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Impérios De Produto
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E-book140 páginas1 hora

Impérios De Produto

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Sobre este e-book

No cenário dinâmico da atualidade, empresas que adotam uma mentalidade orientada a produto têm se posicionado à frente das demais. Conseguem encarar com mais resistência as transformações do mercado, da concorrência —e mesmo dos clientes— e constroem verdadeiros conglomerados de sucesso. Impérios de Produto provê a executivos e profissionais de negócios conhecimento e estratégias capazes de impulsionar inovação, alcançar escalabilidade e obter vantagem competitiva na era digital. Quero explorar com você, caro leitor, os princípios e práticas fundamentais que habilitam organizações a prosperar, abordando tópicos como centralidade no cliente (na prática), tomada de decisão baseada em dados, inovação e desenvolvimento de uma cultura orientada a produto. Com exemplos do mundo real de gigantes do setor, como Amazon, Atlassian, Peloton, Shopify e UOL/Pagseguro, Impérios de Produto oferece insights acionáveis e estruturas práticas que permitem aos líderes transformar suas organizações em potências ágeis e centradas no cliente. Se você é um executivo moldando o futuro de sua empresa ou um profissional ambicioso em busca de avanço na carreira, este livro o capacitará a liderar com confiança e obter resultados tangíveis nos negócios.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de ago. de 2023
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    Impérios De Produto - Francisco Madureira

    Impérios

    de

    Produto

    Como startups internas e abordagem de produto criam

    verdadeiras usinas de inovação e geração de resultados

    FRANCISCO MADUREIRA

    Impérios de Produto

    Francisco Madureira

    https://madu.digital

    Copyright © 2023 Francisco Madureira

    Todos os direitos reservados

    Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, armazenada em sistema de recuperação ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outros meios, sem a permissão expressa por escrito do autor.

    Imagem de Capa

    Microsoft Designer

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Madureira, Francisco (1980)

    Impérios de Produto: Como startups internas e abordagem de produto criam verdadeiras usinas de inovação e geração de resultados / Francisco Madureira - São Paulo: Clube de Autores, 2023.

    ISBN: 978-65-00-77311-8

    1. Empreendedorismo 2. Inovação 3. Estratégias de Negócios

    4. Desenvolvimento de Produtos 5. Startups Internas

    6. Abordagem de Produto 7. Crescimento Orientado por Produto

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    Introdução

    A Transformação Digital é um processo crucial para empresas que desejam permanecer competitivas no mercado. No entanto, muitos executivos ainda lutam para encontrar a melhor maneira de implementar essa mudança em suas organizações. Se você é um deles ou simplesmente quer ampliar as conquistas de sua empresa com inovação real, é contigo que este livro dialoga.

    Empresas Orientadas a Produto (Product-Led Companies) conseguem vantagens competitivas exponenciais porque colocam visão de mercado e cliente no centro de sua estratégia de negócios. Ao fazer isso, criam e fortalecem uma cultura flexível, centrada em resultados e em inovação, o que impulsiona o crescimento e a fidelização de sua base.

    Este é um paradigma importante a ser considerado por empresas de grande e médio porte que (ainda) temem o erro, a falha e o insucesso. Claro, estas são palavras indesejadas quando você pensa na operação de seu negócio. Mas sem reservar uma parte do seu P&L para testar, testar e testar —até acertar— pode ser que você tenha belos programas e departamentos de inovação, mas acabe simplesmente queimando caixa da empresa sem gerar retorno exponencial, de fato.

    Quero trazer à sua atenção a necessidade de criar espaços na empresa para que a inovação floresça —e para isso é preciso investir em planos de negócio ágeis. OK, mantenha a operação atual sadia. O histórico de sua empresa provavelmente atesta um modelo de negócios bem-sucedido no passado, que a trouxe até o tamanho que está hoje. Porém, será que as premissas que fizeram o negócio crescer até hoje serão as mesmas que farão ele prosperar na próxima década?

    Imagino que, a esta altura de sua jornada como executivo, você já tenha ouvido falar de mundo Vuca ou mundo Bani. Ou lido Eric Ries, Dan Olsen ou Alexander Osterwalder. Participado de conferências sobre inovação aberta ou aderido a avaliado algum programa de aceleração.

    No entanto, talvez tenha tido pouca visibilidade de como fazer isso acontecer em sua empresa para trazer, de fato, inovação para a companhia ou progressão em sua carreira.

    Falo aqui de um paradigma diferente. Já estive em empresas que não tinham áreas de inovação e eram mais inovadoras do que outras, que possuíam departamentos e políticas estruturadas. Sabe por quê?

    Porque tinham mentalidade e estrutura orientadas a produto. Conseguiam criar verdadeiras máquinas de inovação e spin offs, buscando oportunidades e às vezes criando mercados. Estendendo seu campo de atuação, sua clientela e seus resultados. Pensando como um grupo, não como uma empresa única —eis, talvez, a maior quebra de paradigma.

