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Manual Do Pastor
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E-book214 páginas2 horas

Manual Do Pastor

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Sobre este e-book

O livro Manual do Pastor - Edificando o Ministério Pastoral, é uma obra literária de profundos ensinamentos pastorais e preparação de obreiros da Casa do Senhor. Através desse livro você terá um estudo teológico fundamental para o crescimento e edificação do seu ministério pessoal e de seus liderados. O livro contem assuntos atuais para que seja refletido e colocado em pratica em vossas vidas, edificando o Ministério Pastoral e recuperando os ensinamentos pétreos de nosso mestre Jesus. Graça e Paz...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de fev. de 2021
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    Manual Do Pastor - Bispo Fernando

    MANUAL DO PASTOR

    EDIFICANDO O MINISTÉRIO PASTORAL

    Índice:

    Introdução: ___________________ 5

    Título Pastoral: ________________ 12

    Organizações Religiosas: _________ 20

    Ética Pastoral: _________________ 31

    Princípios Pastorais: ____________ 44

    Imitar a Deus: _________________75

    Decência: _____________________87

    Ceia: _________________________97

    A Hierarquia: __________________108

    Cargos Eclesiástico: _____________141

    Apóstolos: ____________________167

    Paciência: ____________________176

    Ferramenta do Pastor___________218

    Prebendas: ___________________228

    Pastologia: ____________________247

    Falsos Mestres: _________________265

    Excelência do Pastorado: __________280

    O Serviço na Igreja: _______________289

    Pastor é Profissão: _______________ 319

    Fidelidade Ministerial: ____________ 347

    A Decadência da Igreja: ____________367

    Abertura de Igrejas: _______________387

    Apoiadores: _____________________404

    Conclusão: ______________________411

    INTRODUÇÃO

    Prezados e queridos irmãos, Ministros, Líderes, Obreiros e Servos do Senhor Jesus.

    Sou o Bispo Fernando, Escritor, Conferencista, missionário e um apaixonado pela Sagradas Escrituras.

    Venho nessa obra tratar do Oficio Pastoral, a qual fui designado por Deus a muitos anos atrás.

    Com esse livro iremos tratar das qualidades, dificuldades, bases Bíblicas, bases legais, de um Ministério Eclético tão maravilhoso bastante espinhoso, que em sua maioria das vezes é mal interpretado ou até usado de forma erronia.

    O Título Pastor é uma missão dada por Deus a sua vida, que se paga um preço grande para o exercê-lo.

    Quantas vezes tenho visto Pastores chorando em profunda tristeza interna por não serem entendidos, compreendidos, pois muitas pessoas acham em seu pensamento que o Pastor não tem sentimentos, é feito de aço, não pode cometer erros afinal de contas é visto em muitas vezes como perfeito, sendo cobrado em todo o tempo essa perfeição.

    Muitos Pastores cometeram erros ou falhas ao longo de seus Ministérios, sendo os mesmos julgados, condenados, humilhados por suas próprias ovelhas e outros irmãos na fé.

    Tem se a visão da qual somos perfeitos e como tal não podemos ter sentimentos próprios e muitos menos cometer falhas.

    Temos que sempre estar a disposição de nossa ovelhas, atendendo-as em tudo com um sorriso no rosto mesmo quando nossos corações estão em frangalhos de tantas provas entre outras.

    Me faço a seguinte pergunta:

    Sou humano ou não?

    Respondendo a essa indagação muitas vezes temos que responder que não, pois ao longo de um Ministério Pastoral somos acometidos de varia lutas e dificuldades, mas sempre temos que passar por elas todas sozinhos.

    Temos a obrigação o compromisso de estarmos sempre alegres, receptivos, prontos para sanar quaisquer problemas que por ventura nossos irmãos e membros venha a passar.

    Quando um ou mais membros de nossa Congregação está triste, em dificuldades

    materiais ou espirituais, conflitado em seu íntimo, precisando de orientação, oração, jejum, estamos sempre prontos a lhes prestar nossos ombros e os ajudando em tudo quanto nos for permitido.

    Mas quando nós Pastores passamos por dificuldades, em muitas vezes se não na maioria delas somos acusados,

    perseguidos, humilhados, nossos fiéis se distanciam de nós. Pois foi criado ao longo do tempo uma injusta doutrinária (Costume) da qual somos perfeitos e não podendo em hipótese nenhuma ser um ser humano de carne e osso, com sentimentos próprios, pois somos condicionados somente a solucionar problemas

    esquecendo os nossos próprios.

    Peço aos queridos e amados leitores dessa obra, para que com zelo e dedicação aos vossos Pastores, Lideres e demais funções de Liderança dentro de sua Igreja possam olhar para eles de uma forma mais

    humana e em todo o tempo orar para que Deus possa sempre exercer sua infinita misericórdia a na vida deles, ajudando eles em todo o tempo, sem murmuração e sim com um coração puro, amoroso, feliz e grato pela vida deles...

