A Saga De Mika

De Lucas Alencar De Souza Aguiar Maia

A saga de Mika mostra as histórias de um ser que luta para acabar com a morte e a dor por meio de luta incessante contra o mal e a morte.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 12 de jan. de 2024

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Volume Único

A saga

de

Mika

Um livro que fala da vida

Lucas Alencar de Souza Aguiar Maia

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Introdução

Esse é o volume que contém todos os livros de ‘’A saga de Mika’’, espero que vocês leiam e gostem e isso é uma maravilha para mim, mesmo que eu não saiba quantas pessoas irão ler o livro neste instante, espero atinja a todos em algum momento no espaço-tempo.

Eu coloquei todas as histórias que eu venho escrevendo há muitos anos desde que decidi escrever um livro para mostrar a fantasia da América Latina para o mundo e a minha vida em especial, afinal muitas histórias deste livro são baseadas em sonhos que tive ao longo da vida.

Eu pretendia lançar vários pequenos livros contendo cada um, alguns capítulos, mas por ocasião do destino acabei lançando quatro livros ao em vez de vários pequenos.

Agora finalizei o último livro, e para não deixar a obra se perder fiz esse livro que junta todas as histórias lançadas em uma revisada, então sem mais delongas, deleite-se com este livro.

por

Lucas Alencar de Souza Aguiar Maia

2

O livro do deus Céu

Book I

3

A vista da morte

Belo Horizonte, Brasil – 22 de setembro, 2017.

Aquela era uma tarde ensolarada em Belo Horizonte, o vento sibilava lá fora nos sinos na varanda da casa de Mika. Normalmente, ele chegava do trabalho as 15:00, mas já era quase 16:20 e ele ainda não havia chegado. Sofia e a mãe haviam retornado da escola e Sofia estava organizando o trabalho da escola no quarto.

Aquela tinha sido uma semana intensa na escola, ela havia feito prova de matemática, química e prova prática de artes no final do dia, e esperava a chegada do pai para irem brincar com a cachorra no parque que ficava no outro lado da cidade e era o mais lindo da região, ele havia a prometido esse passeio.

A cachorrinha Fifi, adotada filhote em uma caixinha na rua, era brincalhona e de pequeno porte, com algumas partes castanho e outras brancas, o famoso caramelo brasileiro. Ela adorava ir brincar no parque, pois era o momento que ela tinha para extravasar e se libertar da prisão que era seu quarto.

Enquanto fazia o trabalho, escutou Fifi latir alto na porta e barulhos de chave. Ela foi logo correndo para ver quem era, ao chegar na porta viu que era seu pai Mika, sua mãe havia saído para comprar o pão e ela estava sozinha por um tempo em casa. Ao ver o pai ela já vai logo abraçá-lo, e diz:

- Papai você não sabe hoje tive uma prova suuuuuuper difícil de matemática. - Ele a abraça com todo amor, dá uma risada e diz;

- Imagino filha, mas você sendo inteligente como a mamãe aposto que foi bem!

- Eu também acho que fui bem, mas aquela prova de matemática me quebrou a mente, mas eu adoro!

- Que bom que você gosta filha, mas o que está fazendo e onde está sua mãe?

- Estou finalizando um para casa e minha mãe foi no supermercado comprar comida pro café da tarde, ela falou inclusive pra você já ir fazendo o café, vamos mesmo ao parque hoje?

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- Vamos sim, hoje à noite terá uma programação noturna de festa e música.

- Que bom!! Vou preparar minha mochila então! Sofia sobe para o quarto no segundo andar do apartamento.

A tarde de Mika não tinha sido fácil também, de manhã na escola havia ocorrido uma briga entre os alunos e ele tinha que entregar seu de mestrado na outra semana e a pesquisa não tinha sido completa a tempo. Não era fácil a vida de um pai de uma garotinha de 6 anos e que trabalhava e ainda tinha que se desdobrar na pesquisa. Ele é formado em História e sua esposa, Cristina era Engenheira civil e trabalhava no ramo da construção civil e saia cedo e chegava junto da filha as 14 h.

