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Bhagavad-Gita – A mensagem do mestre: O clássico poema épico hindu que traz respostas para as questões fundamentais da vida
Bhagavad-Gita – A mensagem do mestre: O clássico poema épico hindu que traz respostas para as questões fundamentais da vida
Bhagavad-Gita – A mensagem do mestre: O clássico poema épico hindu que traz respostas para as questões fundamentais da vida
E-book129 páginas3 horas

Bhagavad-Gita – A mensagem do mestre: O clássico poema épico hindu que traz respostas para as questões fundamentais da vida

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Sobre este e-book

Considerada a obra mais importante do hinduísmo, composta por 700 versos, Bhagavad-Gita é o capítulo mais conhecido do épico O Mahābhārata. Escrita por volta do século IV a.C., ela relata o diálogo entre Krishna e o herói Arjuna, líder dos Pāndavas no campo de Batalha de Kurukshetra, no momento em que ambos estão entre dois exércitos prestes a iniciarem uma batalha sangrenta. Contudo, mais que uma mensagem sobre a moral ou uma batalha histórica, Bhagavad-Gītā na realidade trata da luta interior do ser humano em busca da Sabedoria, de superar as forças do ego e do despertar para o Eu Superior.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de jun. de 2023
ISBN9788531522987
Bhagavad-Gita – A mensagem do mestre: O clássico poema épico hindu que traz respostas para as questões fundamentais da vida

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    Pré-visualização do livro

    Bhagavad-Gita – A mensagem do mestre - Vyasa Dvaipayana

    Título do original: Bhagavad Gītā.

    Copyright da edição brasileira © 1924, 2023 Editora Pensamento-Cultrix Ltda.

    23ª edição 2023.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas críticas ou artigos de revista.

    A Editora Pensamento não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados neste livro.

    Editor: Adilson Silva Ramachandra

    Gerente editorial: Roseli de S. Ferraz

    Gerente de produção editorial: Indiara Faria Kayo

    Editoração eletrônica: Ponto Inicial Design Gráfico

    Revisão: Claudete Agua de Melo

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Dvaipayana, Vyasa

    Bhagavad-gita a mensagem do mestre: o clássico poema épico hindu que traz respostas para as questões fundamentais da vida / Vyasa Dvaipayana; tradução Francisco Valdomiro Lorenz. – 23. ed. – São Paulo : Editora Pensamento, 2023.

    Título original: Bhagavad G&299; t&257;

    ISBN 978-85-315-2296-3

    1. Bhagavad Gita 2. Bhagavad Gita – Meditações 3. Filosofia oriental 4. Hinduísmo – Livros sagrados I. Título.

    23-152442

    CDD-294.5924

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Bhagavad Gita: Livros sagrados: Hinduísmo 294.5924

    Aline Graziele Benitz - Bibliotecária - CRB 1/3129

    1ª Edição digital 2023

    eISBN: 978-85-31522-98-7

    Direitos de tradução reservados pela

    EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA.

    Rua Dr. Mário Vicente, 368 – 04270-000 – São Paulo, SP – Fone: (11) 2066-9000

    E-mail: atendimento@editorapensamento.com.br

    http://www.editorapensamento.com.br

    Foi feito o depósito legal.

    Capa

    Folha de rosto

    Créditos

    Introdução

    Capítulo I. O Desânimo de Arjuna

    Capítulo II. Sāmkhya-Yoga – A Verdadeira Natureza do Espírito

    Capítulo III+ Karma-Yoga – O Reto Cumprimento da Ação

    Capítulo IV. Jnāna-Yoga – O Conhecimento Espiritual

    Capítulo V. Karma Sannyāsa Yoga – Renúncia às Obras

    Capítulo VI. Ātma-Samyama Yoga – Meditação ou Subjugação ao Eu Superior

    Capítulo VII. Vijnāna-Yoga – Discernimento Espiritual

    Capítulo VIII. Akshara Parabrahma Yoga – O Caminho para a Divindade Suprema

    Capítulo IX. Rāja-Vidyā – Rāja-Guhya Yoga – A Sublime Ciência e o Soberano Segredo

    Capítulo X. Vibhūti-Yoga – A Excelência Divina

    Capítulo XI. Vishva-Rupa-Dārshanam – A Visão da Forma Divina Universal

    Capítulo XII. Bhakti-Yoga – União pela Devoção

    Capítulo XIII. Kshetra-Kshetrajna-Vibhāga Yoga – O Campo e o Conhecedor do Campo

    Capítulo XIV. Guna-Traya-Vibhāga Yoga – Os Três Gunas ou Qualidades da Matéria

    Capítulo XV. Purushōttama-Prāpti Yoga – O Conhecimento do Espirito Supremo

    Capítulo XVI. Daivāsura-Sampad Vibhāga Yoga – Discernimento entre o Divino e o Demoníaco

    Capítulo XVII. Shraddha-Traya Vibhāga Yoga – As Três Espécies de Fé

    Capítulo XVIII. Moksha Sannyāsa Yoga – A Libertação pela Renúncia

    O Bhagavad-Gītā [ 01 ], isto é, A Sublime Canção, também designada como a Canção do Senhor ou a Mensagem do Mestre, é uma das obras mais importantes que existem no mundo. Este livro é altamente prezado pelos budistas e venerado como Escritura Sagrada pelos brâmanes, que, frequentemente, o citam como autoridade no que se refere à religião hindu. A filosofia nele exposta é um conjunto harmonioso das doutrinas de Patanjali, Kapila e dos Vedas.

