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Além Do Seu Eu Está Seu Eu
Além Do Seu Eu Está Seu Eu
Além Do Seu Eu Está Seu Eu
E-book131 páginas2 horas

Além Do Seu Eu Está Seu Eu

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Sobre este e-book

Atrás de todas as palavras, tratados e convenções está a fonte de todas as agitações, alegrias e tristezas, vidas e mortes. Ela já é pesquisada desde que o homem se conhece por homem em todos os campos seja filosófico, científico ou religioso. É Deus, é a Consciência, é Brahama, é o Tao, é a força suprema do universo, enfim, são milhares as concepções deste estado de ser que o Taoísmo diz não ser, mas que faz tudo ser. As matrix sem pedir a nenhum de nós, tão logo ao tomarmos ciência e nas primeiras interações com os pais e posterior amigos, escolas, igrejas, de toda essa interação surgem turbilhões de crenças. Acreditamos numas, descartamos outras e em determinado momento não sabemos em que acreditar. Temos um jogo político muito competitivo ideologicamente, uns dizem que tem que ser assim outros que não deve ser assim e sempre há grandes conflitos e deles muitas sequelas, desigualdades, fomes, mortes, muito para uns e quase nada para outros. Tem momentos na vida em que desacreditamos da nossa raça e achamos que todos somos miseráveis. A matrix com a contribuição de uma ideologia materialista rouba a fé e muitos se tornam céticos desacreditando totalmente no poder do Amor, outros que o planeta é governado por forças do mal. Com isso, mesmo ganhando em aprendizado, acreditamos que talvez a morte seja a solução de todos os problemas, principalmente a morte daqueles que avacalham o progresso humano. As pessoas valorizam o produto e joga no lixo o produtor. Ainda sim aquela luz que há em todos nós faz com que movamos em direção a felicidade, todavia, essa luz fora ofuscada pelos valores transitórios da matrix e esta é a proposta do livro, fazer com que o leitor, através de uma reflexão filosófica enxergue Ele, além da sua personagem. Tudo é uma questão de identificação, aquele que se identifica inteiramente com seu corpo, é mortal, mas aquele cuja identificação é com o Espírito, esse sabe que é imortal.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de abr. de 2019
Além Do Seu Eu Está Seu Eu

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    Além Do Seu Eu Está Seu Eu - Eliezer De Jesus Gonçalves

    Introdução

    A proposta é expor algumas questões como convite a refletir sobre à vida no agora e após à morte à maneira filosófica.

    Após inúmeras leituras e reflexões a respeito do tema, não poderia também deixar de esclarecer que com ajuda de grandes mestres, eu tento agrupar esse aglomerado de ideias, cautelosamente apoiado na razão das leis e da filosofia, convidando-o a refletir sobre si e sobre o teu contexto atual. Nenhuma ideia do livro tem algo inovador no sentido da realidade, porque ela sempre foi o que é muito antes de estarmos aqui, a ideia vem com caráter de despertar a consciência e que meu maior objetivo é fazer com que ela sirva de propulsor para algo muito maior que está em todos nós desde a fundação de tudo que existe. E que o leitor de um passo a mais sobre uma realidade invisível, enigmática e Divina sob a qual todos nós estamos submersos, todavia poucos têm ciência desse fenômeno.

    A proposta é colaborar de maneira humana com o avanço e o despertar de nós e consequentemente despertar a chama de nossas virtudes intrínsecas a todos os seres e usufruindo de forma consciente delas fazer do palco da vida um lugar melhor. Lembrando que o fruto que nossos filhos e netos hão de apreciar, depende da semente física e mental que semeamos no agora. 

    Tenha sempre em mente que na matrix você tem duas opções, ou conduz o seu ego ou será conduzido por ele, numa escolha você se torna jogador do xadrez, na outra você é apenas peça, não joga, é jogado por outros. Tema que discutiremos nos capítulos que seguem.

