Alma Em Segredo

De Cirne Colares

Em sua introspectiva obra, o poeta revela que, ao penetrar na profundidade do seu ser, encontra o intrigante questionamento: Quem sou eu? Em seus versos responde: “Ouço meus pensamentos que afloram e falam sobre mim, sobre o amor e sobre quem eu sou”. Revela, assim, a busca interior da compreensão do ser, que ora é como tronco alimentado da seiva dos seus pensamentos, e por vezes “é como lago onde posso observar a minha sombra, no fundo das águas, onde penetro meu pensamento trazendo a fotografia de quem sou”. É este ser que se constrói como poeta, que um dia, segundo sua esperança, será notícia. [...] “A magia da alma e o segredo dos sonhos tornam-se o perfeito mistério daqueles que amam.” Noeli Schnorrenberger (Excerto do prefácio)

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 25 de mai. de 2021

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Agradecimentos

Aos poetas, que através da apreciação, dos comentários e do apoio, têm impulsionado a chama do amor pela poesia, em especial aos integrantes da ASAS (Associação São-luizense de Autores) e amigos que apreciam as obras que compartilhamos.

Prefácio

Quantos mistérios povoam a mente humana! Os segredos, revelados nos sonhos, trazem do baú do subconsciente um tesouro precioso capaz de revelar desejos, medos, aprendizados, vivências, conteúdos de leituras e diálogos, rotina de vida e trabalho e o que dizer das belezas observadas durante toda a vida e diriam os espirituosos, de vidas passadas. São preciosos os conteúdos dos poemas, que pelos sonhos revelam os segredos da alma do poeta.

Em sua introspectiva obra, o poeta revela que, ao penetrar na profundidade do seu ser, encontra o intrigante questionamento: Quem sou eu? Em seus versos responde: Ouço meus pensamentos que afloram e falam sobre mim, sobre o amor e sobre quem eu sou. Revela, assim, a busca interior da compreensão do ser, que ora é como tronco alimentado da seiva dos seus pensamentos, e por vezes é como lago onde posso observar a minha sombra, no fundo das águas, onde penetro meu pensamento trazendo a fotografia de quem sou. É este ser que se constrói como poeta, que um dia, segundo sua esperança, será notícia.

Ao mesmo tempo a constatação sobre o que fazemos nesta breve etapa da vida em que cá estamos. A observação evidente de que o tempo passa, que os cabelos brancos e a pele enrugada atestam nossa passagem. Fala das experiências, que começam na infância, etapa esta tão bem vivida pelo poeta: ... a criança desnuda, de pé no chão, a correr pelo prado, tomando banho de rio. E quando fala da velhice, dos cabelos brancos, fala da volta à realidade de menino, da serenidade do momento em que a neve cobre a minha cabeça. Seria a poesia a lembrança do passado que resgata a saudade, como a sombra de uma árvore que consome o entardecer da existência? Pelos seus versos lembra que, assim como as águas da cascata, a vida está passando.

Fala da saudade dos momentos da vida transitando, dos amores vividos, do que ainda faz pulsar forte seu coração. Quando a saudade entristece, é porque prende o pensamento ao passado. A solidão é sede de amar. É desassossego e ao mesmo tempo esperança, quando fala que