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Budismo: O Melhor Guia Para Ensinamentos Budistas, Meditação
Budismo: O Melhor Guia Para Ensinamentos Budistas, Meditação
Budismo: O Melhor Guia Para Ensinamentos Budistas, Meditação
E-book119 páginas2 horas

Budismo: O Melhor Guia Para Ensinamentos Budistas, Meditação

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Sobre este e-book

Este livro contém uma visão geral básica do budismo, incluindo a vida de Buda e os vários tipos de budismo que se desenvolveram.

Ele analisa todos os conceitos-chave e os ensinamentos, métodos e ideias mais importantes de uma maneira que é fácil de entender. Cheio de uma riqueza de bom senso e sabedoria de outro mundo, o caminho para a iluminação é considerado.

Este livro vai ajudá-lo a entender melhor o que é o budismo, como ele pode beneficiá-lo e como você pode aplicá-lo em sua vida diária.

O Budismo fornece informações profundas relacionadas aos prazeres mundanos, seus desejos e tudo o que impede você de adquirir paz e felicidade interiores. Além disso, também o orienta sobre como você pode combater todas as suas obstruções, tanto internas quanto externas, para obter completa paz de espírito.

Este livro é uma leitura obrigatória para quem quer estudar Budismo. Abrange todos os aspectos do budismo e define o que é de tal maneira que todos possam entendê-lo. Apesar de o budismo ser uma das religiões mais antigas do mundo, há muitas pessoas que ainda não o entendem. De fato, eles interpretam mal os ensinamentos porque sabem apenas o que veem na televisão e no cinema.

Se você estiver pronto para agir e mudar sua vida para melhor, este livro definitivamente o guiará na direção certa!

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mar. de 2020
ISBN9781071532935
Budismo: O Melhor Guia Para Ensinamentos Budistas, Meditação

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    Budismo - Dzongsar Eiger

    Índice

    Introdução

    O Que Queremos Dizer Por Budismo?

    Capítulo 1

    Começo: A História De Buda

    Capítulo 2

    Tradições Budistas Diferentes: Como Agimos Na Nossa Prática

    Capítulo 3

    Theravada, Mahayana E Vajrayana

    Capítulo 4

    Budismo Chinês

    Capítulo 5

    Budismo Japonês

    Capítulo 6

    Budismo Ocidental

    Capítulo 7

    A Fundação Do Budismo

    Capítulo 8

    Os Cinco Preceitos E Como Aplicá-Los

    Capítulo 9

    Seguindo O Caminho Óctuplo

    Capítulo 10

    As Três Joias – Raízes Saudáveis

    Capítulo 11

    Os Três Venenos – Raízes Prejudiciais

    Capítulo 12

    Os Budistas Modernos

    Capítulo 13

    Tendo Um Plano De Vida

    Capítulo 14

    Conceitos E Práticas Budistas

    ––––––––

    Introdução

    O Que Queremos Dizer Por Budismo?

    Você deve ter ouvido que Budismo é uma das grandes religiões do mundo essa é uma definição comum do Budismo, especialmente no Ocidente, onde é comparado com o Cristianismo, Islam, Hinduísmo e Judaísmo; entretanto, tem uma grande falha nessa definição: Budismo não é uma religião. Diferente das religiões, de fato, o budismo não tem dogma, budismo não é uma crença talhada emuma pedra; budista algum jamais te dirá no que você deve ou não acreditar.De fato, budismo não tem nenhum Deus ou deidade de nenhuma forma.Então, o que é Budismo? 

    Algumas pessoas gostam de descrever o Budismo como uma filosofia, o que está, certamente, mais perto daverdade do que chamá-lo de religião. No entanto, há mais no budismo do que isso... budismo é, de fato, o caminho para a iluminação espiritual.Esse caminho não envolve adorar uma deidade, nem envolve, simplesmente, estudar a verdade através de espetáculos filosóficos (apesar de fazer isso); Budismo é tanto um método filosófico para a vida, realidade e o universo e uma série de práticas que nós podemos (mas nunca temos que) carregar em nossas vidas diárias.

    Para entender o budismo por uma perspectiva ocidental, nós precisamos entender que a mentalidade do mundo ocidental é dividida em duas principais, porém, substancialmente diferentes ideologias, de um lado, temos o materialismo, a crença de que tudo o que existe é matérias, que não há nada além disso que possamos perceber com os nossos sentidos (tato, visão, olfato, paladar e audição) do outro lado, temos o espiritualismo, a crença de que a nossa realidade física é apenas uma parte do que existe, e que há muito mais a ser descoberto do que os nossos sentidos nos permitem. O budismo, com certeza, acredita que há uma realidade spiritual, e nos dá um caminho, ensinamentos, práticas para nos tornarmos plenamente conscientes da nossa (e de todo mundo e de tudo) natureza espiritual.