    Somos eternos porque o nada não existe

    O vácuo existe? Ou será apenas uma palavra a dar definição ao desconhecido pela raça humana?

    Pelo dicionário, vácuo significa totalmente vazio. Vácuo é o mesmo que nada.

    Mas o nada absoluto existe?

    Vamos tentar imaginá-lo?

    Será que conseguimos defini-lo? Tente imaginar o nada, o vácuo, o fim de tudo.

    Eu não acredito na possibilidade de conceber o nada na sua real essência, porque se nós conseguíssemos imaginá-lo, ele deixaria de ser o nada e passaria a ser algo, afinal, se conseguíssemos imaginá-lo imediatamente ele se tornaria alguma coisa, essa coisa anularia o nada.

    E porque então não conseguimos imaginá-lo? Para mim e acredito que para muitos pensadores, a resposta pode ser simples, não o concebemos porque ele não pode ser concebido, ele não existe. E toda vez que alguém tentar pensar nessa possibilidade vai cair naquele dilema de anulá-lo e transformá-lo em alguma coisa e assim se estende ao infinito.

    Se o vácuo absoluto não existe, me diga com qual razão alguém ou algo poderá se converter em nada absoluto? Ainda sim, considerando alguém que se convertesse em absoluto nada, fatalmente o nada deixaria de ser nada.

    Não é claro dizer sob este conceito de que tudo que existe é permanente, passando por um eterno ciclo de transformações?

    Nós condicionamos dentro desta realidade a acreditar que tudo que existe é aquilo que conseguimos definir, mas e o que não conseguimos definir, ele deixa de existir ou ele existe e simplesmente nós somos inconscientes de sua existência? Existe um dilema nesta regra, porque para o nada ela não funciona, inevitavelmente ao tomar ciência dele, ele deixa de ser nada.

    O astrônomo aponta sua luneta na escuridão da noite nada mais vê senão um vazio absoluto, mas quando ele avista uma pontinha de luz muito distante, o vazio deixa de ser vazio e ganha mais uma pontinha de luz. Perceberam que onde colocamos nossos olhos e botamos a mente para funcionar a todo vapor a vida começa a se manifestar? Este é um exemplo muito claro de que o nada somente existe para nós quando estamos na escuridão da vida.

    São questões que quando você conseguir responder a você, você irá se surpreender, pois estará de topo com a permanência da vida, ou seja, ela não tem começo, nem meio e nem fim, ela apenas cresce depois decresce para assim crescer novamente, cada salto, um novo sabor daquilo que já se provou.

    Depois de todo esse embaraço na mente, na tentativa de dar uma hipótese ao nada fica a questão em aberto, se o vácuo absoluto não existe, qual a razão de qualquer corpúsculo perdido nos recôncavos do universo deteriorar-se em nada?

    Isso nos coloca em um campo de impossibilidades onde somos partes de um Todo, somos fagulhas preenchendo todo o cosmo. Onde absolutamente tudo está ligado numa rede altamente complexa um ao outro. O que quero dizer que se uma partícula subatômica fosse destruída para sempre, colocaria todo universo em um caos total. A vida tem que ser cíclica.

    Sigamos na compreensão do nada.

    Se você olha para lua, o que existe no intervalo entre você e ela?

    Digamos que exista um imenso vazio que nada mais é que as fronteiras gravitacionais entre terra e lua.

    Se o vácuo espacial fosse um nada, qual a razão de você ver a lua, afinal, imagine um nada absoluto antes da lua, isso seria o suficiente para anular a existência da lua, pois se o vácuo existisse não haveria razão para haver algo depois do vácuo, ou se o vácuo existir, então pode concluir que a lua não existe; aquela imensa bola luminosa não pode passar de reflexos da nossa mente, resumidamente, tudo não passa de uma ilusão de ótica.

