas um primeiro passo. Einstein e Newton podem ficar tranquilos, por enquanto. No entanto, o que de fato é relevante é que ambas as linhas de pensamentos das teorias entram em consenso em um ponto: o tempo passa de forma diferente no universo, pois ele se baseia no ponto de vista do observador.

    Por outro lado, ao passo que avançamos tecnologicamente, torna-se possível processar cada vez mais dados em escalas assustadoramente tão grandes com a combinação de big data e técnicas de data mining, em que literalmente dados de ordens colossais são garimpados e peneirados de experiências que ocorrem a milhares de anos luz de distância da Terra e que revelaram descobertas surpreendentes nas últimas duas décadas.

    Então antes que você possa imaginar que porque esses dados foram extraídos de lugares tão longínquos (lá nos confins do universo) não há proximidade com o seu dia a dia ou aplicação prática, ou que isso é apenas história de ficção científica, vamos a um fato: em outubro de 2019, o Google anunciou ao mundo que havia atingido pela primeira vez a marca da supremacia quântica com seu processador Sycamore. Para que você tenha noção de escala e entenda claramente o que isso representa, imagine que esse processador quântico conseguiu realizar em apenas 200 segundos uma série de

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