    Veja oque a Bíblia nos ensina:

    Hebreus 13:17

    Sede obedientes aos vossos líderes espirituais e submissos à autoridade que exercem. Pois eles zelam por vós como quem deve prestar contas de seus atos; para que ministrem com alegria e não murmurando, porquanto desta maneira tal ministério não seria proveitoso para vós outros. Recomendações finais e bênção 1 Tessalonicenses 5:12-13

    Caros irmãos, agora vos suplicamos que dedicais toda a consideração para com os

    que se esforçam no ministério, os quais vos lideram e aconselham no Senhor; e que os tenhais na mais alta estima, expressando vosso amor e reconhecimento pela obra que realizam para convosco. Caminhai em paz uns com os outros.

    1 Timóteo 5:17

    Os presbíteros que administram bem a igreja são dignos de dobrados honorários, principalmente os que se dedicam ao ministério da pregação e do ensino.

    Jeremias 3:15

    Em seguida, vos darei governantes de acordo com o meu coração, que vos dirigirão com sabedoria e com

    entendimento, como bons pastores.

    Efésios 4:11

    Assim, Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,

    2 Timóteo 4:2

    Prega a Palavra, insiste a tempo e fora de tempo, aconselha, repreende e encoraja com toda paciência e sã doutrina.

    2 Timóteo 2:15

    Procura, isto sim, apresentar-te aprovado diante de Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a Palavra da verdade Graça e Paz a vossa vida, boa leitura, que Deus os abençoe.

    Bispo Luiz Fernando Título Pastoral

    Disse Jesus: Eu sou o bom Pastor, o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11)

    "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.

    Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas (Sl 23:1) O dicionário da língua portuguesa atribui a palavra Pastor" o seguinte significado:

    "Guardador de rebanho, zagal: as ovelhas e seu pastor. Ministro da religião protestante. Bom pastor, Jesus Cristo. Adj.

    Campestre: os pobres pastores. Diz-se de, ou uma raça de cães usados na guarda de rebanhos: cão pastor; pastor alemão".

    O título de Pastor utilizado no contexto das igrejas evangélicas é uma referência às passagens bíblicas que associam a maneira zelosa do Senhor cuidar do seu povo à profissão que era muito comum na época e na região onde surgiu o cristianismo. O

    próprio Jesus Cristo teria falado por meio de parábolas, entre elas a da Ovelha perdida, e se colocado para o povo como o bom pastor que era capaz de dar a sua vida pelas suas ovelhas. Não apenas como quem seria capaz de morrer pelo seu rebanho, o pastorado cristão fala de dar a vida num sentido de renúncia, de quem se dedica e abre mão de outras atividades e tempo para cuidar de um grupo, baseando-se na Palavra de Deus, em nome do pastor de todos os pastores, Jesus.

    Nas igrejas, entre as responsabilidades de um pastor estão: o aconselhamento de membros (quando solicitado); leitura da bíblia e reflexão da palavra durante as celebrações; autoridade espiritual para ministrar a bênção apostólica no término dos cultos; realização de visitas em hospitais, penitenciárias e outros lugares onde estejam pessoas sem condições de se dirigir a igreja e que queiram receber orações e ouvir sobre as escrituras; orações de cura e libertação; realização de casamentos; ministração de cultos nos lares; oração pelas de crianças nascidas em famílias evangélicas quando são ainda pequeninas as apresentando a Cristo (parece haver um entendimento de que o batismo somente é realizado quando a criança/pessoa já possui capacidade de decidir sobre a religião que pretende seguir e quando expressa vontade própria de entregar a vida a Cristo no meio evangélico); Batismo por imersão em água.

    Além disso, o pastor também é o responsável por coordenar as atividades de administração e funcionamento da igreja, por meio de contratação de serviços. Por exemplo, contratar uma conservadora para fazer a limpeza, o concerto de objetos e reparos técnicos, pagamento de contas como água, luz, telefone; ou mesmo a liberação ou determinação de quais membros da igreja serão líderes dos ministérios – o que geralmente é expressado por meio de convite ou manifestação da vontade da pessoa em realizar aquela atividade.

    É o pastor quem tem autoridade para atribuir ou destituir um cargo na igreja. Isso não significa que ele tenha alguma soberania ou esteja isento de avaliações ou perda de sua função. É natural que como

    figura humana, o pastor também esteja suscetível a erros (e sempre disposto a repará-los). Entretanto, caso não proceda de acordo com os princípios bíblicos e oriente ou conduza a igreja fora daquilo que pregou Jesus Cristo, a membresia da igreja pode reivindicar a troca de Pastor.

    Ou ainda, quando há um grupo de pastores em uma mesma igreja, há uma organização onde um deles é eleito o Pastor presidente (em geral o mais antigo), que possui autoridade para orientar e corrigir quando necessário, os outros pastores.

