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A Filosofia da Música Natural
A Filosofia da Música Natural
A Filosofia da Música Natural
E-book316 páginas3 horas

A Filosofia da Música Natural

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Sobre este e-book

A música no sentido literal das ideias musicais é um universo onde não há muitas respostas quando se trata de compreendermos música além das teorias musicais. O silêncio é uma realidade. Afinal o músico toca, não fala. A teoria que ajude na capacidade da compreensão do que é basicamente necessário para se exercer primordial a profissão de músico. Por isso este livro. Feito principalmente a interessar os leigos, mas não para leigos que desejam a teoria musical para entender as coisas da música, mas para qualquer pessoa leiga que também gosta de ler livros, pois, na essência, a intenção foi o livro se aproximar de uma obra de literatura para quem ama a leitura e a música, a quem sempre desejou mais do que entender, senão, compreender a síntese da arte musical através das ideias literárias.
IdiomaPortuguês
EditoraBookba
Data de lançamento18 de mai. de 2022
ISBN9786585384063
A Filosofia da Música Natural

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    A Filosofia da Música Natural - João Batista Porcidonio

    Capa-ebook.png

    Dedico à Elza Oliveira Souza. Desde sempre aquela quem fez de sua própria vida uma ponte de oportunidades incondicionais.

    Dezembro/1968

    ,

    "Aprender a forma, buscar o disforme.

    Ouvir o silêncio, o silêncio não existe.

    Aprender de tudo, esquecer tudo.

    Entrar em um óvulo, sair do ovo.

    Aprender o caminho,

    Encontrar o próprio caminho."

    Dito popular

    Nota de advertência

    Neste texto, a Filosofia da Música Natural está centrada para a aleatoriedade das coisas. Nada necessariamente na mesma ordem, pois que, não é, não tem o porquê, nem pretende ser uma tese de filosofia humana em concretude de coisas absolutas, rígido na lógica das sequências, senão em princípio, um estudo. Integralmente um estudo. Uma via de estrada para a percepção aos significados subjetivos da música da natureza, que a reboque e de algum modo irá ajudar quem quer que seja para a percepção da arte musical, para os ensinamentos e o aprendizado da arte à luz da percepção dos sistemas da música natural, sem a teoria explícita e profunda da arte musical.

    Para a leitura deste texto, diríamos que ninguém se prenda a trechos de textos, em que não necessariamente se tenha de acompanhar o raciocínio da ideia apresentada, se confusa ou não bem explicada. Discernimento entre tantas ideias próprias em teoria é assim mesmo. Se necessário, que se intercale os tópicos e mude de um assunto para o outro, ao invés da sensação de um impasse, devido ao que não foi compreendido, fazendo com que encerre a leitura. Todo o texto é em si rotativo, redundante, inclusive, vai e volta a um tema específico, tal qual um moto perpétuo e, um assunto qualquer, pode voltar de outra maneira ou forma de dizer por outra perspectiva ou visão em outras páginas.

    Enfim! O texto em si poderia vir a ser de um filósofo, e aqui ninguém é na acepção da palavra, filósofo. Isso se o texto devesse especialmente ser feito por um filósofo, não necessariamente. As coisas não são sempre assim. E nessa ordem assim o fizemos. Se, dispusesse a ser filosofia humana, assim como a música não deixa de ser de humanidades por excelência, a natureza também dá ao músico, como a qualquer outro profissional, o direito à condição de praticar a essência de sua própria ciência. Texto este que também não é uma prática de ensinamentos da filosofia natural, ainda que contendo noções primárias dessa ciência humana, por direitos adquiridos pelos históricos através das grades nas matérias escolares, mas que, está a cair de bandeja no colo e dentro das normas éticas que credencia o argumento ao mérito, para descrever a natureza das coisas que dizem respeito às ideias da música.

