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Teoria Do Córtex Universal
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E-book824 páginas6 horas

Teoria Do Córtex Universal

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Sobre este e-book

Este trabalho foi desenvolvido durante quase três décadas, na área da Filosofia da Física Teórica. Nele são apresentados novos PARADIGMAS, que descrevem harmoniosamente o Universo e suas leis num só corpo teórico coeso. O conjunto teórico único deste trabalho EXCLUI completamente as hipóteses sobre a Matéria e Energia Escuras , sobre o Big Bang , sobre a expansão do Universo, sobre a singularidade absoluta do Buraco Negro, e dá uma nova perspectiva para a dualidade onda-partícula, mas, ao mesmo tempo, traz todo o arcabouço lógico explicativo (não descritivo) e DEDUTIVO dos fenômenos da natureza e do Universo que estimularam a comunidade científica a tentar edificar tais hipóteses mundialmente conhecidas. Este trabalho, entre outras diversas deduções, traz a EXPLICAÇÃO clara sobre a natureza do MAGNETISMO, da GRAVIDADE, da LUZ e até do MOVIMENTO, tudo elucidado num corpo coeso do início ao fim.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de mar. de 2024
Teoria Do Córtex Universal

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    Teoria Do Córtex Universal - Henri Cosi

    TEORIA DO

    CÓRTEX UNIVERSAL

    HENRI COSI

    Registro Original: 152.537

    28/05/1998

    Averbação: 812.839

    28/01/2020

    SUMÁRIO

    Introdução

    Preâmbulo

    Capítulo 1 – Vácuo

    Capítulo 2 – Luz

    Capítulo 3 – Massa

    Capítulo 4 – Movimento

    Capítulo 5 – Aceleração Inercial

    Capítulo 6 – Gravidade

    Capítulo 7 – Átomo

    Capítulo 8 – Interação

    Capítulo 9 – Propagação Relativa

    Conclusão

    INTRODUÇÃO

    Após o leitor refletir criteriosamente sobre a Conclusão, no final deste trabalho, torna-se elementar e necessário que esta teoria seja analisada com a mente aberta para os novos paradigmas contidos em sua estrutura. Apesar de sua base inicialmente filosófica, foi construído um trabalho teórico objetivamente fundamentado.

    Chegou-se a diversas conclusões conceituais, baseadas num sistema consistente de hipóteses, muitas das quais carregam em seu bojo explicação mais contundente de fatos atualmente pouco compreendidos pelas teorias vigentes, tanto os cosmológicos quanto os subatômicos. Deve-se relacionar os fatos subatômicos entre si e entre os do mundo macro, uma vez que nenhum deles nunca esteve de fato separado. E é justamente essa união sistêmica e inequívoca que ocorre neste presente trabalho teórico.

    Os quatro primeiros capítulos (especialmente o 1º e o 2º) possuem uma base mais subjetiva e filosófica para sustentar todos os paradigmas inéditos que serão apresentados no decorrer deste trabalho. As novas hipóteses e conceitos surgidos a partir de tal fundamento foram construídos segundo critérios racionais e de acordo com os moldes corretamente estabelecidos da Física e seus sistemas coerentes. Todos os nove capítulos possuem uma conexão conceitual e teórica indissolúvel, e englobam a natureza cósmica e macroscópica, bem como a natureza quântica e microscópica, tudo num só corpo coerente de idéias.

    Resumidamente, o primeiro capítulo discorre sobre a hipótese a respeito da natureza do Vácuo e do Espaço em si. O

    segundo capítulo apresenta hipóteses sobre a natureza da Luz. O

    terceiro sobre a natureza da Massa. O quarto capítulo introduz conceitos e hipóteses sobre o Movimento. O quinto capítulo apresenta, como conseqüência racional direta dos capítulos anteriores, a surpreendente hipótese da Aceleração Inercial (ou seja, a idéia concreta de que qualquer corpo material acelera-se no espaço sem o auxílio de forças externas).

    O sexto capítulo apresenta a hipótese explicativa (e não descritiva) para a Gravidade. O sétimo capítulo, por sua vez, adentra a hipótese paradigmática do surgimento do Universo, de acordo com todo o corpo teórico desenvolvido nos capítulos precedentes, com foco principal na natureza do Átomo. O oitavo e, de longe, mais longo de todos os capítulos possui uma característica mais objetiva e explicativa para os principais e fundamentais tipos de Interação da natureza.

    O nono e último capítulo conclui de forma sucinta todo o conjunto paradigmático, oferecendo uma solução para paradoxos criados pela Relatividade Restrita (paradoxos esses, a princípio, não conhecidos ou, ao menos, não divulgados pela comunidade científica), sem, no entanto, ocasionar nem propor qualquer modificação na referida teoria.