    O Bhagavad-Gītā é um episódio da grande e antiga epopeia hindu, intitulada Mahābhārata [ 02 ], que contém 250 mil versos, descrevendo a grande guerra entre os Kurus e os Pāndavas, que tinha por objetivo a posse de Hastināpura, um dos centros mais importantes da civilização ariana. Em sua forma literal, apresenta o Bhagavad-Gītā um interessante diálogo entre Krishna [ 03 ] e Arjuna [ 04 ], tratando de um fato histórico; mas os Mestres hindus dizem que este livro maravilhoso tem sete sentidos, e aconselham ao leitor esforçar-se por penetrar no seu mais profundo sentido interior ou espiritual.

    A leitura desta Sublime Canção é útil para todos: cada um, porém, poderá assimilar e compreender só aquilo que estiver em harmonia com o desenvolvimento de suas faculdades psíquicas e espirituais.

    A nossa tradução, baseando-se na edição inglesa do Yogue [ 05 ] Ramacháraca, comparada com a edição em sânscrito e latim, publicada por August Wilhelm von Schlegel, e com a edição alemã do dr. Franz Hartmann, tem por fim auxiliar os leitores nesse desenvolvimento, a que todo o ser pensante deve dedicar a sua vida. Não podemos desvendar totalmente o sentido esotérico deste precioso livro, porque – conforme as leis da natureza superior – cada um há de descobri-lo por si mesmo; acrescentamos, entretanto, notas e observações que serão úteis para aqueles que aspiram à Iniciação.

    A cena da ação histórica do Bhagavad-Gītā transporta-nos à planície da Índia, entre os rios Yamuna e Saravasti. Na capital do país, chamada Hastināpura [ 06 ], reinava, em tempos remotos, o rei Vichitravirya [ 07 ]. Casou-se com duas irmãs, mas faleceu sem deixar filhos. Conforme o costume dos antigos povos orientais, Vyāsa [ 08 ], irmão do falecido, tomou essas viúvas por esposas e teve delas dois filhos: Dhritarāshtra [ 09 ] e Pāndu [ 10 ]. Dhritarāshtra, o mais velho, gerou cem filhos (simbólicos) dos quais o primogênito chamava-se Duryodhana [ 11 ]. O mais moço, Pāndu, teve cinco filhos, todos grandes guerreiros, conhecidos como os cinco principais Pāndavas.

    Dhritarāshtra perdeu a visão, e continuou a ser rei só nominalmente, entregando o poder real a seu filho Duryodhana. Este, com o consentimento do pai, baniu do país os cinco filhos de Pāndu, seus primos, os quais, porém, depois de muitas vicissitudes, viagens e aventuras, voltaram à sua terra natal, acompanhados de muitos amigos e partidários, e formaram um poderoso exército aproveitando os guerreiros que lhes forneceram os reis vizinhos. Com as suas forças, marcharam para o campo dos Kurus, empreendendo uma campanha contra o ramo mais velho da família, os partidários de Dhritarāshtra, os quais se reuniram sob o comando de Duryodhana, que substituía o seu pai cego; e, em nome da família dos Kurus, começou o ramo mais velho a opor resistência à invasão e aos ataques dos Pāndavas.

    O Bhagavad-Gītā apresenta-nos esses dois exércitos, preparados para o combate. O comando ativo dos Kurus, cujo chefe é Duryodhana, está nas mãos do velho general Bhīshma [ 12 ], ao passo que o supremo comando dos Pāndavas é o famoso guerreiro Bhīma [ 13 ]. Arjuna, um dos cinco príncipes Pāndavas e um dos principais caracteres desta história, estava presente, ao lado de seus irmãos, e acompanhado em seu carro de guerra por Krishna, reputado pelos hindus como encarnação humana do Espírito Supremo.

    Krishna, amigo e companheiro de Arjuna, a quem amava por causa de sua nobre alma e a resignação, com que este suportava as perseguições.

    A batalha começou, quando Bhīshma, o comandante dos Kurus, deu o sinal, tocando a sua corneta ou concha, sendo seu toque imitado pelos seus partidários, e respondido pelos Pāndavas. Arjuna pediu a Krishna, ao princípio da batalha, que deixasse parar o carro no meio do espaço entre os dois exércitos inimigos, para ver de perto as principais pessoas que tomavam parte na luta. Vendo, então, seus parentes e amigos, tanto de um como do outro lado, ficou horrorizado por constatar que se tratava de uma guerra fraticida, e declarou a Krishna que antes queria morrer inerme e sem se defender, do que matar seus parentes. Krishna respondeu-lhe com um notável discurso filosófico que forma a maior parte do Bhagavad-Gītā, fazendo Arjuna reconhecer a necessidade dessa luta, em que ele e os seus partidários, finalmente, alcançariam completa vitória sobre os Kurus.

    O autor põe a narração de tudo isso na boca de Samjaya [ 14 ], fiel servidor do rei cego, Dhritarāshtra.

    Como já dissemos, além do sentido histórico, material ou literal, tem o Bhagavad-Gītā (como toda Escritura Sagrada: a Bíblia, os Vedas, o Alcorão etc.), ainda vários graus do sentido espiritual ou esotérico; e para que os nossos leitores possam, com facilidade, descobri-lo, lhes diremos que a luta aqui descrita é a que se trava no interior de cada homem, entre o Bem e o Mal. Arjuna, o Homem, acha-se colocado no campo de suas ações, entre dois exércitos inimigos, dos quais os Pāndavas representam as forças superiores, e os Kurus, as forças inferiores da alma. Ali está Arjuna, o filho de Kuntī (isto é, da Alma,)

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