    Cada palavra e linhas de frases aqui são estudos autoexplicativos, reflexões. Portanto, não nos preocupamos com o fato de que, de cabo a rabo, o texto se pareça com aquela ideia de que estes escritos sejam ideias bem construídas, sem qualquer sentido e prática para agregar valores a terceiros que não a nós mesmos. Não nos aborrece este trabalho se mal interpretado, se lido na íntegra. O mais importante para nós é que praticamos a missão e o prazer de escrevê-lo por motivos próprios. Nada de esforço sobre-humano, luta contra o tempo, transformado o tempo em inimigo, para brigar por uma provação de vida de quem vale o quanto pesa. Importou-nos o desenvolvimento do assunto propriamente, a evolução de uma ideia quase improvável de realidade, bem como fosse ou viesse a ser algo prático para se realizar sem desperdício de vida e tempo, fosse qual fosse o desafio e o esforço em escrever. A ideia é exercitar a semântica das coisas, a concordância para o inteligível às linguagens da comunicação e legar virtudes ao idioma e à própria música. Tudo aquilo sobre muita coisa que questionamos ao longo da vida e não obtivemos nada de respostas além do silêncio, a resposta é este volume. O silêncio não existe.

    Parece-nos também que existem trechos de textos com argumentos que, não necessariamente, não são feitos para serem explicados para que, à compreensão, entendam-se em parte e no todo um assunto qualquer. Não sabemos. Sabemos que há textos que são simplesmente Fluxos de Consciência, segundo o escritor e pensador francês Henry Miller, que, sem dúvida nenhuma se presta a ser referenciado como um dos motivos à autonomia do livre pensar e do ato de nós aqui escrevermos, em que, inclusive emendamos enxertos como Fluxos de Pensamentos, Fluxos de Ideias, mais os Fluxos da Escrita. Tudo isso abarcam frases ou um parágrafo em que a própria pessoa que escreve, também não entende como escreveu, nem por que o escreveu. As ideias espirituais surgem como uma espécie de levada, a onda do discurso dos sentidos que sequer não cabe, a quem escreve, um arbítrio a correções, tampouco nem revisões em hipótese alguma no resultado da ideia sugerida de repente de algum estalo sob o risco da poda à autoconfiança. O que o espírito fala e escreve, objeções do pensamento reflexivo, ou estudos que deixaram de ser rascunhos, ninguém e nada pode desdizer, reescrever, sob pena das sanções à liberdade intelectual interna pela autoimposição, a autocensura do livre pensar.

    Os Fundamentos da Música

    Conceitos Estruturais da Música

    O Movimento

    O Som e o Tono

    O Efeito Diminuto do Ritmo

    Esclarecimentos

    O Sistema Música

    O Ritmo e o Universo Música.

    Uma Leitura Formal das Evoluções do Ritmo

    As Frações Ordinárias do Compasso e a Ideia das Divisões do Tempo

    Quântica?