    Já no primeiro capítulo, a partir da apresentação da hipótese sobre a natureza estrutural do Vácuo, como detentora de uma

    casca finita e universal, a ser conceituada como Espaço Negativo

    (ou S-) perceber-se-á o motivo principal para o título atribuído a este trabalho, uma vez que parte-se dessa hipótese primária o

    caminho para a maioria dos paradigmas e hipóteses a serem defendidas no decorrer desta teoria.

    PREÂMBULO

    Para iniciar a apresentação deste trabalho teórico, devo aqui introduzir previamente uma observação necessária sobre a geometria Euclidiana e a não-Euclidiana, que são sistemas matemáticos que buscaram descrever o mundo real.

    Como este presente trabalho afirma e se baseia integralmente em um determinado axioma como condição prévia para o desenvolvimento das deduções teóricas subseqüentes, devo primeiramente apresentar a lógica sobre tal axioma defendido, que é a existência real do Infinito.

    Considere, então, as seguintes premissas lógicas:

    - Apenas o infinito existe objetivamente.

    - No infinito absoluto não há nada relativo.

    - Não há contradições nem paradoxos no infinito.

    - A finitude é uma realidade subjetiva.

    Agora considere a seqüência argumentativa para a construção lógica do axioma infinito:

    As contradições e paradoxos existem somente na finitude, tornando a finitude, assim, inconsistente. São reflexos da existência infinita embutida na finitude, que não pode suportar, por sua própria natureza, características plenamente infinitas.

    A própria existência da finitude é um paradoxo em si mesmo.

    Uma vez que, considerando a primazia infinita, a finitude não existe.

    A finitude possui tamanho zero, comparado ao infinito. Porém, a

    mente humana percebe-se existente. Trata-se de uma existência

    subjetiva. Logo, também não pode considerar a inexistência do infinito. O infinito é uma proposição verdadeira que necessariamente não pode ser provada.

    Por outro lado, a finitude em si se prova inconsistente, pois suporta contradições onde o racional e irracional coexistem, tanto na Lógica autorreferente quanto na própria Física, provando-se, então, uma realidade inexistente, ou apenas subjetivamente existente.

    Quando, por exemplo, se afirma que o Universo possui espaço finito e surgiu do nada, ou seja, de si mesmo, tal afirmação se equipara a considerar que não existe aqui um paradoxo evidente.

    Em outras palavras, seria a mesma afirmação de que não existe paradoxo na sentença estou mentindo neste momento, afirmando-a ou verdadeira ou falsa, sem contradição. O que se configura um caminho mental confortável e evasivo.

    No entanto, considerar que o Universo surgiu do nada e é finito, negando a eternidade infinita pré-existente, é conviver, da mesma forma, com um paradoxo. O axioma infinito é superior à própria finitude, de tal forma que não pode ser criado pela finitude.

    A Matemática, por exemplo, nasceu diretamente do infinito e, da mesma forma que ele, não pode ser tocada, nem totalmente comprovada através de lógicas finitas. A matemática em si, no infinito, é completa e consistente. Assim como a geometria que se conhece como Euclidiana.

    A matemática que a finitude pode possuir e alcançar é consistente, mas incompleta, não podendo ser comprovada.

    Diferentemente da própria finitude, que é um sistema inconsistente, logo inferior.

    A simples presença de emaranhamento na Física e de números irracionais na Matemática evidencia a presença sutil do infinito embutido na finitude. A Matemática, assim, é superior à lógica, sendo maior que a coerência construída pelas regras da finitude.

    Todos os contra-argumentos de céticos que negam a infinitude acabam levantando a probabilidade de inexistência do próprio contra-argumentador. Nesse sentido, o cético não consegue provar que ele mesmo existe, logo deveria admitir que ele pode não existir. Mas nunca admite, intimamente, devido a seu próprio senso de existência.

    Considerar que o infinito não existe porque tal conceito supostamente se trata de uma invenção da mente humana é considerar também que o senso de existência próprio do questionador é também produto de sua própria mente, podendo-se, assim, questionar se a própria mente humana existe. O cético se utilizará unicamente do senso de existência que ele possui para provar sobre si mesmo, e procurará argumentar através de qualquer premissa aparentemente óbvia, mas será refutado da mesma maneira e com os mesmos instrumentos que ele utiliza para tentar refutar o argumento da infinitude.

    O ponto chave deste paradoxo da finitude é simples: a mente humana não é uma criação humana. Sua existência não depende do ser humano em si. A mente surgiu, seja pelo caos ou não, através unicamente do Universo. Em última análise, é produto do Universo não só a mente, mas os produtos desta mente, sejam as fantasias e

    imperfeições, sejam o senso de existência e de perfeição. E se o Universo pôde, através de criaturas evolutivas humanas, manifestar sensações e pensamentos a respeito do infinito, estes são prévios ao próprio ser humano, independentes deste.

