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História do budismo: Princípos, conceitos e ensinamentos
História do budismo: Princípos, conceitos e ensinamentos
História do budismo: Princípos, conceitos e ensinamentos
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História do budismo: Princípos, conceitos e ensinamentos

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Sobre este e-book

O Budismo é uma filosofia de vida baseada nos ensinamentos deixados por Siddartha Gautama, o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. no Nepal. Essa filosofia é difundida no mundo todo e encarada por alguns como religião, embora o Buda não seja considerado um Deus, e seus ensinamentos nada tenham de místico.
O objetivo do Budismo é fazer com que cada um liberte-se do sofrimento e encontre a felicidade.
No Budismo, não há nenhum deus, nenhuma liturgia, nenhum livro sagrado.
Por isso, o Budismo original é um estilo de vida não-sectário, que pode ser seguido por qualquer um, mesmo que seja praticante de uma religião.
O principal ensinamento do Budismo está concentrado no que é comumente chamado de As Quatro Nobres Verdades, sendo que a última delas desdobra-se no Nobre Caminho Óctuplo, uma prática de oito passos para conduzir as pessoas à felicidade.
IdiomaPortuguês
EditoraBookerang
Data de lançamento2 de abr. de 2018
ISBNB07BLT73ZW
História do budismo: Princípos, conceitos e ensinamentos
Autor

Rômulo B. Rodrigues

Rômulo Borges Rodrigues é Escritor, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki, Numerólogo e Consultor.Trabalha com Reflexologia, Reiki, Massagem, Florais, Aconselhamento Terapêutico, Técnicas de Relaxamento, Hipnose, Regressão, Terapia de Vidas Passadas e Numerologia. Estuda e pesquisa sobre a espiritualidade há mais de vinte anos. Foi membro da Associação Internacional Amigos da Natureza (AIANATU - SP), na qual fez parte do trabalho de cura espiritual. Também foi membro da Ordem dos Filhos da Luz (Piracicaba - SP). Foi integrante da Ordem dos Templários, onde foi dirigente do hospital de cura espiritual de uma das suas sedes. Escreve sobre vários temas; bem como, canaliza textos transmitidos pela Grande Fraternidade Branca Universal através da mentalização consciente. Atualmente, é coordenador do Projeto Nova Era na cidade de São Paulo, no qual dá palestras e ministra tratamento alternativo gratuito para o público utilizando várias técnicas terapêuticas.É autor das seguintes obras:“Uma Civilização Adormecida e Decadente”“Momento Apocalíptico – Prelúdio do Juízo Final”“Arcanjos e Arquétipos”“Guia Prático dos Anjos”“Numerologia – A Ciência Milenar dos Números”“REIKI – ENERGIA VITAL UNIVERSAL” (Harmonia, Equilíbrio e Cura)“OS FLORAIS DE BACH – Equilíbrio e Harmonia Através das Essências”“O PODER DA MENTE – A Chave Para o Desenvolvimento das Potencialidades do Ser Humano”“Os Ensinamentos de Siddartha Gautama, o Buda”“Cuide de Você e Tenha Mais Qualidade de Vida” (Vols. I, II e III)A Regência Cósmica“Alimentação Saudável = Saúde Perfeita” (Vols. I e II)“REFLEXOLOGIA (Massagem Podal) – Equilíbrio e bem-estar através da planta dos pés”“A PODEROSA INFLUÊNCIA DOS NÚMEROS SOBRE AS NOSSAS VIDAS – O que a Numerologia revela sobre nosso passado, presente e futuro”“HIPNOSE, REGRESSÃO, TERAPIA DE VIDAS PASSADAS – Metodologia, efeitos e benefícios”.

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    História do budismo - Rômulo B. Rodrigues

    hoje.

    Assim como alguém que deseja alcançar uma cidade há muito almejada precisa de olhos para ver o caminho e pés para trilhá-lo, alguém que deseja alcançar a Cidade do Nirvana também precisa dos olhos da Doutrina e dos pés do Método.

    Prajna-Paramita-Sutra

    NOTA

    A intenção desta obra é fornecer uma apresentação breve e esquemática de uma religião; no caso, o Budismo. Este livro tem por objetivo resumir as doutrinas e práticas essenciais desta religião, bem como suas principais escolas e formas culturais.

    Em virtude das diversas perspectivas e etnias do Budismo, é difícil fazer uma exposição sintetizada sem o risco de excessiva simplificação. Foi feito um embasamento para ratificar as visões Theravada e Mahayana a respeito da natureza da Realidade Suprema, ou seja, se esta é vista como um Estado Supremo (Nirvana) ou como um Ser Supremo (ao qual se refere seja como Adi-Buddha, Vajradhara, Dharmakaya, Mahavairochana ou Dainichi Nyorai). Nenhuma das duas escolas tem um ponto de vista estagnado; cada perspectiva contém a outra – ao menos implicitamente.

    O livro traz tabelas com informações detalhadas – nomes, conceitos, períodos históricos – com os quais o leitor pode se defrontar em leituras sobre o Budismo.

    Boa leitura.

    Os Buddhas salvam os seres humanos de quatro maneiras:

    Por seu ensinamento oral tal como estabelecido nas 12 categorias das escrituras budistas;

    Por seus traços físicos, de beleza sobrenatural;

    Por seus poderes maravilhosos, suas propriedades e sua transformação; 4.Por seus nomes, os quais, quando pronunciados pelos homens, removem todos os obstáculos e garantem o renascimento na presença do Buddha.