    O Ritmo para a Racionalidade da Natureza

    O Biorritmo e a Generalidade dos Movimentos

    Oito Resoluções Subjetivas do Ritmo

    Sobre a Equivalência e Par entre o Movimento

    O Ritmo a Tempo em Permanência na Realidade Concreta

    Os Princípios da Natureza e suas Designações Segundo a Música

    Sobre a Equivalência e Par entre Profundidade e Amplitude

    A Amplitude

    A Profundidade

    A Equivalência Entre a Gravidade e o Eletromagnetismo

    O Eletromagnetismo

    A Gravidade

    As Correlações Naturais

    A Lei das Correlações, o Efeito Redutivo da Unidade e sua Improvável Existência

    O Impulsivismo

    Imaginações, Plásticas Fictícias e o Artifício da Evolução

    O Moto Perpétuo

    A Música e a Estratégia da Natureza

    O Ritmo Natural

    O Paradoxo das Coisas

    O Equilíbrio

    O Imponderável, a Aleatória

    O Silêncio não Existe

    Interlúdio

    Os Doze Fundamentos Físicos da Música

    A Subjetividade da Música e o seu Sentido Figurado

    A Escala Subjetiva

    Música, Sistema de Sentidos e Termos

    O Diapasão, a Ideia do Equilíbrio Tonal e a Consonância subjetiva

    O Sistema Diatônico e o Ciclo m Redundância Gradual das Coisas

    As Escalas do Sistema Diatônico

    Três Causas e Efeitos Físicos das Resoluções

    A Equivalência entre o Som e o Tom

    O Uníssono

    A Anatomia do Som Tonal, Segundo a Percepção Tridimensional

    O Teclado

    A Enarmonia de John Coltrane

    O Modo Armado do Tom

    O Cromatismo Incondicional e a Realidade Dodecafônica dos Modos

    A Provável Impraticabilidade da Existência Suprarrelativa, Sub relativa e Excedente

    O Erro em Movimento Calculado

    A Música de Tempos em Tempos

    O Andamento e o Compasso

    Os Sentidos e suas Ilusões

    A Designação, o Dom e o Estímulo à Arte

    Da Leitura Dinâmica dos Ritmos Figurativos, para a Fidelidade das Transcrições

    A Percepção Musical

    A Importância da Percepção Musical

    Sobre Melodia.

    A Teoria da Relatividade, quem Sabe é a Quântica a Única Certeza das Atrações Universais?

    Coda

    Considerações Finais

    Apresentação

    Qualquer charlatão, por razões próprias e não em função das necessidades dos outros indivíduos, pode se arvorar na utilidade da filosofia com os artifícios da generalidade para obter benefício em proveito de si mesmo. A filosofia, entretanto, usada de maneira leviana para o mal alheio intencional é sempre um tiro no pé, cujo tempo se encarrega de varrer permanências nefastas por um período às vezes curtíssimo, devido sua natureza em oferecer as defesas necessárias para o bem das coisas e dos seres.

    Esta, A Filosofia da Música Natural, busca estar à luz das ideias estabelecidas pela natureza em seus princípios, e por extensão, designada pelos fundamentos estruturais. Centrada através do sistema subjetivo de ideias perceptivas a partir dos fenômenos naturais em processos constantes. Esse tal sistema de percepções, que nos dá a noção do tempo e o caráter das coisas, são percepções sobre as distinções elementares de qualquer elemento natural, sobre o que é comum na realidade das razões de ser em um cosmos ou em sistemas primários, princípios e fundamentos e binários, os sistemas de correlações e par, o natural e o subjetivo a isso em questão.

    Percebemos o elemento e a matéria em si como sendo as unidades do ritmo natural, sejam de racionalidades móveis e a racionalidade dos elementos, digamos assim, semimóveis, bem como é a racionalidade das pulsações em órbitas neutras, em que isso seja por atrações, estão ao sabor das energias e forças externas aleatórias, imponderáveis. Tudo como parte dos acontecimentos eventuais simultâneos, e em parte, dos fatos isolados em contínua movimentação. São as constantes, as intermitências em suas durabilidades ou breves condições de tempo e espaço, são as fixações referenciais permanentes e as referências impermanentes. Enfim.

    A Filosofia da Música Natural que especifica a evolução das unidades do ritmo das coisas estacionárias, mutantes, transfigurativas, metamórficas e revoluções cíclicas em que só o tempo a tempo, pode determinar uma consciência de realidade concreta para uma temática de evolução racional qualquer. É também sobre os espectros em constantes movimentações, suas transparências elementares na condição de efeitos das causas em geral, devido às reverberações, os reflexos e as acústicas macroambientais.

    .

    1

    O Que é Música?

    Música é isso e aquilo e qualquer outra coisa a mais que se queira e possa definir como natureza. Permite-se embaralhar as generalidades conceituais já existentes e compará-las à realidade concreta e à lógica natural. Faça alguém sua própria definição de música e será mais uma definição como qualquer outra argumentação já feita a respeito para se explicar o que é ou que signifique ser de fato o sentido além da arte musical em si mesma.