    Nesse sentido, a Matemática, por exemplo, também nunca foi uma invenção. Descobrem-se cada vez mais variações, equações e princípios que são desnorteantes dentro da própria Matemática.

    Outro paradoxo da finitude: descobrir-se leis perfeitas dentro de uma invenção artificial humana? Em última instância, se consideramos que a matemática é uma abstração mental humana para explicar coisas práticas da vida, ainda assim entra-se no mesmo dilema: o ser humano e seu cérebro não são criações do ser humano. Foi feito pela natureza.

    Logo, se o Universo caótico proporcionou a existência de mentes que abstraem, então em última instância o Universo criou a Matemática. E se o Universo pôde proporcionar a idéia de infinito, cujo axioma é superior à própria finitude do Universo, então o infinito existe e sempre existiu.

    Após introduzida a construção de tal premissa básica que sustentará todas as deduções teóricas deste trabalho, concluo este Preâmbulo com uma consideração sobre a geometria Euclidiana, como condição das características do próprio axioma infinito.

    A matemática finita, deduzida pelo homem, quase sempre se definiu com construções abstratas para traduzir o mundo concreto.

    No entanto, pensadores e filósofos que adentraram tal terreno abstrato acabaram por mergulhar, inevitavelmente, em mundos não concretos. Em outras palavras: acabaram por se abeirar de um mundo infinito.

    Os postulados de Euclides, incluindo o inaceitável

    axioma das paralelas, descreveram, na verdade, algumas das profundas características do mundo infinito, mais do que seus pretensos objetivos concretos iniciais. E, por constatação lógica, o mundo infinito difere-se do finito Universo.

    No infinito supremo, demonstrado pela própria Matemática (Georg Cantor), a perfeição se estabelece de forma absoluta. Nesse sentido, o infinito e os postulados provenientes de sua natureza não carecem de provas. E alguns postulados, embora não óbvios para muitos, ainda assim mostram-se contundentes e sustentados unicamente pela razão infinita.

    A reação inevitável da comunidade científica, pela impossibilidade de conciliação entre infinito e finitude, foi a negação

    libertadora do pensamento euclidiano. Abandonou-se uma visão de suprema lógica e de inquestionável, belíssima verdade, para a adequação pragmática do mundo finito e imperfeito. Este que responde adequadamente à distorção da perfeição infinita. Ou, à distorção do espaço puro.

    O espaço não euclidiano foi uma revolução do mundo finito, uma egressão mental à infinitude, uma transição paulatina do pensamento abstrato para o concreto, na Matemática. Para não render-se ao incognoscível e desconfortável infinito, o mundo mental da Filosofia foi, aos poucos, colocando os pés no chão.

    A conclusão simples que uma mente humana e honesta pode chegar é a de que ambas as teorias, tanto a Euclidiana quanto a

    não-Euclidiana, são corretas. Uma existe na razão infinita, na abstração pura. Outra, porém, existe para servir mais precisamente às exigências do mundo concreto.

    Mas, da mesma forma como não se pode conceber que a grandeza finita seja superior ou anterior à infinitude, a Matemática jamais deveria servir de base e instrumento prioritário a teorias físicas que utilizem suas deduções racionais apenas na geometria

    não-Euclidiana. Pelo contrário, tal geometria pode, sim, instrumentalizar uma teoria, mas depois que o corolário de suas bases fundamentais tiver passado pelo esteio da geometria Euclidiana, e, assim, ser traduzida por regras matemáticas.

    Por esse motivo exposto, a base fundamental de todo este presente trabalho será iniciada pela origem do Sistema Existencial, ou seja, começará pelo infinito e seu sistema euclidiano de descrição lógica da existência.

    Embora a geometria não-Euclidiana se adeque aos limites e escalas mundanas, desde nossa vizinhança solar a uma galáxia, a geometria Euclidiana, conceitualmente superior e infinita, se adequa ao Universo como um todo, amplo e vasto, em que o espaço de fato mostra-se plano.

    Certas partes do Universo finito são melhor descritas pela geometria finita (ou seja, a não-Euclidiana), mas sua estrutura geral e seu nascimento se deu, antes, pela presença inevitável da infinitude, conforme veremos no Capítulo 1. A partir dessa descrição Euclidiana da estrutura geral do Universo, o restante do trabalho será desenvolvido e fundamentado paulatinamente de forma cada vez mais concreta e verificável.

    1. VÁCUO

    Neste primeiro capítulo introduz-se por completo um novo paradigma teórico na Cosmologia, que fundamenta toda a essência por trás das principais hipóteses defendidas nos próximos capítulos.

