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A Andragogia Divina No Panorama Bíblico
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A Andragogia Divina No Panorama Bíblico
E-book152 páginas1 hora

A Andragogia Divina No Panorama Bíblico

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Sobre este e-book

A presente obra vem resgatar o Jesus Mestre. O próprio Cristo o diz: “Vós me chamais de Mestre e Senhor, e eu, de fato, sou”. Além de ser o guia de nossa vida, o Senhor, além de ser o nosso Salvador, Cristo é também o Mestre dos Mestres. Cristo é o ápice da andragogia divina. Nele se encontra a suma sabedoria. É isto o que este texto pretende demonstrar. Não podemos separar espiritualidade da intelecção. Esta é, em apertada síntese, a aproximação que pretendemos realizar. Abençoada leitura!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de dez. de 2023
A Andragogia Divina No Panorama Bíblico

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    A Andragogia Divina No Panorama Bíblico - Cléverson Israel Minikovsky

    1

    INSTITUTO DE TEOLOGIA

    LOGOS

    DOUTORADO EM TEOLOGIA

    A ANDRAGOGIA DIVINA NO

    PANORAMA BÍBLICO

    Cléverson Israel Minikovsky

    SÃO BENTO DO SUL - SC

    2023

    2

    CLÉVERSON ISRAEL

    MINIKOVSKY

    A ANDRAGOGIA DIVINA NO

    PANORAMA BÍBLICO

    Trabalho de Curso submetido ao Instituto de Teologia Logos como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Doutor.

    SÃO BENTO DO SUL - SC

    2023

    3

    DEDICATÓRIA

    Dedico este trabalho a todos os mártires que, com sua vida e morte, testemunharam a fé cristã.

    4

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço a todos quantos me trataram com a dignidade de que sou credor enquanto filho de Deus.

    5

    RESUMO

    O presente trabalho não pretende interpretar a Bíblia, pois uma meta deste perfil seria demasiadamente ambiciosa e carente de bom senso.

    Contudo, procura sim, convidar o leitor a admitir que a linha aqui vislumbrada soma-se às demais, já conhecidas até o momento. Jesus Cristo está insinuado em todos os livros bíblicos, mesmo naqueles que pertencem ao Antigo Testamento. E a proposta teórica da tese em questão consiste em facilitar o percurso desta possibilidade. A ideia, então, não é esgotar o tema, mas agregar novos recursos aos estudiosos da disciplina. A ruptura entre as duas grandes partes das Escrituras não extrapola aspectos de estilística. O cerne da questão, a profundeza do texto é a mesma.

    Palavras-chaves: Paradoxos, interpretação, Jesus Cristo, Antigo Testamento, Novo Testamento.

    6

    ABSTRACT

    The present work is not intended to interpret the Bible, for a goal of this profile would be too ambitious and lacking in common sense. However, it seeks to invite the reader to admit that the line envisioned here adds to the others already known so far. Jesus Christ is insinuated in all biblical books, even those in the Old Testament. And the theoretical proposal of the thesis in question is to facilitate the course of this possibility. The idea, then, is not to exhaust the subject, but to add new resources to the scholars of the discipline. The break between the two great parts of Scripture does not go beyond stylistic aspects. The crux of the matter, the depth of the text is the same.

    Keywords: Paradoxes, interpretation, Jesus Christ, Old Testament, New Testament.

    7

    ÍNDICE

    INTRODUÇÃO ....................................................8

    CAPÍTULO 1: Antigo Testamento....................10

    CAPÍTULO 2: Novo Testamento....................148

    CONCLUSÃO ..........................................................189

    REFERÊNCIAS .......................................................191

    8

    INTRODUÇÃO

    O presente trabalho se ocupa com as passagens bíblicas que servem de objeto de pesquisa e análise para as mais diversas linhas da teologia cristã. Ele se debruça sobre o mesmo conteúdo. As questões pontuadas são encontráveis em outras abordagens.

    O que vem a ser a inovação consiste na maneira de amarrar, ou atrelar, umas passagens, ou períodos, com outras, constantes em outros livros bíblicos do cânon. E, o que viemos fazer aqui, não é esgotar uma discussão apontando para a metodologia que vislumbramos. A técnica de interpretação textual não pretende ser a

    ferramenta que elucida todas as questões hermenêuticas de uma vez por todas, mas mais uma ferramenta. Embora uma tese seja um trabalho teórico, a presente teoria não busca confirmar o próprio mérito.

    9

    Diferente disso, a linha aqui descrita felicita-se com a mera possibilidade de ser uma das linhas possíveis de aproximação conceitual das Sagradas Escrituras. E ainda que, academicamente, não consiga habilitar-se na relação de melhores trabalhos, coisa excelente se mostrará se, ao menos, puder ser empregada esta pesquisa na consecução de uma boa ministração, a um público de fiéis, visando edificação de caráter prioritariamente pastoral. No fundo, a maior razão pela qual o redator deu-se o labor de direcionar seu tempo livre para a perfectibilização deste estudo.

    Deus seja mui glorificado com este trabalho, e que o eventual leitor seja edificado com este escrito, da maneira que melhor aprouver ao Espírito.

