Luz: Uma Canção em Silêncio
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Sobre este e-book
Transformo-me ao provocar transformações nos outros, revelando que a vida é inconstante, dinâmica, como um eterno vendaval. O título Luz foi sugestão da minha filha, Letícia Gabriela, que disse sentir uma luz acendendo dentro dela ao ler minhas poesias. Acredito que esse seja o propósito fundamental das minhas palavras: iluminar os recantos escuros, despertar uma luz que aguça nossa visão e nos faz enxergar um mundo melhor. Não necessariamente mais belo do que as palavras poéticas que compartilho, mas nos ensinando que a beleza nos inspira a acreditar na possibilidade de mudança.
Convido você a habitar esse universo, a viajar por meio das palavras, a desvendar os mistérios do humano essencial. Garanto que ninguém retorna de lá da mesma maneira. A poesia é a linguagem universal que, no silêncio, transforma tudo e todos. É na quietude das palavras que uma luz se acende.
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Luz - Andréia Moreira
Poema enigmático
Por baixo dos cabelos negros
da moça misteriosa,
vagam pensamentos claros
e outros nebulosos.
Passam mil verbos conjugados,
carentes e exagerados.
No particípio,
no gerúndio ou no infinitivo.
Uns planejados;
outros no improviso.
Em silêncio,
seus pensamentos
contam segredos,
que escorregam
por baixo dos seus dedos.
Nas linhas de sua poética,
versos sintéticos
e outros dialéticos
contam sua história.
Combinando sons fonéticos
com diversos significados,
vai tecendo a sua rede
com as tramas bem complexas
e alguns belos bordados.
Luz
(à Letícia Gabriela)
A Poesia é a luz.
Aquela que brilha na escuridão.
Aquela que nos guia no fim do túnel.
A que faz sorrir qualquer alma em solidão.
A poesia também brilha em nosso olhar.
Ela é a luz que abre os olhos
dos que não querem enxergar.
A luz verde que acende a nossa esperança.
E nos faz ascender
quando não queremos mais sonhar.
A luz que vem dos seus olhos
e encontra o brilho dos meus.
A luz que indica
o caminho de todos os dias,
quando a gente pensa
que tudo já se perdeu.
Flores e Espinhos
Eu sou a mulher dos novos tempos.
A minha história eu escrevo
com a tinta da caneta,
daquelas que vieram antes da gente.
Foi louca a nossa jornada.
Entre derrotas e glórias,
ela foi forjada.
As flores do meu caminho
têm nomes específicos:
Joanas, Dandaras e Chiquinhas.
Marias e Quitérias.
Simones, Fridas e Marielles.
A tinta tem a cor do sangue
e também a cor da pele.
Não somos nobres donzelas
nem escrevemos com tinta azul.
Estamos em todos os lugares.
Do leste para o oeste.
Do norte ao sul.
Somos lindas na aparência.
Somos sábias na resistência.
Do passado ao