    E tal paradigma como hipótese primordial e anterior às outras, em termos de causalidade e escopo estrutural, é a simples idéia do vácuo como sendo uma substância. No entanto, não se trata do retorno à antiga teoria do Éter Luminífero.

    Este paradigma essencial servirá de base para as demais hipóteses e é com ele que será estruturada a construção lógica de todo este trabalho teórico. Trata-se, portanto, de uma hipótese primordial sobre a natureza essencial do Espaço em si mesmo.

    Para apresentar tal paradigma, torna-se necessária, primeiramente, uma prévia análise axiomática a respeito da teoria atualmente vigente, que envolve não só a natureza do espaço, mas de sua origem: a teoria do Big Bang.

    A idéia implantada a respeito da origem da existência considera que o próprio Espaço-Tempo surgiu no Big Bang. O

    Espaço e o Tempo, então, teriam começado a existir a partir de uma singularidade, em um momento remoto da história finita do Universo físico.

    Seguindo a linha de raciocínio da hipótese do Big Bang, deduz-se, primeiramente, que o espaço só poderia surgir se houvesse, à priori, qualquer essência material que ocasionasse sua existência com a distorção entre partes dessa mesma essência.

    Nesse caso, o fato de a essência material ser imprescindível para o

    surgimento espacial como conceito puro leva à conclusão de que esta mesma essência material torna-se manifestação conceitual do próprio espaço em si. Assim, a primeira manifestação de espaço

    deu-se através da própria matéria, segundo esta teoria.

    Já a manifestação do tempo deu-se, segundo o princípio teórico do Big Bang (que se erige sobre a base fundamental dos moldes da Relatividade Geral), com o movimento dessa matéria, a começar por sua expansão a nível quadridimensional e seguindo-se por heterogeneidade e distanciamentos tridimensionais relativos de toda a matéria universal.

    A matéria em movimento, em suma, constitui a base lógica do Big Bang para o surgimento da existência finita.

    A fim de analisarmos a fundamentação lógica de tal hipótese, devemos levar em conta a suposta Quarta Dimensão, chamada Tempo.

    O que seria, então, a Quarta Dimensão?

    Para responder a essa questão, faz-se necessária uma análise das estruturas abstratas e axiomáticas conhecidas na Filosofia matemática (que será chamada aqui de modelo A, de

    "abstrato"), e, em seguida, apresenta-se, para este trabalho, a análise concreta, distinta de tais estruturas (que será chamada de

    modelo C, de "concreto"), considerando-a como o modelo teoricamente correto e único para a Existência, conforme os moldes hipotéticos defendidos neste trabalho. No entanto, o modelo C não fornece uma estrutura pragmática o suficiente para a exemplificação necessária das visualizações teóricas a serem apresentadas pelos moldes deste trabalho, sendo, então, para isso, necessária uma

    adaptação abstrata para o modelo C, levando em conta apenas alguns conceitos do modelo A, mas sem invalidar os fundamentos do modelo C. Sendo assim, para facilitar as exemplificações teóricas deste e dos demais capítulos, será construído o modelo B, que, apesar de teoricamente considerar válido o fundamento do modelo C, utiliza convenientemente uma abstração promovida por parte do modelo A.

    A diferença essencial entre o abstrato (e errôneo) modelo A e o concreto modelo C é a definição para Dimensão, como veremos em seguida. E a única definição semelhante e comum entre tais modelos é o conceito de ponto.

    Para começar, então, o que seria um ponto? Tanto para o modelo A quanto para o C, ponto é um sistema não-existencial, isto é, sem dimensão, sem tamanho nem estrutura, cuja singularidade pontual torna-se inconcebível pela admissão lógica de existência (ou seja, é o nada). Há outro sistema com descrição semelhante: o INFINITO. No entanto, o Infinito define-se, no modelo C, como sendo justamente o oposto do sistema não-existencial do ponto, ou seja, trata-se de um sistema existencial absoluto, que, embora também não possua tamanho nem estrutura, possui DIMENSÃO (torna-se, no modelo C, a natureza dimensional em si), que se estende além da simples singularidade, devendo o Infinito mesmo preencher absolutamente toda a existência. Assim, para o modelo C, a Existência suporta apenas e tão somente UMA dimensão, que é o próprio Infinito.

    Agora iniciemos a análise dos moldes conceituais abstratos definidos pelo modelo A. O que seria, então, um sistema

    unidimensional? Seria apenas um conceito existencial abstrato (ou

    seja, exemplificativo, que não existe de forma isolada em si) de uma única dimensão, estruturado por infinitos pontos alinhados, comumente ilustrado na Filosofia matemática como sendo uma

    linha, embora linha não represente o sistema unidimensional em si. Já nesta definição nota-se que não é o inexistente ponto que estrutura o sistema unidimensional abstrato como existente (conforme o exemplo matemático tenta empregar), mas é unicamente a adição de uma Dimensão, que é justamente a natureza do Infinito, não do ponto.