    T’ao-ch’o, em The Book of Peace and Happiness

    PREFÁCIO

    Há algum tempo, foi lançado uma série de filmes sobre o Budismo, a religião fundada por Siddartha Gautama há mais de dois mil e quinhentos anos. Entre eles, podemos citar O Pequeno Buda, Sete Anos no Tibete e Kundun. Também foi publicado um bom número de livros, artigos e publicações em geral. Não obstante, a quantidade de informação disponível, predomina a tendência de encarar o Budismo não tanto como uma tradição integral, mas como uma vaga filosofia, ou como uma mística natural, ou mesmo como uma espécie de espiritualidade ateística – interpretações estas, quase desnecessário é dizê-lo, que combinam perfeitamente com as enganosas superficialidades que desfiguram nosso entendimento deste rico e importante tema.

    Outro problema é que muitos dos trabalhos acadêmicos sobre o Budismo são excessivamente complexos e mesmos confusos, não transmitindo ao leitor interessado uma visão clara e justa do assunto.

    Esta obra é um estudo claro, simples e ao mesmo tempo profundo e abrangente, o a qual coloca as coisas mais importantes na frente, e cada coisa em seu devido lugar.

    Além de demonstrar que o Budismo é tanto uma religião como o Cristianismo, o Islamismo ou o Hinduísmo, ele oferece um panorama equilibrado e matizado desta poderosa manifestação do mundo do espírito que é a mensagem e a via ritual daquele que é conhecido como o iluminado (o Buda).

    Este livro corrige os erros mencionados no início deste prefácio, ao mostrar que o Budismo não é, e não poderia ser, uma suposta religião ateísta, o que seria uma contradição de termos. Uma religião autêntica – por definição revelada, e não feita pelo homem – transmite acima de tudo as noções do Absoluto e do transcendente, e são estes precisamente os fatores que o ateísmo renega. Tendo escrito que o senso comum nos diz que o Budismo possui todas as marcas de uma religião, este livro mostra como ele não pode ser meramente uma filosofia, já que possui uma doutrina metafisica revelada e métodos sacramentais que podem conduzir a realização espiritual. O papel do Buda como uma manifestação do Logos, isto é, uma ponte entre o Divino e o humano, também é explicado. Este é outro exemplo no qual o Budismo é apresentado com uma das cristalizações da Religio Perennis. Na trilha de Frithjof Schuon, ele esclarece como o papel do Buda, como Logos ou intermediário, é análogo aos papéis de Cristo, Moisés e Maomé em suas respectivas religiões.

    A singularidade do Budismo na constelação das grandes tradições é realçada, na medida em que concebe o Absoluto não como Deus ou Ser Supremo (como fazem as perspectivas semitas do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo), mas antes como o Estado Supremo; isto é, o Nirvana. O livro demonstra como ambos os conceitos são diferentes expressões da mesma realidade, a qual é simultaneamente transcendente e imanente.

    O Budismo é então situado entre as religiões mundiais, pertencendo à categoria das Mitologias Arianas (que inclui o Hinduísmo e as atualmente extintas religiões de Roma e da Grécia antigas), em contraste com os monoteísmos semitas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) e com os xamanismos hiperbóreos (Xintoísmo, Taoísmo e Confucionismo). Não obstante, como o Cristianismo e o Islamismo, que são basicamente religiões de um só povo ou grupo de povos e que raramente aceitam conversos.

    Ainda nesta interessante seção, vemos como o Budismo assemelha-se ao Cristianismo e ao Hinduísmo por seu encarnacionalista; isto é, ser centrado em uma encarnação divina. Uma consequência direta disso é que estas três últimas religiões possuem uma icnografia - dimensão estética sob a forma de imagens sacras (pinturas ou estátuas para uso ritualístico). O livro inclui também um amplo índice, biblioteca selecionada, quadros sobre as principais escolas ou seitas japonesas, chinesas e tibetanas, sobre sábios e santos, e sobre os períodos históricos. Há uma seleção de haiku (poemas japoneses de 17 sílabas), além de uma lista com as principais figuras budistas ao longo da história. Seções especiais são dedicadas as duas      principais      divisões,      o      Mahayana      (escola      do      norte,      ou      grande Caminho*) e o Hinayana (escola do sul, ou Pequeno Caminho), também conhecida como Theravada (Caminho do Antigos). Em seguida, dentro do Mahayana, o livro refere-se aos seus dois principais ramos: o sapiencial, representado sobretudo pela Terra Pura. Estas duas tendências estão igualmente presentes em outras religiões mundiais, como o Cristianismo e o Islamismo.

    O livro conclui com úteis capítulos que esclarecem uma série de mal- entendidos. Por exemplo, o mal-entendido que assimila o Budismo e outras tradições orientais, ao reencarnacionismo e ao panteísmo. O reencarnacionismo literal defendido por alguns dos autores contemporâneos e sumariamente descartado. Quanto à aplicação do termo reencarnação a sucessão dos lamas tibetanos (por exemplo, a do Dalai Lama), ela é explicada como a transmissão da função ou do ofício a um sucessor escolhido conforme as regras tradicionais do Budismo tibetano, e não como um caso de reencarnação no sentido literal que lhe é muitas vezes

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