Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Dos Púlpitos Para As Mesas
Dos Púlpitos Para As Mesas
Dos Púlpitos Para As Mesas
E-book198 páginas2 horas

Dos Púlpitos Para As Mesas

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A mesa é lugar de alimento, conversas, aconselhamentos e, me perdoe o trocadilho: “colocar as cartas”. Então escolhi este lugar, para simbolizar o que construo acerca de assuntos, muitas vezes difíceis, mas que merecem uma atenção e um tempo gasto. Como sempre proponho em meus livros acerca de temas complexos: não estou tentando revolucionar nada, nó máximo, trazer uma visão, hora diferente, hora repaginada. Quando decidi escrever esse livro, já havia sido procurado por muitos jovens e até adultos que tiveram (ou ainda têm) alguma dificuldade em relação à homossexualidade, pessoas que amam Jesus, mas estavam confusas em relação aos seus sentimentos e suas escolhas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jun. de 2020
Dos Púlpitos Para As Mesas

Leia mais títulos de Wesley Santos

Autores relacionados

Relacionado a Dos Púlpitos Para As Mesas

Ebooks relacionados

Relacionamentos para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Dos Púlpitos Para As Mesas

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Dos Púlpitos Para As Mesas - Wesley Santos

    Dos púlpitos para as mesas

    Os traumas, as crenças e os relacionamentos Wesley Santos

    1ª Edição

    Carta do autor

    Esse livro tem um significado muito intenso para mim, enquanto pregador, pois acredito que o lugar em que consigo ter mais tranquilidade para falar acerca de assuntos complexos, seja em uma mesa.

    Já tive a oportunidade de falar à igreja defronte a púlpitos de vidro, madeira, ferro e todos têm algo em comum: do outro lado, normalmente, estão pessoas que nem sempre querem de fato ouvir algo, mas cumprir um protocolo. Na mesa encontrei diferença, pois ainda que as pessoas não queiram ouvir, elas não estão presas a protocolos que as impeçam de se ir.

    Nesse contexto (de mesa), posso ser o mais claro possível, sem que seja necessário um linguajar rebuscado ou decoro solene, claro que, não exagero na informalidade, mas falo e escuto com atenção e sensibilidade.

    A mesa é lugar de alimento, conversas, aconselhamentos e, me perdoe o trocadilho: colocar as cartas. Então escolhi este lugar, para simbolizar o que construo acerca de assuntos, muitas vezes difíceis, mas que merecem uma atenção e um tempo gasto.

    Como sempre proponho em meus livros acerca de temas complexos: não estou tentando revolucionar nada, no máximo, trazer uma visão, hora diferente, hora repaginada.

    Quando decidi escrever esse livro, já havia sido procurado por muitos jovens e até adultos que tiveram (ou ainda têm) alguma dificuldade em relação à homossexualidade, pessoas que amam Jesus, mas estavam confusas em relação aos seus sentimentos e suas escolhas.

    Essas pessoas ou eram pais, mães e outros parentes de pessoas que se identificavam como homossexuais, ou eram as próprias que se viam dessa forma. Cristãs, essas pessoas estavam passando por um dilema terrível: não ter controle de suas vontades

    e afeições e o entendimento moral de que tal prática seria errada diante das pessoas e de Deus. Ouvi muitos termos como: fico triste por decepcionar meus pais, o que me moveu a pensar e pesquisar a respeito.

    Como percebi que a sociedade de modo geral e meus irmãos, cristãos têm historicamente uma resistência aos pecados de natureza sexual, especialmente a questão da homossexualidade, o que não tem tanta lógica, já que todas as pessoas convivem com diversos tipos de pecados todos os dias e para várias dessas pessoas, está tudo bem, que pessoas estão passando por um período de restauração, mas quando encontram alguém cujo pecado está exposto, no jeito de o jovem agir e falar (trejeitos) é de natureza sexual e a pessoa não está disposta a fingir que não tem essa dificuldade, essas pessoas não conseguem lidar com isso e começam a atacar ou obrigá-los a se esconder, o que logicamente não resolve a situação.