    Ao estender tal seqüência conceitual do modelo A, um sistema bidimensional é definido pela sobreposição paralela de infinitos sistemas unidimensionais.

    Da mesma forma, o sistema tridimensional (onde o Universo físico se encontra inserido e estruturado) seria a sobreposição paralela de infinitos sistemas bidimensionais, formando um universo espacial de três dimensões distintas, separadas pela própria essência infinita. Segundo o modelo A, então, um sistema possuir três dimensões seria o mesmo que possuir três

    infinitos...

    Para ilustrar sumariamente a idéia de espaço tridimensional, o modelo A exemplifica um gráfico cujas coordenadas espaciais x, y e z representam as três dimensões distintas e separadas pelo fator infinito, conforme exemplifica a próxima ilustração.

    Ilustração I:

    No quadrante A desta ilustração I, a coordenada x

    representa a dimensão comprimento, a coordenada y representa a dimensão altura, e a coordenada z representa a dimensão largura (profundidade).

    No quadrante B ilustra-se a idéia, ainda pelo modelo A, da evolução crescente desde o sistema unidimensional até o

    tridimensional, mostrando que a diferença entre uma dimensão e outra se dá pela grandeza existencial infinita.

    Isso porque, se, por exemplo, fossem inseridos 100 milhões ou 100 trilhões de sistemas unidimensionais sobrepostos um sobre o outro, ainda assim resultaria num único e imutável sistema unidimensional, sem qualquer modificação (uma vez que os pontos

    de que é feita a Unidimensão correspondem ao nada, sem existência, o que não confere qualquer possibilidade de largura).

    Para outro sistema superior surgir, não é suficiente a adição numérica de finitude de qualquer espécie, mas unicamente a introdução de outra dimensão, ou seja, do próprio Infinito.

    Conforme elucidado pelo modelo A, a distância entre uma coordenada e outra é a sobreposição infinita de cada uma delas (sendo que, considerando a abstração desse modelo A, cada um dos sistemas dimensionais seria por si mesmo infinito, uma vez que

    dimensão e infinito conferem um só conceito fundamental).

    No modelo A, a diferença entre um sistema bidimensional e um sistema tridimensional, por exemplo, seria uma só dimensão.

    Dimensão esta que representa o Infinito, de tal forma que seriam necessários infinitos sistemas bidimensionais sobrepostos um sobre o outro para formar o sistema tridimensional. No entanto, pelo modelo A esse sistema tridimensional formado não representa abstratamente uma medida física específica como resultado, uma vez que o conceito infinito não admite qualquer característica heterogênea de Finitude. Tridimensão não poderia ser confundida, então, com Finitude, segundo os moldes conceituais abstratos do modelo A. Assim sendo, a Finitude poderia existir em qualquer sistema dimensional desse modelo.

    Então, a Finitude inserida na Bidimensão, por exemplo, difere-se de outra Finitude inserida na Tridimensão, pela grandeza também infinita. E, nesse aspecto, o tamanho específico da Finitude na Bidimensão representaria a mesma medida de tamanho caso tal objeto finito se inserisse na Tridimensão.

    A próxima ilustração exemplifica simplificadamente essa separação dimensional abstrata de finitudes. No quadrante A há o Plano (ou seja, um objeto finito abstratamente inserido na Bidimensão). O lado direito do Plano, na ilustração, representa sua

    espessura, que é uma linha de espessura zero (ou seja, conferindo a condição inexistencial dos pontos de que é feita). No quadrante

    B há o Hexaedro (ou seja, o mesmo objeto finito, agora inserido na Tridimensão), onde do lado direito se indica uma espessura que seria de mesma medida finita que o Plano mede em sua perspectiva bidimensional.

    Ilustração II:

    Da mesma forma, se considerarmos a existência de um universo bidimensional abstrato, onde estaria inserido um objeto circular (ou seja, finito) no centro de um quadrado, e ligado por quatro linhas aos quatro vértices do quadrado, então qual estrutura

    finita haveria de ser essa mesma configuração, se fosse adicionado a esse universo uma dimensão extra?

    Ao adicionarmos uma dimensão extra, estaríamos somando

    a tal universo um incomensurável fator Infinito, de tal forma a modificar totalmente a estrutura desse universo.

    Ilustração III:

    Entre as abstratas Bidimensão e Tridimensão, poder-se-ia deduzir aproximadamente a estrutura espacial mais provável que um objeto finito possuiria se fosse adicionada uma dimensão extra a seu sistema, como se exemplifica nesta ilustração III, em que o quadrante A representa uma Finitude inserida na Bidimensão, e o quadrante B representa a mesma Finitude, inserida na Tridimensão.