    Nos dias atuais o curso de teologia tem sido uma exigência de muitas igrejas para o exercício do pastorado, e é comum o pastor receber algum salário para exercer o seu ministério, mas isso não é

    determinante (há pastores de dedicação exclusiva, e há pastores que exercem uma profissão secular trabalhando em seus

    ministérios em um tempo mais restrito).

    Porém, o curso de não é obrigatório pois trata-se de um exercício vocacional, um

    chamado da parte de Deus, manifestado por uma unção que, sendo identificada na vida de indivíduo, vem a ser reconhecia por um pastor que o consagra. Ou seja, um indivíduo somente se torna pastor quando um deles o reconhece como tal, e passa ele o título.

    Por se realizar numa atmosfera abstrata, baseada na fé e no que há no coração do homem - um terreno que somente Deus pode sondar - esse contexto acaba abrindo precedente para o engano, e a existência de alguns pastores sem unção divina. Sobre isso, o próprio Deus teria alertado aos profetas de que haveria falsos pastores, e estes prestarão contas a Ele, a exemplo a passagem reproduzida a seguir:

    "Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;

    Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.

    Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que

    eu, eu mesmo, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei" (Ez 34, 7:11) Bibliografia:

    Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

    Organização Religiosa

    O legislador introduziu no Código Civil Brasileiro, através da Lei nº 10.825, de 22

    de dezembro de 2003, o inciso IV do art.

    44, que dispõe sobre os tipos de pessoas jurídicas e entre eles, a organização religiosa.

    Para fortalecer o entendimento sobre esse tipo de pessoa jurídica, introduziu o § 1º ao art. 44, segundo o qual as Organizações Religiosas são livres quanto à criação, à organização, à estruturação interna e o seu funcionamento, sendo vedado ao poder público negar-lhe reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento.

    Ao trazer essa disposição de maior liberdade, o objetivo foi dar eficácia ao preceito Constitucional, sem, contudo, estabelecer critérios rígidos e limites às atividades. O próprio regramento da Imunidade Tributária independe do tipo ou natureza jurídica escolhida por aqueles que professam sua fé ou realizam seus cultos e se organizam através das Pessoas Jurídicas.

    Além disso, essa liberdade Constitucional e Legal possibilita melhor adequação à realidade de cada grupo de pessoas, bem como a integração com demais normas de seu direito próprio (Normas Internas da organização). Porém, ainda existem inúmeras dúvidas na interpretação da tipificação da pessoa jurídica como Organização Religiosa, na forma da lei civil.

    Já existe negativa de registro de Estatuto de Organização Religiosa por Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, entendendo que as finalidades e atividades dessas instituições devem ser voltadas exclusivamente para o culto e para a prática religiosa, e nunca no exercício de

    atividade mista, ou seja, exercendo concomitantemente o culto, a prática religiosa, com o desenvolvimento da educação, da assistência social e da assistência à saúde. Porém, esse raciocínio é equivocado. Dizer que uma entidade não se constitui em Organização Religiosa porque está desenvolvendo a educação, a assistência social e a assistência à saúde é desconhecer a missão e o carisma motivador do Cristianismo e das demais religiões, visto que todas as Igrejas e Institutos Religiosos se constituem em organizações das próprias Igrejas na vivência de seu carisma e missão e no exercício ministerial de seus membros.

    Tal interpretação quanto à negativa de registro de Estatuto de Organização Religiosa, além de ilegal e inconstitucional, demonstra a pouca visão sobre as diversas e várias atividades que essas entidades desenvolvem e desempenham, em especial nas áreas de formação de seus membros e destinatários, além das suas práticas efetivas de educação, assistência à saúde, de assistência e solidariedade social.

    Também vale mencionar o fato que algumas dessas atividades podem ser meio de captação de recursos e sobrevivência para a Organização Religiosa, inclusive para a formação de seus membros, ou seja, a legislação não restringe as ações das pessoas jurídicas, bem como não pode o agente público fazê-lo.

    Ressalta-se que às pessoas é garantida a liberdade de se associar e organizar, para fins lícitos, bem como praticar todos os atos e atividades não proibidos expressamente em lei. Por isso, é necessário que essa situação seja discutida, analisada, estudada e aprofundada em seus conceitos, em plena consonância com as várias religiões e religiosidades face às suas missões e organizações pastorais.

    São entidades que, em sua essência, além da prática do culto e da fé, também visam a promover e atender seus membros e, através destes, a sociedade, como forma de manifestação e exercício de sua missão.

    Entender como Organização Religiosa somente as Igrejas é uma interpretação restritiva. As Igrejas se constituem, indubitavelmente, num exemplo claro, preciso e evidente de Organização Religiosa. Portanto, a Igreja, enquanto

    Templo ou enquanto Pessoas, poderá estar abrigada em qualquer

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