A pesquisa não tinha finalizado pois havia falta de verba para fazer os trabalhos de campo que a universidade demandava e com o governo arrumar verba estava difícil e se ele não finalizasse em uma semana teria que acabar semestre que vem. Eles estavam estudando um conjunto de artefatos indígenas encontrado no Brasil no fim do século XX, mas que só agora começou a ser estudado mais a fundo.

Naquela tarde ele tinha focado em estudar o objeto na universidade, ele saia da escola e ia direto para a Universidade Federal de Minas Gerais, trabalhava junto do Departamento de Arqueologia e pela primeira vez receberam autorização do estado para manusear alguns dos artefatos, que já vinham estudando há seis meses, mas estava com uma equipe da Universidade São Paulo e eles tinham visto apenas fotos. Eles foram enviados por avião para a pesquisa, que também envolvia ouras universidades ao redor do país para finalizar os estudos aqui em Minas.

O objeto que ele se concentrou era uma lâmina de um metro ela era da cor do barro e quando Mika foi estudá-la e tocou nela ela liberou esse pó em suas narinas e a lâmina ficou negra. Aquilo foi algo realmente estranho e eles achavam que o metal poderia ser algum tipo de ferro. Mas, como não tinham coletado ou feito pesquisa para saber sobre o tipo de material que até então estava marrom e agora ficou negro tudo tinha tomado um novo rumo e a pesquisa parecia que iria se prolongar.

Por mais que a lâmina rocar de cor tenha sido estranho, aquela não foi a primeira cosa estranha que tinha acontecido, ao sair da universidade ele pegou o carro e se dirigiu para sua casa que ficava na região do Barreiro em BH, saindo do estacionamento ele olhou para as árvores que compunham a avenida principal de entrada da Universidade, as árvores que normalmente saudáveis estavam parecendo surradas pela vida, praticamente mortas, ele achou estranho pois havia visto elas ao entrar poucas horas antes e elas estavam normais.

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Ele decidiu parar de pensar nessas coisas por um tempo e foi preparar o café, como sempre fazia, colocou duas colheres de café para dois copos de água. Pouco tempo depois sua esposa chegou, Cristina uma mulher bela, de cabelos longos e negros entrava pela cozinha:

- Oi, Amor!! Como foi o seu dia?

- Maravilhoso meu bem! Mesmo cheio de coisas estranhas. Eles deram um beijo e Cristina colocou as compras na mesa.

- Que coisas estranhas?

- A lâmina que estamos estudando ficou negra quando eu toquei. Depois vi umas plantas mortas, em pouco tempo.

- Interessante meu bem! Bom que sua pesquisa mais um novo rumo!

- Vamos ver, estávamos quase finalizando os estudos históricos sobre a peça, com a ajuda do pessoal de São Paulo, mas com essa mudança as coisas se tornam diferentes.

- Bem estranho isso mesmo, mas aposto que vocês vão descobrir logo do que se trata.

- Assim espero. - Ele passou o café, chamou Sofia e começaram a comer os pães de queijo, os salgados e o bolo de chocolate que Cristina trouxe.

Eles foram depois se arrumar e pegaram o carro e vão para o Parque das Mangabeiras que ficava a alguns quilômetros de sua casa. Quando chegaram no outro quarteirão Mika percebe que esqueceu o seu celular e decide fazer a volta para pegá-lo.

Ao entrar em casa ele sente um cheiro estranho, como se tivesse algo mofado deixando um cheiro forte no ambiente, ele adentra a casa e vai para a cozinha onde havia deixado o celular e entra, avistou ele na estante da entrada da cozinha, ao tocá-lo na tela o celular começa a dar uns problemas estranhos na tela, como se estivesse falhando.