    10

    CAPÍTULO

    1:

    Antigo

    Testamento

    O título que envolve o trabalho fornece a informação imediata sobre o que versa o conteúdo deste volume, o alvo da atenção é a andragogia divina. Entretanto, antes de nos referirmos à

    andragogia divina, detenhamo-nos previamente sobre o conceito de andragogia. Andragogia é uma neociência fundada pelo educador Malcolm Knowles (1913-1997). O termo pedagogia

    procede da tradição e cultura gregas em que a criança era levada à escola pelo escravo da família.

    Esse escravo era o paidos goguein, isto é, o

    condutor da criança. Modernamente, sabemos que a pedagogia é concebida como uma área do saber que se ocupa das metodologias que potencializam ou facilitam o processo de ensinagem e aprendizagem das pessoas em desenvolvimento, portanto, em fase de aquisição de

    11

    conhecimentos. A pedagogia é empregada em vários espaços, com maior prevalência no espaço escolar.

    Ocorre que, se a pedagogia concentra seus esforços teóricos nos procedimentos envolvendo atividades cognitivas com pessoas de pouca idade, o fato é que temos de aprender a vida toda, somos perenes alunos. E essa tendência tem se intensificado ao longo dos anos. A sociedade de hoje é a da informação. A preocupação nova que emerge dessa realidade é que os processos de inculcação de conhecimento no intelecto de pessoas socialmente ativas e tecnicamente adultas, vem tomando vulto de amplitudes cada vez maiores. É

    bem plausível que o cérebro de um adulto não funciona exatamente da mesma forma como ocorre em crianças e adolescentes. Reconhecer isto implica admitir que os pressupostos do ensinar a crianças não podem ser os mesmos do ensinar aos adultos. Andragogia, enfim, é isso, grosseiramente falando, para que fique bem claro, uma pedagogia aos adultos. Passando ao largo dos pressupostos

    12

    da pedagogia, até porque, dentro da própria pedagogia, não há um consenso quanto a isto, logo passamos a espraiar os pressupostos da andragogia, firmados por Knowles. São eles: Conceito 1: "Conforme uma pessoa amadurece, ela passa de uma personalidade dependente para uma autodirigida". Conceito 2:

    "Adultos acumulam experiência, um recurso importante para aprendizagem. Conceito 3: A prontidão de um adulto para aprender está ligada ao seu papel social. Conceito 4: Conforme pessoas amadurecem, a perspectiva de tempo muda: da aplicação futura para aplicação imediata do conhecimento. Conceito 5: Os maiores motivadores para aprendizagem são internos, não externos. Conceito 6: Adultos precisam saber o motivo pelo qual aprendem algo".

    As pontuações acima reproduzidas são o intróito para o que passaremos a investigar nas Escrituras. Um escritor secular, bastante famoso, referimo-nos a Paulo Coelho, assevera que "na escola primeiro a gente aprende e depois vem a

    13

    prova, sendo que na vida a prova precede a lição".

    Deveras! Ainda que Adão e Eva estivessem devidamente alertados sobre as consequências da desobediência, quanto ao proibitório de ingerir o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, foi só a experiência posterior que lhes ensinou o preço que se paga pela transgressão. Deus é Criador do universo, Autor da vida, mas ainda, Mestre, de tudo e de todos. E nesse amor que caracteriza a Trindade, o educar em caridade é um atributo afetivo de sua misericórdia pelo homem.

    Uma vez pecador, o homem decai de sua realeza ontológica, e fica, outrossim, com o intelecto embotado. Vítima da própria ignorância, Deus sente compaixão da sua mais estimada criatura, e, pari passu, começa a nos educar e ensinar.

    Todavia, Deus não faz isso de qualquer modo. Ele é o mais excelso didata. Ele domina a sabedoria e o modo como ela deve ser transmitida. O próprio Cristo reconhece que o Reino de Deus é semelhante a um grão de mostarda. Deus Pai principia pelo bê-á-bá e, de degrau em degrau, vai subindo – e nos

    14

    elevando – em conhecimento. A própria sala de aula fica mais ampla: primeiro só com o povo hebreu, para em seguida, abarcar todos os povos, raças e línguas. Quando se pergunta - o povo escolhido é escolhido, afinal, para quê? – a resposta é clara: ele é eleito para receber a Revelação. Tira-se o véu que ocultava a riqueza do saber.

    Quem bacharelou-se em teologia conhece a disciplina de Panorama Bíblico. Consoante os manuais da referida matéria, podemos saber que Deus é tão didático e esmerado no ensinar, que Ele estabelece 14 referências importantes ao longo de toda narrativa bíblica, sendo 7 delas integrantes do Antigo Testamento e, outras 7, do Novo Testamento. Senão vejamos: 1) Criação; 2) Patriarcas; 3) Êxodo; 4) Juízes; 5) Reis; 6) Profetas; 7) Cativeiro babilônico; 8) Nascimento de Cristo; 9) Preparação de João Batista; 10) Ministério de Jesus; 11) Morte e ressurreição; 12) Pentecostes; 13) Organização da Igreja e, por fim, 7) Revelação do apocalipse.

    15

    Depois da criação, vemos a queda do homem e sua alienação em relação a Deus, Caim mata Abel, o ser humano passa a obter sua subsistência mediante o suor do rosto, espalhando-se sobre a Terra. Os seres humanos passam a viver e existir dissolutamente, atraindo para si a ira

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