    Nota-se que a análise dessas idéias e axiomas do modelo A pode parecer simplista e coerente, mas é apenas porque são pragmáticas e exemplificativas. Não há para tais sistemas dimensionais a existência concreta. Isso porque, segundo o modelo C (defendido neste trabalho), se o Infinito é em si a própria Existência

    suprema (o próprio conceito de Dimensão), então não poderá haver

    mais de um infinito, mais de uma existência.

    Assim sendo, se apresentarmos a idéia de Quarta Dimensão no modelo A, a mesma coerência construtiva e abstrata desses axiomas exemplificativos será freada, levando a uma desestruturação de todo o raciocínio lógico. [Devemos nos lembrar sempre que a lógica matemática e axiomática deve seguir um modelo teórico prévio (conforme explicitado na Conclusão deste trabalho), e não o contrário; não é um modelo teórico que deve seguir e ser posterior ao modelo axiomático abstrato].

    Dessa forma, a Quarta Dimensão seria logicamente inadmissível pelo modelo A, ou seja, uma sobreposição multi-infinita da Tridimensão. Isso porque a própria Tridimensão (assim como a

    Unidimensão e a Bidimensão), segundo o modelo A, é em si já infinita (uma vez que dimensão e infinito conferem um só fator axiomático, considerado também pelo próprio modelo A). Nesse sentido, a ADIÇÃO de MAIS uma dimensão à Tridimensão tornar-se-ia a sobreposição infinita do próprio infinito do sistema tridimensional (como um infinito do infinito...). Assim como os diferentes modelos dimensionais abstratos (ilustração I) já configuram uma inadmissibilidade lógica, uma vez que deve haver apenas uma dimensão única, um só Infinito na existência, tornando os sistemas dimensionais da ilustração I um só sistema concreto, sem divisões nem distinções.

    Para o modelo C, então, leva-se a considerar uma só Dimensão única e indivisível na Existência, que é o próprio INFINITO em si. Nesse contexto conceitual concreto, o Universo físico tridimensional se confundiria apenas com a própria Finitude e,

    além disso, torna-se praticamente o próprio conceito de ponto. Ou seja, o Universo tridimensional é paradoxalmente INEXISTENTE, frente à única realidade existencial do Infinito, uma vez que qualquer Finitude comparada ao Infinito torna-se zero e, portanto, ilusório.

    No entanto, tal modelo C torna-se uma concepção que coaduna-se com assuntos mais metafísicos do ponto de vista puramente filosófico, fora do alcance inteligível da concepção mais teoricamente palpável que este trabalho pretende oferecer.

    Admitindo a existência do Universo tridimensional e finito (ou seja, unicamente a Finitude representa a própria Tridimensão), e utilizando alguns conceitos abstratos do modelo A apenas para simplificarmos e exemplificarmos algumas hipóteses defendidas neste trabalho teórico, faz-se oportuno a utilização do modelo B, em que mantém-se a correta fundamentação do modelo C, mas admite-se que nosso Universo físico é em si mesmo uma existência abstrata (frente à Dimensão Infinita) e, por isso, podemos utilizar alguns conceitos abstratos do modelo A, sem invalidar o modelo C.

    Em outras palavras: neste trabalho opta-se, então, por se admitir a concepção concreta de que o Infinito em si é a única Dimensão Existencial Suprema, mas, ao mesmo tempo (a fim de exemplificação e adequação a nosso mundo admitidamente abstrato), estabelece-se a partir daqui o conceito abstrato da idéia de

    Tridimensão como sendo algo existente e sendo representado pela própria Finitude. Assim, considera-se no modelo B que

    Tridimensão é uma dimensão FINITA, e que a única Dimensão Superior é o próprio Supremo Infinito, a ser nomeado aqui de Quarta Dimensão.

    Ilustração IV:

    Pelo modelo C, ao tomarmos como exemplo um objeto esférico posicionado no centro do sistema Finito de coordenadas tridimensionais (x, y e z), tal objeto não poderá ser visualizado nem posicionado em qualquer estrutura, se a esse sistema coordenado for adicionada uma Dimensão, isto é, o próprio Infinito. Em termos concretos seria o mesmo que simplesmente transformar o objeto no sistema homogeneamente Infinito, amplo e único.

    No quadrante A desta ilustração IV o objeto esférico está inserido no sistema tridimensional (Finitude), na posição x,y,z,

    localidade essa mais facilmente visualizada com a adição de linhas espaciais que representam cada direção coordenada. Já no quadrante B é adicionada ao sistema cartesiano uma Dimensão, representando assim o próprio Infinito, de tal forma que a posição exata do objeto não pode ser mais determinada, nem mesmo ser existente como um objeto singular e finito, passando a ser parte de TODO o sistema Infinito.