Ele sente um cheiro estranho vindo da cozinha e ao entrar ele vê uma cena um pouco perturbadora, muitas coisas dentro de sua casa, incluindo as portas dos armários, as comidas e o adoçante estavam velhos e mofados com um aspecto podre. Ele volta pro carro e chama Cristina:

- Cris venha aqui. Nossa cozinha está um horror!

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- Como assim? - E começam a entrar no apartamento que ficava no terceiro andar.

- Está tudo podre. - Ao chegar lá dentro eles avistam a cozinha, que aparentemente estava normal.

- O que você está falando Mika?

- Até agora a pouco estava tudo podre com um cheiro terrível.

-

- Vamos embora a Sofia está esperando.

- Tá bom, vamos.

Eles se dirigem para o carro e tomam rumo do parque novamente. Eles chegaram lá e estava tendo alguns shows tanto pra adultos como teatros para crianças, era o Festival do Mangabeiras. Sua mulher começou a tomar uma lata de cerveja e ele ficou no suco, pois estava dirigindo.

A música começou a embalar, primeiro eles começaram com um Rock, pois teve um Rap, seguido de um Trap e agora tocava alguns Funks. Já era umas 21 h, quando seu amigo Sandro chegou, eles se conheceram na época da faculdade e desde então eles seguiam firme na amizade. Ele costumava ser mulherengo e sempre ficava pulando de caso em caso.

Agora ele tinha levado uma mulher muito bela chamada Bruna, era uma mulher negra com cabelos cacheados e algumas mechas rosas e azuis, e foi logo apresentando ela para eles.

- Oi, gente, boa noite! Essa é a Bruna, uma amiga minha.

Prazer em conhecê-los! - Disse ela.

- Oi, prazer – disse em coro os três. - Eles riram um pouco.

- Trouxemos cerveja gente! Um pouquinho de cevada pra alegrar a noite! - disse Bruna.

- Hoje não vou beber!

- A para né Mika, logo no dia do Festival!!

- Eu trouxe minha filha e estou de carro.

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- Não tem problema, você deixa o carro no estacionamento, vai de Motorista e pega o carro amanhã.

- A cara não sei, acho eu vou ficar sóbrio.

- Só hoje cara é meu aniversário, além do mais é dia de festa!!

- Tá bom! Nós vamos embora de Uber!

- Ah! Que maravilha! - Exclamou Sandro.

- Então vamos festejar! - disse Bruna.

- Bem, como eu não ia beber hoje eu trouxe para nós um Colômbia Gold com haxixe.

- Que maravilha amigo!!

Eles começaram a beber e a festa iria até o outro dia, porém eles planejavam ir embora mais cedo umas 23 h. Já estava quase chegando a hora de ir embora e o festival estava com tudo, Sandro planejava virar a noite, e eles decidiram ir aos banheiros que ficava do outro lado do parque.

Quando Sandro entrou em um dos banheiros químicos Mika ficou esperando uma vaga em um banheiro, nesse momento ele viu um Quati carregando algo interessante na boca. Ele olhou bem e percebeu que se parecia com uma miniatura daquele objeto que ele estava estudando na faculdade.

Ele decidiu seguir o animal, ele adentrou uma parte da floresta e chegou próximo a um rio, onde avistou o animal novamente. Ele tentou chamar o animal, mas sem resposta, então decidiu capturá-lo. Correu e o pegou nas mãos, o animal soltou o objeto e deu-lhe uma mordida na mão, que logo se abriu e soltou o animal. Porém, o objeto que ele queria estava lá no chão, onde ele podia pegá-lo e foi o que fez, ao tocar acontece algo semelhante com o outro, porém ele emitiu uma luz que penetrou seus olhos, e o deixaram nublados por uns minutos.

Ao voltar a enxergar novamente ele começou a ver alguns espíritos andando pelo parque por alguns minutos, fechou os olhos assustado e eles desapareceram. Procurou o artefato, porém apenas o que viu foram cinzas onde ele estava, ele pegou a trilha e voltar pro local dos banheiros. Encontrou Sandro foram rumo onde Cristina e Sofia estavam e encontraram elas dançando.

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Depois de se