    2

    Escritos encontrados aqui e ali sobre música, há um texto do ano mil oitocentos e quarenta e três, em que o francês Antoine Fabre d’Olivet relata o que Platão dissera lá no tempo dele há uns quatrocentos e trinta anos antes de Cristo: Já deveríamos saber que pelo menos há uns dez mil anos antes, e isso não é mera força de expressão, a palavra música já consta de três fundamentos etimológicos e semânticos como: Princípio, Desenvolvimento e Unidade. Fundamentos esses compostos em cada uma das suas três sílabas, Musa-Ike. Fabre d’Olivet que viveu em fins do século dezoito até início do século dezenove completa: Quando dizemos música, já nos referimos a uma força criadora que muda um estado letárgico para ativo de algo que esteve latente.

    Pronto, leitor! Outra definição de música de mais de duzentos anos. Faça você sua própria leitura da música e defina para si mesmo a música que move o seu espírito. Você estará certo.

    3

    Os Fundamentos da Música

    Se a música é em princípio a evolução da virtude adormecida desde o agir até o existir, isso só se estabelece numa estrutura que vá sustentar a sobrevivência daquilo que vai despertar. Caso contrário, não desperta. Como um sistema que obedece a princípios, a música também determina que, nada evoluiu da ficção ou da inércia à realidade, sem que se constitua primeiro e antes de tudo os fundamentos básicos e primordiais para que se possa existir e sobreviver. São estes os fundamentos:

    Movimento e Ritmo. Tonos e Som. Gravidade e Eletromagnetismo. Amplitude, Profundidade e Tempo. Equilíbrio, Harmonia Tridimensional e Efeitos Espectrais.

    São os fundamentos da natureza em geral e também os termos elementares da música. Eles principiam e regem a existência da vida, inclusive.

    4

    Conceitos Estruturais da Música

    Os conceitos aqui dizem respeito à análise da filosofia natural, como probabilidade, lógica, determinismo, teorias, etc. A sequência dos acontecimentos de cada fenômeno natural cumpre em ser o básico para a realidade do ritmo e do tempo, cumpre em ser o elo ou a unidade no somatório geral de sínteses e um elo a todos os efeitos reais visíveis e invisíveis nessa estrutura. Isso basta para não nos esquecermos porque música é palavra e linguagem elementar de toda evolução e dos conhecimentos naturais.

    Em consequência disso, e por isso, a música norteia o que toda civilização percebe como consciência da própria sobrevivência desde tempos remotos. E assim, sempre a tratamos como uma filosofia de vida, cultura de permanência, concepção de arte musical. Enfim! Nem nos damos conta do que mais.

    Tudo! Definitivamente tudo está baseado ou estruturado nesses fenômenos descritos antes. São eles que explicam a composição da realidade concreta. Tais fenômenos, quantidade discutível até segunda ordem, são sínteses que concebem os efeitos que irão estabelecer a natureza, favorecendo também a cultura da humanidade. Natureza entende música, e música não passa de providência de sínteses e efeitos naturais. Verdades naturais talvez discutíveis na quantidade, mas inquestionáveis como unidades de fundamento legal da realidade e virtudes universais.

    Em princípio a música se discerne dessas verdades elementares que, aos poucos, explicam todos os elementos e seus termos auxiliares que pressupõem as percepções gerais. Em síntese, a percepção da música. Os fenômenos são as percepções sobre os efeitos e esses efeitos, são causas sucessivas e em simultânea continuidade, daí o raciocínio e a noção sobre a realidade do tempo que passa.

    Por serem todos esses fenômenos sínteses da realidade concreta em sua essência e em si mesmos, são as lições primárias da perceptividade da música que já vai para uns treze mil anos aproximadamente, mais ou menos, cujos fundamentos seguem juntos pela eternidade.