    Quero propor aqui uma nova forma de abordagem com aqueles que lutam contra essa questão, mas também convido aqueles que são homossexuais e não consideram ser algo necessariamente ruim diante de Deus ou não ligam para o que Deus ou a religião pensa a esse respeito, leiam e após a experiência tentem tirar algo de bom, garanto que não é meu objetivo ofender qualquer pessoa.

    Nós precisamos de restauração ao seu estado de cura espiritual, ele precisa de um relacionamento intenso e real com Cristo, assim como todos nós.

    Outro assunto que busco destacar nessa obra, trata-se da pornografia, algo que vem roubando a vida, a autoestima e a capacidade de se relacionar de muitos jovens e adultos, faremos um levantamento histórico acerca da história de práticas como consumo de pornografia e masturbação, veremos os riscos envolvidos nelas e proporemos uma solução para ajudar àqueles que sofrem com tais males.

    Wesley Santos

    Sumário

    A fé em relação aos problemas emocionais

    11

    Primeiros traumas e mentiras

    11

    O que há de errado conosco, humanidade?

    31

    Optamos por esconder

    34

    O que fizemos das discussões?

    37

    Niilismo e fé, opositores?

    41

    Os traumas da convivência

    45

    Há restauração

    48

    A violência da realidade

    51

    Diferenças que agravam?

    54

    Lamentos do inferno

    56

    Leve daqui sua felicidade

    61

    Relacionamentos e seus desafios

    64

    Tudo por causa do medo

    69

    Por trás do apego aos pets

    72

    A vida é movimento e multiplicação

    77

    Ela descobriu

    78

    Pastores ateus

    79

    Fragilidade humana, ante a perda de controle

    83

    Talento da miséria

    86

    A luta para reassumir o controle

    89

    O vírus que aproxima os traumas

    95

    Não é solução, mas faz parte do processo de cura

    101

    O propósito e a necessidade

    107

    Agentes de propósito

    114

    Lidando com o desconhecido: Gêneros em pauta

    117

    O ser coletivo e questões delicadas

    122

    Consequências internas

    126

    Construção histórica e incertezas

    130

    Um peso compartilhado

    135

    Paliativos gerados pelo descaso

    141

    Um convite ao confronto

    147

    Aos pais

    149

    Aos filhos

    151

    Pornografia e a modernidade

    155

    Verificando o histórico (Ctrl+H)

    155

    Contexto histórico da pornografia

    156

    Intrínsecos e inseparáveis

    158

    Um vício social

    162

    Prejuízos visíveis

    164

    A pornografia hoje

    166

    A realidade nos termos mais procurados

    168

    Transtornos de compulsões

    170

    Os resultados de uma alma dilacerada

    179

    Depressão e suicídio: caminhos diante de quem sofre

    182

    Do que realmente precisamos?

    185

    A cura começa em nossas atitudes

    187

    A todos aqueles que foram feridos ou tratados como escória, por quem não teve maturidade de entender que o amor precede a cura da alma.

    Também, aos que procuram e não encontram motivos para continuar lutando contra aquilo que lhe prejudica, que desejam continuar firmes, mas encontram pouca força em si.

    Resistam!

    Dos púlpitos para as mesas, por Wesley Santos 10

    Dos púlpitos para as mesas, por Wesley Santos A fé em relação aos problemas

    emocionais

    Primeiros traumas e mentiras

    O que entendemos por verdade no contexto de sociedade é sempre ligado à área jurídica ou filosófica, essas áreas sempre contam com uma resposta inteligente e subjetivamente pronta: o famoso depende. A verdade no contexto religioso, por sua vez, é mais condicionada à vontade e aos desígnios soberanos de Deus.

    Desde os primórdios da humanidade, até onde sabemos, a mentira faz parte da vida das pessoas, seja por uma necessidade de encobrir falhas, omitir informações

    para

    adquirir

    vantagem

    ou

    simplesmente a vontade de que o outro não conheça a realidade de uma situação específica, mentimos.

    Jesus é o nosso modelo mais perfeito de caráter e de ser verdadeiro, nosso mestre faz uma declaração importantíssima sobre a mentira, que ela tem um pai:

    Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. (João 8:44).

