111 Janelas Abertas Na Trajetória Da Vida

De Eurênio De Oliveira Júnior

A “boa visão”‐ aquela que, pela pura estética que exibe, ocasiona, de pronto, a “alegria extasiada da alma”, antes que o “pensar a respeito” interfira com suas alusões e relacionamentos ‐ constitui, sendo como é uma espécie ímpar de alegria, o mais adequado alento para o link à qualidade espiritual, ínsita em cada ser humano. Constitui‐se na “sublimação do que vemos”. Escolhi os contornos pictóricos de dois artistas, os quais lançaram, ao mundo, suas respectivas mensagens em temas, formas e cores que dignificam a pessoa, a natureza, o ideal que nos alimenta. São, eles, William‐Adolph Bouguereau, francês nascido em La Rochelle (30/11/1825), onde faleceu (19/08/1905); e Nikolai Konstantinovich Rerich – ou Nicholas Roerich, como ficou conhecido, nascido em São Petersburgo, Rússia (09/10/1874) e desaparecido, por morte, na Índia, em Naggar (13/12/1947). “Empresto”, aqui, partes de suas esplêndidas quão emblemáticas e significativas pinturas. Sem as peias de estar sendo “injusto” por tais “empréstimos”. Pois o alento positivo e espiritualista (alento voltado para os subplanos superiores) dos leitores sobreleva‐se às interdições lividamente humanas... Completo as ilustrações com o que de belo a natureza nos oferta, e a fotografia traduz em boa parte. Escolhi, entre outras flores, a faixa das peônias (peônia é chamada “a flor da China”), pois suas formosuras fazem calar outras palavras...

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 10 de mar. de 2022

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EURÊNIO DE OLIVEIRA JÚNIOR

111

Janelas Abertas

na Trajetória da Vida

SÃO PAULO / SP

ANO 2022

Textos e Coordenação da Edição

EURÊNIO DE OLIVEIRA JÚNIOR

Revisão do Vernáculo

FERNANDO MESQUITA

Diagramação e Edição

MARÇAL MACEDO NETO

APRESENTAÇÃO

Deliberei dar, à edição, alguns dos textos, curtos, que escrevi há anos sequentes.

São expressões das ideias que me vêm à tona.

O axioma constitui uma verdade evidente por si mesma, que não exige esforço mental para ser entendida. Ele traduz, diretamente, essa evidência. Constitui uma premissa evidente e verdadeira, demonstração indemonstrável, inata à consciência e ao empirismo, assumindo a forma de uma proposição fundamental.

Bem que tal verdade, quando passa à intelectualidade humana – que encerra sempre uma concepção – já é meia-verdade, no justo ensinamento do sábio chinês Lao-Tsé – a grafia de seu nome igualmente é encontrada como Lao Tze, Laozi, Lao Tsu, Láucio, Li Erh (nascido em Henan, China, data não apurada; e desaparecido nesse país em 531 aC).

Já o aforismo constitui uma máxima que, em poucas palavras, encerra um princípio doutrinal, útil à área do conhecimento humano. Muitas vezes seu alcance é moral!

O mais são pensamentos, expressos em frases.

Em consciência, a ninguém copiei ou plagiei.

Como afirmou Henrique José de Souza (1.883/1.963), fundador único e divulgador isolado, a seu tempo, da Eubiose, tempo há (ou haverá?) em que ninguém poderá afirmar tive uma ideia, pois a ideia é (ou será?) permanente no homem.

E disse alhures, as frases que fiz e faço são significados expressados.

Úteis, acredito, para que alguns leitores possam, estimulados, alinhar ou realinhar as ideias que têm, tidas como próprias.

Que assim se faça e se perfaça.

Deliberei ilustrar os permeios da leitura dos nossos pensamentos com imagens ocasionadoras da boa visão.

A boa visão- aquela que, pela pura estética que exibe, ocasiona, de pronto, a alegria extasiada da alma, antes que o pensar a respeito interfira com suas alusões e relacionamentos - constitui, sendo como é uma espécie ímpar de alegria, o mais adequado alento para o link à qualidade espiritual, ínsita em cada ser humano.

Constitui-se na sublimação do que vemos.

Escolhi os contornos pictóricos de dois artistas, os quais lançaram, ao mundo, suas respectivas mensagens em temas, formas e cores que dignificam a pessoa, a natureza, o ideal que nos alimenta.

São, eles, William-Adolph Bouguereau, francês nascido em La Rochelle (30/11/1825), onde faleceu (19/08/1905); e Nikolai Konstantinovich Rerich – ou Nicholas Roerich, como