    5

    O Movimento

    De alguma maneira, e provável raciocínio, a natureza parece que não concebe a nenhuma energia ativa ou latente, qualquer que seja o processo de realidade, evolução e desenvolvimento, que algo em movimento ou inerte confronte outra realidade sem já pré-estabelecer a isso uma gravidade. E junto já incluído o magnetismo, o som e o tono característico da coisa em movimento para a identificação de uma outra realidade contrária, ritmo. Onde há um movimento há um ritmo, e outros ritmos acontecem.

    Por que isso acontece são vários os motivos. Principalmente pela possibilidade de coexistir às coisas dentro de uma realidade cósmica comum. Essa mesma realidade de se ter algo presente e detectável em um espaço físico, ou outra coisa que seja num ambiente de organização primária das unidades materiais e, indistintamente, pela independência e o livre-arbítrio dos organismos e das ações.

    Segundo a física, não fosse isso o resultado da evolução dos corpos, desde o início dos tempos, ia seguir desgovernado e em choques, caos, por infinitas direções aleatórias e doidas. A essa resposta, muito provável, compreende e sintetiza-se nas particularidades dos sons, dos tonos e do magnetismo que todas as coisas possuem impregnadas às suas características naturais e maneira de ser.

    6

    O Som e o Tono

    Sabemos que o som é um resultado de mobilidade física, resultante dos impactos fenomenais e das dinâmicas dos corpos. Fora as vibrações dos objetos, uma particularidade pressuposta por uma leitura distinta de alguma coisa através do tono (tom), que é o que torna possível a interpretação de uma tonalidade, textura, tamanho, qualquer coisa em si característica e distinta. Em princípio, os sons referem-se, ou em sons atonais, ou sons tonais, tono refere-se às tonalidades em geral, como uma especificidade do caráter das coisas. Sons e tons referem-se a timbres atonais e a timbres tonais.

    A intensidade, o volume do som e do tom, mais a amplitude e profundidade de ambas as frequências e alturas em questão, a energia e a força objetiva da navegação do corpo, a propulsão e a velocidade do ar são os sinais característicos de uma coisa pré-analisada, quando já espera ou se sabe do que se trata na realidade, o que se está prestes a confrontar, acontecer.

    Por um longo tempo acreditamos na ideia pacífica de que o som e o tom se propagassem por meio de ondas, mas para nós isso não procede. Tomamos por base a gravidade, a aleatória e o livre-arbítrio de toda e qualquer unidade natural, também pelo naturalíssimo Efeito Diminuto do Ritmo, cuja lei de redutibilidade mostra que isso não faz mesmo nenhum sentido, nem coerente, nem lógico, o som e o tom não se propagam em ondas. Não é o electromagnetismo, outro componente dos fundamentos do sistema da música. O som como o tom em termos, devido às questões ou às conceituações a respeito das ideias da fragmentação do átomo até à extensão disso que nos leva às ideias do multiverso, o som e o tom são também unidades indivisíveis elementares, logo retornam ou extinguem-se para onde vieram. Depois da propagação, ou após se expandir, a volta às origens e à inercial de novo e de novo das coisas.

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    O Efeito Diminuto do Ritmo

    Na vida existe um fato curioso que, desde criança prende a nossa atenção em qualquer parte do planeta. Todos nós, pela vida toda, ainda observamos as sirenes, os sinos, as buzinas dos trens, das ambulâncias, o ronco dos motores de competição dos carros e dos aviões, mais as estridentes cornetas dos caminhões e navios vindos ao longe, aproximando-se da gente. Quando esses veículos passam por nós, o som e o tom de seus alertas característicos descem à frequência de um semitom, ou enfraquecem diminuídos em um grau de intensidade e volume na amplitude, distantes da percepção receptiva.

    Ou seja, o som e o tom retornam acípetos para o núcleo de suas emissões, pois também estão sob a lei da gravidade. Essa lei diminutiva ou efeito diminuto reza o princípio da coexistência dentro da realidade cósmica, quando uma emissão qualquer de qualquer coisa

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