    Mas hoje com advento científico e tecnológico, podemos dizer que é óbvio que a lua existe, se ela existe aquilo que se julgava nada, se torna algo de altíssimo valor. Posso dizer então que tudo que existe é vida, o nada não passa de meros conceitos que de certa forma nos dá um norte, o nada é apenas uma fronteira entre aquilo que se conhece e aquilo que se desconhece. Inevitavelmente nas profundezas da existência damos de cara com o místico, o sobrenatural, fenômenos que só podemos dar um sentido a mais se somarmos a Alma e o Espírito.

    Observando as estrelas, caímos neste mesmo paradoxo, se houvesse o nada entre nós e as estrelas em hipótese alguma poderíamos observá-las, afinal, no nada não pode haver nada, se vemos as estrelas, necessariamente há uma interconexão enigmática nesse intervalo de anos luz de distância. Isso não é algo novo, Newton chamou de éter, mas o éter, substância quintessenciada, já era mencionado pelos alquimistas, Einstein chamou de campo que liga todos os corpos da existência, podemos chamar de energia escura, eu gosto da palavra Amor.

    Fica claro percebermos que o nada não existe e tudo que existe são formas de energia, energia extraída de uma mesma essência em turbilhões de graus de vibrações.

    E se fossemos observar o campo atômico ou o seu núcleo, será que encontraríamos o vácuo definitivo ali?

    Claro que não. O átomo é composto por prótons e nêutrons em seu núcleo e elétrons em sua volta, a distância entre o núcleo e os elétrons conhecemos por eletrosfera, ou seja, o intervalo entre um e outro definimos vácuo.

    Mas este vácuo não pode ser o nada absoluto ele é uma força, um campo de energia que liga um ao outro, então já é algo, definimos vácuo simplesmente por não conhecermos na essência o que é este algo.

    Então no macro cosmo como no micro cosmo tudo liga a todos não existe separações e tudo que existe é vida e o que não imaginamos ser vida, são apenas conceitos para darmos um sentido substancial a nossa realidade.

    Nós acostumamos e condicionamos e acreditar na morte, porque nós não condicionamos a perceber esta essência de que somos consciência dando vida em um corpo, toda nossa realidade e até mesmo nosso corpo é criação nossa e nós somos partes da criação. E por que menciono inevitavelmente a morte aqui? Simplesmente porque lidar com questões de inexistência do nada, comprovado há séculos por Lavoisier, nos faz eternos.

    Se você separar consciência e corpo como condutor e veículo a eternidade fica clara e objetiva, a eternidade passa a ser uma questão científica e filosófica.

    Passamos a dar um teor verossímil na crença, porque a crença é uma denúncia de uma verdade a qual intuímos, antes mesmo de ser o que somos.

    E é o papel da ciência e da filosofia, não colocar em cheque todos os mitos, mas encaixá-los como peças de quebra cabeça, cada um em seu devido lugar, vislumbrar a realidade de acordo com as leis naturais que regem todos os poros da existência.

    Já parou para refletir o quanto nossa cultura é uma cultura de morte?

    Nós condicionamos a ver corpos tombando e apodrecendo e é óbvio que se interpretarmos a vida desta maneira, teremos um medo terrível da morte, afinal, nunca ninguém viu alguém ressurgir dos mortos o que é fato incontestável.

    Mas, todos nós sabemos que qualquer corpo é uma união de trilhões de átomos que dão sentido as organelas que dão sentido as células que dão sentido aos tecidos que por sua vez dão sentido a um organismo e que morrendo simplesmente eles voltarão ao seu estado primário.

    Entrando a alma e o espírito nesta relação, o mistério da morte deixa de ser tão misterioso assim. Pois você percebe na razão um Eu por trás de todos os eus transitórios. Embora ainda sim tudo estando interligado a todos, matéria e Espírito se fundem. O espírito da vida a matéria e matéria mostra à luz do espírito através de si e quando se separam, ambos seguem seu curso respeitando as leis intrínsecas do universo, os átomos voltam aos seus éons cíclicos e o Espírito sobe mais um degrau ou estaciona no qual se encontra.

    Onde está o seu ponto de

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