    Levando em conta o modelo C para os moldes teóricos também para este capítulo, e respondendo à questão inicialmente formulada, a Quarta Dimensão torna-se, então, o próprio sistema Infinito Supremo e Único.

    Retornando e levando-se em conta a hipótese (cujo modelo seguido foi apenas o A) entorno do Big Bang, que, inclusive, teve por base teórica primordial as conjecturas levantadas por Einstein e outros teóricos e filósofos da teoria cosmológica, a idéia de que o Universo físico possui um espaço não plano, distorcido por toda sua matéria, de tal forma que sua estrutura tridimensional se reencontrasse num ciclo quadridimensionalmente fechado, como o exemplo da superfície de uma bola, levou, por fim, à hipótese de que, apesar de o Espaço em si não ter limites (como é o caso da superfície da Terra), ele é finito, conforme exemplifica a próxima ilustração.

    Ilustração V:

    Uma vez que tal hipótese é totalmente fundamentada em cima do modelo A, reduziu-se uma dimensão nesta ilustração V, a fim de possibilitar e simplificar a visão do Universo idealizado por aqueles teóricos. Temos que o Espaço tridimensional (ou seja, toda a matéria e o vácuo do Universo conhecido) é representado pela superfície cinza dessa esfera, superfície essa com apenas duas dimensões.

    Estipula-se para esta ilustração V que a superfície bidimensional dessa esfera seja representada pelos eixos X e Y

    (que, nesse exemplo, são as dimensões que representam o Espaço).

    A superfície da esfera, então, sendo representada apenas por estes dois eixos, seria um simples plano bidimensional finito. No entanto, com a existência do eixo Z (que na ilustração é a profundidade), tal superfície plana X,Y pôde se curvar e formar uma esfera. Assim, essa superfície continua bidimensional, embora tenha ganhado uma

    terceira dimensão em sua estrutura extrínseca, o que proporciona a curvatura espacial e o movimento (como o de expansão, por exemplo).

    Essa dimensão extra (no exemplo, o eixo Z) representa o Tempo. Assim, o tempo é a dimensão que proporciona não só o movimento do e no Espaço, como também permite sua curvatura.

    Para que o Tempo possa existir, faz-se necessária a existência axiomática do terceiro eixo dimensional, que é exemplificado pela dimensão Z da ilustração V.

    E ainda nos moldes hipotéticos da teoria do Big Bang, pode-se julgar que o Universo cresce não só pelo ponto de vista tridimensional (que na ilustração V é representado pelo plano bidimensional X,Y), como pela perspectiva quadridimensional (que na ilustração V é representada pela profundidade Z). Assim, levando tal crescimento para a analogia simplificada desta ilustração, tanto o Espaço bidimensional X,Y (a superfície da esfera) quanto sua profundidade tridimensional Z (o tamanho da esfera) aumentam de tamanho de forma ilimitada.

    A próxima ilustração demonstra que, segundo a hipótese do Big Bang (e pelo modelo A), o Universo cresce em todas as dimensões. Nesse sentido análogo ao da ilustração V, o Espaço finito da superfície da esfera aumenta de tamanho de forma ilimitada, embora seja conjecturado que ele seja finito. Considerando, primeiramente, esse sentido conceitual, o paradoxo inerente a ele reside no fato de que o Espaço se cria e se autogere, para crescer de forma ilimitada, mesmo que o plano X,Y da superfície tenha tamanho finito. E um Espaço dito finito que cresça sem se

    desestruturar não pode ser logicamente concebido sem uma lacuna na coerência de seu conceito.

    Ilustração VI:

    Além dessa questão lógica conceitual, há também a da negação, pela teoria do Big Bang e, anteriormente a ela, pela conclusão levada pelos teóricos em cosmologia que lhe deram fundamento, da existência do espaço Infinito em si.

    Duas condições interessantes sobre essa negação é que, primeiramente, ao negarem a existência do Infinito, não podem negar, ao menos, o infinito inerente à formação das três dimensões que eles mesmos concebem existentes no modelo A (como exemplifica a ilustração I).

    Segundo, que o Universo tridimensional concebido pela teoria do Big Bang pode até possuir um Espaço finito (embora este mesmo cresça e, assim, crie-se ilimitadamente), mas

    incontestavelmente possui a Quarta Dimensão em seu bojo estrutural, não só para sua suposta curvatura espacial como para sua própria expansão. Note-se que, mesmo que o Espaço tridimensional do Universo seja supostamente finito, para que ele simplesmente exista da forma como foi teoricamente concebido (ou seja, curvo, limitado e em expansão), faz-se necessária a existência prévia de uma dimensão infinita superior (a Quarta), que é o Tempo.

