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De Mulher Pra Mulher
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E-book166 páginas1 hora

De Mulher Pra Mulher

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Sobre este e-book

A mulher que conquista mais consciência sobre seus próprios pontos fortes ganha, essencialmente, a oportunidade de utilizá-los a seu favor. Por outro lado, conhece também suas próprias limitações e tem a chance de modificá-las. Ela consegue estabelecer melhor suas prioridades, sem se perder em meio às cobranças e expectativas que ainda lhe são direcionadas. E, por fim, consegue agir de forma mais equilibrada. Tem maior controle sobre suas emoções e as utiliza com autenticidade para o bem-estar de todos e de si próprio. Consegue enxergar mais soluções e possibilidades quando outros veem o caos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de mar. de 2023
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    Pré-visualização do livro

    De Mulher Pra Mulher - Sara Michele Lambert

    Introdução

    Sara Michele Lambert

    Nutricionista integrativa com 20 anos de prática clínica. Master Coach sistêmica e licenciada pela American College of Sports Medicine (ACMS). Desenvolveu o Método de Emagrecimento Inteligente SOULEVE, com uma rede de profissionais em todo o País. É idealizadora e CEO da Academia Brasileira de Saúde Integrativa (Abrasi). Professora, palestrante e escritora, dedica seu trabalho ao desenvolvimento humano para a busca do autoamor e autocura.

    @nutrisaralambert

    As cinco áreas mais importantes da vida

    Querida leitora, estou muito feliz em acompanhar você nesta leitura. Nosso livro foi desejado e desenvolvido especialmente para você!!! De mulher pra mulher .

    A imagem feminina foi construída de diferentes maneiras ao longo da História. De deusas ou sacerdotisas, nas sociedades do mundo antigo, dotadas de poder para influenciar a sociedade, a guerra e o amor, as mulheres passaram a ser consideradas inferiores, tornando-se submissas.

    O processo de revalorização da mulher se deu de forma lenta, através de um trabalho, muitas vezes árduo, de grandes guerreiras que foram e são inspiração no mundo. Quebraram barreiras, conquistaram direitos e um lugar diferente na sociedade, trazendo novos paradigmas, em especial com o acúmulo de novas responsabilidades. A mulher do novo século, além de dedicar-se à carreira, investe tempo e dinheiro em especializações múltiplas e tem papel preponderante na família e nas questões ligadas à vida pessoal.

    Estes novos paradigmas trouxeram, para algumas mulheres, conflitos. Mas é justamente aí que temos a oportunidade de nos reconhecer como um ser único – agregando diferenciais às questões pessoais e profissionais – e assim nosso poder feminino se ressalta. Ou seja, quando você valoriza suas qualidades intrínsecas, as respeita e as direciona para seu crescimento, você tem a oportunidade de equilibrar-se em todas as esferas.

    Mas como colocar em prática? O que define nosso sucesso em tudo isso que desejamos? Para mim, a resposta está dentro de cada uma de nós: AUTOCONHECIMENTO.

    O Autoconhecimento é caminho fundamental nesse sentido, pois a maioria das mulheres chega ao século 21 cheia de culpas, medo e uma forte necessidade de provar o seu valor. E, por isso mesmo, de atender a expectativas cada vez mais exigentes e exageradas. À mulher ainda não foi ensinado que cabe a ela mesma se apropriar de suas características e de suas possibilidades.

    Desde muito cedo recebemos orientações do que é certo ou errado, o que podemos e o que não devemos fazer... Como devemos agir? Para nós, mulheres, é inegável que somos muito mais cobradas da perfeição que o sexo masculino. Nosso objetivo com o livro não é discutir bandeiras, e sim, trazer perspectivas e opiniões profissionais de mulheres que, assim como eu e você, estão construindo sua vida e a sua história. E merecem se libertar, ou pelo menos decidir os padrões que sua vida terá, independentemente da idade que você tem hoje.

    A mulher que conquista mais consciência sobre seus próprios pontos fortes ganha, essencialmente, a oportunidade de utilizá-los a seu favor. Por outro lado, conhece também suas próprias limitações e tem a chance de modificá-las.

    A capacidade de cuidar é uma habilidade feminina e, por isso, surge espontaneamente e a qualquer tempo. Em outras palavras, o poder da mulher mora também na facilidade de cuidar, ou seja, na possibilidade de enxergar além das aparências, antecipar o pedido, perceber as necessidades alheias e atendê-las. O autocuidado também é essencial e requer a atenção, capacidade de se ouvir, flexibilidade, aceitação e respeito a si mesma.

    O cuidado é uma característica determinante à maternidade e, por muito tempo, foi usada exclusivamente nesse sentido. No entanto, esta habilidade mostra-se também eficaz no ambiente corporativo, em que a capacidade de cuidar, quando bem utilizada, gera relações interpessoais mais estáveis, aumenta o comprometimento dos colaboradores e melhora a qualidade do clima organizacional.

    A visão de nossas habilidades é, hoje, essencial e indispensável à construção de relações e realidades mais positivas nos negócios. Ao assumir com mais segurança esses diferenciais, não apenas conquistaremos o devido reconhecimento, como também passaremos a ocupar cargos de liderança dentro de empresas. Prova disso é que diversas pesquisas realizadas no país apontam o constante crescimento no número de mulheres empreendedoras e bem-sucedidas profissionalmente. E, para dar continuidade a esse processo, é importantíssimo que as mulheres desenvolvam, cada vez mais, um novo olhar sobre si mesmas, para que possam reconhecer e se apropriar de suas qualidades.