    As religiões também acreditam que há um reino espiritual com certeza, mas elas também ditam o que há nesse reino spiritual, elas determinam que há um Deus (ou mais de um) que nos deu a nossa vida física que está no comando de toda a existência. Elas estão focadas em adorar esse Deus ou deuses como se ele, ou ela, ou eles fossem agentes externos em nossas vidas.O budismo não faz isso. Então, o budismo tem sido agrupado a religiões, simplesmente, porque não é materialista, mas se você pensar, cuidadosamente, você, necessariamente, tem que ter um deus para ter um espírito. Se faça esta pergunta: pode um espírito existir sem um espírito abrangente, todo onisciente e todo poderoso? 

    Essa resposta é, simplesmente, sim, de acordo com o budismo.

    Isso significa que o budismo é uma crença spiritual ateísta? Talvez, se você quiser descrevê-la assim, não teria problema algum. Ainda que você venha de uma perspectiva ateísta, você pode querer saber por que razões o Budismo não acredita em uma divindade.Então, aqui estão elas: 

    •Olhando a nossa história e desenvolvimento, deidades parecem terem sido introduzidas em nossa cultura para explicar as coisas que nós não podíamos explicar no passado, portanto, temos Zeus, um deus capaz de controlar o destino e de usar raios, similarmente, nós temos outras divindades por fenômenos diferentes que nós, agora, conhecemos cientificamente. Essas são normalmente chamadas de deuses das lacunas porque eles preenchem lacunas no nosso conhecimento. O budismo não concorda com esse método, se não sabemos alguma coisa agora, ou não entendemos, não significa que nunca o faremos, de fato, nossa história parece indicar o contrário.

    •Muitas pessoas se voltam para uma divindade quando passam por problemas e desafios pessoais, quantas pessoas se voltaram para um deus ou uma crença religiosa nos seus leitos de morte, ou quando suas vidas pareciam estar desabando?De acordo com o budismo, esse é um método errôneo: nós não deveríamos procurar pela solução dos nossos problemas num agente externo, mas dentro de nós. Só encarando nossos medos nós podemos superá-los, passar a bola para alguma entidade externa não faz nada além de retirar o problema do campo de visão e esperar que alguma outra pessoa lide com ele.

    •O Buda não acreditava em um deus ou deidade, isso é porque ele não encontrou nenhuma evidência de um poder divino, mais de dois mil anos depois, nós ainda não encontramos nenhuma evidência irrefutável de uma divindade.

    •Algumas religiões acreditam que um deus é necessário para explicar a criação do universo, entretanto, nós não precisaríamos de um deus se o universo não tivesse nem um início, nem um fim. A cosmologia do budismo, de fato, acredita que enquanto mundos (entenda-se por estados temporários de existência) têm um início e um fim (a maioria descrito como tendo quatro fases: uma criação, uma duração, uma dissolução e um estado quando estão dissolvidos) o universo por si só, entenda-se por tudo o que existe, é feito de folhas infinita desses mundos, em diferentes estados de criação, portanto, enquanto espaço e tempo são limitados a um mundo, eles não o são em todo o universo. Os períodos de tempo em que cada mundo existe é chamado, na filosofia budista, um kalpa, que é a palavra em Sânscrito para aeon e acredita-se ser um período de 4,320 milhões de anos. Mundos duram por um kalpa, mas como o universo é feito de infinitos mundos, o universo está além do tempo. A ciência moderna pode explorar apenas um mundo, portanto, ela assume o início (e fim) do tempo e espaço.

    O budismo tem alguns ensinamentos importantes, que são necessários para atingir a iluminação espiritual.

    Karma

    Karma é uma palavra popular, mas algumas vezes é incompreendida, você já deve ter visto vídeos ou lido textos que te dizem como usar o Karma para ficar rico por exemplo, a realidade não tão simples. Karma é a palavra em Sânscrito para ação, o que significa que para toda escolha que fazemos, há uma consequência, controlando as escolhas que fazemos em nossas vidas, podemos também direcionar as consequências, não apenas para nós mesmos, mas também para outras pessoas e o universo inteiro. No entanto, se você pensa que pode usar Karma para seus próprios interesses, você está enganado, não há um meio de prever as consequências das nossas ações, não Podemos decidir por fazer alguma coisa teremos um prêmio ou punição específica.Além disso, o Karma depende muito das nossas intenções, por isso, se você só faz o bem para ter um retorno disso, sua intenção será egoísta, e, simplesmente, não vai funcionar como você gostaria. 

    Samsara

    Samsara vem do sânscrito também, e pode ser grosseiramente traduzido tanto como mundo ou caminhando, ou ambos.O conceito budista de Samsara é que nós estamos no mundo físico como peregrinos numa longa caminhada, nosso objetivo é chegar ao fim dessa caminhada, mas nós não sabemos para onde essa caminhada vai nos levar.  

    Nirvana

    Nirvana é ainda outro termo em sânscrito, e um termo famoso em todo o mundo, que, literalmente, significa soprando, mas também inclui os conceitos de deixando ir, liberdade e nos ensinamentos budistas também tem

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