Brincadeira de Pássaros: Poemas e Crônicas

De Josué Brito

Cada dor sentida,
cada abraço apertado,
cada topada na ida,
cada beijo não dado,
cada sonho adiado,
cada esperança encolhida,
cada escolha errada,
cada peça espalhada,
cada murro da vida.
Ora junto,
ora encaro,
ora desfaço os dilemas.
Ora temo,
ora definho,
ora converto tudo em poema.
Você já se deparou com surpresas, sejam elas agradáveis, sejam desafiadoras? Às vezes, quando menos esperamos, somos surpreendidos por eventos que podem trazer alegria, tristeza, choque ou prazer. Essas surpresas podem envolver ampla gama de situações, desde propostas de relacionamento até conversas de separação, esperanças oferecidas por especialistas em consultórios ou apatia em questões simples. Podem envolver reconhecimento daqueles que nos amam ou "desaproximação" de quem amava.
Independentemente da natureza das emoções desencadeadas, o autor do livro transforma cada ponto de sua jornada em poesia, transformando surpresas desagradáveis em uma forma de arte e as boas notícias em versos rimados. Esta obra conclui-se com 38 poemas e 2 crônicas, abordando uma variedade de temas, incluindo amor, solidão, política, questões sociais e outras.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 2 de fev. de 2024
• ISBN: 9786525468082

Pré-visualização do livro

Propósito do livro

O primeiro intuito de escrever um livro de poesia foi para arrecadar, pelas vendas, e conseguir recursos para ir em busca de um tratamento de saúde. Embora o cálculo e a expectativa do projeto passassem distante, decidi continuar a escrever por amor à escrita e por expressar as ideias e tentar compreender melhor o mundo por meio da arte.

Os temas e o conteúdo do livro são baseados, basicamente, na vida pessoal do autor, como a dor, rejeição, o sentimento, descaso etc…

Peço para não compartilhar o livro nem poemas inteiros e, se compartilhado, que seja para benefício do autor e a fim de promover um mundo melhor, com honestidade e com mais oportunidade a todos.

Dinheiro

Dinheiro, traça que rói mui severamente a sã consciência.

Entre os fãs, aos gritos e de olho no palco,

À luz dos canhões,

O ídolo dos pobres enfeitiçados dos incautos.

E esse tesouro vil, que ludibria facilmente o Homem,

De coração dolo, a fascinar-se futilmente;

Pela tão breve vida aqui na terra dos viventes,

Como se vivesse o cego passageiro

Nesse solo eternamente.

Tenta fugir da crise, o Homem,

Como um inseto que corre do bico de um galo.

Ansiosamente procura, segura, entulha…

Os frutos ocos

Dos orgulhosos alcances do trabalho.

Breve análise do olhar

… Saí do mundo da escuridão.

Nos ombros, uma bagagem corpulenta,

O grande peso da escravidão.

O que fazer agora?

Como se esquecer do mundo de outrora,

Ficar livre da rebelião?

Cristo, o filho querido,

Cujo sangue na cruz vertido,

Mostrou-me sua bela salvação.

— Ouça, esse caminho é fino,

Quando não der de frente, anda de lado,

E se acaso cair, clamando terás perdão.

O embaraço maior é tentar retroceder,

Pegar a rota da contramão,

Deixar de comer na mesa do Pai,

E, com os porcos, disputar as barganhas no chão.

— Ufa! Quanto na vida é de erro,

Erro até em pensar que não erra,

E quando