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Não agrida o seu amor (como evitar a violência entre os casais e combater o feminicídio)
Não agrida o seu amor (como evitar a violência entre os casais e combater o feminicídio)
Não agrida o seu amor (como evitar a violência entre os casais e combater o feminicídio)
E-book79 páginas1 hora

Não agrida o seu amor (como evitar a violência entre os casais e combater o feminicídio)

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Sobre este e-book

As relações humanas permeiam a vida de todo ser humano, elas são vitais para se viver bem na família, no trabalho e no relacionamento amoroso.

Muitas vezes a falta de conhecer essa arte de se relacionar com o outro acaba por inviabilizar a oportunidade de se ter sucesso no trabalho e na vida pessoal.

Este livro visa ajudar os casais a se conhecerem e se comunicarem melhor, visando assim fortalecer os laços de amor, paciência, compreensão e bem-estar.

Vejo com tristeza a quantidade de notícias de agressões entre casais, principalmente contra as mulheres, aumentando assustadoramente o feminicídio.

Esse triste quadro me moveu a escrever este livro, para contribuir e ajudar os casais a evitarem a violência nos seus relacionamentos e poder desenvolver antes de conversar e se relacionarem de forma sadia e duradoura.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de fev. de 2024
ISBN9786553557574
Não agrida o seu amor (como evitar a violência entre os casais e combater o feminicídio)

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    Não agrida o seu amor (como evitar a violência entre os casais e combater o feminicídio) - Adauto Bentivegna Filho

    CAPÍTULO 1 POR QUE OS CASAIS BRIGAM?

    A união entre um casal (novamente em sentido amplo) começa no olhar, não necessariamente na primeira vez que se veem, e começa a irradiar para a mente, que é um espaço para admiração de alguma qualidade do outro (beleza física, posição social, alguma afinidade [região onde nasceu, formação intelectual, religião, gostos parecidos, etc.]), e depois arrebata o coração, onde reside a afetividade. Na realidade, é uma reação mental que abarca todo o corpo, em que se inibe ou quase não se vê o lado ruim do ser que passa à qualidade de o ser amado. Na primeira fase, chamamos de paixão, que chega a ser quase cega e perigosa. Já que o espaço para decepção é muito grande, pois geralmente o que a pessoa vê de qualidade na outra, quase não existe, ela é supervalorizada sem que a pessoa perceba e, por isso, qualquer choque de realidade pode levar a uma grande decepção. O que não é ruim na fase da paixão. Dói muito, é verdade, mas tende a passar logo, seja porque a pessoa deixa de existir como algo bom, seja porque a decepção foi tão grande que a raiva e o ódio tomaram conta da pessoa, ou seja porque conheceu uma nova paixão.

    Para as pessoas que são cegas, o início do relacionamento se dá pelo timbre da voz e pelo toque, em regra. E na sequência passa pelas mesmas situações descritas no parágrafo anterior.

    Superada a fase inicial da paixão, o relacionamento ganha um novo patamar, ou seja, deixam de ser ficantes, ou outro nome que se queira dar, e passam para a fase de namoro ou uma relação em que começam a se ver periodicamente, às vezes todos os dias. O pensamento um no outro é constante, praticamente quase nada importa mais na vida. A família, os amigos, o trabalho, entre outros, perdem relevância em relação ao ser amado.

    As palavras eu te amo começam a fazer todo sentido, o desejo de estar a todo tempo e a todo instante juntos se torna necessidade básica, como o ar que se respira. Pouco importa o passado do outro, pouco importa quem é a família do outro, pouco importa o que fez em outro relacionamento, pouco importa como se sustenta, pouco importa o que importa.

    Não raro, o casal adotará um anel de compromisso, o que é o primeiro sinal de posse em relação ao outro. Aquele anel dá um ar de um pertencer ao outro e informar aos demais que o outro é compromissado. É o primeiro passo para o ciúme ou a detecção que este já está instalado no relacionamento.

    O ciúme em si não é um mal sintoma, é um sinal de cuidado e dedicação ao outro. Aliás, como diz a canção, quem ama cuida. Porém, ela pode passar para um grau de possessividade, e sufocar o relacionamento. Isso ocorre quando um deles, ou os dois, tem baixa estima, é inseguro, não confia em si e muito menos nos outros.

    Esse ciúme possessivo é a porta de entrada da agressão entre casais, principalmente quando um quer provocar ciúmes aproveitando a insegurança do outro. Assim, um elogio a outra pessoa pode incutir no outro um sentimento de traição ou de raiva em relação ao elogiado ou elogiada. Não é raro, principalmente nos homens, a agressão à pessoa elogiada, que muitas vezes não sabe o que está acontecendo. E, também, não é incomum essas agressões se tornarem fatalidades.

    O ciúme pode avançar para uma fase doentia, em que um ou ambos começam a controlar tudo o que o outro faz, passando a querer mandar no que o outro pode ou não fazer, começam a querer ser dono do passado do outro, do tempo em que nem se conheciam, veem infidelidade em quase tudo que o outro faz, a insegurança e o medo de perder o outro dominam suas mentes. E ao se sentir dono da outra pessoa, qualquer deslize (real ou imaginário) passa a ser motivo para agressão. No caso da mulher, a situação se agrava, pois, em regra, ela é a mais frágil, e a possibilidade de danos físicos irreversíveis é grande, inclusive de morte.

    Essa situação é agravada quando há uso de álcool e/ou drogas, pois essas drogas deslocam o senso de realidade da pessoa e podem ser um estimulante para a valentia covarde de mentes fracas, que dominadas por um ciúme patológico se veem no direito de submeter a outra parte a todo tipo de humilhação e violência física.

    Outros fatores também contribuem para briga entre casais, como fofocas, intromissões de terceiros, intrigas familiares, ascensão social do outro (inveja), entre outros motivos menores.

    No caso das fofocas, se uma das partes der credibilidade sem antes apurar a veracidade do que foi dito, com certeza haverá desentendimento entre o casal. As intromissões de terceiros, geralmente do amigo ou da amiga de um deles, pode não ser bem-vinda se não houver discernimento das intenções reais deste amigo(a). Diz o ditado que quem avisa amigo(a) é, mas este aviso tem que ser desinteressado, pois, se não for, amigo(a) não é.

    As intrigas familiares são muito comuns e muitas vezes naturais. Não é raro sogros e sogras, cunhados e cunhados, etc. não gostarem do namorado ou da namorada do parente, e muitas vezes a intenção é nobre, pois veem nesse novo namorado ou namorada incompatibilidades que podem fazer seu familiar infeliz. Mas, eles se esquecem que o amor tem suas próprias razões e quando ele se instala no seio de um casal, as opiniões alheias

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