    O poder feminino está ligado também a muitos outros aspectos, e um dos principais retornos do autoconhecimento é poder reconhecê-los. A mulher que conquista mais consciência sobre seus próprios pontos fortes ganha, essencialmente, a oportunidade de utilizá-los a seu favor.

    Por outro lado, conhece também suas próprias limitações e tem a chance de modificá-las. Ela consegue estabelecer melhor suas prioridades, sem se perder em meio às cobranças e expectativas que ainda lhe são direcionadas. E, por fim, consegue agir de forma mais equilibrada. Tem maior controle sobre suas emoções e as utiliza com autenticidade para o bem-estar de todos e de si próprio. Consegue enxergar mais soluções e possibilidades quando outros veem o caos.

    Há metodologias que podem ajudar a desenvolver autoconhecimento e, assim, equilibrar as múltiplas inteligências. Por conta da herança cultural que prevalece em nossa sociedade, as mulheres foram muito mais estimuladas a valorizar o intelecto do que a inteligência emocional. Mas vale lembrar que, de forma prática e no dia a dia, ela pode modificar essa realidade, investindo em auto-observação e, o que é melhor, fazendo-o de forma franca, sem julgamentos ou justificativas.

    É um exercício que a auxilia a detectar melhor o que necessita mudar e sobre quais características pode tirar mais proveito, uma vez que obter consciência é o primeiro passo nesse processo.

    A auto-observação, tomada como uma lição a ser desempenhada diariamente, traz à tona todas as informações necessárias para que se possa romper com os padrões negativos de comportamento. Ao conhecer tais padrões de perto, é possível compreendê-los e eliminá-los para, então, dar lugar a novos – e mais positivos – tipos de comportamentos. Como resultado, a mulher tem a chance de revolucionar sua realidade em todos os âmbitos.

    Quero trazer para você, mulher, o convite para mergulhar dentro do que chamo do PENTÁCULO FEMININO.

    Nas pontas desse pentáculo estão importantes áreas da nossa vida, para observar e trabalhar.

    Sendo assim, fica fácil constatar que cabe à mulher construir sua própria trajetória em direção ao que deseja para a sua vida. Evidentemente, esse percurso exige esforço e dedicação. O lado bom é que ela tem milhões de oportunidades de reconhecimento, aceitação, alegria, prazer e direito à felicidade dentro da sociedade contemporânea, que a reconhece como uma profissional ativa, batalhadora e centrada. Boa leitura!

    Com carinho,

    Sara Lambert

    PARTE 1

    Como o autoconhecimento, a espiritualidade,

    a comunicação e a sororidade afloram

    o feminino no cotidiano

    Por

    Sônia Maria de Oliveira

    Clarissa Carvalho Fongaro Nars

    Marcela Mesquita

    Vanessa Rabello 

    Capítulo 1

    Relações Interpessoais

    Sônia Maria de Oliveira

    Psicóloga, Doutora e Mestre em Psicologia Clínica. Especialista em Terapia de Casal e Família. Professora e Supervisora na formação de especialistas em Psicoterapia Familiar. Autora de livros e artigos científicos. Atende em consultório em São José dos Campos (SP).

    @soniamoliv_

    Sônia Maria de Oliveira

    somaoliveira1@gmail.com

    Autoconhecimento e Relacionamento: uma permanente construção!

    Uma parte de mim / É permanente; Outra parte / Se sabe de repente.

    Uma parte de mim/ É só vertigem; Outra parte, / Linguagem.

    Ferreira Goulart

    Como psicóloga, estudiosa dos relacionamentos, especialista em atender casais e famílias em psicoterapia, proponho, neste texto, utilizar minha experiência para propor uma reflexão acerca da construção do autoconhecimento como um processo individual e, também, relacional.

    Os seres humanos estão envolvidos em suas incongruências, como fala a poesia de Ferreira Gullar (1980) e, dessa forma, o autoconhecimento é um processo complexo e interminável. É através dos encontros significativos que a revisão da percepção de si mesmo acontece, sobretudo naqueles relacionamentos compreendidos como íntimos, definidos por Guiddens (2007), como uma comunicação emocional que pode ser compreendida como uma proximidade, capaz de dotar os parceiros da condição de ouvir e falar de suas dificuldades, sem crítica ou estranhamento.

    Uma pessoa se desenvolve e se constrói imersa nas relações familiares e, desde a tenra infância, apreende das relações com as figuras de apego, formas de se relacionar. Esses modelos combinam diferentes manejos dos afetos e irão constituir um padrão emocional e relacional que tenderá a se repetir nas relações significativas pela vida afora.

    Na adolescência, uma janela se abre para fora da família, revelando novas formas de se relacionar nas amizades e no futuro relacionamento amoroso e, então, nasce uma oportunidade de reorganização do autoconhecimento através da soma da percepção de como me vejo, como sou visto na família e como sou visto nos relacionamentos sociais. Esse último acontece entre pessoas com culturas, crenças e valores diversos, e é nessa oportunidade que a identidade, aquilo que sei de mim, se enriquece.

    A escolha por parceiro conjugal

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