    Assim como na ilustração V, embora a superfície da esfera seja finita, para que ela cresça e se expanda é necessária a existência prévia da profundidade Z, que confere a esse exemplo reduzido de Universo a dimensão esférica e expansiva.

    Considerando essa analogia dimensional, o Universo físico só poderá existir em relação a seu Espaço (sendo este preenchido pela matéria e pelo vácuo) se houver necessariamente a existência da Quarta Dimensão. E, por definição lógica e axiomática até do

    modelo A, esta Quarta Dimensão torna-se o próprio Infinito incomensurável.

    Nessa visão abstrata, não haveria, na prática, espaço ao redor da suposta singularidade do nascimento do Universo, nem ao redor de sua suposta expansão já consumada. Isso porque, em sua definição primordial estabelecida, Espaço seria por si só uma natureza finita (logo, por aí considera-se que, para existir, ele precisou nascer e crescer). No entanto, o Tempo, por possuir natureza dimensionalmente infinita (ainda pelo modelo A), sempre esteve presente.

    Nesse sentido, pela teoria do Big-Bang o Tempo passou a se tornar mensurável e relativo quando, a partir do nascimento da finitude, ou seja, do Espaço, passou a se relacionar com este. Assim,

    poder-se-ia dizer que uma parcela desse Tempo infinito torna-se também finito, oferecendo dinâmica ao Espaço tridimensional do Universo.

    A idéia intrinsecamente apresentada pelos teóricos do Big Bang de que antes do surgimento e da expansão do Universo existia nada (apenas filosoficamente falando), nem espaço nem tempo (ou seja, aí deve-se incluir a inexistência também das quatro dimensões; necessárias, porém, justamente para a formação e a dinâmica deste mesmo Universo), torna-se paradoxal a partir de sua própria concepção estrutural. Sendo o nada a inexistência do Espaço e até do Tempo (que, inclusive no modelo A, conferiria inexistência até de Dimensão, como o ponto), então a possibilidade estrutural para a existência se tornaria simplesmente nula.

    A própria suposição de um Universo em expansão determina necessariamente a prévia existência da Quarta Dimensão (considerada infinita no modelo A). E o Infinito, por sua própria natureza axiomática, não possui fim. Não possuindo fim, não possui também início. Assim, torna-se eterno, sem possibilidade de nascimento. Considerando a analogia empregada pelas ilustrações V

    e VI, a expansão do Espaço universal percorre a dimensão Z (a dimensão do Tempo, que é infinita).

    Nesse sentido, a suposta expansão universal não poderia percorrer o NADA, uma vez que o nada não é dimensão, não é Espaço e não é Tempo (é apenas o ponto). Assim, a razão leva-nos a admitir inevitavelmente que, para existir qualquer essência (como o Espaço, por exemplo), deve-se necessariamente admitir a prévia dimensão Infinita, que nunca nasceu. Só assim a suposta expansão do Universo seria concebível.

    Um dos pontos mais questionáveis da lógica empregada pela atual teoria do Big Bang está justamente nesta negação categórica da existência conceitual do Infinito. E a única forma de averiguar a veracidade lógica da suposição de que o Infinito não exista é formulando uma axiomática questão: "Já que o Infinito não existe, então quando o Universo encontrar um inevitável obstáculo finito no meio do caminho quadridimensional de sua expansão, EM QUÊ

    estará sustentado tal obstáculo?"

    Exemplo: para a superfície de um muro existir, é necessária uma estrutura anterior a esta superfície, como o cimento e os tijolos.

    Logo, qualquer obstáculo possuirá, por natureza, algo existente que o sustente e o anteceda. Sempre haverá, assim, algo que sustente e anteceda qualquer obstáculo, configurando uma ocupação continuamente extra de espaço. E, caso sobreponha-se o obstáculo, ou caso não haja tal obstáculo para a expansão, nada poderá impedi-la de continuar.

    Tais questões não têm outra resposta lógica, senão o próprio

    rumo sem fim. E é justamente essa natureza SEM FIM que sobrepõe e antecipa qualquer outra hipótese conceitual contrária. Por mais que a máxima Filosofia não seja capaz de compreender a fundo a natureza grandiosa e interminável do Infinito em si mesmo, a própria força da Lógica (sendo ela mesma um axioma puro e genuíno, em que fundamenta-se o modelo C), impõe a verdade sobre a Existência sideral: ela é simplesmente Infinita...

    [Abrindo um pequeno parênteses, recentemente (considerando o ano de revisão deste trabalho) foi seguida uma grande pesquisa cosmológica feita pela "Baryon Oscil ation Spectroscopic Survey (BOSS) Collaboration", em que, em termos

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