Afrofênix: A fúria negra ressurge
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Sobre este e-book
E pode esperar que aqui, é sem massagem
E tem que ser desse jeito
É tanta falta de respeito
É cada coisa que eu tenho que escutar
Vivem a nos humilhar
Meça seus privilégios, parça!
Pra que vir me xingar?
Mas se você quiser assim, a gente também sabe brincar
Vivem nos humilhando
Querendo que a gente retruque acariciando
Aí não dá pra aguentar
Há anos nos silenciaram, mas agora isso vai mudar
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Pré-visualização do livro
Afrofênix - Tawane Theodoro
Sumário
Prefácio
Poema proibidão
Eu não vou aceitar
Somos todos iguais?
(sem título)
Se empodere
Vitimismo localizado
Revoltadíssima
Mulher!
Hipocrisia
Coisa de Clayton
Hipocrisia parte 2
Eu não queria ser feminista
Amor não é complicado
Mulher preta
Poder das minas
(sem título)
Receba a delicadeza
A coisa tá muito preta
Poesia Marginal
(sem título)
Nós somos as referências
(sem título)
Landmarks
Cover
Title Page
Copyright Page
Tawane Theodoro
Afrofênix
a fúria negra ressurge
2019
Afrofênix: a fúria negra ressurge
Copyright © Tawane Theodoro, 2019.
Quirino Edições MEI.
ISBN 978-85-6886-906-2
Ilustrações Léo Aguiar
Ilustração Hipocrisia parte 2 Yasmin Gabrielle
Pixo Preto Resista Kaya Matheus
Arte Sarau do Capão Karen Furbino
Ilustração da capa Elaine Nascimento
Digitalização Ingrid Martins
Edição Jonatas Eliakim
Quirino
Rua Professora Gioconda Mussolini.
05587-120 - São Paulo - SP - Brasil
Tel (11) 982.082.578
contato@editoraquirino.com.br
Todo conteúdo, exceto quando houver ressalva, está publicado sob a licença Creative Commons.
Atribuição CC - BY - NC 4.0.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Odilio Hilario Moreira Junior CRB-8/9949
Theodoro, Tawane
Afrofênix : a fúria negra ressurge/ Tawane Theodoro ; ilustrado por Léo Aguiar. - São Paulo : Quirino Edições, 2019.
ISBN: 978-85-6886-906-2
1. Literatura brasileira. 2. Poesia. 3. Poesia marginal.
I. Aguiar, Léo. II. Título.
2019-957 - CDD 869.1
Índice para catálogo sistemático:
1. Literatura brasileira : poemas 869.1
2. Literatura brasileira : poemas 821.134.3(81)-1
Prefácio
Kimani
SALVE FAMÍLIA, KIMANI AQUI PRESENTE COMO É QUE VOCÊS ESTÃO ?
O prefácio significa dito antes
em latim, tal como o conceito, ouso dizer que meu encontro com a Poeta Tawane foi tão lindo quanto um prefácio.
Muito antes d’eu me aventurar em poetizar, lá estava ela bradando da ponte pra cá o que queria: LIBERDADE.
Liberdade que costura cada uma das suas narrativas, que teima em ser ouvida e não manda recado.
Tawane é o discurso engasgado que nunca foi pronunciado, mas sempre sentido.
Tawane é intencionalmente os caminhos nitidamente traçados para os nossos. Seus olhos me mostram o futuro e eu te convido a decifrar!
Essa cena é hype, né?
Nós aqui é premier
No mano a mano, pergunto
Meu mano, tu tá argumentando que as mina não rima ainda?
No game eu tô trampando há uns tempos
Cês gostem ou não, ganhei meu respeito
E de cabeça erguida vivendo...
Yzalu
Cypher Psicopretas #2
Poema proibidão
Hoje é nóis
Amanhã é nóis de novo
Nóis tumultua tudo
Mesmo passando sufoco
Cheguei de nave veloz
As mais top qué colar com nóis
Chora, boy
No baile o bonde destrói
Jorgin no beat e o menor na voz
Chora, boy
É pai, cês pode chorar
Porque aqui vocês não vão arrumar na-da
Quer colocar a gente pra baixo,
Mas sabemos que da nossa história vocês não sabem nem um pedaço.
Eu falei que sobre isso eu não ia militar,
Mas é que, às vezes, eu não consigo me segurar.
Acho até engraçado
Como tudo que é da quebrada vocês só respeitam depois que é gourmetizado
Porque pancadão na quebrada os PM já chega metendo bala, chamando geral vagabundo
Mas quando tem pancadão do lado da Mackenzie, aí é outro mundo
Tudo pode, tudo liberado
Aí eles fazem uma segurança até de modo adequado
O problema é com o que a quebrada faz
Cês não nos enganam, rapaz
Era pra ser pautado todos os ritmos e não só um lado
E, principalmente, toda a estrutura