    Neste livro, pretendo falar destes e de outros benefícios de se tornar uma Empresa Orientada a Produtos. Posso começar, por exemplo, contando para você que essa abordagem ajuda a reduzir o custo de aquisição de clientes (CAC) e aumentar o valor do tempo de vida do cliente (CLV).

    Quando os clientes têm uma experiência positiva com um produto ou serviço, é mais provável que se tornem clientes pagantes e permaneçam fiéis à marca. De acordo com um estudo da McKinsey, empresas com alto envolvimento do cliente podem aumentar sua receita em até 15% e reduzir seu CAC em até 20%.

    Outro estudo, da PwC, descobriu que as empresas que priorizam a experiência do cliente têm um aumento de 5 vezes na retenção de clientes, 7 vezes no crescimento da base e um aumento de 2,6 vezes no valor gasto pelo cliente.

    Além disso, a abordagem de produtos pode ajudar a aumentar a eficiência operacional. Ao se concentrar em produtos de alta qualidade e em atender às necessidades do cliente, as empresas podem reduzir o tempo e os custos associados a correções e melhorias pós-lançamento.

    Isso acontece porque a orientação a produtos promove capacidade de inovação. Ao experimentar com novos recursos e ideias, as empresas podem descobrir oportunidades para melhorar seus produtos e fornecer mais valor aos clientes. Isso pode ajudar a diferenciar a empresa de seus concorrentes e aumentar sua participação no mercado.

    O conceito de Product-led Growth (PLG) foi popularizado pela OpenView Venture Partners, uma empresa norte-americana de capital de risco especializada em ajudar empresas a escalar por meio de estratégias de crescimento orientadas a produto.

    No entanto, a ideia de Empresas Orientadas a Produto existe há mais tempo. Sua origem pode ser rastreada até o início de conglomerados de sucesso como Google, Amazon e Microsoft; ou UOL/Pagseguro, no Brasil, conhecidas por seu foco em fornecer ótimos produtos e experiências de usuário.

    Geoffrey Moore, autor do clássico Atravessando o Abismo, livro de cabeceira de muitos profissionais de produto de sucesso, já fala de Empresas Orientadas a Produto desde a década de 1990, quando estas empresas acima tornaram-se gigantes quando a palavra unicórnio remetia apenas àqueles seres míticos que apareciam em nostálgicos filmes com Tom Cruise (risos).

    Nos últimos anos, porém, o termo Product-led tornou-se mais comumente usado para descrever empresas que priorizam produtos em suas estratégias de crescimento.

    Alguns Princípios dos Impérios de Produto

    Algumas destas empresas orientadas a produto conseguiram de tal forma decodificar esta mentalidade e as práticas decorrentes que se tornaram verdadeiros impérios —os Impérios de Produto.

    O primeiro destes princípios é a centralidade no cliente. Elas se esforçam para entender as necessidades e os pontos problemáticos de seus clientes e usam essas informações para criar produtos que resolvem problemas reais e entregam valor.

    Outro princípio importante das Product-led Companies é a tomada de decisão baseada em dados. Essas empresas usam dados e análises para tomar decisões informadas sobre desenvolvimento de produtos e serviços, precificação e marketing. Elas coletam feedback dos clientes e usam esses insights para melhorar continuamente seus produtos.

    Empresas desta natureza também usam e abusam de modelos de negócio baseados em autoatendimento. Elas costumam oferecer uma versão gratuita de seus produtos ou serviços para que os clientes possam experimentá-los antes de se comprometerem com um plano pago.

    Isso permite que o consumidor experimente a solução e decida se deseja fazer o upgrade para ter acesso a mais recursos —pagando por isso, no caso. Esta relação inicial permite à empresa coletar dados de uso e, com isso, aprender mais rápido sobre o que faz sentido (ou não) para o mercado.

    Durante a pandemia de COVID-19, a Zoom, por exemplo, experimentou um aumento na demanda à medida que o trabalho remoto se tornou necessário.

    A empresa respondeu rapidamente lançando novos recursos, como fundos virtuais e recursos de segurança aprimorados. Isso melhorou a experiência do usuário e fez com que a companhia alçasse voo rapidamente.

    Além disso, o modelo freemium da Zoom permitiu que muitos usuários experimentassem o produto. Isso gerou mídia espontânea e atraiu ainda mais usuários.

    Outro exemplo de Product-led Company é a Slack. Foco na experiência do usuário e no design do produto tem sido um fator importante em seu sucesso. A plataforma é intuitiva e fácil de usar, o que ajudou a impulsionar a adoção entre equipes e organizações de todos os tamanhos. O modelo do Slack claramente inspirou o Teams, da Microsoft, que também ficou bastante popular na época da pandemia de COVID-19.

    Impossível deixar de mencionar também a forte retomada da Microsoft com o Office 365, o Teams e o próprio Copilot, depois de uma década de crescimento do Google sobre um mercado em que a empresa de Bill Gates reinava soberana.

    Em resumo, a transformação para um modelo orientado a produto pode ajudar as empresas a obter

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