    11

    Dos púlpitos para as mesas, por Wesley Santos Essa afirmação é muito esclarecedora, quando nomeamos um pai de alguém, sinalizamos o progenitor, ou seja, aquele que deu origem àquela pessoa. Ao afirmar que o diabo é pai da mentira, Jesus está dizendo que nós carregamos em nossa natureza algo do diabo, pode ser algo claro para alguns, mas se analisarmos profundamente isso, teremos um incentivo ainda maior para evitar práticas como estas.

    De fato, a narrativa de Gênesis quando fala acerca do pecado, a serpente seduziu e enganou a mulher de Adão com uma afirmação sutil, mas carregada de mentira:

    Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse:

    ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?

    Respondeu a mulher à serpente: Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’ ".

    (Gênesis 3:1-3).

    Pense

    a

    respeito

    disso:

    a

    serpente

    aparentemente fez uma pergunta inocente, mas por trás dessa pergunta havia uma mentira escondida, que só é revelada mais adiante. É como se você morasse na casa de alguém e essa pessoa dissesse a você: "você andar por toda casa e entrar em qualquer cômodo que quiser, exceto um pequeno quarto no 12

    Dos púlpitos para as mesas, por Wesley Santos meio da casa", então alguém viesse a você e dissesse:

    "Ué, você não pode andar pela sua própria casa? ", percebe a diferença? A serpente transformou a única limitação para o ser humano, em uma prisão, colocando Deus como alguém injusto que prendeu o ser humano lá.

    A mulher explica que a afirmação da serpente está equivocada, que Deus na verdade permite que o casal coma de qualquer árvore, exceto uma, para justamente evitar que um mal venha sobre eles (a morte), então a serpente gera no entendimento da mulher a sua mentira:

    Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão!

    Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal". (Gênesis 3:4,5).

    Conhecemos a história, o casal aceitou a proposta/sugestão da serpente e desde então, mentimos. Isso se dá nos versículos seguintes e no restante da história da humanidade até os dias de hoje. Mas a mentira também se disfarça em algumas formas distintas das que já estamos acostumados: as desculpas, não falo dos pedidos de perdão,

    mas

    da

    terceirização

    de

    nossas

    responsabilidades, para outras situações, coisas e até pessoas, quando não assumimos nossas falhas, colocando

    as

    causas

    em

    outros,

    estamos

    manifestando a mentira, assim como a serpente, que diz:

    13

    Dos púlpitos para as mesas, por Wesley Santos

    Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal (Gn 3:5).

    A serpente dá uma desculpa de porque a ordenança de Deus não tinha qualquer propósito de proteção do casal, mas privação de algo bom: ser como Deus. O que aconteceu logo após o pecado, quando Deus visitou o casal e perguntou se eles tinham comido do fruto?

    Disse o homem: Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi. O Senhor Deus perguntou então à mulher: Que foi que você fez? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. (Gênesis 3:12,13).

    Sim, as desculpas também começaram no Éden, fruto do pecado juntamente com a mentira (nunca mais olhei as minhas desculpas da mesma forma), precisamos entender que a sinceridade e a confissão são características de pessoas verdadeiras, que agradam a Deus.

    Essas, por acaso, são características muito visíveis no rei Davi, ao estudar sobre esse homem, percebemos que ele não era o tipo de pessoa que sabia esconder muito bem o que pensava, ou não fazia questão de esconder, mas que também era muito verdadeiro em seus atos, que nem sempre eram bons. O rei foi chamado pelo próprio Deus, de 14

    Dos púlpitos para as mesas, por Wesley Santos sanguinário, mas mesmo assim, ele ainda é descrito sobre ele ser um homem segundo o coração de Deus, por quê?

    Davi era sincero, rápido para se arrepender: sempre que era confrontado acerca de um pecado que tinha cometido, confessava estar em débito, se arrependia e suplicava o perdão de Deus. Focado com todas as suas forças em estar com Deus, seja em oração, adoração ou em batalhas, alguém que priorizava Deus a ponto de não buscar esconder suas

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1